quarta-feira, 16 de maio de 2012

este blogue terminou


acontece que o último texto que devia ter sido aqui publicado foi parar ao www.galeriavarett.blogspot.com   . se estiver interessado em lê-lo é só clicar.
despeço-me com muitas recomendações pessoais.
manuelmelobento

terça-feira, 8 de maio de 2012

famílias europeias em desgraça ou famílias portuguesas na desgarça?



que tipo de europa é esta onde nos meteram? a unidade política da europa fica sempre a tremer quando um dos 27 países que a compõem (por enquanto) vai a eleições para definir que rumo dar à sua história particular. depois, gente com responsabilidade política afirma que a europa só existe se se mantiver "cercada" de democratas. esta europa para subsistir só tem solução democrática. isso implica que é união um dia, para poder transformar-se numa amálgama de países que se digladiam entre si no outro. os queridos que deram início à amizade do aço não passavam de uns bem-aventurados  comerciantes que levados pelo espírito da antiga cruzada esperavam só lucro das suas iniciativas. esta é uma das bases que vem sempre à baila quando a economia dá sinais de derrapagem. depois, os sonhadores, os políticos, os ingénuos, os ignorantes das variações históricas dos vários povos que invadiram a europa depois da queda do império romano, resolveram criar um império de humanidades. comunistas, socialistas social-democratas e extremistas viram-se de um dia para o outro fechados numa enorme fronteira e foi cada um a puxar para o seu lado. é verdade que as centenas de milhões de residentes que foram engolidos na cerca europeia representavam um enorme potencial de consumidores. tão grande que a própria américa não via com bons olhos tão grande aglomerado ameaçador. os sonhadores estavam a ver-se  maiores do que a própria sombra. queriam fazer qualquer coisa parecida com a américa democrata e rica. porém, esqueceram-se das várias componentes que colocaram a américa no pódio dos países mais poderosos do mundo. veremos: a américa no princípio cresceu à custa de um genocídio das nações índias autóctones (à volta de 500). quando começa a querer produzir fá-lo à custa da mão-de-obra africana escrava. quando a economia se começa a expandir a américa torna-se na pátria do liberalismo. quando a escravidão terminou a américa transformou-se numa grande fábrica onde os operários só tinham deveres. greves? nem vê-las no princípio. houve até coisas do diabo. certo dia um grupo de mulheres numa fábrica começou uma greve exigindo melhores salários. o que fizeram os patrões? trancaram-nas no local de trabalho e pegaram fogo à fábrica com elas lá dentro. todas elas morreram. quer dizer que a américa transformou-se numa grande potência à custa de trabalho penoso e sem garantias para os trabalhadores. quando o sonho europeu começa a arrancar já "padecia" de direitos e regalias para quem trabalhasse. a riqueza era, de certa maneira, melhor distribuída. esta europa não falava uma só língua. esta europa vive de guerras e não há muito tempo países que agora dela fazem parte debatiam-se em lutas brutais e genocídas. esta europa estava condenada na prática à partida. só os metafísicos e sonhadores bem intencionados - mas patetas - pensaram  juntar "essa" gente numa união política comum de ideais humanistas.
(continua)
mmelobento

domingo, 6 de maio de 2012

o dr passos já nada mais tem a dar


o que tem passos  a ver com o monsieur hollande? para já, há que pôr as coisas no seu devido lugar: o dr passos e o seu grupo representam uma economia desligada do homem, das suas necessidades e da sua vivência. eh pá, não sou eu que o digo. porra, eu também sei ler. retirei este conceito de economia de uma entrevista dada por um filósofo que dá pelo nome de christos yannaras ao público do eng. belmiro. claro que eu que também estudei umas coisitas de filosofia ia lá chegando. isto é, em vez de dizer palavras bonitas acerca da política eu é porra para baixo e filhos de puta para o lado. são diferenças abissais. também, não me intitulo filósofo o que me dá margem para dizer disparates. ora vamos a alguns: com a vitória de hollande em frança, a mentalidade do medo e da desgraça acaba por levar um grande trambulhão. já explico, porra! passos e o seu menino de oiro (aquele que tem os trocos e só olha ao lucro) podem berrar como as cabras (o desenho em cima procura ilustrar este texto. é o que se pode arranjar) que estas viram o cu para os dois. e porquê? porque a frança, retomando a tradição de humanismo que a caracterizou no século XVIII e XIX, começa agora  a despertar contra uma economia que privilegia o capital sem pátria e desumano que torna as pessoas mais pobres e desprotegidas. acrescento ainda mais: desiludidas, desgraçadas e suicidas. ah, e fodidas! perguntarão, mas o que tem o facto do sarko ter sido derrotado por um senhor, também baixo e femeeiro pacato, com o nosso governo? muito simplesmente muitíssimo. ora vejam: se 80 milhões (digo de cor) de franceses despertaram de súbito contra o que a dona merkel e sarko congeminavam, por que razão, nós não havemos também de mandar para a sucata o grande susto que é ter um governo psd/cds que governa distanciado do povo (pateta) que o elegeu? mais: até aqui a malta dos comentários que costumava minimizar o antónio josé seguro vai ter de o engolir a seco apesar da chuva que já fez nos campos sequiosos. ora, tal qual o hollande, seguro não tem que se esforçar para ser tomado a sério. o clima criado pela irresponsabilidade social do psd/cds não apresentou outra alternativa senão aceitarmos uma espécie de josé sócrates mais comedido, dialogante, menos assertivo, mais cuidado mas que tem para com a política a tal visão humana da economia. foi assim que ele se posicionou desde o princípio. desde que chefia a ala socialista disponível. o rapazinho bem comportado e muito penteadinho passou (bastou olharmos cá para dentro depois de reparamos o exemplo da frança) disso para o dr. antónio josé seguro  que sabiamente soube esperar que o tempo da história humana o ajudasse a conquistar são bento. é assim que depois de compararmos o destemor dos franceses vamos passar a pensar e a actuar. então não é! passos pede sacrifícios aos que têm a mão à frente e outra no cu. ah, também pediu aos que têm muito. só que estes devem estar a rir-se para não dizer outra coisa. alguém está a ver os poderosos capitalistas e os seus lacaios da política a irem às compras numa agonia para comprarem mais barato uns cêntimos de desconto nas couves de bruxelas e nos tomates do padre inácio, nas superfícies das promoções do tio santos. tio santos o bondoso. bondoso para o povo, sacana para os outros espoliadores que estavam habituados à mama dos preços "estáveis". foi um grande susto a existência deste governo e do modelo de governar. quer dizer, íamos todos para o desemprego e a ganhar uma serrilha no trabalho (os que conseguirem) para garantir o pagamento de dívidas aos grandes senhores do capital; íamos todos passar fome (já há sinais dela) ou emigrar para que meia dúzia de beneficiados pudessem ser respeitados lá fora. e mamar? não! raparam-me e a milhões de portugueses uma pipa de massa e com um descaramento de puta ressabiada nos dizem que vão começar a pagar em 2018 e aos bochechos. é mentira, o estado não consegue devolver o que sacou. não custa pagar dívidas desde que sejamos nós a fazê-las. não é o caso. não fomos nós quem delapidou os fundos que desapareceram de várias instituições. isso o povo vai perceber, e a frança vai ajudar. ora vai.
manuelmelobento




sexta-feira, 4 de maio de 2012

ainda bem que portugal tem um barroso na união e cavaco no belém dos pastéis


mal liguei a televisão entrou-me pela casa dentro um homem muito feio. era o barroso do mrpp e companhia. e disse ele à porta do castelo: temos de vencer. nós, os portugueses, damos exemplos ao mundo. há que seguir os passos do mourinho e do ronaldo da bola e dos modelos (como é madeirense, deve comê-las e depois descartá-las). eh pá, o josé barroso (que em tempos foi primeiro-ministro de portugal) quando abre a boca é isso! pensando bem, ele tem meia razão quanto aos dois artistas da bola. só que, quanto à outra parte? bem, na minha terra diz-se taiásno. como é que aquilo chegou a primeiro-ministro? bem, cavaco também já o fora. são bento nunca deu bons exemplos. é pensar-se que naquele lugar esteve um tal de salazar. ficam pois os actuais e os antigos inquilinos justificados. depois, entraram  (os do costume)  para o castelo, onde almoçaram (a gente é que pagou). ah, foram transportados em brutos carros com motorista que pertencem ao estado português e a nós também. a cena desenrola-se em cascais sobre a marina. para melhor indicação, ficaram a comer como as bestas a uns bons trezentos metros da estátua de dom carlos I o monarca mártir a quem os republicanos mataram. bem, acabado o repasto que nós pagámos, surgiu nas portas do castelo o cavaco silva (como ele não come muito, fica de fora dos que comeram como bestas, e a gente a pagar). as televisões, sempre  tão diligentes para ouvir as opacidades do presidente, lá lhe enfiaram o micro em frente dos queixos. o homem safou-se bem. fez-me lembrar o luís de camões e a sua mania de nos comparar com os gregos clássicos (nada de confusões). não sei se os dois combinaram a estratégia das palavras, mas lá que estavam em sintonia, lá isso estavam. gostei muito de os ver aos dois (cavaco e barroso) a lutar por um portugal meritório. sim senhor. louvemos o senhor, o mesmo que apareceu a dom afonso henriques quando se proponha matar mouros usando a espada em vez de bombardeamentos aéreos como fazem as tropas de paz nos países árabes. àquelas duas cabeças que a nossa democracia pariu, gostaria de ajudar com esta pergunta: como é que acham que a economia pode crescer se os produtos não encontram compradores? a malta sem dinheiro não pode comprar! é lógico, não? os produtores ficando com o produto em casa como poderão pagar aos seus trabalhadores? não os irão despedir? com tanto desempregado, não estará o governo a preparar-se para baixar os vencimentos da malta toda que trabalha com excepção dos donos e capatazes da nação? e para quê? para podermos exportar! com a venda dos nossos produtos, agora tornados competitivos, haverá naturalmente a retoma por que espera o dr passos. sem dúvida! só que às custas de tornarem o poveco mais pobre e confundível com os pobres do tempo do estado novo e da igreja do cardeal cerejeira. caímos numa armadilha muito bem delineada. alguém vai ficar com muito dinheiro... repare-se no seguinte: uma pessoa compra uma casa com dinheiro do banco. a casa fica penhorada a este. quando se tornar impossível pagar as prestações, o banco fica-lhe com a casa. o banco come-lhe o dinheiro que entretanto já pagou das prestações e ainda avalia a casa de modo a que não dê para pagar a dívida que cresce como o diabo quando vê uma besuga (na minha terra é uma jovem nova). o que cresce não é o diabo, mas sim aquilo que a maioria das mulheres gosta mesmo que se lhes pague a prestação do serviço. os políticos e os seus parceiros económicos actuam sempre no sentido de chuparem o sangue ao grosso da população que dá pelo nome de povo. é que não são só estes chulos que chupam o suor do povo. querem ver quem mais o suga? olhem só: as igrejas de todos os credos e feitios. os sindicatos que deviam actuar de graça. os médicos que trabalham para o estado e que fazem uns garetos de esfolanço. os professores que levam dinheiro para dar explicações. os industriais que acolhem os novos escravos. os advogados que vivem com os olhos abertos a tudo que podem botar o olho. os destribuidores que alteram o preço da produção levando a que muita gente  não possa pagar os produtos essenciais. depois para que estes que aqui referi poderem viver em segurança há que organizar as forças de repressão para que a chulice se faça na paz do senhor a quem chamam deus em certos dias do ano. isso faz-me lembrar as formigas. é que as obreiras (que são escravas) quando se atrapalham no arrastar os alimentos para a rainha e guardas, as formigas guardas agarram-nas e estraçalham-lhes os corpos desmembrando-lhes ao mesmo tempo as patas (ou braços. sei lá o nome). olhem, não estou a inventar. não leram o papillon? é de lá que retirei esta analogia. está tudo muito bem organizado neste mundo. e ainda dizem que foi o deus que o fez durante sete dias. puta que o pariu!
varett

quinta-feira, 3 de maio de 2012

parece que lisboa foi bombardeada em pólvora seca



este artiguelho é dirigido ao presidente da câmara de lisboa, de quem eu já apreciei mais. hoje, não tinha muito aço para estar aqui a dedilhar. mas, há sempre um mas e como dizia a minha avó: nem mas nem meio mas! o menino tem de respeitar a sua namorada não a levando para a rua do cemitério (rua térrea e esburacada). mas, minha avó é precisamente ali que ninguém nos vê. nada disso! um cavalheiro deve poupar a sua futura mulher das bocas do mundo. eh, minha avó, quem é que está aqui a pensar em casar? olha, só por causa desse teu comportamento já não levas o "velhinho". velhinho era um código que havia entre mim e ela para que não houvesse ciúmes dos outros e que representava uns dinheirinhos para os meus alfinetes. naquele tempo o dinheiro não circulava em parte nenhuma. só das bolsas dos ricos para os bancos. de resto, era tudo no fiado. e quando os pobretalhas arrancavam o vencimento, este já estava destinado à mercearia. às vezes, o alfaiate via algum. bem, mas esses que utilizavam este tipo de artista (que hoje se diz estilista) pertenciam a uma classe que conseguia alimentar-se a três refeições diárias. claro que a sopa saltava do almoço para o jantar e outras manigâncias das donas de casa. quem tinha tinha, os restantes deviam tudo o que aparentavam possuir. toda a gente sabia disso, mas que fazer? e quando um pelintra da nação comprava um carro de segunda mão vindo do continente (que é donde escrevo esta tralha) esticava-se todo e era logo promovido socialmente. nunca percebi o porquê de tal importância. o chicharro ajudava muito os pelintras da nação pois mantinha-os bem vivos sem custos adicionais. ah, o presidente da câmara. onde já ia eu. bem, hoje, estive a passear de carro nesta lisboa troikanista. olha, meu caro leitor, deu-me para contar os buracos e as covas das ruas e das avenidas. ai, meus lindos, eram tantos que perdi a conta. veio-me à ideia de fazer de cada um deles uma urna. será assim que antónio costa irá perder as eleições. as covas de dia para dia aumentam de volumetria. por um lado (este texto não outro lado) o passos da merkel e sua orquestra de violinos chupa-nos o tutano. o dinheiro para comer já não estica e foi ver o assalto (mesmo pagando) ao santos do pingo. vamos ficar elegantes. e para quê? para cabermos nos buracos do costa das covas. atina costa. entonces já não somos assaltados mesmo dentro das viaturas pelo estado com os impostos sobre a gasolina, pelo sêlo, pelo seguro, pela inspecção? fora as peças, os óleos do motor e dos travões, para já não falar nos pneus e outras merdas, para agora estarmos a ser tramados pelos balanços das viaturas. se eu pago imposto para circular, qual a razão que não tenho um mapa dos buracos de lisboa? ou acha o dr costa que eu sou algum vasco da gama que sabia de cor e salteado todos os buracos, perdão, os rochedos e os recifes do mar imenso que o levou à pimenta? se amanhã não começarem a tapar os malditos buracos eu emigrarei (*). é por alá que o juro. porra, retiro o alá por causa dos americanos e reafirmarei a minha jura em nome do luíz pacheco.
(*) - estou brincando
varett

quarta-feira, 2 de maio de 2012

a esquerda portuguesa não tem cabeça. em seu lugar, às vezes parece estar cheia de merda


enganei-me e escrevi num outro blogue o texto que era para ser publicado neste. o texto pode ser lido em www.galeriavarett.blogspot.com . clique em cima com o cursor se o quiser consultar.

entretanto aqui vai mais um amontoado de letras. para o meu prazer, está claro!
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a esquerda bubónica

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a direita portuguesa tem razão, por mais estúpida que seja! o que é que tem que um grupo empresarial de comes e bebes queira vender com descontos enormes os seus produtos no dia de são josé trabalhador? milhares de esfomeadas famílias agradeceram e acorreram às superfícies do pingo doce. oh seus esquerdas! vocês só querem é desfile e gritaria com banda de música à frente. quem é que está disposto a prestar serviço de número em verdadeiras manadas de imbecis tendo como alternativa poder dar de comer   à família durante dois ou três meses quase de graça. se esta esquerda não percebe que o tipo de folclore das suas centrais sindicais não passa de um misto de marchas populares com padrecas de púlpito a apelar a divindades moldadas  por esquisitices ocidentais está a aqui está a ser devorada pelos seus próprios súbditos. as centrais sindicais só têm somado derrotas sobre derrotas. o desemprego está a pegar fogo ao país. nem os esquerdas nem os direitas que ocuparam o estado perceberam que está por semanas uma grande reviravolta. a fome já dá sinais alarmantes, os roubos estão já fora do controlo das polícias. estas só trabalham para as estatísticas. estão com as mãos atadas. roubam-nos, assaltam-nos e aos turistas e nunca são apanhados. o êxito das operações policias diz respeito à prisão dos que negoceiam drogas. é mais fácil apanhar este tipo de comerciante ilegal...  o fruto dos roubos nunca é encontrado quando os bandidos são caçados. portugal está roto. a nossa classe política tem medo de mandar fechar as fronteiras por causa de não ficar mal na fotografia humanista que tanto jeito dá para se poder mamar. só que ela (a mama) está por dias. a não ser que os salve uma terceira guerra mundial tão ao jeito da indústria de armamento. uma guerrinha até que ficava a calhar. só aguardo o que vai acontecer em frança. depois veremos. há quem diga que eles (os leitores sabem quem são) estão todos feitos uns com os outros. mas afinal o que é que querem? querem reavivar a história do velho, do rapaz e do burro?
varett




terça-feira, 1 de maio de 2012

e kant ao sol... estava tão bom e não era a priori, isso é que era bom, já dizia o schopenhauer.



reunião de antigos companheiros de letras no dia do trabalhador. bastante sol a contrariar as previsões meteorológicas. questões como o estado e a nação foram colocadas na mesa (numa das mesas da vela latina) sem propostas de alteração, por enquanto... o velho prof/padre cerqueira foi muito comentado pelo excelente (vitor bastos assim chamado entre a malta devido a ter conseguido a nota mais alta na tese de mestrado). o excelente não perdoa às sombras do passado. que belo passado. muito enfeitado, diga-se em abono da verdade. barata - o cantor pró-infância das bolas - foi relembrado pedagogicamente. pregava uma filosofia da treta  e discursava sobre um livreco que escrevera sozinho sobre kant e que recomendava que se comprasse. tempos do modo imbecil e de certos pseudoprofessores.. havia cada um!