domingo, 27 de novembro de 2011

e eu a julgar que eurobond era um cabaret - o pai miranda da constituição e puta que os pariu do doutor j.p. george





nota: a constituição é de 1976 e não 1978.






dei por mim a ler uma entrevista de um jornalista alemão - wolfgang m"unchau - na secção de economia do público. wolfgang, e muitas outras personagens, têm-se fartado de ganhar dinheiro à custa do descalabro de alguns pequenos países da união europeia. entre quais o nosso. todo o discurso do homem (ainda pago em euros) é substancial. vou tentar interpretar a interpretação dele, que naturalmente teve de interpretar outras tantas interpretações, até porque ninguém nasce com uma enciclopédia nos cornos ou uma wikipédia colada ao dedo mindinho do pé à laia de argola identificadora de incubadora. não vou seguir a entrevista à risca, isto, porque quem quiser fazê-lo que compre o jornal como eu fiz. aliás, eu só compro o público à sexta, sábado e domingo para ler o professor pulido valente. ah, o historiador pacheco pereira também tem estado à altura, ultimamente. ele era um chato. bem, para sair do euro diz wolf...: deve-se fazer um referendo. ora porra, para nos meterem nele ninguém nos consultou. para isso bastou meia dúzia de afrancesados (que substituiram os casal monteiro, albino dos reis, etc, no antigo parlamento) assumirem pelos 10 milhões de estúpidos. isto não se chama aos portugueses! eu chamo. diz w. mais: que é preciso batalhar pela criação de eurobonds. que como explica ana rita faria, são títulos de dívida europeia. lá tenho de interpretar à minha maneira. para a criação de eurobonds que mais não são do que dívidas caucionadas por toda a europa comunitária (a minha avó também se responsabilizava pelas garrafas de uísque que eu ficava a dever na mercearia. porra, ela já morreu há séculos e até hoje as paguei). (o que a frau merkel não quer porque sabe que isso é fodido para os alemães que teriam de se responsabilizar pelas dívidas dos escuros do sul). ora, para isso ser uma realidade era preciso uma política comum. para já tínhamos de eleger um presidente europeu como os americanos elegem, por exemplo, mr. obama. isto significa o fim da nossa independência como querem os europeístas portugueses que mais não são do que traidores. a constituição diz claramente que portugal é uno e indivisível - coisa rara. tão rara como o deus dos cristãos ser uno e trino ao mesmo tempo - imaginem as eleições para tal cargo cá em casa. lá vinha um louro diarreia falando alemão ou outra língua bárbara em cima de um palco a falar, a falar e a pedir votos pela nossa nova nação e à sua volta os do costume (para quê dar deles referência) de cá divididos em partidos a apoiarem. viva! viva herr kaiser von... (por exemplo). ou outro mais latino, tipo berlusconi (que eu pessoalmente aprecio por ser um fodelhão assumido com aquela idade e não ter medo de enfrentar uma cambada de assexuados que tomaram conta da coisa pública) a gritar amore mio. "votare me" (não sei se é assim que os italianos escrevem. que se foda!). depois, e ainda tão grave era o facto de ficarmos sem forças armadas. os nossos generais passariam a sargentos da tropa europeia (comunitária) sem poderem actuar sob as ordens directas dos nossos lídimos representantes. o exército passava a ser uma simples secção do exército federal, a marinha e a força aérea, idem aspas aspas. e teriam como comandante supremo o tal presidente europeu. os crimes de certo calibre passariam a ser considerados crimes federais, logo quem os investigava e julgava era uma autoridade fora do país. os juízes portugueses já eram. pois, passariam a uma espécie de juízes de paz tal era o escalão de importância a que desceriam. não dá para explicar. a europol passaria a actuar no nosso país com mais poderes que a nossa polícia. o nosso primeiro-ministro mais não seria do que um vice-governador estadual. os impostos obedeceriam a uma concertação global dirigida pela alemanha. os tribunais do trabalho ou desapareceriam ou mais não seriam que correias de transmissão de orientações centrais, com perda total dos direitos dos trabalhadores. estão a ver quem é que ia mandar na europa? eu estou. os nossos europeístas querem meter a nossa soberania no cu ou na vagina. na vagina uma vez que também algumas galinhas não respeitam o tal uno e indivisível salazarista e que transitou para a constituição que é filha do professor jorge miranda (in entrevista concedida ao correio da manhã/revista orientada por bruno contreiras mateus). a entrevista do professor miranda e o lançamento do "puta que os pariu" do professor doutor joão pedro george foram por mim considerados dois momentos altos esta semana. um negativo e o outro positivo. peço desculpa ao doutor george por o ter incluído, positivamente, mas não resisti a comprar o seu livro sobre o luiz pacheco embora o preço que paguei por ele me obrigue a uma dieta forçada. continuando. nas escolas como seria? era bonito de se ver os professores explicarem as guerras mundiais como sendo guerras civis. depois, os altos padrecas de mitra a rezarem pelos nossos chefes, bispos e outras tretas todas estrangeiras. porra, perdão nacionais. passaríamos ser chamados de nacionais europeus. "puta que os pariu" já comecei a ler e gosto. alías sou um admirador de jpgeorge como crítico literário e escritor. ah, e polemista, também. continuando. e o professorinho diria aos alunos que os nossos heróis nacionais seriam bismark, beresford, o corso, henrique oitavo da bolena com o pescoço naifado, etc. beresford o assassino inglês que mandou matar compatriotas nossos que se queriam ver livres dos bifes colonialistas. o corso, mais conhecido por napoleão que nos invadiu militarmente. e os alunos de boca aberta tal era o efeito das palavras do mestre: o grande napoleão que veio trazer a boa nova da revolução francesa: fraternidade, igualdade, liberdade e minetes. sim. que os franceses foram (já nem isso são) mestres no sexo oral para que as francesas não gastassem dinheiro com o sabão. claro que os restantes europeus também teriam de chupar com dom pedro e dona inês cujo romance de amor é superior ao enredo do "romeu e julieta" no dizer da escritora regional margarida rebelo pinto. quer dizer que uma vez a europa unida, o período filipino e as guerras do século xiv (aljubarrota...) nada mais eram que tricas entre juntas de freguesia. lá se iam as festas comemorativas e os discursos dos políticos que passariam a ser conhecidos como senadores. tal tá a porra, não? devia ser bonito ver cavaco silva eleito governador do estado federado português a receber sua excelência o presidente da república europeia, por acaso de nome kaiser von bundestag e sachs. ai, que me estou a mijar pelas pernas abaixo, de tanto rir. a minha bexiga já não é a mesma coisa. o mesmo é dizer tesão. peço desculpa. é só para mudar de canal. é que estava a ver a dona teresa guilherme e as suas muchachas e vou dar uma espreitadela à rtp/esgoto/vómitos americanos. claro: mais um filme americano. volto para a teresa guilherme. as suas meninas estão a falar numa arca frigirífica e uma delas apresenta umas pernas que não são de pôr fora, mais não seja para servirem de leitmotiv para a punheta da semana que já vem tarde. é da idade. já não tenho mais paciência para escrever. se o meu amigo lucas leu isto até aqui, só tem que marcar o dia para tomarmos uma bica. tá?







mmbento







ps: comecei com a entrevista do jornalista alemão, mas despitei-me porque pus o jornal no caixote do lixo. paciência, há-de haver mais prosadores - pagos a peso de oiro - que virão dizer aos patetas que nos governam como nos devemos portar para continuarmos a pedir. esmola, está claro.

Sem comentários:

Enviar um comentário