sexta-feira, 25 de setembro de 2020

E SE ACABASSE A SOCIEDADE ENTRE MARCELO E COSTA? ACABAVA-SE O FEITIÇO

Este período político, que é fruto  da entrada em cena de Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, caracterizou-se por uma paz equilibrada, não podre, diga-se. Contribuiu para este clima  - que ainda perdura - uma posição quase neutral do PSD de Rui Rio e um fingimento tático tanto do BE como do PCP. Ambos tornaram-se cúmplices de um socialismo que não tendo a PIDE por detrás mais parece um Estado Novo dialogante. Tanto Costa quanto Marcelo preparam-se para mais um período de descanso. Quer dizer, com uma oposição refém do terror de um possível mau resultado nas urnas o que ela faz é ladrar de tempos a tempos para acordar o seu eleitorado e para que este não a esqueça. E depois põe-se a esperar. Com este estado de coisas, com esta neutral pasmaceira, o eleitorado começa a olhar  esperançoso para a gente nova que aparece com ideias criativas e "revolucionárias". O susto  para os estabelecidos é grande porque os pequenos partidos estão a ameaçar este bem bom climático que se estabeleceu entre nós e que fez  julgar durante muito tempo aos novos aburguesados-pastores do erário público que os benefícios do Estado era só para seu benefício. Os sustos estão no ar, basta assistir aos noticiários! Para acabar este acervo de esgares confinados acresce dizer que um possível rompimento entre os dois atores que nos governam (Marcelo-Costa) daria azo a que o país ideológico se dividisse em dois. Aí, sim, a direita posicionar-se-ia com o pescoço bem esticado para apresentar o seu grande chefe-combatente e pôr  ordem na rapaziada. Enquanto  a esquerda do PS iria demonstrar que tem muito ainda a realizar depois do muito que já fez nas áreas sociais. Ia dizer banca, mas isso é uma nódoa que se há de limpar no tempo das vésperas dos atos eleitorais. 
PS: Se pensarmos um pouco a questão direita e esquerda é coisa que se encontra em salgalhada numa grande lata de conserva. Quem a irá abrir? O dinheiro da União que vai entrar às catadupas fazendo espicaçar as falanges ou vai dar continuidade a esta boa pasmaceira… 

1 comentário:

  1. O dinheiro da UE já está a ter um efeito pavloviano...
    Agora é mais psicologia do que política! "psicologia das massas", sobretudo!

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