segunda-feira, 22 de outubro de 2018

CABRITA, EDUARDO: UM MINISTRO DOS TEMPOS MODERNOS


O senhor Eduardo Cabrita, ministro  da Administração Interna -  a quem as polícias devem obedecer politicamente (não sei o que isto quer dizer mas deve haver quem saiba) -  condenou a publicação de fotografias de uns fugitivos, que tinham sido recapturados pelos agentes da PSP  (cuja ação foi  coadjuvada pela denúncia da namorada de um deles), a quem os juízes de instrução tinham aplicado  a mais potente-gravosa medida de coação: prisão preventiva.  Se, por um lado, a maioria da população esteve de acordo com a publicação  das fotos, já outros portugueses comungaram com as palavras acusatórias  de Sua Excelência. Os homens praticavam furtos. Num país de muitos corruptos e de muitos ladrões (se duvidam leiam, por favor, o Correio da Manhã), a verdade é que quando se assaltam bancos (organizações que uns tempos a esta parte roubam descaradamente os portugueses) certa malta fica contente. Pois o ditado que diz: ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, não é desprezível. Eu próprio fico contente quando alguém consegue roubar um banco sem ferir nem matar ninguém. (o assalto no século passado ao BdP da Figueira da Foz foi tão giro). Posto esta asserção, passemos adiante. No caso dos fugitivos (que até eram gémeos) a ação deles é de pura malvadez para com idosos. Assaltavam-nos (porra eu sou um idoso) e não contentes com isso batiam-lhes sem dó nem piedade cristã. Tudo isto veio relatado pelos órgãos de comunicação social. Claro que este tipo de violência em quem não se pode defender faz crescer muita raiva. Estou em crer que se metessem numa sala meia dúzia de idosos, cada um com o seu varapau, a rodear os cativos bem amarrados que não lhes restaria pulmões para respirar nem ossos para se porem de pé. Digo eu que nunca vi cena como esta. É só uma experimentação... Pagava para estar lá... Em que é que ficamos: condena-se a publicação dos malfeitores "gerontofóbicos" (1)   ou manda-se o ministro  fazer as necessidades numa retrete massai, lá para os lados de Mombaça? Pessoalmente, acho que todos têm direitos adquiridos e que estão esparrachados na Constituição Portuguesa. Umas vezes a Constituição é Mãe, noutras deu para adoção... Bastava o senhor ministro ter escrito uma carta ao comandante da operação a explicar pedagogicamente que aquilo não se deve fazer por que dá má nota ao País lá fora e não borrava ainda mais a imagem da PSP. Não tem dois dias, quando as televisões publicaram fotos do aeroporto de Lisboa (general Delgado) com a notícia de que um agente policial teria ficado com 300 euros de uma carteira que fora achada por um turista e que lhe fora entregue. Fizeram um chinfrim dos demónios. Não vi ninguém levantar-se e dizer que o polícia também tinha direitos. E que não sendo condenado presumia-se inocente. Nem o ministro Cabrita veio a público para relembrar que somos um País Moderno Europeu. Mais a mais tratando-se de um seu subordinado, fica-lhe muito mal ter dois pesos e duas medidas. Defender um polícia (ainda que presumivelmente inocente) é pior do que defender os direitos de um trio de facínoras e algozes de velhos e velhas indefesos? Depois do mal estar feito que interesse há em recriminar sem aplicar uma pedagogia que modifique  comportamentos desviantes. Não faz sentido proceder de outra maneira se de facto queremos apanhar o comboio dos "civilizados" europeus a quem nos entregámos para adoção e sem a ajuda da IURD.

(1) -  Ódio aos velhos com intenção de os maltratar e roubar. É este o sentido da palavra. 

terça-feira, 16 de outubro de 2018

"MOURAMOTO" OU A VOLTA DE MANUELA MOURA GUEDES

Manuela Moura Guedes, da TVI, não é a mesma que agora é entrevistada pelo Rodrigo Carvalho, que também deu em escritor, na SIC (às segundas-feiras logo após o telejornal das 20.00 horas). A "terrível" jornalista era senhora de um programa e tinha colaboradores que investigavam temas quentes. Abria o telejornal e ela avisava: sou a Manuela Moura Guedes. Mal ela abria a boca (que inspirou vários cartoonistas) muitos políticos e administradores-políticos estremeciam, sobretudo o então primeiro-ministro, eng. José Sócrates. A porrada era tanta (perdoem o plebeísmo, é que sou plebeu dos quatro costados) que até se diz que J. Sócrates tentou mandar na TVI através de espanholadas para correr com ela. Dizem, que eu não estava lá. O mundo mediático, invejoso e da má língua nacional aguardava inquieto o seu grito de guerra: EU SOU A MANUELA MOURA GUEDES. Os seus jornalistas e repórteres de imagem perseguiam as suas vítimas até ao bidé. Acredito que a muitos o trânsito intestinal tivesse ficado alterado para pior. Que me lembre, só uma personalidade lhe fez críticas diretas e que fora convidado para intervir no seu programa: o desbragado Marinho e Pinto, jornalista, advogado e agora deputado europeu. Foi uma cena! Marinho perdeu o controlo e alterou-se em defesa dos figurantes que eram alvo das investigações de MMG. Não vou trazer o passado da apresentadora para aqui. Mas o que é certo é que esse célebre programa foi abafado e MMG foi de férias. Moura Guedes é bem nascida e esteve sempre a marimbar-se para a cultura do politicamente correto ou mesmo para a parolice dos que por mais que não queiram não passam de pirosos e que de um momento para o outro - imaginem - mandam na gente. Vem-lhe daí muita força psicológica. Bem, ela está-se nas tintas para o modelo imposto pelos que dominam este "Portugal pós-25 de Abril". Bem, e agora, onde está o tal berro que ela dava na TVI? A partir daqui vou inventar: a SIC, em virtude de "baixo rendimento" resolveu ir ao mercado buscar artistas de primeiro plano para não ficar para trás nas audiências. Sousa Tavares já não rendia o necessário como comentador e até estava a ser ultrapassado por um empresário-comentador (J.Júdice) na TVI. Sai Miguel ST e entra quem para chamar espreitadores de telejornais? No panorama de comentadores não se encontra ninguém que não chateie a molécula ao parceiro. Rodrigo Guedes de Carvalho e Clara de Sousa já estão gastos de imagem. É sempre a mesma lenga-lenga. Venha a Manuela! Eh pá, vocês sabem onde se vão meter? É um risco! E foi! Os temas que ela comentou na passada segunda-feira já estavam mais que escoados. Só que ela, a MMG, apimentou tudo que Rodrigo lhe propôs comentar como PROCURADORA. Quer dizer, procura notícias para comentar. Bandalheira, disse ela do que se passou em Tancos e não só! Depois, "espancou" ministros que saíram. O sorumbático Rodrigo fez uma cara de quem está a assistir a uma missa e ao lado dele está um cristão a tentar apalpar as nádegas a uma beata nova e disse-lhe: o tempo esgotou Manuela. Agora só para a semana. E logo ela que tinha muito mais a dizer... A questão que se levanta é a seguinte: será Manuela Moura Guedes uma comentadora ao serviço da SIC? Se é arrasta a SIC para as suas posições. Compromete a estação tanto quanto comprometeu politicamente a TVI. Não representando nenhum partido político será ela uma comentadora independente? Pode dizer o que quiser e como quiser? Se é assim torna-se na mulher mais poderosa do nosso quintal. Está por sua conta! Estará a SIC  desesperada no que diz respeito à tesouraria? Isto só o dom Francisco é que sabe! Bem, para terminar esta conversa de café: será que na próxima aparição de MMG ouviremos: sou A MANUELA MOURA GUEDES ou ela irá reformular o modo como chicoteia figurantes e temas com o seu léxico de traulitadas e fogosas palavras, já amansada pelo olhar reprovador do idoso (em tempo de serviço) apresentador?

Nota: Será que Manuela Moura Guedes vem inaugurar uma nova maneira de fazer televisão que já se assiste pelo mundo ocidental e que terá a cumplicidade e cobertura total da SIC?Mais, que eu me enganei ao analisar o fácies de Rodrigo Carvalho sendo este apenas o rigoroso controlador do tempo de antena?

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

MOÇA DE ALTERNE, PROFISSIONAL DO SEXO E OPERADORA TÉCNICA DE APOIO SEXUAL

Alterne (consulta do dicionário Priberam):
substantivo masculino
Atividade realizada por mulher contratada por estabelecimento noturno para fazer companhia aos clientes e estimular as suas despesas de consumo (ex: casa de alterne); adj. f. s.f., diz-se de ou profissional do alterne.

Profissional do sexo:
Em Nova Yorque há - como em todo o mundo - empresários e empresárias que dirigem mulheres que oferecem o corpo a fim de praticar sexo com clientes. De graça não é!

Operadora técnica de apoio sexual:
Diz respeito a profissionais que para além de relações sexuais normais permitem o sexo anal. Pagando, claro!

As mulheres que prestam os serviços atrás referidos recebem à peça diariamente, ou noutras ocasiões e dependendo da entidade patronal podem vir a receber à semana ou ao mês.

O caso Cristiano Ronaldo é apenas  aqui referido pelo que  os meios de comunicação social transmitiram. Muitos deles difundem informações afirmando saber que as acusações constam do processo contra ele. 

Por aquilo que se ouviu e viu parece que a americana - mais famosa do momento - pertencia ao primeiro grupo. Isto é, apenas incentivava ao consumo de bebidas não praticando a prostituição. Claro que há alternadeiras que acumulam duas ou mais tarefas. Não parece ser o caso. 

Pelo que se viu, ela seduziu-o agarrando-se a ele Cristiano na boate onde trabalhava como alternadeira. O facto de ela sair do local de trabalho depois de se enrolar com ele e aceitar o seu convite  para ir até ao seu quarto permite colocar em dúvida as suas declarações. Claro que o desmontar de todo o percurso que a leva até a uma esquadra e a participar muitas horas depois do que chamou de violação e que a Justiça Americana também insere no mesmo conceito, pertence à polícia de investigação criminal. Quando se é acusado de violação nos Estados Unidos pode-se encomendar a alma ao diabo. Ou fugir, como acontece a muitos que foram perseguidos e presos.  Mesmo que fujam, os americanos vão buscá-los onde estiverem. Ou pedem a sua expatriação. Tudo isto se sabe através das notícias que os órgãos de comunicação social "apregoaram". Claro que não tem havido da parte dos comunicadores qualquer vontade de o defender minimamente. As polícias terão de medir o tamanho do pénis do futebolista. Penso que é importante para se inferir dos estragos. O maior jogador do mundo terá também o maior pénis do mundo? Caso é!!! Que raio! Teria a americana pensado que ele teria um pénis do tamanho dos seus conterrâneos? Dizem que é pequeno. Dizem que eu nunca provei! E depois, quando começou a senti-lo (na Madeira as bananas são famosas pelo tamanho), ai madrinha que me matas! E Ronaldo frente à baliza vai desistir de marcar golo? Está compenetrado a cem por cento. Não ouve a sua consciência. Aliás esta estará fora da cabeça. Penso eu. Ela disse bem claro que não queria. Ele não para, logo comete violação. Na América é assim. Nos países latinos, acho eu que é diferente. São culturas diferentes. Para os americanos só conta a vagina e as mamas. Para os latinos, tudo que é buraco é um amanho. Pobre moça! Pouca cultura, é o que é! Depois, as americanas quando conseguem recolher o sémen dos machos que as fornicam guardam-no para futuras ações. O Presidente Clinton não foi vítima da Mónica? Ah, parece que foi sexo oral! Passados uns tempos, ela passa de vitimária a vítima. A americana começou por ser a caçadora. O nosso banana ficou fascinado. Quem não ficaria? O Padre Cruz não ficaria. Ele era um santo, não jogava futebol e era um teso (pobretanas).  Todos querem dar conselhos a Ronaldo. Eu não escaparei a esta sina. Ronaldo, por favor, vão chupar-te os milhões que ganhaste  nos campos e na venda da tua imagem. Põe tudo o que tens no nome de tua mãe mas obriga-a a assinar um contrato em que ela te devolverá tudo, cobrando apenas uma percentagem de amiga. Se não te cuidas ficarás como um Galo da Madeira todo depenado. Olha bem para  o que aconteceu àqueles que foram apanhados nas malhas da justiça. Vão aparecer dezenas de mulheres que te vão acusar disto e daquilo. Que lhes foste ao pacote mesmo em sonhos. Haverá sempre um advogado que vai fazer com que fiques sem uns milhões por isto e por aquilo. Por "sexo-pós-traumático". Eu sei lá o quê. Que alegrias nos destes na nossa seleção. O que fizeste no Manchester, no Real Madrid e agora na Juventus mesmo ainda sem jogares... Tu o melhor do mundo, o orgulho de todos até do nosso Presidente. Tinhas o mundo na mão e de um dia para o outro já te estão a tirar a tua imagem de tudo que te enchia os bolsos. Tens um aeroporto com o teu nome. Que irá acontecer? A americana quer dinheiro? Dá-lho! Me Too está à coca! Ninguém vai escapar à vingança das mulheres que foram escravizadas muito antes da Arca de Noé ter encalhado no Monte Ararat. Elas querem sangue! Seria bom dizer-lhes que fazer sexo com elas mete violência, força e cadência. Então um desgraçado está no ato e de repente, a mulher diz: para! para! Se um homem não se aguentar e já não tiver travões fica logo ao alcance de uma acusação de violação. Terá sido o caso Ronaldo? Um homem não é de pau! Dizem que há os que o têm! Pobres mulheres! Já estou a arrastar as botas, mas se pudesse eu corria para uma qualquer esquadra e denunciava o assédio a que fosse sujeito. E isto só para as ver algemadas a entrar no carro da polícia. Senhor guarda, olhe-me só para o estado do meu pénis! Tem ADN! Tem saliva, meu bom guarda! O que fazer daqui para a frente? Não foder! Fiquem a seco suas noviças de um raio!


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

UM PRIMEIRO-MINISTRO QUE È UM DIPLOMATA E UM DIPLOMATA QUE É PRIMEIRO-MISTRO

Tenho seguido António Costa desde que foi um forte Ministro da Justiça até hoje catapultado em PM. Aos poucos vou compondo o seu retrato psicológico, político, social, etc. Vejo-o como um calmo quebra-mar a receber a fúria das ondas que se formam constantemente. Diria, perante os factos, que há mais quebra-mar que ondas das marés. Isto é, fez Costa da sua atuação um ato de pura diplomacia. Só uma vez me pareceu "irritante". Foi quando foi abordado (ou quase assediado) por uma jornalista atrevidota que lhe surgiu pela frente vindo da parte detrás de uma viatura. Está neste momento a ser entrevistado por Judite de Sousa que usa uma cabeleira modelo Felícia Cabrita coadjuvada por um dos responsáveis pela antiga estação de televisão entregue à Igreja Católica. Não lhe sei o nome, mas parece-me mais um ricaço intelectual português do que um aguerrido noticiarista. A dupla "TVIsta" colocou ao PM toda a salgalhada que anda na boca dos comentadores. Todas as perguntas do casal   levaram de AC respostas  simplificadas. Isto é, não lançou farpas a ninguém. Não mandou recados a ninguém. Nem à quase elegante Cristas que não se farta de "falar mal e pelos cotovelos" dele à procura de lugares nos assentos parlamentares. Tenha calma o leitor! Não estou a blogar tendo tirado o som do televisor. Eu ouvi-o e bem. Gosto de pessoas educadas e inteligentes. Gosto de António Costa como pacificador desta poça de venenosos que se escaparam do escrutínio de qualidade e se escondem nos corredores ou cofres  do Estado e que se transformaram em peçonhentas personagens. Até o poveco ignaro tem dificuldade  em engoli-los. Receitas e despesas, incêndios, roubo de armas, estabilidade política, crescimento económico, coligação e parceiros, IRS, aumentos e outras picuinhices formaram um todo. Costa como pedagogo agiu como se tratasse de um plano para uma unidade letiva onde todos nós podemos participar. Tem  a palavra a oposição.  Espera, está o senhor deputado Montenegro a falar. Está a desvalorizar o discurso do PM. Eh pá, está a fazer o seu papel! Montenegro quer aumento da riqueza e crescimento económico. Ó senhor Montenegro!, então quando há mais riqueza ela em vez de ser distribuída pelos tesos vai sempre cair na bolsa dos ricos e dos que muito têm. Vou terminar. Quer o senhor Montenegro que o PM diga se está mais para a esquerda ou se está mais para a direita. Conhecendo Costa como eu o conheço (1) só me posso rir. Rir e muito. Bem, vou esperar mais um pouco para não estar a tomar partido coisa que me afeta a circulação do sangue. Ferreira Leite, Bernardino Soares, Fernando Medina  estiveram respeitáveis. Paulo Pereira comentador da TVI esteve bem sobretudo quando referiu a ginástica de Costa sobre o IVA na eletricidade. E não é que fiquei influenciado com a lição diplomática de António Costa. Isto é, não falei mal de ninguém neste texto. Eu sou um cavalheiro, disse de mim para mim.
(1) - Conheço António Costa da televisão. Nem uma selfie sequer consegui.