sábado, 26 de setembro de 2020

TRUMP AVISOU PORTUGAL. QUEM SE "ALIAR" À CHINA CONTRA OS INTERESSES DOS EUA CORRE SÈRIOS RISCOS. SE NÃO ESTOU MUITO LONGE DA VERDADE É MUITO PROVÁVEL QUE O SEPARATISMO AÇORIANO VENHA À BAILA

Não é preciso saber muito mais sobre como reage a América e a sua política  externa quando são contrariados nos seus negócios do que ler por alto o que a PRESS do mundo inteiro difunde através dos canais que estão ao seu serviço e outros por eles (americanos) indiretamente subjugados. 
Quando em 2003 a América invadiu o Iraque, o nosso então pobre primeiro-ministro Durão Barroso não só teve de ceder a Base Aérea das Lages, Ilha Terceira, para reabastecimento dos seus bombardeiros como serviu de Chefe de Sala anfitrião de um encontro ao mais alto nível entre Bush e o PM inglês. Ambos arquitetaram uma guerra a fim de calar o apetite dos senhores do armamento. Mentiram ao mundo inteiro dizendo que Saddam possuía armas químicas e que era preciso correr com ele. Isto é, matá-lo. Anos depois foram os próprios americanos a confessar as mentiras de Bush e de Blair. Os países que não apoiaram diretamente a destruição do Iraque, tornaram-se cúmplices da morte de um milhão de iraquianos porque olharam para o lado. Isto quer dizer que com a América os países opositores sujeitam-se a ser bloqueados economicamente ou invadidos (no próprio continente americano foi a vez do Panamá ter sido vítima de invasão só porque a Administração americana cismou em prender o seu chefe de Estado Maior das suas Forças Armadas, general Noriega. (Morreram três mil panamianos). Com a resposta pateta do nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros aos avisos do embaixador americano acerca dos negócios que nos preparamos para fazer com os chineses (coisas que metem petróleo e Huawei), Portugal põe-se a jeito de uma resposta musculada de Trump e seus guerreiros. Os americanos irão pressionar a União Europeia em primeiro lugar para tomarmos juízo. Depois darão início a hostilidades diretamente contra nós. Como vem sendo hábito, eles chegam a derrubar governos legítimos fomentando instabilidade política no interior dos países visados. Depois, colocam bonifrates no poder para agilizarem os seus negócios. Não me admiraria nada mesmo se eles procurassem reavivar o sentimento independentista dos ilhéus como ponto de partida para  nos castigar. Quando Portugal foi varrido por uma onda comunista os representantes do independentismo açoriano eram recebidos no State Department. Mário Soares ao  garantir-lhes que ponha o socialismo na gaveta fez com que eles desistissem de apoiar as aspirações açorianas. A América, melhor, Trump sabe que o governo português é apoiado por comunistas e extremistas de esquerda. Vai fazer-nos  avida negra. Oxalá eu me engane.

PS: No século XIX, os Açores estiveram para ser vendidos à América. Leiam as cartas de Antero de Quental a Oliveira Martins... 


sexta-feira, 25 de setembro de 2020

E SE ACABASSE A SOCIEDADE ENTRE MARCELO E COSTA? ACABAVA-SE O FEITIÇO

Este período político, que é fruto  da entrada em cena de Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, caracterizou-se por uma paz equilibrada, não podre, diga-se. Contribuiu para este clima  - que ainda perdura - uma posição quase neutral do PSD de Rui Rio e um fingimento tático tanto do BE como do PCP. Ambos tornaram-se cúmplices de um socialismo que não tendo a PIDE por detrás mais parece um Estado Novo dialogante. Tanto Costa quanto Marcelo preparam-se para mais um período de descanso. Quer dizer, com uma oposição refém do terror de um possível mau resultado nas urnas o que ela faz é ladrar de tempos a tempos para acordar o seu eleitorado e para que este não a esqueça. E depois põe-se a esperar. Com este estado de coisas, com esta neutral pasmaceira, o eleitorado começa a olhar  esperançoso para a gente nova que aparece com ideias criativas e "revolucionárias". O susto  para os estabelecidos é grande porque os pequenos partidos estão a ameaçar este bem bom climático que se estabeleceu entre nós e que fez  julgar durante muito tempo aos novos aburguesados-pastores do erário público que os benefícios do Estado era só para seu benefício. Os sustos estão no ar, basta assistir aos noticiários! Para acabar este acervo de esgares confinados acresce dizer que um possível rompimento entre os dois atores que nos governam (Marcelo-Costa) daria azo a que o país ideológico se dividisse em dois. Aí, sim, a direita posicionar-se-ia com o pescoço bem esticado para apresentar o seu grande chefe-combatente e pôr  ordem na rapaziada. Enquanto  a esquerda do PS iria demonstrar que tem muito ainda a realizar depois do muito que já fez nas áreas sociais. Ia dizer banca, mas isso é uma nódoa que se há de limpar no tempo das vésperas dos atos eleitorais. 
PS: Se pensarmos um pouco a questão direita e esquerda é coisa que se encontra em salgalhada numa grande lata de conserva. Quem a irá abrir? O dinheiro da União que vai entrar às catadupas fazendo espicaçar as falanges ou vai dar continuidade a esta boa pasmaceira… 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

A RTP AO SERVIÇO DO VÍCIO

Estranho, como é que a RTP, uma estação televisiva pertença do Estado, logo paga pelos nossos impostos, se digna encher os telespetadores com montanhas de anúncios que por estranha coincidência calham sempre ao mesmo tempo da difusão dos da concorrência. O Estado Português está feito numa superfície comercial. Não podemos fugir às doses excessivas de publicidade porque as estações combinaram entre si (parece) que ninguém pode fugir a ela. Tenta-se o zapping e não podemos escapar à sanha de chouriços, chocolates, bancos honestos, bolachas e mais o que aquelas fossas de prostituídos  neurónios espalham pela pobre cabeça dos portugueses. É tudo ao mesmo tempo. A gente habitua-se ao mau cheiro assim como à publicidade. Não há como fugir. E se por acaso saltamos para outra estação, eis a dose imensa de futebol e de crânios a discutir o tamanho de um centímetro visto de longe. O pior de tudo e que me fez escrever estas linhas é o facto escandaloso de  estarem a cativar pessoas para o vício do jogo oferecendo dinheiro para jogar… Tal e qual fazem os traficantes e vendedores de droga. Isto é, oferecem de borla no princípio uma ganza e depois esperam que as vítimas venham a tornar-se compradores compulsivos ou adictos como às vezes leio o nome dos ficam agarrados ao vício. A RTP  dá-se ao luxo de dar publicidade ao jogo dos casinos fomentando a desgraça de muita gente. Eu já fui um viciado do jogo. Levei anos para me libertar dessa prisão de onde raramente se sai. Não percebo estes deputados a quem o povo os escolhe para o defender. Estou velho e prestes a ir ter com o Menino Jesus como dizem os párocos medianeiros do céu e da terra. Nunca pensei em dias de minha vida assistir ao derrube de uma asquerosa ditadura militar-política-religiosa e ver esta ser substituída por vermes sociais. Se o critico político-literário Luiz Pacheco fosse vivo perguntar-lhe-ia que mensagem a mandar para a malta que gere a nossa comercial cultura? Segundo o prof. João Pedro George, Pacheco responderia assim: "Puta que os pariu". Está tudo na Tinta da China, eu juro que li assim tal e qual. 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Balancete sobre a evolução do homem português que saltou de uma ditadura para uma democracia sem saber o que se passa à sua volta. Por Plotino Bento-villa

O português pobre que por acaso tivesse  trabalho estava reduzido a viver para reproduzir-se, esticar-se para  pagar a renda ao senhorio e a comer bacalhau em dias de festa e carapau dia sim dia sim durante os dias infindáveis da semana. Invejava o "rico" que possuia viatura e tinha comprado habitação. Tudo a prestações, claro. Como o vinho era barato e às vezes marado, beber e futebol era mais um ato cultural do que um abaixamento de cidadão comparado com os europeus que viviam para lá de Espanha. O governo de então mais os orientadores espirituais - cristãos romanizados -tudo faziam para o tornar no homem feliz longe das poucas vergonhas dos franceses e sobretudo das francesas como a Bardot toda nua debaixo de lençóis em filmes proibidos ou muito decepados de cenas que ofendiam os seguidores de um divino que engravidou uma jovem recém-casada para poder salvar a humanidade que ele próprio construíra a partir do barro. Trata-se do Deus europeizado dos judeus para que fique claro a exposição. O pobre português só tinha um sonho como objetivo : emigrar para poder poupar algum para a casita. Às vezes até dava para comprar um carrito. Neste estádio económico-social eram conhecidos por os franceses. Este estatuto permitia-lhes comer carne e em dias de festa um bom bife de carne da vazia que vinha de França ao preço de 70 escudos o quilo. Bom, isto é apenas uma aguarela. Havia também os ricos, mas esses viviam em "guetos" com a criadagem e os seus filhos eram tratados por meninos. Estes ao contrário dos putos aprendiam francês não para ir lavar as retretes dos franceses mas, imagine-se, para ler pensadores além fronteiras, muito corrosivos e perigosos. Alguns viraram intelectuais,  logo comunistas. Bom, isso fica para outra ocasião.  

... o então pobre português que é  feito dele hoje? : "foi obrigado a estudar". Muitos conseguiram alcançar escalões sociais de respeito. Mas o que é certo é que com estudos superiores ou não, os filhos dos portugueses pobres puderam comprar carro e casa a prestações. Ou arrendar casa. Nada lhes falta. Porém, trabalham só para pagar a renda ou prestação da habitação, para pagar o carrito e até se dão ao luxo de fazer alguma refeição em restaurante. Ficam sem dinheiro é verdade mas podem sempre recorrer ao crédito através de uns cartões que lhes são oferecidos por instituições de boa vontade que são os bancos. Como tudo muda, o peixe que era o alimento dos pobres passou a refeição de excelência, passando a carne com muita proteína a alimentar, digo engordar os novos ex-pobres mas, efetivamente, falidos. Falidos no sentido de que por mais que ganhem com o fruto da riqueza que produzem existem organizações que se encarregam de os chupar até à toca. Refiro-me aos impostos e à venda de prestações de tudo o que existe sobre a terra e que ele precisa para ser gente. São os novos escravos mas eles não compreendem. E ainda bem senão a vida era - como dizia o outro - uma permanente luta de classes. Safa! Muito mais há a dizer sobre os novos pobres portugueses mas eu vou evitar gastar mais tempo com isso não só porque não ganho nada como tenho pressa para ir papar o meu pequeno-almoço que por acaso está pago com as minhas poupanças. 

PS: O novo português (pobre), hoje, pode votar e com isso escolher quem o represente. Pode alterar o modo como se vive. Só que o raio do pobre vota sempre nos representantes (Partidos) dos que têm parceria com os bancos e com os senhorios do mundo. Até certo ponto está certo. E digo isto porque segundo a Santa Madre Igreja, pobres sempre os haverá. E que eu saiba os pobres são sempre os primeiros a ouvir  e a acreditar na Palavra do Senhor. Tudo para depois viveram com Deus e os seus Santos no Reino dos Céus.