terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

a banca, o tráfico, a bola e a padralhada estão isentas do rigor da dupla gaspar/passos

hoje, lá estivemos parados no tempo outra vez. e tudo porquê? o senhor ministro das finanças entendeu fazer folga ao trabalho para falar directamente ao povo. povo trabalhador? não, que este está ainda a trabalhar. falou para o resto: os chulos, os reformados, os baixistas na doença, os idosos, os desempregados (um milhão ou à volta disso) e todos os golpistas que nos ajudam a empurrar para a desgraça. medidas de rigor para este e para aquele. note-se que as medidas regularizadoras só recaem nos trabalhadores e reformados (os que trabalharam e descontaram mensalmente o que lhes era imposto pelo estado-pessoa-de-bem). à economia paralela que faz girar ilegalmente biliões de euros para a bolsa dos mafiosos e aparentados, aquela boca esteve sempre calada. numa sociedade democrática como a que se quer impor entre nós, ainda falta afrontar uns quantos privilegiados que não só não pagam impostos como usufruem dos benefícios daqueles que os pagam. é na saúde, na educação e na segurança social. estes privilegiados são poderosos e perigosos. quem se meter com eles leva no toutiço. falemos dos que mais terror nos amedontram: a banca com duas escritas, a igreja que descaradamente e legalmente não paga impostos e o futebol. a banca como é internacionalizada passa a ser algo de abstracto que acaba por dirigir países. o dinheiro só está disponível numa percentagem discreta onde o estado a medo retira uns trocos. não é de admirar pois o estado está infiltrado de agentes e mafiosos da mesma banca. no que diz respeito à igreja? não se sabe que verbas manipula, que propriedades possuí, em que negócios está envolvida (alguns são negócios escuros). a igreja não paga impostos e se os paga ela é que os recolhe para seu benefício. onde há muito dinheiro há padreca a chefiar. se a massaroca atinge verbas escandalosas o que era da responsabilidade do padreca passa a bispo ou abade. verbas de biliões (repetir biliões) de euros são entregues pelo estado à sucursal da igreja de roma para esta "orientar e tomar conta" das áreas de acção social (prestação de serviços de apoio a crianças esfomeadas, velhinhos sem lugar para morrer, famílias miseráveis. quer dizer, o estado foge das suas responsabilidades sociais para com a nação entregando a outros a solução dos problemas. a igreja ganha à custa do estado de estatuto caritativo e adquire imenso poder face aos mitos medonhos que povoam as cabeças dos pobres imbecis. por último e por que não vou meter-me com a restante mafia da droga e do tráfico de armas porque não sei onde começa e aonde acaba, pois sabemos que portugal já vendeu armas a países esquisitos e a partidários de genocídio. fica para outra vez quando investigar mais qualquer coisa. é claro que se pode referir aquilo que a comunicação expõe quando as polícias se apropriam de casas, carros, droga, iates e milhões que pertenciam aos traficantes e passam directamente para o estado ou instituições a este afectas... bem, o futebol. ai, ai que aqui até o presidente joão jardim ia levando pela cara, bochechas e nariz, ele que é o poder absoluto da madeira confirmado pelo voto do povo. nada a contestar! quis ele mexer no futebol. bem, se não foge matávam-no. em portugal, ninguém se atreve a arriscar a vida para se meter naquele labirinto de todas as tropelias. alinhemos apenas a trafulhice que foi a construção de campos de futebol que ainda estão por pagar apesar de as dívidas terem o aval do estado o qual tem às costas centenas milhões de euros que o povo tem de pagar. o dinheiro no futebol gira às escondidas, tal como acontece com as enormes verbas da igreja, da banca e do tráfico de armas e droga. o ministro mais o seu chefe de fila querem limpar o país do esterco mas falta-lhes os tomates para enfrentar tais gigantes. ou então, bem deixo o inferir da questão aos leitores.
ps: nada tem a ver uma coisa com a outra. mas, a verdade é que, hoje, dou razão ao luíz pacheco quando mandou uma mensagem aos jovens. disse ele: puta que os pariu. os velhos em portugal são menos protegidos que os animais do zoológico de sete rios e tudo devido a que quando eram jovens marimbaram-se para os velhos do seu tempo. velhos, novos e governos de todo o mundo humano que vão para a puta que os pariu. obrigado luíz.
varett

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

evitemos o sangue e as lágrimas

a ministra cristas da agricultura parece que não está a bater bem da torre de control. para quem conhece o território português sabe que a boca dela é mais um marco abstracto no sentido de querer pôr a terra a dar, produzir, melhor dizendo. existem propriedades registadas em nome da dona urraca de borgonha que viveu no tempo de afonso henriques. os seus descendentes e não só ainda utilizam o direito consuetudinário. faça a ministra uma visita ao instituto geográfico e cadastral e inteire-se sobre a matéria. quanto aos baldios? ninguém sabe onde começam e onde acabam, não esquecer a voracidade com que as câmaras , muitas vezes, se apropriaram de centenas e centenas de hectares para as juntar ao seu património de negócios (o que deu lugar à institucionalização "legal" da corrupção). no que diz respeito à concretização e execução de heranças, então é de fugir. são centenas e centenas de hectares de boa terra que estão indivisíveis e em contencioso. falemos claro sobre a propriedade privada que o partido da ministra e de paulo portas tanto prezam. "a propriedade é inviolável" e não é nenhum roubo como dizia prouhdon.! nenhuma lei poderá ter exequibilidade se no nosso regime político forem aplicadas leis do tipo sesmarias (que aliás foi para inglês ver, ao tempo). e porquê? primeiro: para haver alteração da sua posse só os tribunais o poderão fazer, sob pena de o governo estar a cometer o crime de apropriação ilegal. ora, o país é um verdadeiro retalho de propriedades, salvaguardando - claro está - as grandes e pobres propriedades alentejanas. entupia a justiça só com a discussão do cultivo das silvas... e o que não está cultivado, hoje, é porque efectivamente dá prejuízo a sua exploração (dá para matar a fome a quem trabalha a terra e só e quando chove). não se está a ver o estado sem fundos estar a fazer uma reforma que custa um dinheirão para a realizar para depois pedir dinheiro para pôr a render aquilo que estava condenado economicamente. a não ser que se introduza novamente o esclavagismo encapotado. o primeiro-ministro tem na sua cabeça essa reforma a preços baratinhos. não disse ele, numa das suas tiradas à merceeiro que o país tem de empobrecer até à realidade? salazar era um rural, e passos? não estou a ver as novas gerações a cavar as terras inóspitas com computadores e smartphones. algumas famílias já voltaram à terra. mas isso não passa de um plano familiar e muito restrito. os portugueses não têm cabeça nem cultura para kibutz; segundo: se o estado anda à caça de impostos, não estou a vê-lo a colher tomates ou cebolinho para depois realizar capital para as despesas públicas já que o dinheiro levou sumiço; terceiro: olhai os lírios dos campos e verificareis que a nossa agricultura não produz (nem nunca produziu) para colmatar as necessidades do país. (cavaco-presidente quer que os jovens voltem à terra. pois, lá estávamos caídos na falta de escolas (foram milhares fechadas..) para os filhos dos novos agricultores, transportes, serviços de saúde, habitação para aqueles que iriam prestar ajuda no sector terciário, etc. nem vale apenas ir por aí. é uma questão de loucos!!!)... a verdade tem de ser dita: este povo caíu nas garras de capitalistas sem moral. não há outra solução para o povo se este não se revoltar para poder sobreviver. e temos de mudar de mentalidade der por onde der. os que nos governam têm de representar o interesse nacional e nunca resolver o problema de uns quantos mafiosos que se apropriaram das nossas riquezas. para começar devíamos renegociar a nossa dívida. por cada euro que devemos só poderemos realmente pagar 55%. os restantes 45% é para perdoar. aliás representam os juros com que nos estão a esfolar. esta medida não é nenhuma invenção, ela já foi implementada por kirchner na argentina. não temos outra solução, e isto antes que a sociedade portuguesa se volte de pernas para o ar com com sangue, lágrimas e sem suor.
varett

sábado, 25 de fevereiro de 2012

varett ao telefone: os açores devem estar preparados para usarem moeda própria


paulo rehouve:
já é quase assente que portugal deverá sair da zona euro. que poderá acontecer?
varett:
um possível golpe de estado. do género à portuguesa. entraremos num período de terrível carestia só comparável à do tempo de salazar. as regiões autónomas, principalmente a dos açores, deviam pensar criar moeda própria, digo novamente à imagem do nosso passado. a economia dos açores não aguentará muitos mais solavancos. ou os açores estarão numa situação de território independente devendo negociar directamente com a união europeia ou vai haver perturbação social com características muito diferentes das que surgiram logo após o 25 de abril. a sociedade açoriana, na altura, não estava preparada para um tal salto. e se este estilo de regime até hoje sobreviveu isso ficou a dever-se exclusivamente à transformação da sua economia semifeudal para uma região piloto socialista protegida pela intervenção musculada do poder central. aliás, o poder central utilizou as forças armadas para amedrontar a classe média e alta da altura, chegando mesmo a prender civis em estilo máfia de leste, para impor novas regras à sociedade, um todo nada retrógrada.
paulo rehouve:
está a pensar numa possível independência dos açores?
varett:
eh pá, com o tipo de colonialismo cristão que portugal aplica por aqui e com a massa imbecilizada atávica e ideossincrática dos açorianos, a coisa entrará numa agonia prolongada com muita emigração pelo meio (se for possível), muito choro e muito ranho. os açorianos ainda vivem no tempo do mito. as elites do pensamento estão desfazadas dos interesses da restante população. são cobardes perante o atrofiamento das liberdades culturais e não só. a independência dos açores só se fará do exterior para dentro e só no caso de uma grande potência a apoiar. os eua já estiveram para aí virados, mas isso foi chão que deu uvas. os estados unidos estão satisfeitos com a mais que possível desagregação da europa, logo não terão interesse em voltar à posição anti-comunista tão abençoada pelas gentes destas ilhas. atenção, que em são miguel as pessoas passam a violentas quando lhes falta a paparoca. neste momento é a única realidade política a ter em conta para quem quiser continuar a governar-nos indirectamente.
paulo rehouve:
a questão fica, pois, adiada. e que papel prevê para as forças armadas nos tempos que se avizinham?
varett:
os políticos civilistas que cresceram como cactos neste deserto - onde pontificam as maiores nulidades da europa, com provas dadas - remeteram-nas para um canto. só pensaram na europa e descuraram-nas porque o tempo em que elas eram a coluna vertebral da nação estaria enterrado. agora, com a nossa possível expulsão da união por má figura, lá estão eles a repescá-las. e se o fazem é porque com umas forças armadas portugueses ao velho estilo (com dignidade e orgulho pátrio) o poder político vai beneficiar desta grande segurança. quem poderá defender esta corja (a palavra é do camilo) da vontade popular? é este o motivo por que os políticos já estão a beijar na boca e no rabo os ilustres representantes das forças armadas. e eles (os militares), sem outra solução a não ser esta, vão cair novamente no falso amor (deles políticos) . até se irritarem de novo...
paulo rehouve:
o governo português vai novamente conceder um empréstimo de 300 milhões de euros ao criminoso bpn. não acha que a troika devia intervir no sentido de salvaguardar o estado?
varett:
quem "deu" a ordem ao governo português para que o financiamento fosse feito àquela organização criminosa (criminosa porque está a contas com a justiça e os seus gestores estão presos ou fugidos) foi a própria troika. e isto deve-se ao facto de os grandes financeiros só ganharem dinheiro quando este circula. ora a troika representa os interesses daqueles. as dívidas dos estados acabam sempre por ser regularizadas. a questão é esperar. quando moçambique se tornou independente portugal ficou a arder com as dívidas, custos e compromissos de cabora bassa. porém, passados alguns anos a coisa procurou regularizar-se da parte do governo de maputo. o capital tem muitas regras e até faz milagres.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

o que tem voltaire com são miguel? nada, obviamente

do meu diário com pretensões:
"o malheureux mortels! ò terre déplorable!" voltaire, in poeme sur désastre de lisbonne (primeiro verso). a data deste poema ( segundo a edição a paris, de l'imprimerie de la fonderie stéréotypes de pierre didot l'ainé, et de firmin didot - 1800 ) é de 1737. fizeram-me confusão as datas. o desastre (o terramoto) teve lugar em 1755. o texto segundo a edição é anterior. bruxo! deve ter havido algum erro de impressão ou pior de tudo o poema retrata uma lisboa com pessoas detestáveis, miseráveis e mais coisas muito antes do desastre ter acontecido. fiz uma leitura sem dicionário o que quer dizer que não percebo o francês suficiente para traduzir voltaire. deixa para lá, se calhar vou voltar a ele. mais tarde, claro. bem, ao contrário de teófilo braga que dizia serem os açores uma terra habitável se não fosse habitada. um brincalhão que apesar de ter nascido em terras coriscas, esta lhe era adversa. para mim, que também por cá nasci (açores) a terra é boa mas só para a agricultura dado que a muita humidade ataca os idosos (como eu, evidente). no que diz respeito às gentes... bem. aqui há uns anos atrás falando com um sacerdote católico, este relatou-me um caso interessante sob a perspectiva do esclavagismo. juntou o sacerdote algumas fiéis para lhe transmitir uma sua aspiração. minhas bondosas senhoras, e se cedêssemos as tardes de domingo às "nossas" criadas para elas darem o seu passeio ou até irem a uma matiné no cliseu micaelense? bem, a coisa ficou feia (não digo preta senão algum integracionista ainda me acusa de racista) para o lado do justiceiro religioso. até de comunista foi acusado. é verdade, estávamos em pleno período do salazarismo e era muito perigoso falar em igualdade fora do pecado. dava prisão pois era considerado um atentado à segurança do estado. voltemos a voltaire. não é que este comunista vai escrever um poema (do mesmo livro que citei) com o título: "acerca da igualdade das condições". a data deste poema é de 1734 e muito antes da revolução francesa. quer dizer que duzentos anos depois do embrião de uma chamada de consciência para o com o semelhante, a justiça social açoriana/portuguesa não tinha mãe nem pai. é que, a escravatura, apesar de abolida pela lei, fazia arraial entre nós ditos cristãos. no que diz respeito às antigas criadas elas não tinham horário de trabalho. auferiam uma miséria mensal e muitas delas trabalhavam para poderem comer dado que nas aldeias (freguesias nos açores) de onde vinham não havia nada para matar a fome. os pais cediam as filhas como mercadoria. mas nada que se comparasse com o que faziam os indianos nas longínquas regiões da terra dos vedas...
varett

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

o prisioneiro de belém

o presidente eleito pelo povo através do sufrágio universal está numa situação que eu não desejaria nem ao senhor jorge sampaio que detesto desde que ele começou a ter pena dos pobres e era da esquerda no tempo do saudoso e muito querido ditador antónio de oliveira salazar (salazar por parte da mãe). a situação é caracterizada por o representante do povo ter pronunciado uma frase assassina. foi logo julgado sumariamente pelos critérios que abundam por todo o país: "coitadinho, toma lá um tostão para te ajudar a pagar a renda da casa". "não é para a renda da casa, meu palerma, responde um ourives de benfica assaltado recentemente." "então, para que quer ele dinheiro?" "para as despesas domésticas, dado que ele está teso." "a dona maria que arrange um emprego, atira a vendedora de jornais, recuperando de uma navalhada no estômago dada por europeus no passado domingo, quando fechava o quiosque na hora do almoço". "eh pá, nem tanto. a senhora dona maria não ia agora trabalhar, ficava muito feio. o nosso país não tem por hábito mandar as mulheres trabalhar." "esta agora, isso era antigamente. as mulheres já estão a dar no duro. não lhe caía o cu das calcinhas se ela fosse esfregar o chão como eu que já o faço desde a minha primeira classe." assim falou a pensionista que há dezassete anos apanhou um panariço na praia de algés quando os esgotos ainda faziam parte das férias dos da linha de baixo. de repente, dois jornalistas estagiários aproximan-se do grupo de jurados e perguntam-lhes se eles podem prestar declarações sobre as finanças do senhor presidente. "temos muita pena do casal de belém e estamos muito preocupados com a sua situação financeira. já se sabe que os dois não comem como a gente que se amanha com qualquer pedaço de pão com queijo." eme, ele quando era rapaz não nadava em dinheiro e a coisa apertava para o lado do pai que até vendia gasolina para compensar alguma fominha" "ele era magrito, mas não era de fome!" "malá, então de que era?" "dieta!" "no tempo do bondoso ditador ninguém fazia dieta. o que a gente passava era fome. e da negra." "eu que o diga, que levei muita porrada para não comer." "o cavaco levou porrada por ir ao chicharro?" "eh pá, onde isto já vai!" "ele veste muito bem. está sempre impecavelmente vestido e isso custa dinheiro." "querias ter um presidente roto?" "claro, assim justificava a choradeira que ele faz por ganhar uma miséria."... cavaco, que devia ter pedido a demissão quando lucrou muito dinheiro com o bpn que está a contas (o banco) com a justiça pelos piores motivos: está prisioneiro no casulo que criou à sua volta. nada que disser impedirá de o pensarmos como um mentiroso ( o senhor presidente ganha muito mais do que a quantia que apregoou). nunca, o ainda presidente se dispos a esclarecer o quanto arrecada todos os meses em virtude da acumulação das suas reformas e/ou ordenados (que não devem estar por pagar (#). penso que cavaco deve estar a preparar-se para lidar com a memória muito curta do imbecilizado povo português. se é isso, dou-lhe razão. se o povo quer, por que razão havemos de contrariá-lo (a ele povo)?
(#) - dizem-me que não acumula por ter uma alta reforma de uma das suas muitas actividades. fica aqui a rectificação e o meu pedido de desculpas.
varett
ps:
varett é um pseudónimo e está devidamente identificado. basta ler mais abaixo no blogue quando o pseudónimo desaparece para ser substituído pelo nome do autor. ah, como eu gostaria de ser reconhecido só como varett. até já tenho uma foto a condizer tal é o gostar em si de mi.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"o povo deve combater os grandes financeiros"


paulo rehouve:
depois desta época festivaleira, que lhe parece irá acontecer a portugal?

varett:
o mesmo e mais forte. os portugueses irão morrer nas estradas em viaturas que estarão por pagar, os desempregados continuarão desempregados, as pequenas e médias empresas vão continuar a falir lentamente com alguma ajuda do estado, os militares irão reivindicar mais regalias, as polícias continuarão a não dar conta do recado, os hospitais a esconderem as suas impotências estendendo os doentes nos corredores, as escolas irão despejar saberes a indiferentes, ressalvando todos aqueles que terão lugar nas "repartições" dos papás (dinastias de funcionários públicos como, por exemplo, os soares: bisavô, avô soares, filho joão e netos), a pobreza envergonhada continuará a receber a paparoca em casa enquanto raspa o rabo nos cafés e pastelarias palrando e criticando, os bancos continuarão a roubar aos pobres para distribuir pelos poucos ricos, a igreja apelará - como sempre - ao espírito capitalista-cristão (cobrando a parte que lhe cabe pela sua meritória acção), as prostitutas baixarão a tabela no preço das aberturas e muitas delas aceitarão géneros alimentícios em troca de oralidades, a juventude empregada ou não continuará a drogar-se e a encher as ruelas de vómitos e sexo descapotável, o estado sustentará uma elite de chulos que não descola dos dinheiros públicos, os assaltos a casas particulares aumentará tendo como objectivo já não dinheiro ou ouro mas sim mobílias e outros tarecos, os casais continuarão a procriar apesar de não atingirem a quantidade que o mendicante de belém difundiu, os serviços de segurança social não fiscalizados continuarão a distribuir subsídios por estrangeiros ilegais que habitam em bairros onde já nem entra a polícia, alguns políticos serão maltratados por populações exasperadas tendo alguns deles a possibilidade de ver a morte de muito perto, os grandes financeiros vão dominar a economia arrecadando a maioria da mão-de-obra, os grandes financeiros irão substituir o estado na oferta de emprego (isto se o povo não se revoltar chefiado por elementos da classe média ou alta depauprados de bens e valores), os grandes financeiros irão aliciar as forças militares ou paramilitares e só quando os seus interesses entrarem em rota de colisão com outros vigaristas (quem rouba o povo desta maneira outra designação não merece) da finança, que o descalabro económico levará a uma guerra civil tendo em conta uma série de criminosos que já se instalaram no país e que actuam em células quase invisíveis onde não faltam armas (aquelas que foram roubadas de quartéis e que até hoje foram descobertas, estão no rol), que a constituição portuguesa vai alterar-se ao ponto de a eleição do presidente da república ter lugar no parlamento (numa imitação desbotada do que se passa na terra da dona merkel, que o emprego de futuro é ser segurança, guarda-costas, jagunço e outros motivos de segurança para quem possa pagar ...

paulo rehouve
puf! e quanto ao euro? será que nos iremos manter na zona euro?

varett:
o euro em portugal e na grécia irá manter-se por mais uns tempos?

paulo rehouve:
por mais uns tempos?

varett:
tudo leva a que a alemanha venha a ser de novo vítima de uma guerra. e esta terá como opositores mais credenciados a inglaterra e a frança.

paulo rehouve:
a frança, pois não é ela aliada muito chegada à alemanha?

varett:
só enquanto der para esconder as suas contas públicas e ser amparada por ela e a alemanha tiver necessidade de um parceiro que tenha potencial nuclear uma vez que anda aos papéis nesta área. a frança não tem outro papel que lhe caiba a não ser como amante da alemanha e como tal recebe algum para se manter vivinha.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

comentários de varett a questões colocadas por paulo rehouve

paulo varett:
que lhe parece a comparação entre a dívida grega e a portuguesa?
varett:
se fosse um político português a colocar-me esta questão, certamente que lhe diria o seguinte: tenha dó. informe-se e reflita. a dívida da grécia não é a dívida da grécia. a dívida da grécia tanto quanto a nossa não são dívidas unilaterais. elas pertencem à união europeia. você imagina a dívida da califórnia não incluída na dívida dos estados unidos? os países pertencentes à ue perderam parte da sua soberania por um poder mais alto. este implica uma união política. repare-se que a ue tem um parlamento e uma comissão executiva. que as polícias (com execepão do reino unido) obedecem a um comando central (informe-se sobre a europol) o tribunal europeu é outra faceta de descentralização. já se encontra regulamentada legislação ambiente. para não falar na ausência de fronteiras que permitem o livre trânsito de mercadorias e de pessoas. na educação foram conseguidos progressos de uniformização de diplomas. existe uma política externa comum. claro que os países integrantes devem ser responsabilizados pelas suas dívidas. e se houve desmandos foi porque a ue não possuía meios de controlo imediato. veja-se que depois da descoberta da dívida da grécia todos os países puseram as barbas de molho. afinal, na eu, há países com dívidas enormes e maiores do que a da grécia. olhemos os casos da frança e da itália, para não irmos mais além. porque só agora se perseguem os gregos? porque não se investigou todos os países? havemos, mais dia menos dia de ficar a saber muito mais sobre as dívidas e as falcatruas de cada país. havemos de descobrir que certas economias foram pura e simplesmente destruídas porque não foram respeitados os princípios de equilíbrio de produção. os países menos "dotados" cumpriam à risca o regime de cotas o que lhes trouxe bastantes problemas de emprego e exportação. enquanto as suas economias atrofiavam as dos seus parceiros abonados florescia.

paulo rehouve:

qual a razão de não terem desconfiado e contestado?

varett:

porque lhes entrava muito dinheiro para os seus cofres públicos e a classe política não tinha qualificações de ordem prática para prever o que iria acontecer:

paulo rehouve:

e se a ue (união europeia: linda designação), melhor a alemanha insistir em continuar na política da ue a dois andamentos?

varett:

antes de lhe responder a esta questão, vou acabar o que estava a referir sobre métodos de produção dos países de economia restrita como o nosso, por exemplo. nós não possuímos mecanismos de intervenção que controlem os grandes. nem isso era possível. o contrário é o que acontece. ficamos sempre sujeitos. é a regra. e dentro do nosso espaço só poderemos ter voz aliando-nos a outros para fazermos grupo forte. mas mesmo esses não têm muito interesse em defender-nos porque isso os enfraqueceria. se alemanha persistir em querer amesquinhar o espírito da comunidade, acaba por ser ela a expulsa. a frança, a espanha e a inglaterra acabarão por isolá-la.

paulo rehouve:

isso corresponde a voltar à estaca zero.

varett

vai levar tempo, mas penso que sim.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

tudo muda e por que não o novo acordo político-conceptual?

- o que é portugal hoje?
- uma grande superfície de comércio live sem fronteiras terrestres. quanto às fronteiras aéreas e marítimas, estas aguardam melhor preço no mercado especializado.
o primeiro-ministro?
gerente comercial principal
como caracterizar os vários ministros?
ministro da economia: chefe de vendas; ministro da defesa: o pesca submarina; ministro da educação: o zenão da tartaruga; secretário que imita o ministro da cultura: o tipógrafo; ministro/a da agricultura: o ruminante ; ministro dos estrangeiros: o estilista; ministro das finanças: o encosta essa às outras; ministro da justiça: o faca de prata; o ministro da administração interna: o cuecas de seda (1) ; ministro das obras públicas: o scuteleiro; o ministro dos assuntos parlamentares: o leiloeiro; o ministro da saúde: o penso rápido; o ministro da segurança social: o dá que tira.
(1)-havia um polícia que era muito pobre. devido ao fraco vencimento não tinha dinheiro nem para comprar ceroulas. usava as que a sogra lhe enviara dos states.

paulo rehouve volta a questionar varett sobre a encenação de vitor gaspar


paulo rehouve:
e não é que a conversa entre o nosso ministro das finanças e o seu parceiro
europeu (homólogo?) foi encenada. informado o ministro gaspar pelos
belíssimos e excelentes serviços de contra-informação portugueses de que
todo o tipo de conversa estava a ser vigiada e gravada para posterior
tratamento, levou-o a combinar com o ministro alemão a conversa que depois foi difundida. que lhe parece, estaremos de facto perante uma peça de teatro?
varett:
foi um bom golpe. nada melhor do que fazermos crer a terceiros que uma mentira possa ser considerada uma verdade. existem várias maneiras de a construir. esta de nos escondermos e falarmos em segredo com um amigo ou parceiro é das mais eficientes. se uma terceira pessoa consegue ouvir segredos de outro sabendo que este não sabe que está a ser escutado, ficará ciente que fica certamente por dentro da trama.
paulo rehouve
e que ganhava o ministro com a difusão da conversa?
varett:
a conversa foi de ordem técnica. repare como reagiram os financiadores ao saber que a alemanha estaria na disposição de assegurar novos empréstimos a portugal. deu-lhes folgo e confiança. depois da difusão o ministro respirará por mais uns meses. o anúncio da bancarrota foi adiado.
paulo rehouve:
por que razão não divulgou vitor gaspar ou o primeiro-ministro passos a boa nova em frente às câmaras de televisão. não teria sido muito mais útil e proveitoso politicamente?
varett:
ninguém acreditava neles. já ninguém acredita nos políticos quando falam. principalmente aqueles que prometem uma coisa hoje para logo a seguir a desmentir e actuar no sentido contrário. foi mais um truque. e que truque!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

a nova terceira via económica: sindicatos de produção

a seguir: sindicatos de
produção

paulo rehouve:

antes de avançarmos noutras matérias, seria conveniente explicitar o que entende por sindicatos de produção.

varett:

não vai ser fácil ser-se sucinto nesta questão. vou tentar. começo por afirmar que o planeta onde vivemos não pertence a este ou àquele país por mais forte que seja. pelo menos moralmente. de repente surge na mente humana a preocupação pelo ambiente e subsequente condenação dos que o querem destruir para procurar riquezas. é facto que o território pertence aos que são mais fortes, porém, os mais fortes estão sujeitos a todo o tipo de necessidades. um simples vírus pode fazer com que um país dominador passe de um momento a outro a cliente hospitalar. uma guerra contra terceiros ou mesmo uma guerra civil pode surgir debaixo do pés. o capitalismo e o socialismo assentam arraiais hoje, para amanhã se suicidarem em seguida. é-se rico hoje, mas no amanhã talvez não se seja. tenho um emprego no estado. que bom! até morrer, se nada me acontecer de mal, tenho a vida garantida. oh diabo, já estão a apertar-me os calos e, segundo me dizem, a coisa vai acabar, melhor a segurança já era. sou dono de uma empresa florescente. sou rico. faço férias. oh que bom! não queres ver que os malandros dos estrangeiros estão a arruinar-me, pois estão a fabricar o mesmo que produzo melhor e mais barato. a minha empresa que estava tão bem passou a arranjar-me cabelos brancos. e ainda por cima os operários - a quem já não posso pagar os vencimentos - estão a apertar-me as miudezas. queres ver que o heraclito tinha razão quando disse: hoje meu, amanhã teu. não disse nada disso. foi parecido. pudera, o homem era filósofo. pois, pois! os pais batiam nos filhos. tempos houve até que tinham o poder de morte e de vida sobre toda a família. e hoje? basta uma chamada de um filho para a polícia a acusar os pais de "maus tratos educativos" para estes baterem com os costados na barra do tribunal. meninos, se me estão a ler até aqui, ainda vai levar mais algum tempo para introduzir os sindicatos de produção. em tudo é preciso uma ideologia. é o que eu pretendo oferecer. bom, agora vou jantar. já volto. se calhar. é que, com a minha idade, tudo pode acontecer. é que, de repente, se o ar não me entrar nos pulmões, já não posso fazer sexo ao saltos. se não pulo quer dizer que estarei mortíssimo. e logo hoje que é dia dos namorados?

paulo rehouve:

não acha que está a esticar demais a corda?

varett:

bem, vamos ao que interessa. a riqueza criada pelo homem é uma coisa e a riqueza que surge na natureza é outra. no entanto, elas têm de comum o facto de pertencerem a muito poucos. esses poucos para além da posse desses bens ainda conseguem que representantes do povo, mais tarde seus lacaios, legislem a seu favor, no sentido de tornar legal a apropriação de uma propriedade que é de todos por direito planetário. bolas, todos nós nascemos aqui na terra e dela somos filhos! a riqueza criada pelo homem não pode ser facilmente comparada a esta, no entanto, este tipo de riqueza desenvolve-se com a participação de muitos que a ela não têm direitos. sem os que dão início a este tipo de bem a riqueza não surgiria. em qualquer dos sistemas económicos (planificador ou de mercado) os empresários/empreendedores são uma peça basilar. para introduzir o novo conceito de "sindicatos de produção" torna-se necessário caracterizar o que é um sindicato. pode, em certos períodos históricos, dizer-se que se trata de uma instituição que defende os interesses dos trabalhadores em regimes capitalistas. como o faz? assenta no direito à greve uma vez não satisfeitas certas reivindicações. no caso português e a partir do 25 de abril de 1974 já houve centenas de acções grevistas. a acompanhá-las muita manifestação. cada sector de actividade puxava para si o direito de exigir o que pensava ser um direito seu. até a polícia portuguesa já se manifestou... estávamos na era cavaquista... as centrais sindicais - mais poderosas - rechearam-se de "trabalhadores de excelência", isto é, com empregos duradoiros, porque na maioria estavam adstritos à função pública (trezentos e trinta e quatro mil inscritos nas duas centrais sindicais) ou a ela combinados. não esquecer os reformados que são uma maioria assustadora e que é manipulada facilmente para a festa das manifestações. disse atrás que os sindicatos e os seus dirigentes não têm ideia de como funciona o estado. olham para ele como um grande empresário a abater. não se apercebem de que a derrocada do estado quem mais sofre é o povo, pois é a única maneira de este (povo) estar organizado de um modo mais global. pelo contrário, os sindicatos poderão dissolver-se ou crescer conforme o tipo de regime. no estado novo não faltavam sindicatos. e era através dele que aquele reprimia os trabalhadores. passemos aos sindicatos de produção: tudo se modifica, e por que não o modelo sindical? por que razão não se ouve falar de actividade sindical, por exemplo, na economia paralela? por que razão as actuais centrais sindicais só formam operários politizados e especializados em combater a riqueza criada em vez de os preparar para acompanharem a produção da mesma desde que ela começa a ser criada? por que não têm as centrais sindicais técnicos que se entrometam no tecido produtivo e que acompanhe o circuito do produto até à venda deste? e isto para que não haja surpresas de falência que apanha os trabalhadores e as finanças de surpresa. o empresário privado tem o direito de usufruir da riqueza que cria. tudo bem! só que essa riqueza tem de ser acompanhada por uma cultura sindical e por membros dos sindicatos que informem o público em geral de desvios que impliquem ilegalidades e fuga aos ditames da lei. se a lei é rigorosa para com os trabalhadores também deverá sê-la para com os criadores de riqueza. neste último caso o desequilíbrio é notório, pois enquanto o trabalhador é penalizado de imediato (fica desempregado no caso de falência ou deixa de receber salário) a entidade patronal vê o seu processo arrastar-se indefinidamente nos tribunais. os sindicatos de produção nem sequer terão de controlar a produção de riqueza. cabe-lhes estar de olho vivo em nome do interesse de todos. até porque poderão impedir que o descalabro das empresas tenham lugar já numa altura em que não haja retorno. para isso os operários terão de ter consciência do que fazem. para onde vai o produto do seu trabalho. terão de ter consciência de que sem eles não há estado nem sociedade. que não há escolas nem hospitais. já se pensou no que sucederia se os canalizadores percebessem que sem eles o descalabro social era muito maior do que dez "craches" na bolsa? e os pedreiros e os electricistas? que caos não seria se estes operários (e outros) percebessem do poder que detêm em suas mãos e paralizassem? eles não conhecem, de facto, o seu valor. cabe aos sindicatos formá-los tecnicamente no sentido de os formar-diplomar como quem forma um contabilista,um fiscal, um médico, um massagista, etc. os padres não se transformaram em padres-operários para melhor difundir a palavra do senhor deles? reformulem-se os sindicatos e tornem-nos numa escola de formação. a produção nos dias de hoje só é controlada pelo estado que por sua vez está controlado pelos grandes grupos que dominam o processo produtivo. isto tem de acabar. o estado falhou no controlo da produção. está à vista o resultado da sua ineficácia. não quero que os trabalhadores se apropiem das riquezas. isso já se experimentou. o resulatdo foi péssimo. o que se deseja é mudar o sistema e colocar no seu devido lugar os novos sindicatos. em vez de se perder tanta energia com manifestações e passeatas para justificar a existência de algumas chefias. qualquer pessoa sabe que o poder dos sindicatos portugueses já era; que as centrais sindicais actuais estão recheados de idosos e de burgueses empobrecidos mas com base de sobrevivência e que gostam de dar passeios pacíficos acompanhados por dolico-doces palavrões da ordem. onde paira a juventude violenta e reivindicativa que mete medo a todos e até à polícia? está, por enquanto, entretida e desempregada a provocar treinadores perdedores e jogadores noctívagos. eh pá, agora se percebe a razão porque o poder político investe na juventude desportiva e nos clubes. ora, então não é que enquanto eles queimam assentos dos estádios não estão a deitar fogo no parlamento...






varett comenta questões colocadas pelo jornalista paulo rehouve


paulo rehouve:
parece - ao professor marcelo também - que os portugueses dariam ao senhor dr. passos coelho a maioria no parlamento se este fosse a votos novamente.
varett:
estes votos são de inspiração psicológica. as medidas draconianas que passos coelho implementa/impinge ao povo e que o empobrecerá ainda mais representam no fundo um dilema terrível: as massas só se sentem seguras quando por cima delas se encontra uma mão de ferro e por baixo actuam como os pobres que desconfiam quando a esmola é grande. habituados a serem pobres, os portugueses só tinham sonhos de casinha onde poderiam albergar a prole imensa. com a ocidentalização da revolução de abril não só a casinha foi conseguida como o carro e o emprego na área pública e/ou afins. agora, como era um povo desconfiado, as conquistas sociais pareceram-lhe falsas. enquanto nos países onde se deram revoluções do género os povos passaram a encarar o trabalho como o elo fundamental para desafiar o futuro, no nosso caso foi precisamente o contrário. as lutas reivindicativas e os sindicatos em vez de apontarem para mais produção logo melhores vencimentos, dirigiram os apetites para prémio sem esforço. as centrais sindicais nunca tiveram a menor ideia do que é o estado. os sindicatos desfazados da produção aniquilaram a criação de riqueza. os sindicatos são necessários quando colaboram com o progresso. ora, quando só pensam em regalias e não as equilibram com deveres, a sociedade entra em implosão.
paulo rehouve:
corre-se o risco de irmos ao encontro de uma sociedade autocrática onde os trabalhadores não terão quaisquer direitos.
varett:
precisamente! mas a culpa é do grande "ministério dos trabalhadores" que não teve ninguém à altura para os dirigir. os trabalhadores não podem estar desligados do entendimento da riqueza e de como ela é criada. tem de haver uma consciência de produção. isto de se dizer direitos e deveres sem uma discussão de entendimento com os empresários e até mesmo com o próprio estado não leva à cidadania. o trabalhador e o seu esforço têm de ser compreendidos pelo próprio enquadrados na percepção do lucro. numa empresa semi-falida o diálogo entre produção e trabalho nunca poderá ser o mesmo de uma empresa com grandes lucros. no mundo capitalista isso não pode existir.
paulo rehouve:
não daria origem a um leque de injustiças o facto de haver trabalhadores de primeira e outros de segunda categorias?
varett:
isso é inevitável. temos de falar verdade, actuar de verdade para obtermos como actuação uma sociedade verdadeira ou próximo dela. no mundo capitalista como aquele que está a minar actualmente a sociedade portuguesa, empresas deficitárias só as que ofereçam utilidade pública poderão subsistir. é a regra. não há que fugir. para dinimuir as diferenças e diluir as injustiças na produção há que contar com mediadores. e estes só poderão ser patrões e "sindicatos de produção".
paulo rehouve:
"sindicatos de produção"! carece de explicação.
varett:
fica para a próxima, tá?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

varett passará a comentar os momentos da vida activa mais pertinentes


paulo rehouve:
gostaria de ouvir um comentário seu sobre a reprodução de uma conversa particular entre o ministro das finanças com o homólogo alemão.

varett:
por ser particular não a comentarei. trata-se de um acto típico ilegal à luz da nossa legislação. o direito à imagem é uma regalia dos países democrático-financeiros. imaginemos que o nosso ministro era gay e que estaria a combinar um encontro fora do horário do trabalho com o outro borracho/companheiro? será que autorizariam - os visados - tal intromissão na sua vida pessoal/privada? na minha opinião aquela bisbilhotice tem de ser levada aos lugares próprios que são os tribunais. é sabido que a cobertura e vigilâncias aos cidadãos é um facto e que se pode provar materialmente. não há chamada telefónica que não seja gravada e classificada. e não são só aquelas que estão autorizadas pelo juiz da comarca. meu senhores, são todas elas que estão sujeitas a escuta, quer você seja o prestamista, o traficante de droga, o cliente das moças que acompanham os velhinhos e outros pagantes no pecado carnal, a tia maria alice que falsifica o azeite na sua mercearia, o polícia de giro que anda à rasca para pagar a prestação da casa e que recorre ao banqueiro do bicho, do juiz (de linha...) que não tem dinheiro para pagar a jóia à jovem mulher que se nega abrir-lhe o sim senhora e que recorre ao director desportivo, à beata chorosa que telefona à irmã a relatar as relações de carinho entre o pároco braguilhento e uma fogosa paroquiana que tem o marido na austrália, do bancário que telefona para o gestor para o informar que o desvio do tal milhão e meio já canta nas ilhas caimão, etc. toda a gente sabe esta lenga-lenga, mas esquece. até os ministros que o são ou já foram... até parece a história passada quando o senhor doutor das reformas era primeiro-ministro. disse ele perante as câmaras de tv: estão a comprar gato por lebre. e a bolsa estourou. ficaram a ver navios milhares de aforradores. passados uns anitos e eis outra vez a bolsa a fazer das suas. nem mesmo estando prevenidos os patos não deixam de cair na esparrela. os homens estão programados para a estupidez. nada a fazer, havemos de ser vigiados 24 horas por dia. seria bom que o fizessem aos assassinos que vivem entre nós e que nos põem a todos de cu apertado de tanto medo quando saímos à rua ou estamos em casa.
paulo rehouve:
só mais esta questão: segundo as estatísticas vivem em portugal na mais triste solidão quatrocentos mil idosos. que pensa disso? que tipo de solução a dar ao problema?
varett:
solução já existe: hão-de morrer mais dia menos dia. eu que sou idoso tenho essa impressão. quanto ao que penso sobre a solidão dos velhos, acho que não é mau de todo. pelo menos não chateiam ninguém com as suas lamúrias. leiam, sejam úteis a si próprios, já que o estado gastou tanto dinheiro a alfabetizá-los. há milhões e milhões de livros à espera para serem lidos e que nunca o serão. cuidem do seu cérebro que ele cuidará do próprio dono.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

conclusão da entrevista de paulo rehouve a varett






a conclusão desta entrevista terá lugar dentro de momentos. obrigado. algumas palavras apresentam erro ortográfico, como, por exemplo, abruptamente. outras estão unidas não o devendo. não consigo corrigi-las. pois paciência. outra vez o vírus? tal tá a ...


paulo rehouve:

como encara o descalabro do desemprego imparável que se verifica?


varett:

como na passada década dos anos vinte do século passado: a fome alastrando e os governos a recriarem o espírito imperialista que termina incondicionalmente numa guerra. a solução para esta questão não passa pelas medidas que este governo está a aplicar. o desemprego está incontornável e é - em parte - o resultado do alarmismo criado `a volta da nossa situação económica. ninguém está disponível em transformar-se em patrão nestas condições por mais criativo que uma pessoa seja. os que conseguirem manter os seus postos de trabalho irão - até certo ponto - tornar-se "patrões" de criadagem. o emprego de quem o manterá ocupará mais horas de permanência nos locais de trabalho, permitindo abrir vagas de emprego para criado. voltaremos a ver a média burguesia servida pela criada de dentro, cozinheira e mulher a dias. claro que este tipo de trabalho será obviamente mal pago mal dando para subsistir. este fenómeno teve lugar na rússia logo após a revolução de outubro de 1917... quem não tiver oportunidade de emigrar em busca de emprego não terá outra solução de vida. o poder de compra dos portugueses cairá abruptmante. e isso coloca-nos na beira da catástrofe. carregados de impostos os que trabalham; desempregados sem dinheiro para consumir normalmente nas coisas essenciais; colonizados na própria terra em virtude do avanço de estrangeiros no açambarcar dos pontos (meios, será?) de produção; paralisados os sectores da construção, alguém me diz como dar a volta a isto sem ser restaurar o estado socialista rigoroso, interveniente e pronto a penalizar os que roubarem o erário público? bem, no outro lado da balança virá quem fará muito melhor do que pinochet no chile, videla na argentina. credo em cruz!


paulo rehouve:

uma visão catastrófica?


varett:

nós estamos viciados na mentira. já o disse. quando alguém fala real ninguém o ouve. não podemos reconverter esta corrida para o descalabro se não tomarmos medidas de rigor. estas são por vezes desumanas. nós estamos (o povo) tão pobres que não podemos dividir mais nada com estrangeiros. grande fatia dos fundos da segurança social é gasta com os estrangeiros que nem sequer estão virados para se naturalizarem (o que os obrigava ao controlo efectivo). tudo isto para agradar aos países ricos que estão tão preocupados pelos imigrantes. estes mesmos países no século passado nem os (imigrantes) permitiam viver em termos de igualdade. perseguiam-nos eaté os chegavam a matavar. era necessário criar uma cultura do útil. eh pá, façamos aos estrangeiros que vivem entre nós o que nos fazem quando emigramos para os eua, canadá, frança, alemanha, luxemburgo, etc. nós lá contribuimos para a riqueza daqueles países. e quando nos portamos mal e não os enriquecemos como eles o desejam põem-nos na fronteira e com um pontapé no traseiro.


paulo rehouve:

está-me a parecer o senhor le pen...


varett:

pois, este é o perigo das interpretações malévolas. não disse nada disso. eu só quero que perceba que a américa é para os americanos, a frança para os franceses, espanha para os espanhóis e etc. perceba isto de uma vez para sempre. em portugal tem de haver portugueses e pró-portugueses. ou somos tão abananados que vamos abrir os portões fronteiriços a quem nos vem esfolar, matar e etc.


paulo rehouve:

onde fica aí o espírito europeu? a nação europeia dos barrosos, oliveiras marques e quejandos?


varett:

menino, menino! como projecto não passa de uma torre de babel. veja-se ao espelho. não é você mais norte de áfrica do que fiorde, não está você mais colorido de marroquino que a merkel dos escombros do "arbeit macht frei" ?


paulo rehouve:

condena mário soares e outros europeístas?


varett:

quem sou eu para os condenar? eu chumbava-os, isso sim , no exame das capacidades. mário soares e outros líricos, hoje, são vistos como inimputáveis e a quem não se pode pedir responsabilidades.


paulo rehouve:

que nos espera no futuro?


varett:

com ou sem acordo ortográfico?


FIM






quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

a irreversibilidade da destruição do estado português já está nas mãos de terceiros


paulo rehouve:
que nos vai acontecer como estado independente?
varett:
a pergunta está mal colocada. portugal não é um estado independente. e isso deve-se ao facto de, logo após o "25 de abril", o país ter perdido a identidade histórica. com a destruição do estado nacionalista, tecnicamente denominado de estado novo, houve a tendência de o transformar num satélite da união soviética por parte do partido comunista português. no outro prato da balança: o capitalismo ocidental - muito mais apetecível às intenções nacionais. da refrega que se deu entre as duas imediatas opções, o capitalismo ocidental saiu vencedor. qualquer que fosse o resultado desta luta, a nossa antiga independência estaria condenada para sempre.
pr:
não beneficiámos com esta ocidentalização?
varett:
bem, do ponto de vista da direita, claramente. porém, note-se que o capitalismo ocidental só agora é que se está a impor entre nós.
pr:
e que tipo de país fomos até agora?
varett:
com a queda do "fascismo à portuguesa", seria impensável reorganizá-lo logo a seguir à revolução dos cravos. o povo não deixaria, visto estar já na rua e comandado para os objectivos da justiça social para que os comunistas apontavam.
pr:
e como entra aí o estado social realizado pelo modelo das sociedades de economia de mercado?
varett:
deve-se ao trabalho dos comunistas.
pr:
onde coloca os socialistas e os social-democratas nessa alteração?
varett:
vamos por partes. os comunistas arrastaram os outros partidos para a aceitação de tudo pelo povo, nada contra o povo. quem - na altura - se atreveria a combater esta onda justicialista dos comunistas? ninguém arriscaria ficar fora da reforma. seriam castigados nas urnas os reaccionários. foram de arrasto. não tinham alternativa. assim nas áreas da saúde, educação e sobretudo na segurança social, o estado tornou-se o senhor providência. era tão bom para todos. pobres e ricos, toda a minha gente vivia numa boa à custa do estado. este estado precisou de dinheiro para se manter. e o dinheiro entrou nos cofres estatais vindo do mundo capitalista. aquando da entrada em força dos dinheiros europeus o estado já estava a ser dominado pelos social-democratas de direita. o povo simpatiza com o partido comunista, mas não lhe confia o destino. tem medo do tipo de estado estalinista. foram muitos anos a meter na cabeça dos cristãos que os comunistas comiam criancinhas ao pequeno almoço... e como o voto é secreto vai daí, nunca fiando. é por estas e por outros que os operários e outros trabalhadores (explorados de todos os lados) gostam dos benefícios deste estado mas nunca o entregam aos comunas para o dirigirem. até a constituição tipicamente de esquerda está nas mãos da direita para a interpretar e ... usar. tudo isto representa uma falta enorme de cultura social. sem ela não passaremos de um protectorado.
pr:
o facto de estarmos englobados no ocidente capitalista, não quer dizer que percamos a independência. temos dívidas, claro. mas, uma vez pagas estas, nada impede que não nos libertemos dos compromissos que tivemos de assumir.
varett:
sonhar é fácil. comecemos por esclarecer uma questão. este governo está a apostar na desagregação do estado social. não vou explicar porque isso vê-se todos os dias através das suas medidas. o que vou referir é o seguinte: passos coelho e o grupo que o comanda vai tornar este estado tão leve de responsabilidades que amanhã quando acordarmos vamos ter de enfrentar o espectáculo de ao nos dirigirmos a uma antiga repartição pública depararmos com uma empresa privada que trata, por exemplo, de feitura de bilhetes de identidade e de tudo o mais. as participações do estado vão mudar de mãos.
pr:
que tipo de estado vamos ter? um do tipo americano?
varett: olha como você chegou lá tão depressa. repare que nas escapadelas - longe do público - foi criado um estado de polícias especiais. a antiga pide aí está a actuar numa forma moderna. as pessoas estão vigiadas. no antigamente, as suspeitas davam origem a detenção, prisão e a um tratamento "especial". agora, as suspeitas colocam atrás dos "criminosos" dezenas e dezenas de espiões que elaboram um processo que poderá ou não dar prisão. revoltas do tipo do "25 de abril" já eram. as forças armadas estão descaracterizadas e "desarmadas" o quanto serve para estarem quietas e obedientes às novas directrizes. quem tem o poder neste estado de salto é o poder/mando político/financeiro. este domina as forças policiais que vão desde as tradicionais às secretíssimas. entre estas estão forças de intervenção rápidas e preparadas para jugular qualquer gemido que leve a um possível golpe de estado.
pr:
golpe de esquerda?
varett: em portugal não há golpes de esquerda. são sempre as elites quem se movimenta. isto é história. claro que assaltos a mercearias e outros locais de culto alimentício não são revoltas no verdadeiro sentido da palavra. são espasmos de fome não organizados.
pr:
será viável um novo 25 de abril?
varett:
não vejo esta possibilidade, pois quem vive parasitando esta situação não tem carências que os levem a actuar nesse plano. quem tem o poder neste momento está mais interessado em fortalecer-se policialmente. repare que as forças armadas ainda são o resquício de uma entidade de consciência nacional e do estado social. não estou a ver as forças armadas portuguesas a servir como lacaios armados e combater o povo de qual ainda há pouco tempo eram o laço umbilical. por isso este governo/financeiro tem entre mãos um grande problema se as ditas forças se reorganizarem no modelo antigo.
pr:
a quem deve recorrer o povo como garantia das conquistas sociais que abril trouxe se o seu aliado natural está a ser desmantelado?
varett:
boa questão! ora liofilizadas as forças armadas, destruídos os laços que ligavam o povo ao executivo (com guterres e sócrates a questão não se colocava), calada a igreja mercê das novas regalias que o estado abriu mão (estão os padrecas e a igreja de roma de novo a comer dos dinheiros do estado na medida em que os canais do apoio social já lhes estão a cair no regaço das caixas das esmolas), criadas as juntas de ataque aos recalcitrantes (querem que volte a explicar?), nada mais resta ao povo senão comer e calar. claro que os comunistas e as suas centrais sindicais irão tentar movimentar-se. mas, a verdade é que as centrais sindicais estão cheias de reformados, de funcionários públicos politizados e de mais alguns manequins que enfeitam as anódinas manifestações. este tipo de político manifesteiro não se misturará com os milhares de esfomeados que acabam por destruir e queimar tudo à sua volta. a elite palradora dos chefes das centrais já há muito que se deixaram de gritar a la atila o huno.
(conclui amanhã)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

bum! lá se foi o euro.


se os políticos fossem partidários de uma política de transparência, não tínhamos chegado a este sufoco. mas, eles não têm culpa. se os portugueses votam conscientemente em quem lhes mente sistematicamente, só uma falta de cultura social pode justificar tal tendência. se os povos acreditam na divinização do humano e vice-versa, haverá quem justifique tal comportamento sem perceber que por detrás dos seres que habitam esta parte do universo detecta-se uma programação física e mental? a ponte entre-os-rios está prestes a sofrer uma derrocada. ah, sim? oh diabo, já caiu. e agora? agora, é procurar os culpados entre as múmias do egipto. a seguir à saída da grécia da zona do euro, nós - açorianos e portugueses, ou portugueses-açorianos ou ainda açorianos-portugueses (esta designação não é de difícil entendimento. basta olharmos para onde vem o cacau para pagarmos a despesa da pia onde chafurdamos) seguimos atrás com o retomar do escudo, mesmo sem o toque da música da relva. a economia foi criada pelo homem, só que depois ela torna-nos sua criatura. explicando melhor: ainda não há muito tempo, os seres a quem chamamos cristãmente nossos semelhantes deitavam as suas fezes - a merda - para o meio da rua. depois a merda fazia das suas. arranjava-lhes doenças de todo o tipo que os dizimava sem dó nem piedade. era a cultura da merda na falta de uma designação mais científica. ora, uma vez verificada a tendência para a cultura da morte havia que alterar as circunstâncias. os filhos da merda morriam nessa cultura. essa cultura assassinava-os. era uma espécie parricídio. da cultura da merda salta-se para a cultura da retrete. esta ficou a dever muito da sua eficácia ao sifão. findo o morticínio dos humanos devido à sua má cabeça, isto é, falta de higiene, a humanidade defronta-se com o aumento populacional. desta a uma cultura da globalização foi um ápice. explico esta à minha maneira... : o mundo superpovoado criou uma cabeça nova aos homens. o mundo superpovoado realizou o homem planetário na medida em que o obriga a ser mais consciente com o ambiente do seu habitat. fazer lixo aqui em frente da nossa casa ofende lá longe o outro ex-australopiteco nosso semelhente. o lixo já não é a merda mas sim a toxidade proveniente do nosso consumo. entendidos nesta parte da cultura da merda? então, passemos ao tema de abertura. ou casas o teu filho com a filha do tomé das dornas ou vais para o adro da igreja pedir esmola, seu dom luís da casa mourisca, pois dentro em pouco estás teso que nem um carapau (teso porque ao faltar-lhe o ar o pobre peixe esticou-se todo)... é uma comparação e como todas elas são coxas. não havendo quem nos empreste mais dinheiro para manter vivo esta merda de estado construído na base da corrupção e do sorvedouro dos grupos económicos, o que será que nos restará senão voltarmos ao escudo e à nossa condição de pobretanas. mas nem tudo será assim tão mau. vejamos. com a volta ao escudo, a maioria dos ladrões irá parar à cadeia. com as fronteiras fechadas impedindo a entrada de milhares de criminosos fidará. criminosos que não nos deixam sair de casa em segurança e que nos matam em casa quando nelas não nos defendemos à maneira antiga. ainda havemos de chorar pelos bufos da pide e da judiciária que era quem fazia de secretas ao preço da chuva. este governo e estas forças policiais não sabem quantos bandidos estão armados nem quanta quantidade de armas andam por aí distribuídas. a insegurança é total. ela reflecte-se no emprego, na saúde, na segurança social, na rua, em casa, na terceira idade, na banca onde depositamos os nossos dinheiros, nas forças policiais cujo armamento é inferior aos dos bandidos, nos tribunais, etc. no entanto, a falta de transparência não é total. valha a verdade. então não é que o nosso primeiro-ministro está pouco a pouco a falar verdade à malta? somos pobres e temos de nos habituar a viver como no antigamente... acababaram-se os dias santos e os feriados. temos de trabalhar para recuperar a nossa economia. o carnaval que é coisa de gente bêbeda já era. que não hão-de dizer os nossos donos actuais se estivermos a dar-lhes cabo do que nos emprestam para comer em regabofe? e o sol e a praia que é de graça? vamos ficar de castigo, no próximo ano? e se esta merda não recupera? fome... iremos fazer como os personagens do celine, que na falta de gazelas se voltam para as avós...
ps: a entrada de estranhos no blogue e a sua respectiva actuação destruidora impede que este recupere o seu ritmo. até à próxima. cumprimentos do mmb

domingo, 5 de fevereiro de 2012