sexta-feira, 29 de junho de 2012

aviso a todos os políticos. mais propriamente aos ministros. vai começar a época da violência física. é melhor prepararem-se para dar o salto. hoje,abriu a caça. o poveco começa a estar atento.



vaiar o dr cavaco, o primeiro-ministro e outros que tais está a tornar-se numa moda (nada chique).  o desemprego aumenta assustadoramente de hora a hora e as previsões do ministro das finanças para aumentar a receita estão a colocar o país à beira da rotura. para não ir mais além, aliás, só quem é cego é que não vê que estes tipos que açambarcaram o poder estão a aplicar um modelo económico que teve entre nós algum sucesso no século XX mas que depois ruiu como um castelo de cartas. bastou para tanto as despesas incomportáveis de uma guerra que durou 13 anos. o fim do estado novo foi o fim da capacidade de se poder auto-sustentar. o fim desta democracia vai dar-se precisamente por causa de outra guerra. a guerra da segurança social. já sem falar na saúde pois o povo está habituado a sofrer. é um treino secular. sem dinheiro para custear quase metade da população há que encontrar uma saída tal qual a que os democratas dos primeiros dias após o 25 de abril de 1974 fizeram. voltaram o país - saído da exploração colonial - para a direita. (se estiver de costas para espanha, o que fica à minha esquerda é áfrica. para a direita fica a frança, a alemanha, o luxemburgo. enfim, a tesouraria.) não me lembro de ninguém que tivesse pedido dinheiro emprestado que não tivesse de pagar mais tarde (bem, sou excepção pois nunca paguei a meu pai o que ele me emprestou durante anos e anos. tão bom não pagar! era meu pai, ora bolas!) o dinheiro foi entrando na mesma medida em que se fortaleciam grandes grupos especialistas em abocanhá-lo. o dinheiro que entrou proveniente da nova europa não serviu senão para imitar o que os portugueses fizeram no século XVIII com o ouro, diamantes e pedras preciosas e outras riquezas vegetais provenientes do brasil, isto é, foi um tal queimar o que tínhamos nas importações, na farra e em grandes obras de fachada. nem sequer um "luís de ouro" foi aplicado num qualquer alqueire de terra. quanto a indústrias, pior ainda. o país quanto mais dinheiro recebe sem ter feito nada para o merecer mais pobre fica. é como estamos neste momento. pobres e individados. mas isso é cantiga já gasta. o que me faz escrever estas linhas longe do que estava a pensar colocar neste blogue é um aviso muito sério. assim como as claques do clubes de futebol têm de ser controladas e vigiadas, às populações portuguesas terão de se aplicar as mesmas medidas, de futuro. claro que os mixordeiros que dominam a vergonhosa comunicação social portuguesa já estão a propalar a ideia que a violência a que foi sujeito o naif ministro da economia não foi violência.  foram rosas meu senhor. respondeu a rainha ao "inquérito" do seu real esposo. e passou a milagre. conto rapidamente a cena tal qual me a contaram na escola. a rainha gostava muito de dar pão aos pobres. o rei seu marido era um grande unha de fome e ao vê-la com o regaço avolumado e sabendo que não podia ser resultado de práticas sexuais por via da sua oficial impotência inquiriu-a: senhora real, que levais no regaço? ao que a futura santa ainda não homologada respondeu: são rosas, meu senhor. mal proferiu estas palavras desdobrou a fazenda prenhe de rosas. oh, diabo, disse o rei dom dinis. isso ainda é mais dispendioso do que o pão  duro que atiramos às galinhas e que a senhora teima em desviar para os pobres. senhora, dirigiu-se novamente à quase santa: é melhor que volteis a amandar aos pobres do pão com bolor e não gasteis mais morabitinos com rosas, pois estas são muito caras. usai aquelas que são vendidas nas lojas dos chinocas pois duram várias dinastias. este é o milagre das rosas com interpretação subjectiva político partidária . não, ninguém queria bater no ministro, nem na capota. ah, e os gritos das mulheres envolvidas no evento não passaram de histeria feminina imitando os sons que premeiam os actuantes salteadores das festas do colete encarnado quando se escapam ladinamente à fúria dos touros que investem com os cornos afiados. não corram como eles seus políticos e vão ver se o bicho pega. para mim vai pegar. ora se vai!
manuelmelobento
(nascido na antiga colónia portuguesa dos açores. hoje, região autonomizada)
nota: o psd, o cds-pp e o ps estão todos contentes pois conseguiram introduzir três juízes de seu agrado no tribunal constitucional. e se todos os juízes fossem eleitos directamente pelo povo? não estaríamos psicologicamente mais descansados? felizmente que os juízes do constitucional não devem nada aos partidos e estão acima de toda a suspeição. mas porque têm os partidos de interferir num outro órgão de soberania que é independente deles? que moral têm o partidos que se arrastam pelos tribunais cheios de acusações e condenações, que moral têm os partidos que para se elegerem aquando de eleições que os catapultam para o poder mentem e aldrabam os eleitores? que moral têm os partidos que recebem dinheiro de terceiros para depois beneficiarem esses terceiros nos negócios do estado? que moral têm os partidos que enviam os seus dirigentes políticos para administrações de empresas que surripiam o dinheiro dos contribuintes através de parcerias já condenadas pelo tribunal de contas? que moral têm os partidos que fazem aprovar impostos para que sejam pagos os roubos  e desfalques que certos de quadrilheiros dos seus quadros fizeram na banca? que moral têm os partidos que não permitem que se criem leis contra o enriquecimento ilícito de canpangas que militaram nas suas fileiras e outros? que moral têm os partidos para enfiarem no tribunal constitucional juízes da sua preferência? se um dia (o que é improvável e digo o que digo para os mandar ...) algum partido me convidasse para um lugar naquele órgão, mandava-os para a puta que os pariu. sentir-me-ia sujo.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

orgulhosos de quê, senhor paulo bento?


"exemplo para todos os portugueses a prestação de serviço da selecção portruguesa" disse cavaco silva após a derrota com a espanha. derrota num campo de futebol, note-se. já paulo bento disse o que disse e que serve de título a esta crónica. eu adoro futebol, mas mercenários não. desde que me conheço que até hoje os portugueses nunca ganharam um campeonato mundial nem tão pouco aquele que se realiza na europa. nada para ninguém. o futebol dá de comer a muita gente e também enche a barriga a uns comilões anafados. o futebol dá alegria e adrelanina. faz parte da cultura de muitos portugueses, disso não haja a menor dúvida. os homens do futebol são poderosos. tão poderosos que os políticos têm medo deles. há excepções, o caso de rui rio no porto: vão berrar para outra varanda que esta não serve para misturar futebol com plantas de prédios. o homem foi claro. nunca mais ouvi notícia que tentasse colocar o futebol na sua própria varanda... mas o que me traz aqui não é essa vertente do futebol. o que me traz aqui é outra louça. fomos derrotados. há que aceitar o facto. pergunto, vale a pena gastarmos tantos milhões com o futebol? milhões que os governos nos chupam em impostos para o alimentar e dos quais não prestam contas.  de derrota em derrota anda a nossa selecção a arrastar-se. eu se fosse tolinho quereria ser também um exemplo a seguir, isto é, comprava um par de chuteiras, aprendia o que são foras-de-jogo e passava a gritar bem alto assim: eu também sou um exemplo para todos os portugueses! dar pontapés em bola serve de exemplo a quê? isso só pode ser conversa arrastada por neurónios senis ou estaremos a constatar uma nova linguagem filosófica. desconfio da proveniência. o senhor paulo bento, reconhece-se, tem de fazer pela vida para garantir o pão de cada dia. agora apelar ao orgulho por uma derrota é que não está nos planos da velha moral. será que paulo bento estará a alinhar com a política nacional que se traduz pela mentira permanente para enganar quem de direito? estou falando dos bananas dos eleitores. chegam de mãos a abanar e querem beijinhos? todos jogaram muito bem. e depois, não é para isso que lhes pagam altos vencimentos e maiores mordomias? um desgraçado que chupa de 8 a 10 horas à volta de uma máquina e que fica esgotado sem forças não serve de exemplo a ninguém? já sei por que é que isso nunca é exaltado. é por certo não vá o bicho exigir mais dinheiro pela prestação do seu sublime trabalho. era perigoso estarmos a elevar o trabalho ao nível de algo superior. trabalho superior exige gravata  e secretária (que tanto serve para sentar como para ser sentada).  o que não diriam (zangados) os patrões do país se o presidente da república honrasse os trabalhadores com a palavra justa, aquela que valoriza os que verdadeiramente nos não orgulho porque são eles quem nos alimenta?
mavorte! mavorte! liberta-nos da nossa condição humana!
manuelmelobento
(nascido na antiga colónia dos açores, hoje, região autonomizada. esta está boa. fui eu que a inventei. e espero por isso vir a ser condecorado.)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

não só assassinou os távoras e parentes como enforcou vinte e tal agricultores. safa, seu marquês!


despotismo iluminado do século XVIII foi praticado em portugal na base do assassinato. a fundação da região demarcada do douro (a primeira no mundo, dizem) criada pelo famoso marquês de pombal custou a vida a dezenas de viticultores do norte que não aceitaram arrancar as suas vinhas para obedecer ao plano estipulado. o nosso homem foi ele próprio como secretário de estado ao porto para assistir ao enforcamento in loco dos desgraçados. hoje, o nosso secretário de estado, designação que foi alterada para primeiro-ministro, também vai aqui e ali dizer que do futuro nacional não tem certezas mas que é preciso apertar. nós já sabemos o que isso significa. não dói tanto quanto um aperto nos tomates, mas que chateia lá isso chateia. ficamos sem dinheiro sempre que ele bota a boca no microfone. ao contrário do sebartião josé, que sempre que falava alguém ficava com o pescoço bem apertado. como é que um escroque e arruaceiro como sebastião josé de carvalho e melo que vivia num terceiro andar numa lisboa setecentista chegou a companheiro nos crimes de dom josé, rei absoluto? não sei, nem acredito no que contam. há uns anos atrás li "o marquês de pombal" de um tal mário domingues (afecto ao estado novo) e fiquei agradado com a figura do marquês. tinha 12 anos. o que é que se esperava. já com pentelhos e crescido fui-me apercebendo que a história é sempre escrita pelos que mandam. perdão pelos que a mandam escrever. é como hoje em dia. temos a informação em cima da hora, mas. há sempre um mas como dizia uma criada de quarto que me ajudou muito nas primeiras punhetas. vemos tudo em cima da hora e há quem  ainda distorça a história. volto ao marquês. este tipo era escorraçado de tudo que era social. não tinha entrada nos salões da fidalguia. não tinha estaleca. por isso criou um ódio feroz à nobreza festejante. criados da alta nobreza foram catapultados no posto de capitão, ao passo que sebastião - que queria fazer carreira de armas - nunca passou de cabo. o nosso homem às tantas é colocado numa embaixada e depois de ter morrido o secretário de estado foi nomeado como tal. eh pá, também não se constroem fortunas de um pé para a mão? dom josé I era rei mas tinha pouco poder e pouco dinheiro. precisava de um testa de ferro para poder arranjar mais algum. parece-me que dom luís da cunha intercedeu a favor de sebastião josé referenciando-o como um possível bom filho de puta. e foi assim. se não foi, passo a ser mais um mentiroso a querer dar uns toques de historiador de bancada. o sebastião centralizou toda a economia e como resultado obteve um estado rico (rei rico, queria dizer) enquanto o povo continuava pobre, o que aconteceu até ao 25 de abril passando sobre o cadáver do estado novo onde permaneceu pobrezito e incólume de riquezas. eu digo que o povo ficou rico pois  a partir da revolução dos cravos começou a haver casas de banho nas casas portuguesas. o povo habituado a defecar no mato passou a fazê-lo dentro de casa a qual  fora permitido apropriar-se , individando-se. foi sol de pouca dura como se pode verificar nos dias de hoje. a maior parte dos empreendimentos que realizou o marquês abriram falência. era uma economia feita à base dos monopólios. com o arrecadar de impostos o marquês passou a ser considerado um tal homem. depois foi favorecido pelo terramoto. reforçou o poder que tinha sobre a sociedade rural que era e é ainda portugal. com a matança dos távoras e companhia dom josé pôde finalmente governar sem obstáculos. claro que dom josé tal como o marquês foram  assassinos e cúmplices. quando dom josé morreu o marquês não foi incomodado tendo morrido aos 82 anos confortado com os melhores sacramentos da santa madre igreja que nunca o condenou. pudera, também ela mamou e do grande. ah, ele fez o favor de tratar a inquisição de modo a que esta não obstaculizasse o poder secular. acho que é assim que se diz. afinal, quem beneficiou com a criação da região demarcada do vinho do porto? os ingleses, está claro.  por que razão são sempre considerados grandes homens da história os grandes filhos de puta que representaram estados autocráticos? isto está mal! que venha o marquês outra vez! quem diz isto é o poveco, o mesmo a quem o marquês fodeu a vida. o poveco é estúpido? eu já o disse: é-o certamente. salazar ainda há pouco tempo foi eleito o português do século. porquê' isso pergunto eu? então o homem passou o tempo que geriu portugal a foder-nos. não admitia crítica à sua obra. mandava prender quem a fizesse. tornou os portugueses de cor das colónias seres humanos de segunda. para as colónias só se podia ir com carta de chamada. não havia colocação política que não fosse autorizada por ele e seus capangas. havia fome em toda a parte (menos nas mesas de uma certa classe) e ele impedia que se emigrasse para que a mão-de-obra  ficasse ao preço da uva mijona. quem pedisse mais uns trocos pelo trabalho prestado levava balázio da gnr da altura. os pobres que quisessem estudar tinham escolas de segunda categoria para os "treinar". obrigou a igreja a abençoar tropas coloniais que partiam para a guerra. quem viveu na altura sabe que isto é verdade (ou próximo, que eu não sou teimoso). eh pá, e votaram nele. quem? o poveco! viva salazar! viva o marquês! viva o passos! eh pá, esse ainda não cumpriu a sua missão. por isso os vivas ficarão suspensos aguardando o golpe final. a política salazarista e a política de pombal só beneficiaram os grandes grupos. a indústria estava na mão de duas dúzias de famílias e eram estas que dominavam toda a economia monopolista. o que faz passos e a sua política? segue o mesmo caminho. mas, verdade se diga. não tem mandado prender a oposição como o salazar nem mandado degolá-la como o marquês. ainda bem. passos entrega o ouro ao bandido mas deixa as vítimas vivas (a gemer). é um homem civilizado e moderno. sim senhor. está aqui está numa rotunda ao alto e em mámore. a nossa riqueza vai cair nas mãos dos agiotas internacionais que nos viciaram na pedincha. actuaram como os traficantes de droga. primeiro oferecem-na e depois de as vítimas ficarem agarradas começam a cobrar. ficámos viciados no fiado da casa, do carro, da roupa e finalmente na compra dos bens de primeira necessidade. o português de hoje entra na sua casa que é do banco, senta-se na mesa para fazer uma refeição que há-de pagar no mês seguinte. quando sai de casa no seu carro que ainda pertence ao stand  dirige-se para o café par tomar a bica não sem antes ter levantado dinheiro no multibanco que o empresta. não é só para a bica e bagaço. então a viatura move-se a quê? quer dizer, vivemos artificialmente. eh queridos, não desliguem as máquinas senão vamos desta para melhor. e quanto ao marquês é tudo pois não me pagam para escrever. porra, ainda me levavam o resto em impostos que só servem para alimentar os grandes filhos da causa pública.
manuelmelobento
(nascido na antiga colónia dos açores, hoje, região autónoma)

terça-feira, 26 de junho de 2012

o marquês de pombal não passou de um facínora


o ano passado, na feira da ladra, resolvi trazer 19 livros do camilo para ler nas férias permanentes que usufruo desde que me reformei da mais velha profissão do mundo (a mais velha profissão do mundo foi a de professor. então não estão lembrados da serpente dizer a eva para meter o bedelho na árvore da ciência? a serpente foi o primeiro mestre. só a seguir é que demos conta da prostituição. na altura não havia dinheiro em circulação. só matéria prima. a saber: trigo e couves e peças de caça. tudo para a troca. ora, adão e eva tiveram dois filhos. um que a igreja de roma trata como filho de puta e o outro de nome abel. este era - pelo contrário -  um rapaz bem intencionado. ora, para haver descendência era preciso que eva fornicasse para ter filhos com os próprios filhos. bem, encurtando linhas: prostituiu-se por dois alguidares de trigo e uma coderniz apanhada pelo caim. se não foi assim, então tiveram mais filhos fêmeas o que vem dar em incesto. os textos sagrados não falam em filhas. eu estou a dar um jeito. se não foi a primeira a vender o corpo foram as filhas que não tivera... depois deste preparo vamos ao que interessa: eh pá, fartei-me do camilo castelo-branco ao sexto romance. cansei-me, embora camilo seja sempre camilo. ia tentar acabar "a queda de um anjo", mas entretanto, o cientista joão magueijo deu para escrever o seu segundo livro (uma verdadeira obra-prima "o grande inquisidor" que manifestamente recomendo sem estar a querer roubar o lugar ao professor dos sábios domingos, isto considerando o neutrino  um tema interessante) e eu saltei para outra cabeça que aprecio muito. desculpem este tipo de trecho aqui colocado. é só para dar uma de pongídeo intelectualóide. e é nesta qualidade que quero ser considerado. o poveco e outras excrecências da comunidade humana estão sempre receptivos a dar crédito aos mentirosos, troca-tintas e quejandos, desde que estes usem fato e gravata e sejam políticos ou padrecas. nada a fazer. poveco é poveco! a porra toda é que é o poveco que alimenta todo o mundo. e é ao poveco que depois de alimentar tudo que mexe  ainda lhe sacam o sangue. dê sangue e seja patriótico. ah, depois certos quadrilheiros vendem-no para fora do país. tá? estou sempre a fugir ao tema. ah, já sei! vejamos: sabendo que grande parte da população trabalhadora (activa) ganha uma miséria, coloquemos este problema ao teórico que chefia as finanças. já nem vale a pena falar para passos. um homem que não demite um ministro envolvido num escândalo de espionagem. ( ah, estamos em portugal. porra, nunca aprendo!) não merece credibilidade. prof. vitor gaspar; vamos ao problema: 485 euros é quanto ganha a maioria atrás referida. se estes desgraçados depois de pagarem as despesas relativas a renda de casa, água, luz, gás, transportes para se deslocarem aos locais de trabalho ficarem com algum para os alimentos, acha que eles irão comprar produtos nacionais? se o fizessem só se poderiam alimentar durante 20 dias (apertados). claro que para sobreviver recorrem a coisas mais baratas, como sejam batatas da holanda, alhos da china, azeite espanhol, carne da argentina, trigo da américa. eh pá, comprando produtos estrangeiros não morrerão de fome, por que saem mais em conta! agora pergunto, em alternativa a esta desgraça que pretende o governo da nação -  legitimado pelo voto do poveco - fazer? recriar os impostos aduaneiros para proteger o produto nacional? investir num sector que nunca supriu as necessidades de portugal? o poveco quando compra roupa, trapos e talheres dirige-se aos chineses. faliu a agricultura, faliram as fábricas de tecelagem. talheres e louças chegam às toneladas obrigando ao fecho das respectivas fabriquetas nacionais. se o dr gaspar das finanças andar a pé pelas cidades vai notar a  morte destas. olhe os espaços que antes tinham vida. olhe para os restaurantes onde a plebe comia e assente no seu cardápio mais esta desgraça. o senhor e o seu governo não têm capacidade para pôr um fim a isto: a esta desgraça. o que acontece é que quem anda no terreno e sente a terra a esfarelar entre os dedos sabe que já não nos conseguiremos levantar. portugal está hoje para a europa assim como a antiga colónia dos açores tornada autónoma está para portugal continental. explico: os açores para se manterem como parte integrante de portugal abriram mão da sua independência, perdendo personalidade política. portugal criou uma economia fictícia para as ilhas, isto é, o estado passou a ser o patrão, o empregado e o fornecdor. os açores passaram a ser o exemplo de um regime socialista mantido pelo orçamento português. emprego público rondava os 80%. explico: criaram-se montanhas de miniministérios (secretarias), direcções regionais, departamentos de todo o tipo onde só as pulgas não conseguiram passar por funcionários públicos. uma universidade  estatal em cada ilha ( não foi bem assim, mas em três delas ainda rastejam por lá). hospitais, escolas, habitação, estradas e mais um fartar de dar. era só pedir por boca e já está. bem, a verdade é que nos açores nem um par de cuecas era lá produzido. estão a ver o mesmo por cá? claro! os açorianos tinham tudo. ah, até uma assembleia legislativa que só tinha direito para legislar  sobre o trânsito intestinal dos açorianos. nem mesmo isso era seguro, pois tinham de contar com a possibilidade do veto de belém. portugal está na mesma. as leis que o seu legítimo governo impõe para serem aprovadas na assembleia da república têm de estar de acordo com os novos patrões a quem o país se vendeu. senão não há pão, não há queijo, não há carne, não há gasolina, não há aquilo que faz cantar os cegos: pilim. e portugal implodiria sem dinheiro. não sei se estão a ver a malta dirigir-se às caixas do hipers e dizer assim: cartão não tem fundo, carteira não tem trocos. a menina dá fiado? pode pôr na conta? estão a ver o país parado e cheio de fome? nos açores dar-se-ia o mesmo se portugal fechasse a torneira da mama. lá iam os açorianos para a independência. não se quer! que assim está tão bom! e portugal? não  se quer independência!(*) onde iriamos  arranjar o dinheiro para pagar os funcionários públicos de todos os níveis? (desde o presidente da república, passando por aqueles que a malta sabe o que fizeram e ainda estão a fazer). as importações que fazemos para nos mantermos vivinhos e arranjadinhos; onde ir procurar o dinheirinho para calar a boca a quem nós o sacamos? nada de independências que isso nos obrigaria a trabalhar e a mandar para o olho da rua os grandes malandros que se infiltraram nos corredores do poder e do dinheiro do estado. eh pá, nunca mais chego ao marquês. tenho de adiar. sabem, é que li um texto (1903) de camilo sobre pombal no centenário deste facínora. realmente quantos mais crimes se comete mais alta é a estátua. fica para a próxima ou então procurem no camilo.
ps: que porra de texto escrevi. estou a perder a mão. o dedo, ainda não...
manuelmelobento
(nascido na antiga colónia portuguesa (açores) hoje região autónoma)
(*) - portugal perdeu a sua independência. basta ler o tratado de lisboa (eu disse ler) para concluirmos que um país que não tem moeda própria, não manda nas suas forças armadas (não pode meter-se em guerras sem autorização da comunidade), não tem política externa definida a não ser a que é cozinhada pela união europeia, não tem fronteiras, não pode expulsar bandidos que assaltam diariamente os bancos, as ouriversarias, as estações de serviço. ah, quando apanhados não vão presos. bem, mas ficam obrigados a visitar a esquadra da psp mais próxima da sua residência nos dias tais e tais... não posso mais

segunda-feira, 25 de junho de 2012

apupo vencedor: vira o cu aos bois!

escrever sobre política à portuguesa e ao mesmo tempo ver televisão. não é difícil. não!


cavaco e passos estão ambos sujeitos a ser apupados onde quer que apareçam. gritos histéricos, compungidos, dolorosos, asfixiantes, tonitruantes e outros de estilo aguardam os representantes de dois órgãos de soberania. ah, o ministro das finanças (quando aparece) e o prof. álvaro (quando abre a boca) também (quando reconhecidos) sofrem deste tipo de manifestação popular. estes apupos premeiam - como não podia deixar de ser - o esforço de cada um para resolver a crise que tem origens profundas e históricas. estou a lembrar-me de quando dom afonso henriques (o primeiro caloteiro nacional) ficou de pagar quatro onças em ouro ao papa. nunca chegou a cumprir a promessa, estávamos no século XI depois de cristo... ninguém se atrevia a gritar e a proferir apupos ao rei da nacionalidade porque isso podia implicar ficar sem a cabeça. nestes tempos modernos - onde impera a democracia - vai tornando-se hábito amandar grandes bocas aos maus governantes. se eu questionar o cronista luis marques guedes do psd, ele afirmará que se trata de  bons governantes (escreveu no cm de hoje). se me puser a ouvir o comunista jerónimo certamente que a opinião dele não coincide com guedes. dirá que passos não passa de um opressor da classe operária e do povo em geral. já o be pela boca de louçã dirá de passos o que o vampiro diz das mamas da gina lollobrigida que se encontra no museu de madame tussauds. estamos, pois, perante uma visão clubista da política? para alguns, até posso aceitar que assim seja, mas para mim a coisa é muito mais séria. cavaco, passos e os seus dois acompanhantes não estão à altura de poder resolver os problemas nacionais. o ps encontra-se neste mesmo rol, mas na prateleira dos passivos. quanto aos dois restantes órgãos de soberania que dão pelo nome de assembleia da república e tribunais, escapam a este singular modo de manifestação (juizo posterior) por serem muitos e muito pouco conhecidos. eu, que até leio jornais, não sei quem são, à excepção daqueles que os ocs promovem. ah, gosto do juiz rui rangel. mas este é um caso à parte, pois trata-se de uma cabeça fina que se perde num imenso oceano. vaias e apupos estão na ordem do dia. o poveco ingénuo está a ficar esperto na torre de controlo. reage quando lhe tiram os postos de saúde. até vem para a rua com as ameaças do desaparecimento de tribunais feitas pela ministra loura do governo. façamos o seguinte raciocínio. no tempo do general eanes, de mário soares e até do irmão do professor daniel sampaio os presidentes da república eram respeitados e ovacionados pela população. bem, tirando os socos que soares levou na marinha grande, claro. mas estão justificados pois o pai desta democracia (não temos outra) andava a pedir votos e alguém confundiu votos com sopapos.. havia respeito ainda há pouco. os primeiros ministros até sócrates eram reverenciados como se tratassem de bispos católicos aquando de peditórios em prol dos pobres. hoje é vaias para aqui, apupos para ali. que falta de respeito pelos nossos maiores. bem, vamos ao que interessa que esta conversa está a ficar mole. tomemos por evangelho a boca de cavaco: não se deve exigir mais àqueles que estiveram sujeitos a tanta sacanagem (a interpretação é minha tanto quanto possível, pois cavaco mede as suas palavras como se estivesse a fazer uma declaração de amor na juventude e creio nunca ter dito um palavrão na sua vida de elegância burguesa). saltemos para as palavras do ministro das finanças: enganei-me na área da receita. e passos disse: talvez seja necessário atacar mais os desasjustamentos. isto significa mais impostos a caminho para os mesmos. isto é, os que trabalham. cavaco percebe que a corda não pode esticar mais e que o desemprego continuará e que o estado  pedirá mais dinheiro para poder pagar subsídios de desemprego. as empresas estão a desaparecer porque não se aguentam. paulo portas disse que as que não singram devem ser pura e simplesmente apagadas. outro que enlouqueceu. este país é um país meio rural meio urbano. o país está dividido. na área rural a economia difere em muito da que se manifesta  nos grandes centros urbanos. o estado não controla a parte desertificada. e esta representa muitos milhões de portugueses. a maior parte está a sobreviver na base das pensões de velhice e do que retira do cultivo da terra para não morrer de fome. esta economia do tempo da maria da fonte só pesa na segurança social. a grande crise está à volta de lisboa e porto e mais algumas cidades do tipo guimarães, coimbra, setúbal e pouco mais. a cintura industrial das grandes cidades já era. o país endoidou na importação de bens de primeira necessidade como nos de segunda. sabe-se que grandes casas se mantêm na base de exportação dos seus produtos. e se vêm a público os seus êxitos são para enfeitar o plano de fundo. digo isto porque os números dos que diariamente ficam no desemprego é oficialmente assustador. este governo parece que permite a facilidade de despedir para oferecer aos "empresários" bons lucros mas por outro lado individa o estado com os subsídios dos que vão para fileira dos despedidos. se a economia não inverte esta tendência nós vamos enfrentar uma guerra entre civis (digo assim para não assustar com a terminologia técnica de guerra civil). não é com esta gente que vai haver retoma. podem escrever. ainda estamos  a tempo de voltar ao esudo antes da tal revolta que os mais "videntes" estão a perspectivar. temos de voltar a ter de consumir coisas necessárias, temos de ter vencimentos reais, os nossos ricos vão ter de ser menos ricos, os juros dos bancos terão de se adequar aos fracos vencimentos da malta. os bancos não podem pôr na rua milhares de famílias só porque não têm dinheiro para pagar os altos compromissos que subscreveram no tempo da conversa fiada. não há outra solução. isso de passos coelho incentivar a malta a emigrar não pega. todos nós sabemos que quando se emigra se vai fazer aquilo que os que nos recebem não querem sujeitar-se. limprar latrinas é uma das tarefas que calha. emigra tu ó sacana! quer dizer, que milhares de jovens que escolheram comunicação social e a leccionação como profissão de futuro (para não falar de outros) se transformariam em jornalistas e professores nas terras que os acolheriam. não me façam rir. temos é que resolver os nossos problemas e não esperar que outros (almas caridosas) nos venham dizer como nos devemos comportar. vivíamos num galinheiro e os nossos políticos fizeram-nos acreditar que estávamos instalados em hotéis de 4 ou 5 estrelas. havia que meter na cadeia quem tem mexido no erário público. eu queria ver a ministra a arregaçar as mangas e ordenar às polícias e procuradores do magistério público a ir à caça desses bandidos. é que esses bandidos transformaram portugal numa grande superfície comercial onde se fartam à grande. fora desses espaços temos os bandidos da violência física para os quais não há polícia que lhes pegue nem tribunais que os fechem o tempo correspondente ao mal que fazem. disseram alguns jornais que alguns dos bandidos das "grandes superfícies" (atrás referidas) enfiaram dinheiro nos partidos portugueses. será verdade. eu não acredito. diz o doutor medina que não há nenhum gatuno que vá parar à cadeia (tvi 24 horas em cima desta redacção). será?  bem, já não sei o que escrevi, porque estou com um olho no texto, outro na televisão e o outro na carteira onde tenho uns trocos e as fotos dos nossos maiores filhos da nação. acabo por aqui.
manuelmelobento
(nascido numa antiga colónia portuguesa, agora transformada em região autónoma)

brevemente: mais impostos. cavaco está contra o sentido dos mesmos


para quem se dirige passos coelho e paulo portas nos seus discursos de balancete sobre a sua governação? para dentro do país ou para os credores externos?
(texto a sair)

domingo, 24 de junho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

portugal país sem oposição



 o partido comunista percebeu de uma vez por todas que socialistas, social-democratas e populares são hoje a única força política que representa oficialmente os interesses do país no estrangeiro. e chegou a esta conclusão devido a ter empurrado o ps para o lugar de onde ele não quer sair. isto é, a direita europeia que os socialistas mascaram de esquerda.  tudo isto por causa de um anúncio de uma moção de censura ao governo. pela lógica era de se considerar o apoio do ps e do be à iniciativa comunista. o pc se tinha ilusões de amistad com o ps deve ter percebido que isso foi chão que deu uvas. o fim do socialismo à portuguesa está bem patente nas posições de antónio josé seguro e tudo porque os socialistas finalmente já não têm espaço na ideologia de esquerda. com esta definição resta a portugal duas forças diminutas de esquerda que se impõem no espaço que o capitalismo europeu determinou que ocupassem. deixam-nos fazer barulho controlado e pouco mais. mais cedo ou mais tarde o be ficará reduzido a uma saudade de bons críticos sem tomates para assumir a governação. pudera, o que lhes aconteceria dois meses depois de invadir são bento? eram comidos vivos! o pc - mais histórico - sabe que o seu papel é determinado pelas carências da população. no perído mais intenso de restrição é senhor de certa importância. mas, mal acaba esta e volta o poder de compra ao poveco  lá vai o pc às urtigas. o pc não cresce mais do que o trabalhador permite. e este também quer comprar tudo a que tem direito nas democracias. a saber: casa, carro e dinheiros para "luxos" à imitação da burguesia "plebeica". mal têm os proletários a equivalência da tralha dos ricos em sua posse e lá se vai a luta de classes para a cabeça  solitária do grande filósofo f. gil . essa luta mais parece, nos tempos modernos, um laxante com que os intestinos da direita se servem para aliviar o trânsito intestinal. o capitalismo europeu vive em comunhão com os intelectuais de esquerda. e estes polvilham as suas máquinas difusoras de ideologias. só que são muito contidos estes esquerdas nas manifestações revolucionárias que o marxismo impõe e que eles vomitam em surdina em certos sítios secretos. mal comparando é como quando os presidentes ateus da república portuguesa assistem com cara de cristãos meditabundos aos ofícios paganizadores do catolicismo. o estômago dá para tudo. estarei a referir-me ao estômago da burguesia capitalista? não, estou a apontar para a pança dos intelectuais de esquerda. que são, diga-se em abono da verdade a bosta nacional. mal comparando são uma espécie de oposição ao salazar  de quem o velho ditador - lá de vez em quando - ia procurar colaboradores. e eles que sim e que sim. e tão contentes a servir a pátria. alguns foram condecorados com umas latas da rua da betesga. acabando este texto: depois desta fase em que a troika nacional (ps+psd+pp) se vai impor por bom comportamento perante a alemanha e o seu dinhero ficaremos reduzidos a duas direitas. uma sairá do seio do ps e dará pelo nome de mais-democrata, a outra será uma espécie de acção nacional popular-liberal onde a igreja de roma terá sempre uma palavra de deus a dizer contra o aborto, mesmo que o feto em causa se transformasse em adolfo hitler. a esquerda histórica não passará de um grémio com bibliotecas abertas ao público. não passa de teimosia o facto de o pc querer educar o poveco. este não está virado para aí. ele só age quando a fome aperta. o nosso poveco é como os animais adestrados. fazem tudo por um torrão de açucar. dão uns pinotes e pronto. fica tudo bem e ala para as peregrinações de maio a outubro, não deixando de pular aquando dos santos populares como é evidente. na falta destes momentos sacro-sexualizados há o futebol e as grandes superfícies para reflectir o que somos e o que queremos ser de futuro. ah, dizem que este a deus pertence! e eu que por uma questão económica quero ver se deixo de ser ateu já me estou a adaptar a este portugal tão engraçado.
manuelmelobento

espionagem em portugal dentro dos limites do idiotismo


ser líder não é para qualquer um. mais a mais tratando-se de um regime democrático. é preciso ter figura (química e empatia), saber dizer coisas que agradem ao poveco, ter por detrás um grupo económico que possa fazer face às despesas do vai e volta aos beijos às crianças que são colocadas na boca de cena para humanizar a voracidade que representa o alcançar do poder. e tudo o que é encenado é treta e não serve os desígnios desta crónica. vamos aos espiões: nenhum país pode sobreviver sem que tenha no terreno quem faça o serviço sujo. os espiões pelas tarefas que representam são pessoas pouco aceites socialmente. no tempo da pide até as pessoas "boas" do regime evitavam tratar com "essa gente". a malta julgava que a pide é que tinha a espionagem sobre segurança nacional a seu cargo. tinha até certo ponto porque o resto era secreto e tinha um organismo próprio para tratar tais assuntos. a espionagem é um assunto de muita delicadeza. está fora do alcance  de muita gente. houve em portugal presidentes e primeiros-ministros e outros parentes e aderentes que nunca cheiraram nem de perto nem de longe os segredos vitais. e porquê? porque apesar de serem eleitos pelo povo eram considerados suspeitos pela tal caverna onde se encontra aquilo que designamos por intelligentzia (não dá para explicar). tudo o que se passa à volta e dentro deste organismo não está acessível. então o que salta cá para fora não é fruto de espionagem oficial? não, o que passa cá para fora são do tipo mexerico. portugal não fica em causa lá por a helena roseta ter vindo a público anos depois dizer que o empresário/comerciante miguel relvas tornado ministro nesta crise económica tinha posto a pata da ética no vaso da noite ao exigir que certos negócios do estado fossem canalizados para uma certa empresa de outro comerciante/empresário feito primeiro-ministro por obra do voto do poveco ignaro, e que se chama passos coelho. essa área de segredos fazem parte do conhecimento de uma sub-espionagem que dá a cara enquanto a intelligentzia fica por detrás a tratar de assuntos mais sérios. roseta foi condicionada a pôr a boca no trombone antes que fosse dada como cúmplice do acto muito reprovável. foi avisada/obrigada a falar e aproveitou para minorar os prejuízos/estragos que certamente lhe cairão em cima. tinha deveres para com o estado e para com os seus cidadãos (dela). calou-se. fez mal a si e ao estado democrático. mas o facto de ter sido obrigada pelos serviços lupanares da espionagem nacional  a denunciar relvas não serve a espionagem. a verdadeira espionagem não actua assim. ainda há pouco tempo veio a público uma lista de espiões nacionais. toda a gente acreditou que se tratava de verdadeiros espiões. nada mais falso. eram uns pobres avençados que faziam serviço de bisbilhotice. os verdadeiros espiões ninguém sabe quem são. e ainda bem, pois portugal tem de estar salvaguardado de uma certa cambada que não tem moral nem dignidade e que para salvar a pele e os seus negócios não tem pejo em difundir segredos de estado. voltando ao princípio. relvas sabe que não tem pinta de líder e que atrás dele só irão os rafeiros, daí que tenha organizado uma espécie de sub-poder pessoal na base de ficheiros "secretos". para isso teve de se aliar a outros que também gostavam de subir na vidinha vendendo a alma a qualquer mister ho para que este lhe proporcionasse um bom pleno. só que relvas - ignorante de ética - mistura-se com os espiões mexeriqueiros e fodeu-se. quem é visto em público com espião mexeriqueiro fica fichado e passa a ser considerado pessoa com uma certa sujidade. relvas ameaça uma jornalista com o divulgar com quem ela fode e deixa de foder. porra mas que raio de espionagem, ou melhor, que raio de serviços de espionagem são estes que andam atrás de saber com quem fodem os jornalistas e passam a informação a um duvidoso  (eticamente falando, helena roseta dixit) ministro do governo? não, nada disso o que relvas chefia é uma rede particular de informação que estava a crescer e a fazer cócegas a tomates de outros altares. daí que tenha levado porrada e mais a que se seguirá. no entanto, convém pensar-se no papel do primeiro-ministro que é uma espécie de sócio (pelo menos no governo estão associados para o bem de portugal e mal dos portugueses). o primeiro-ministro é da mesma laia política. é por essa razão que o mantém no poder. e também porque enquanto relvas leva por todos os lados menos pelo olho do cu da merda da erc passos fica livre para poder em graça levar o país àquilo que se está a meter pelos olhos dentro. lembram-se de josé sócrates? também foi parecido o que se passou. os seus ministros foram atacados e alvejados e ele fraquejou ao substituí-los. depois foi ele ao ar. até o diploma da quarta classe foi inspeccionado pelos mexeriqueiros do sector contrário. os mexeriqueiros estão divididos em dois grandes grupos. um pertence ao ps e o outro ao psd. a porra toda é quando um dos mexeriqueiros muda de clube e leva consigo o esperma dos adversários para o vender ao melhor preço no mercado da ética. pois, mexeriqueiro também come. para finalizar: é de facto uma ofensa chamar espiões a estes texugos que foram denunciados ultimamente. os espiões são magros esbeltos para o que der e vier a saber-se e perseguem os visados de dia e de noite, muitas vezes sem dormir. não há verdadeiros espiões anafados e a fazer espionagem sentados nas secretárias e a mamar grandes goles de uísque à custa dos que lhes pagam os serviços. e que serviços? telefonam para as operadores a pedir esta ou aquela gravação que estão nos seus ficheiros desde 1998. perceberam? ao serviço das operadoras estão pessoas que fornecem as informações aos espiões do mexerico. o espião gordo conta ao relvas (ministro) coisas do arco da velha. o relvas desmente notícias nesse sentido, pois as conversas são sobre saias e putas, coisas de homens. nada de segredos valiosos. o relvas é amigo e sócio de passos coelho. que conversas terão estes dois? certamente que o ético relvas não lhe transmite coisas secretas nem sexo-secretas. o que conversam versa sobre o custo de vida dos portugeuses. ah, e riem muito, os safardanas. e para finalizar: um organismo que dá pelo nome de erc ilibou o ministro relvas. não sabia que havia um tribunal de jeitos. do santo ofício sabia que houve há anos e que servia para a igreja assar cristãos. ignorância minha.
manuelmelobento
(jornalista profissional independente)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

diferenças entre a igreja e o estado e como roubar é fácil



 
o fim da monarquia caracterizou-se em portugal por haver um estado  altamente individado e uma igreja possuidora de bens incálculáveis. ter dinheiro para custear as despesas tanto de uma como da outra, históricamente  falando, caracterizava-se por duas maneiras distintas de o obter. o estado violava os que trabalhavam assaltando as suas fazendas para lhes extorquir cabras, vacas, cereais e tudo que apanhava que tivesse valor. depois, quando os senhores (que encarnam o início da organização estatal) precisavam de homens para as suas guerras de conquistas tendo em conta aumentar  terras, ei-los a arrebanhar os jovens camponeses para os sacrificar nas batalhas. este saque era feito na base de cavaleiros armados de espadas e outros "sem cavalo" mas com lanças. tudo isto para obrigar os camponeses a obedecer sem recalcitrar. mal comparando poder-se ia identificar nos tempos de hoje os ministros e secretários de estado como sendo os cavaleiros e alguns funcionários de finanças como sendo os lanceiros. muitos dos que apostavam em não pagar eram enforcados. essa atitude de medo dos impostos vem desde esses tempos. daí que quando se fala em impostos todo o mundo fica a tremer. os senhores mantinham os seus castelos e as suas amantes à custa de parte dessas verbas e o restante era para custear torneios e alimentar as suas tropas. hoje, a coisa é diferente. os senhores foram apeados do poder por outros mas o sistema manteve-se. claro que parte das verbas que hoje são sacadas ao povo revertem para hospitais, educação e segurança social.  isto foi conquistado na base de muita luta reivindicativa. porém, o grosso dos impostos serve para alimentar os tais que toda a gente sabe e que não passam de uns bons comilões, isto para não os designar de filhos de puta, porque muitas mães desses cães eram mulheres muito trabalhadeias. ah, já me esquecia de um pormenor: os camponeses eram ainda obrigados a trabalhar gratuitamente nas terras do senhor determinados dias da semana. ah, e esta: as moças eram esfoladas que nem cabritos antes de casarem. era de lei que o senhor as podia papar de graça, também. bem, vamos à igreja e ao seu enriquecimento. há muitos, muitos anos a igreja também usava a espada para levar a palavra do senhor (o senhor era fodido. quem não  acreditasse que ele era mesmo o fazedor do universo e do adão, dos animais, da lua e do sol deixava de respirar balançando num qualquer ramo de árvore sagrada). depois de acreditarem no senhor deus dos ventos cabia-lhes pagar a dízima. quer dizer, deus era um todo nada melhor que os senhores da terra, pois só lhes exigia 10% do que realizavam. claro que a igreja que era muito mais sabida e por isso inventou o passaporte para o céu. pagando, claro! queres ir para o paraíso onde se encontram os santinhos, o cristo-rei, a vidente lúcia? (perdão esta ainda não tinha falado com a santa virgem) só tens de oferecer a deus mais uns patacos. meteram isso na cabeça do poveco e muito mais. os ofícios religiosos para interceder pelos mortos também são preciosos. para mim tudo bem. o poveco dá para tudo até para nunca perceber que está a ser enrabado. e ai dos que tentarem abrir-lhe os olhos. o poveco engole-os. vamos agora analisar (eu não tenho outro nome para dar significado ao que vou escrever. estou a rir, como devem calcular). na história destes dois monstros - falo da igreja (esta ou outras. é tudo do mesmo quilate - existem alturas de verdadeiro conflito de interesses. quando os republicanos abocanharam o poder depois de assassinaram dom carlos, a primeira coisa que fizeram foi roubar. calma, calma! com técnica, queria eu dizer. apropriaram-se dos bens da igreja e tornaram-nos propriedade do estado. logo a seguir venderam-nos. e quem é que ficava com eles? ora, quem havia de ser: os compadres republicanos. ah, e a preços de amigo. a igreja ficou a ver navios, a coitada. de repente apareceram milionários republicanos até nos currais para porcos. só que esses sacanas tinham defeitos horríveis. só eles é que podiam comer tudo. rebentaram! o poveco, a padralhada e os militares organizaram uma procissão em 28 de maio de 1926 e partiram de braga para lisboa dando origem a um outro regime de comilões mais regrados. o estado escolheu um seminarista e homem da igreja para o dirigir e a igreja deixou de ser perseguida. rehaveu os seus bens e não contente com isso ainda se associou ao estado para capar a sociedade. quem casasse não poderia separar-se. deus não se discutia. em cada escola havia um padre para reger as consciências, isto é, meter patranhas na cabeça dos filhos do poveco mesmo antes das primeiras letras. tudo organizado. mal comparando é como nos nossos dias. a igreja chupa do estado 8 mil milhões de euros todos os anos. e para quê? para fazer o bem! dá para rir, não dá? é que a igreja infiltrou-se onde o estado falha: no combate à pobreza e assistência aos miseráveis. claro que a igreja só entra nessa bondade quando o estado lhe passa para as mão os tais milhões que estão incluídos no orçamento de estado. se alguém tiver dúvidas que o consulte. ora bem, antes o estado na sua forma primitiva assaltava o poveco e agora? agora, o estado foi infiltrado por uma canalha sábia. é a isso obrigada (a ser sábia) por causa dos "jornais! que amandam tudo para o ar... como roubar melhor do que os republicanos? ora bem: são precisos submarinos para vigiar os pescadores de matosinhos que estão a apanhar sardinha para as festas de são joão fora das medidas legais. comprem-se! os dinheiros dos submarinos antes de serem pagos aos construtores "esminuiu". este, aquele. aquela organização, o tal e a tal mamaram que se fartaram. ao ponto de nem haver dinheiro para os fazer sair à caça dos pescadores de matosinhos... mas o melhor que fizeram os quadrilheiros que se infiltraram no circuito do érário público foi o facto de inventarem certos organismos onde se fixaram com chorudos ordenados e mordomias. esse é que foi o maior golpe. desses organismos entra e sai dinheiro fora de qualquer controlo do tribunal de contas (tanto é assim que passados anos de vigarices só agora aquele tribunal começa a perceber o quanto foi enganado). quando refiro quadrilheiros refiro os actuais partidos políticos. mal comparando, as putas colocadas lado a lado com essa cáfila são vistas como pessoas sérias. a podridão é tal que os partidos enfiaram nas empresas que se associaram com o estado os seus jagunços e capatazes mais notórios para melhor chupar os dinheiros públicos. não existe um único negócio que meta dinheiros do estado que não tenha uma mão criminosa dos partidos lá enfiada. quem, hoje, quiser saber de fonte oficial o que são e o que fazem esses quadrilheiros basta que siga uma das poucas vozes de denûncia deste país e que tem lutado contra a mafia que tomou conta de tudo. refiro-me a marinho pinto, actual bastonário da ordem dos advogados. depois de denunciar as canalhices dos quadrilheiros dos partidos, estes andam por toda a parte a pavonearem-se. pode? pode! estamos em portugal onde a vergonha toma foros de bem nacional. marinho pinto disse algo que devia ser seguido pela opinião pública. trata-se de discutir publicamente do interesse de certas obras e de certas autorizações que lesam o estado. toda este desvio de dinheiros (que não se sabe onde param) acaba por ser coberto com os impostos que se lança sobre o poveco. a verdade é que este poveco também é responsável pela situação pois é dele o voto nas urnas que mantém esta escumalha no poder. será que o poveco é muito burro? eu diria que antes de ser burro ele tem é medo. são muitos anos a ser esfolado vivo e ele quer é sobreviver. ah, e se for obediente depois de esfolado calha-lhe o reino dos céus. não é tão bom!
manuelmelobento

segunda-feira, 18 de junho de 2012

já estamos a meio caminho da europa latina


a europa latina

mete-se pelos olhos dentro o que vai acontecer com a europa comunitária nos tempos mais próximos. para mim, está claro, pois - por enquanto - não interessa aos políticos da europa latina (já explico o que entendo por europa latina) qualquer pensamento sobre o assunto dado que as suas entidades patronais ainda não lhes puseram na boca o que dizer. temos um sul-europeu a fazer um triste papel (refiro-me a durão lacaio de americanos e europeus louros cor de diarreia de idoso) de alcoviteiro até que na europa se definam as novas fronteiras. para fazer com que o leitor me siga vou remexer um pouco na história: entre a américa do norte e a fronteira para sul existia um território independente chamado méxico. resumindo: o texas era pertença do território mexicano. a américa tomou-o à força como a um outro território do mesmo méxico. o que reduziu imenso o território mexicano. a partir desta invasão - que não foi pacífica - o continente americano dividiu-se em dois. por um lado ingleses e outros que tais e para o sul gente escurinha como são os espanhóis e outros parentes pobres, onde se incluía portugal. e pronto, acabou-se a rebaldaria. a econmia de mercado (capitalismo selvagem) assentou arraiais para o norte e para o sul instalou-se - revigorizando-se - o senhorio e o esclavagismo chocolate. bem, saltemos para a europa: várias vezes o território desta sofreu guerras civis que tinham como fim determinar de uma vez por todas o tipo de sociedade e de economia. isso não se deu porque as três grandes potências que a procuram dominar nunca se chegam a exterminar. recuam sempre. umas vezes é a inglaterra que vem tentar a sua sorte. depois leva a taça para casa. outras a frança das ideias. se ganha nunca se sabe o que é. por fim a alemanha com o seu espírito militarista a arrasar tudo e todos e a quase conseguir criar uma europa a uma só língua, a uma só econmia, a uma só religião. bem, porque pára para tomar ar fode-se. dá tempo para os adversários se recomporem e vai daí levam no toutiço. tem sido assim até que se criou o grupo do aço. deste se foi saltando para uma falsa tentativa de união política em lances mais ou menos disfarçados. bem, outra vez surge uma potência a querer tomar conta da europa. ei-la: a alemanha. que faz? procura através da fome e do dinheiro subjugar os dois adversários e os seus caniches. estes últimos são os latinos que se instalaram no sul da europa. vejam só quem são e que tipo de pele apresentam. portugueses hispânicos, espanhóis, italianos, gregos e outros mestiços todos escuros. ah, e as belas mulatas, fruto da miscigenação portuguesa.  estes povos nada têm a ver com os bárbaros louros que habitam o centro e norte da europa. são povos de pele mais branca ou porque estão metidos nas fábricas a trabalhar ou porque a porra do sol não quer nada com eles e pouco os aquece. o que os obriga a ficar vestidos e a tremer à noite mesmo no porra do verão deles. porra, eles têm uma maneira de ser , de estar e de entender a vida em moldes muito diferentes. o facto de viverem sempre dentro de casa torna-os estúpidos  e estéreis. fodem muito pouco. é que nem mesmo no verão as gajas se despem. isso tira o tesão aos machos e fá-los trabalhar como cães. para eles o trabalho é sagrado. pudera, o que mais hão-de fazer? note-se que foram as nórdicas as primeiras a descobrir o tamanho , a força e o prolongar do orgasmo nos falos dos africanos cor de chocolate. no sul, onde a mulher é considerada um objecto de posse e de luxo (está a mudar em alguns países. em portugal ainda não. a semana que passou foram só quatro mulheres assassinadas por se querem separar dos seus maridos e/ou donos. mas vamos lá. é só uma questão de tempo e de educação), dizia objecto de luxo, vemo-las de veão e também na primavera meias despidas e a pedir pau. claro que na nossa terra - com o sol a ajudar - o trabalho fica logo a seguir à bola,  aos dias santos e santificados. os nórdicos não têm o cérebro muito desenvolvido. tudo copiam dos latinos. a saber: arte, a técnica, a medicina (primeiros sábios foram os árabes. bem, a história contemporânea só os retrata como terroristas. convém, pois é a maneira mais prática para eles ficarem sem o petróleo), a matemática, a química, a física, etc. eh pá, convém dizer que eles trabalham muito bem essas áreas, mas não têm capacidade para concluir nada mais. apresentam muito trabalho para depois outros crânios retirarem deles o que é válido.  os nórdicos são muito persistentes nas guerras. ao contrário , por exemplo,  das guerras entre portugueses e espanhóis. parávamos a guerra porque havia as festas do senhor dos passos e outras cenas parecidas. bom, já não sei onde ia. ah, vamos então ler o cenário actual. os franceses, cheirando a derrota frente ao poderio alemão, deram a volta para fugir à vergonha que os espera. ficam a aguardar que mais tarde sejam chamados para integrar a europa branca. a europa mestiça ou europa latina já está descarregada no mapa. europa latina ou europa endividada que tem como sócios a itália, a espanha, a grécia e portugal, vai ter de se separar da europa branca não no modelo americano, mas num mais pacífico. é que não convém dar cabo dos clientes da europa latina. a  quem iriam vender os brancos-amarelados toda a gama de produtos que fabricam? temos de ter cuidado em não fazermos mais dívidas. se assim  actuarmos havemos de os ver como os feirantes de etnia um todo nada mais escura que a nossa que tudo têm para vender. ó freguês, vai um tirinho? a europa dos brancos é muito forte. mas se a grécia mandar o euro dar uma volta à casa da mariquinhas dá-se uma implosão. penso que haverá muita boa gente que está à espera disso para fazer a tal fronteira que passará a separar os estados unidos da europa do norte da europa latina. viva a europa latina! viva sócrates! platão, aristóteles! einstein! eusébio! picasso! álvaro cunhal! josé vilhena! salazar! a vidente lúcia! a severa! joão miranda! vasco pulido valente! luiz pacheco! e outros que até camões se esqueceu de citar. ah, ainda não tinham nascido...
digo: disse!
mmb

sábado, 16 de junho de 2012

a cada um que come para além do suficiente é dar-lhe chibatadas e eu a cortá-los bem rente se...



antes de começar a vomitar mais um texto de ódio higiénico devo pedir desculpas por alguns erros de ortografia da minha última crónica.
escrevi esfingta em vez de esfíncter. quem me manda a mim armar em literato. devia ter falado em membrana que obriga o cu a fechar-se. também escrevi partiço por partisse. vai ser assim daqui para a frente. isto é, escrevo e pronto. não vou estar cá com pruridos "australopitecampistas"

todos nós, mais cedo ou mais tarde nos envolvemos na política. uns metem-se nos partidos, outros não querem saber dela para coisa nenhuma, esquecendo-se que quando votam estão a realizá-la. mesmo os que não votam a fazem. não votar é um acto político. e dos mais corrosivos. que o diga o estado novo quando comunas e socialistas fingiam aliar-se à farsa eleitoral e à beira das urnas inventavam não terem condições para concorrer. isto punha os salazaristas fodidos da cabeça pois no estrangeiro a ideia que faziam de portugal (país europeu) era a de que vivíamos debaixo de uma ditadura. o que era mentira descarada. como se pode chamar ditadura a um país que tinha sete espíões a recibos verdes, 300 polícias, 72 terríveis pides e um milhão e tal de bufos fora a padralhada. a fronteira com a espanha era vigiada por 14 terríveis guarda-fiscais. éramos 10 milhões. quando queríamos fugir a salto era só arranjar um contrabandista oficial que nos levava até ao cu de judas. não havia ditadura não senhor! o que tínhamos era um medo patológico criado nas nossas cabeças pelo grande filho de puta do salazar associado a outro filho de deus, perdão filho de puta do cardeal cerejeira. estes dois sacanas inventaram uma espécie de inquisição tanatológica. hem! sim, falava-se baixinho pois as paredes tinham ouvidos. estávamos todos borrados de medo. a terrível pide assim que sabia que havia livros proibidos (há quem não saiba o que isso é) em casa de algum ledor (uma espécie que optámos por designar de académico) entrava-lhe pela casa adentro logo de manhãzinha e sem armas e roubava tudo que tinha letras. ah, rica pide! que saudade devem ter os que vivem nos bairros sociais do tempo em que a polícia esperava pelo nascer do sol para fazer o seu papel da merda. estou a desviar-me do que me levou a escrever hoje. bem, vou recuperar: ontem a estação do dr. pinto balsemão a quem devassaram a vida íntima nocturna mostrou uma reportagem bastante dolorosa. a  uma criança de 9 anos apareceu-lhe há tempos atrás um cancro na cabeça. este crescia e a criança sofria imenso. em portugal não podiam acabar com a doença porque a nossa medicina ainda está atrasada na área (nada que já não soubéssemos; hácanos!) bem, a solução era ir a londres que lá havia esperanças de salvar o miúdo. mas qual quê? pais pobres, onde iam arranjar 60.000 euros para fazer face ao custo dos tratamentos. porra, interrompo aqui só para telefonar a quem de direito para que me responda (sou jornalista profissional, acredite quem quiser) o quanto custaram os jantares que mamaram e as viagens pelo mundo tanto o presidente da república como os seus acompanhantes de luxo (cuidado que não os estou a comparar com as putas caras que são denominadas de acompanhantes de luxo em certos meios. isso é com o dominique strauss-kahn que está inocente da foda na fofa de cor de chocolate). fiquei pendurado no telefone e não consegui a informação. mas pelos meus cálculos a coisa deve rondar centenas de milhares de euros. saltando novamente: os pais tiveram a feliz ideia de pedir ao povo dádivas em dinheiro para poderem salvar a vida ao seu filho pagando aos médicos estrangeiros o preço da operação. sim senhor! resultou e a estação do dr francisco (é chic tratá-lo assim. merece. gosto de si. tem classe!) culminou a reportagem com imagens do miúdo - já curado por médicos estrangeiros - a pular e a brincar com os colegas. fim feliz. a viagem do presidente mais os seus acompanhantes de luxo também teve um fim feliz. pelo menos foi o que deduzi (ia dizer reduzi) das palavras do presidente. bem, vou acabar esta merda que já me está a embrulhar o estômago. cortava eu os meus tomates bem rentes se fosse presidente da república deste ´país de tolos e de espiões se lêsse nos jornais que havia um peditório para salvar uma criança portuguesa e me estivesse a preparar para ir viajar e papar com os meus companheiros da farra ( é farra porque não se vê resultados dessas viagens gastando o dinheiro do povo. ah, perdão. fiquei a saber que mário soares cavalgou uma enorme tartaruga num paraíso estival onde ia, como todos os da mesma freguesia de belém passaram a fazer o mesmo. que grande tartaruga! isso eu nunca tinha visto. bebendo e aprendendo, já que morrendo é coisa que só para amanhã)... e papar com os companheiros do regabofe do erário público grandes manjares instalado nos hotéis mais caros e mais não sei o quê. até parecem os da selecção que também gastam dinheiro nosso para nada. já nem coices sabem dar. é só estilo para as fotos dos comerciais. repito: cortava os meus tomates bem rente se não assumisse a interrupção da viagem e dos seus gastos sumptuosos para que o dinheiro para a operação do miúdo chegasse às mãos dos pais. sentia-me nojento sabendo que estava a gastar a verba que ia salvar a criança em comilanças e viagens de luxo. nem comunistas, nem socialistas, nem social-democratas nem os centralistas dos submarinos têm uma palavra a favor dos que sofrem. e sofrem às mãos dos seus carrascos. mas o pior é que quanto mais este banana de povo é chicoteado mais ele agradece. e não é que nas sondagens estão a subir. país de bananas governado por sacanas. não sou eu que o digo. foi el-rei dom carlos.
por hoje é o que se pôde arranjar
manuelmelobento

sexta-feira, 15 de junho de 2012

da banqueira do povo e do estado do povo até à banca sangrenta da democracia

sou obrigado a dar o dito pelo não dito. porquê? porque não consigo publicar no facebook crítica política. desaparecem textos com uma táctica cirurgica. bem... devo eu estar errado..

cá vai:
deve certamente lembrar-se todo o eleitor informado do tempo da banqueira do povo. resumindo, a velha senhora herdara do marido o negócio do recebe e paga 10% ao mês por exemplo, conheci uma pessoa do psd que fora colega de liceu que depositara 300 contos de rei na organização e que durante anos recebia 30 contos dos mesmos reis por mês. eh pá! foi uma corrida ao negócio da velha senhora que a banca - sempre atenta pois deixara de mamar as poupanças do povo tolinho - fizera queixa às autoridades verdadeiras ao tempo. acabou-se o negócio e a velha senhora foi parar à prisão. a banca exultou de felecidade e de lucro. como tinha havido uma revolução que até certa medida veio beneficiar muito pobre - o tal 25 de abril ainda por completar - o estado tomou a peito a pobreza das pessoas que não tinham casa. que faz? toca a entrar com dinheiro para compra de habitação. quando o pobretanas comprava casa verificava que esta se fosse vendida três ou quatro anos depois que ganhava tanto dinheiro quanto por exemplo cavaco silva ganhou com as acções do bpn. isto é só uma pequena comparação para dar uma ideia do que era o lucro que o pobre metia ao bolso. eh pá, estávamos a viver numa espécie de paraíso judaico antes, claro está, de a eva ter feito sexo oral, vaginal e anal com o pai adão dos judeus. como alguns ocidentais não tinham nem deus nem pai, foram buscá-los para os depositarem no bilhete de identidade. não o da filomena mónica que recomendo a leitura na antecâmara da morte. de repente, a banca infiltra-se nos políticos. e estes ranhosos o que fizeram? permitiram que a banca substituísse o estado na euforia do imobiliário. dizia a banca: nós emprestamos-te dinheiro para cmprares a casinha dos teus sonhos. nos primeiros dois anos, não pagas nada. nem cheta. tens é que assinar aqui. e apontava para um tratado tipo windsor que nem para limpar o cú ao filho ilegítimo de dom joão I servia porque magoava muito o esfíngta dos lusitanos habituados - na altura dos factos - a deixar secar os dejectos na borda. o pobre pensava assim: para que hei-de ver o meu nome numa lista de desgraçados que o estado faz a esmola de dar terreno, e material para construir? o que dirão as vizinhas que me vêem bem vestido e a frequentar o café do senhor horácio? não! dá cá que eu assino. já está! o pobre é dono de uma casa de sonho ou que sempre com ela sonhara. o pior vem depois, isto é, as mensalidades começaram a crescer até ficarem do tamanho do caralhinho do menino jesus quando fornicava santamente com a menina madalena mãe de seus filhos que o bispo de roma não reconhece. desgraçados, os pobres, deixaram de comer como o faziam. de três refeições diárias fruto da libertinagem do pós-25 de abril. passaram a uma e meia. eh pá, de repente, a banca fica cheia de dinheiro e não sabe o que fazer com ele parado. meus pobres, diz a banca para os parolos. têm aqui uns cartões onde podem comprar food à vontade. e os políticos a ver e a esfregar as mãos de contentes. o pobre do português volta outra vez a comer. fiado, está-se mesmo a ver. fez tantas dívidas que perdeu a vergonha e as mulheres (algumas) várias vezes a virgindade. toma lá cartão e foi o que se viu. a banca a engordar e a proporcionar aos filhos de uma relva, perdão, filhos de uma puta de políticos corruptos que deixaram que a pátria fosse vendida e mudasse de nome. ainda não mudou, porra! ah, perdão leitor putativo! bem vou acabar esta merda de texto regressando ao tempo dos pobres do estado novo também conhecido por salazarista. os pobres vivam sem casa sua. mas, imaginem, os donos das terras que exploravam os seus servos da gleba (mais conhecidos por camponeses) permitiam que os pobres construíssem em cima de uns 30 metros quadrados. tão bons que eles eram! de facto se assim não fosse pobre viveria imitando os coelhos e as suas tocas. ah, mas essa bondade tinha um preço. a terra continuava a ser do senhor que recebia todos os anos uma galinha gorda e outros artigos que lhe enfeitava a mesa natalícia. era o foro. passados anos o pobre era só dono das pedras que encimou na terra do senhor militante dominical das prelecções de ordem sagrada. nunca teve casa. nem no tempo do bondoso ditador que só depois de morto foi dado como grande copulador. o dacosta é que o disse e eu limitei-me a ler já que me espantava como era que ele se resolvia sexualmente. sempre pensei que era`na base da punheta inspirado nalguma foto da severa fadista. ele também foi pobre, pois só teve casa quando os pais lhe deixarem uma casita em santa comba dão. foi por isso que sempre gostei mais do salazar do que estes sacanas que se meterem no lugar dele. peço a todos que ajudem numa recolha de fundos para comprarmos cadeiras iguais àquela que fez cair o amigo do cardeal cerejeira e o permitiu que ele partiço o toutiço.
manuemelobento