parece-me que vou escrever sobre política internacional. ah, ah, ah! não sendo uma teresa de sousa (jornalista/especialista - sempre mal-encarada) vou tentar aguarelar as relações promíscuas entre países inimigos na afectação mas compinchas nos golpes económicos contra a classe determinante dos pobres dos povos. intervalo neste momento porque vou jantar.
bem, a grécia deu um golpe baixo na medida em que por uma questão interna coloca a união europeia de cu para o ar. o primeiro-ministro grego (descendente directo de hermes) entendeu que a união europeia estava nas suas mãos por duas razões: a primeira, era de que saindo dela representava o desmorenamento de algo que tinha na sua base um associação económica que dava sinais de fraqueza (por enquanto escondida) e a segunda, era que daria início ao fim da alemanha, pois poderia ficar isolada economicamente porque os restantes parceiros passariam a estar desconfiados dela. uma espécie de voltar a 39/45 do século passado. não tendo armamento nem forças armadas como no tempo de hitler para impor as suas decisões na europa a alemanha transformou-se numa pequena américa desarmada ou melhor dizendo num hipermercado cheio de mercadoria perecível e pré-datada. claro que este raciocínio pode ser uma baboseira. mas não tem problema, porque asneiras bem maiores dizem os doutores, mestres e licenciados em economia, que nunca acertam. tá? continuando. a alemanha por mais rica que seja nunca poderia resolver as misérias dos restantes parceiros económicos. é verdade que a senhora merkel está toda de beiços com sarkosy-luni. mas, isso deve-se ao facto de a frança ser a mais forte potência nuclear logo a seguir à américa. falo do mundo ocidental! a frança está economicamente de rastos também, só que disfarça e muito. um dos sintomas que alertaram os mais curiosos foi o facto de ela estar por detrás da destruição do mundo árabe. desde de gaulle que os franceses eram pró-árabes. lembremo-nos, por exemplo, dos aviões mirage que eles impingiram ao mundo do islão para em troca receberem as ramas do crude ao desbarato. só que os árabes se foram libertando dos seus "amigos" e procurando novos mercados. isso fez com que arranjassem mais inimigos do que formigas. de um momento para o outro, a frança (com a alemanha por detrás, mas sempre a disfarçar por causa do cheiro da pólvora da segunda guerra e dos crimes que ainda estão bem crus na memória dos povos) apresenta-se na primeira linha para libertar os povos das ditaduras. e quem são esses povos infelizes? os povos que possuem riquezas minerais, matérias primas e, ai, petróleo. principal e precisamente os que estão mais próximos no mar mediterrâneo (que só por acaso são árabes. a distância onera o produto. tudo isto serve à frança e à alemanha. é tudo tão claro. mas ai de nós se afirmarmos isto. passam-nos um diploma de estupidez). já agora que tenho o dedo nas teclas aqui vai mais umas baboseiras: vem aí um tempo de revolução que vai fazer com que haja uma reviravolta no modo como os povos escolhem os seus repreentantes. passos coelhos e outros são produtos a extinguir. governam para a economia e por ela sacrificam os povos levando-os à miséria, ao desconforto e ao desemprego. quer dizer, este tipo de gente, que vai desaparecer na próxima revolução, esquece-se indecentemente do factor humano. esta gente não tem sentimentos. imagine-se que até apelam - no caso português o próprio cavaco silva - a que façam mais filhos como no princípio do século passado. se estamos à rasca. se já há gente que já passa fome para quê aumentar a população? ainda vão passar mais fome! só uma sacanice poderá estar por detrás desta torpe apelação: carne para as fábricas. mão-de-obra barata. quanto maior a oferta de mão-de-obra, mais barata esta se torna. gradessíssimos, querem fazer o mesmo que os dirigentes chineses fizeram ao seu povo. este trabalha para comer pouco e para alimentar uma série de gente que os governa e que mama muito. nunca apreciei o coronel vasco lourenço. só dizia desconchavos de boca cheia até à semana passada. sim, é preciso que gente humanista faça um verdadeiro 25 de abril e que coloque as pessoas em primeiro lugar e a economia em segundo para as servir. que é preciso um poder forte e incorruptível para acabar com a insegurança que nos torna prisioneiros nas nossas casas (a maioria pertence aos bancos). como pode uma quadrilha económica que tomou conta do poder ter força moral para legislar no sentido de mandar para a prisão todos os criminosos que nos ameaçam de morte espoliação e de expropriação? o que é que acham que vai acontecer se a grécia e portugal forem expulsos da união europeia? seguir-se-ão duas enormíssimas ditaduras. eu já estou a vê-las. deixa vir um pouco mais de fome e miséria, depois telefonem-me. tá?
mmbento
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