segunda-feira, 27 de agosto de 2012

sábado, 25 de agosto de 2012

rtp: uma morte assistida em directo

 
 
 
 
 
 
 
tenho de tirar ao ministro relvas o meu chapéu de praia. a estratégia que deu origem às bocas do "conselheiro" antónio borges na tvi tem o seu dedo. vejamos: há uns tempos atrás os jornais nacionais receberam ordens para começar a travar uma guerra contra tudo que cheirasse a rtp. de repente, os administradores da estação do estado viram-se estampados nas primeiras páginas. centenas de milhar de euros de vencimento. motorista e carro topo de gama. a malta que se está a treinar no esfomeanço começou a salivar de raiva quase canina. depois, apareceu - como quem não tem pachorra - uma lista enorme de comilões que de boca aberta deglutinam os impostos de sangue de todos nós. pelintras de subdirectores com motorista, chefes de secção idem aspas aspas. a catarina morenaça com vencimentos milionários para fazer sorrir  o poveco. o fernando mendes que dá a imagem de um povo gorducho e que com o preço certo cheio de electrodomésticos arrecada uns milhares de euros. eh pá, todos os nomes sonantes viram a sua vida esparrachada e difundida pelo país fora e dentro. ganhavam isto e aquilo e mais aquilo. depois, como  quem não quer a coisa vieram os custos dos serviços, das compras dos filmes americanos que para além de serem repetidos  até à exaustão são uma grande merda. despesas com gasolina e comentadores, gasóleo, água, luz, electricidade, papel higiénico macio, bebidas sociais, telemóveis, cartões de crédito, conselheiros jurídicos, serviço de bar, casacos, camisas e saias, viagens para toda a parte menos a marte, dormidas singles, almoços, jantares, subsídios de deslocação, etc. podemos inventar seja o que for que a rtp cobriria desde que fosse considerado serviço público pela própria estação. antónio! sim! põe essa merda à venda. diz isso na conversa que vais ter com a seara. vão outra vez crucificar-me. cala-te que és pago e bem para isso. ah, e diz que eles se vão preparando para a onda de despedimentos. ai, miguel! eh pá, cala-te que eu depois entro em acção para o fecho. fecho ou cremação? ah, ah, ah, estás muito british para o meu gosto! comigo é rápido! sim ! sim! e isso viu-se no modo como tu despachas tudo com rapidez e tempo encurtado. o poveco irá agradecer-me pois sabe que tudo farei para que ele não seja despojado dos seus bens com tanto imposto que lhe caiu em cima. basta! haja ética! o arraçado borges grita também eufórico: haja ética!
mmb

figuras públicas portuguesas (algumas, pois há mais)



mário soares: podia ter sido um grande intelectual. dedicou-se à política.
dra. maria barroso - influenciada pelo fantasma do santo cardeal cerejeira - converteu-se a cristo e a fátima terra de fé.
francisco josé viegas: teria dado um grande romancista não fosse a cultura.
paula rego: pintora portuguesa vítima de talibans nacionais. a psp tomou conta da ocorrênia.
paulo portas: vestido pelo tenente e penteado pelo próprio para poder viajar e fazer boa figura exterior.
cavaco silva: casou com a poetisa dona maria cavaco silva.
assunção cristas: tão boa como o trigo que mandou cultivar como ministra da agricultura, perdão, boa como o milho. cuidado para não engordar mais.
irmão do professor daniel sampaio que foi presidente da república autoproposto: muita facilidade de expressão em língua inglesa. a dona ritta, sua mulher, visitou a rainha de inglaterra com um chapéu azul marinho deslavado naturalmente pago pelo subsídio de representação e que fez furor nos tablóides ingleses. a opinião pública consultada propõe que o chapéu deveria ser oferecido ao museu nacional dos coches.  
ministro da segurança social: pela análise do seu saco de compras no el corte inglês deve passar muita fominha.
antónio josé seguro: está a levar muito a sério o seu papel.
antónio costa: cada buraco nas ruas de lisboa grita o seu nome e as senhoras da sociedade tapam os ouvidos. 
mário crespo: teve um antepassado no santo ofício.
vasco pulido valente: a secção de desratização da câmara de lisboa não precisou de veneno este mês de agosto.
jerónimo de sousa: ex-operário que fala à doutor. desconfia-se que declarou menos habilitações académicas das que na realidade possui nos registos da assembleia da república. as autoridades estão atentas.
josé rodrigues dos santos: adivinho da rtp que se pôs a escrever livros e a vendê-los.
dr. francisco pinto balsemão: responsável por ainda se encontrarem vivos alguns actores portugueses e com renda da casa paga a tempo e horas.
marcelo rebelo de sousa: caso se perca a receita dos pastéis de nata, pergunte-se-lhe.
vitor gaspar: decretou: estar vivo é pagar impostos. (obrigado dona lili caneças)
antónio borges: desconfia-se que fez uma dieta forçada por motivos televisivos. é arraçado de ariano.
medina carreira: com ou sem judite?
manuel alegre: consta que tenciona tomar de renda o antigo apartamento de argel.
dom duarte pio: esta democracia fez dele o seu rei por uma questão de ausência de ética... republicana.
francisco louçã: sem nunca ter frequentado o seminário menor sempre que fala sai homília.
ppp: parcerias público privadas têm encomendadas 405 pulseiras electrónicas.
 
 
 
 
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

crime perfeito? não, mas muito aperfeiçoado

se os empresários nos governassem directamente, para que serviriam os políticos? melhor, porque razão não são eles a  governar? eu, para fazer perguntas não há quem. responder é que está quieto. e, como sempre acontece nestes casos, invento... um pequeno empresário no fim de cada dia tem possibilidade de controlar o seu deve e haver. se o negócio cresce desmesuradamente a coisa fica incontrolável. daí que o nosso homem tenha de recorrer a um grupo maior de colaboradores para poder manter o empreendimento. assim, vê-se obrigado a contratar empregados de escritórios e outras espécimes para melhor controlar o mapeamento dos seus interesses. continuando a crescer, estes passam  rapidamente a directores. daqui até conselhos de administração vai um passo. e depois? depois quando os proventos são enormes, o que acontece? e eu sei? não sei mas vou voltar a inventar: de repente, o nosso empresário dá-se conta que outra empresa está na área e pretende arrumá-lo. que fazer? como um dos muitos colaboradores é formado por uma universidade verdadeira aconselha-o a enfrentar o adversário. como, se o concorrente se apresenta no mercado actualizado e o seu parque de máquinas é do último grito? duas hipóteses: ou consegue o monopólio da actividade ou recorre à banca. qual dos dois oferece maior risco? recorrer à banca por duas razões a saber: pagamento de juros e possibilidades de o negócio poder vir a ser desastroso. e quanto ao monopólio? está claro que tem de entrar em contacto com alguns polítios! tá? como? está parvo ou faz-se? é que... o que lhe vão perguntar para o beneficiar é: e o que vou ganhar em ajudá-lo? oh, há disso? você é um banana! eu comecei a trabalhar com seriedade... esta é a melhor e a mais segura maneira de o negócio ir para a frente. e então? talvez o recorrer à banca me tornasse mais solto e menos sujeito. pois, mas a banca vai pedir fiador. ahrrrrrrrrrrrr. é a sogra a assinar, é o gato como penhor, é o amigo grande proprietário que também se responsabiliza pela dívida, é a mulher e os terrenos que herdou da madrinha cativados, é o vieira da silva e  toda a colecção de pintores que ficarão hipotecados, é o carro desportivo da amante, é a cabeleira postiça... socorro! valha-me o político! toma! dá-lhe a mala. beleza, meu! e depois? olha, depois quando estiveres com um volume incontrolável de muita maçaroca metes-te na política. e em que cargo? estúpido! tu entras com dinheiro para o partido da tua afeição e dizes quem queres que seja isto ou aquilo. é como se tivesses no governo ou na assembleia um empregado. assembleia de deus? não estúpido! não leste o paulo morais no correio da manhã? ahm! assembleia da república. eh pá, isso é o crime perfeito! não estúpido, é o crime aperfeiçoado.                                                                              

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

o discurso do buscopan

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

portugal, um país sem cabeça ideológica

neste momento, quem quiser fazer figura de parvo (não incluindo os diversos comentadores que estão a surgir em todo o sítio como maestros sem orquestra) bastará dizer que o país está a ser conduzido por uma corrente ideológica. a não ser que se entenda por isso uma administração à imitação dos lucros dos comerciantes e industriais do salazarismo. a  fazer-me entender: a exploração dos trabalhadores caracterizava-se pela falta de direitos. a cartilha aprovada era orientada para a criação de riqueza para os que sabiam aproveitar-se do esforço da classe trabalhadora. bem, tudo o que eu caracterizar na política da aliança actual preexistiu naquela época com a diferença das novas tecnologias que acompanham os executores de uma terceira política (a política dos que querem receber os juros dos dinheiros que nos emprestaram e que estão a desmontar com êxito o estado português construído ao longo destes últimos 38 anos). os governos ao longo dos séculos sempre foram o braço prolongado dos mais fortes e poderosos. sim, houve revoluções e o povo beneficiou com elas. não esquecer que o povo só se revolta quando a fome os faz organizar tendo como objectivo a sua própria sobrevivência. é o chamado último caso; uma espécie de ultimato sem diplomacia. dirão: temos ainda serviço nacional de saúde e educação. a escolaridade obrigatória saltou (digo bem) para os dezoito anos. que beleza! não sei se repararam que o ministro dos remédios avança para a privatização da saúde? como se ele está sempre a garantir melhores serviços? ele recua aqui e ali e logo a seguir vai fazendo o que os privados desejam. não se esqueçam que o homem é muito competente e é de longe o maior caçador de impostos logo atrás do pina manique. porra! acho que este era chefe de esquadra. na educação? toca a salarizá-la. isto é, permitir às universidades que adquiram aqule toque de fazedora de futuros políticos. mas dos verdadeiros. elas as que cresceram para todos (democraticamente), estão pela hora da morta. estão a ser autopsiadas - logo estão cadáveres. têm dívidas até aos tomates. porém, algumas (as escolhidas e eleitas) fornecerão os futuros governantes. no entanto, as privadas com nível internacional ficarão ao serviço da indústria (que for possível) e comércio (que é o nosso poço hereditário). o resto da moçada vai transformar-se em college boy. isto é, limpar retretes com diploma "daquelas universidades". ah, os filhos do capital e os políticos lambe cus com os mesmos diplomas terão o seu lugar  reservado na pia. a não cabeça ideológica que nos governa não podendo mexer no euro já começou a reduzir vencimentos dos que trabalham. melhor, que andam a pedir trabalho. como o fez? para já, os que pretendem trabalhar de novo começam a auferir um ordenado muito baixo que mal dá para pagar a renda de um quarto. párem e olhem e vejam se o que aqui se diz não está a acontecer. os elementos já circulam no ine. um jovem engenheiro ofendidíssimo por ir receber de ordenado 600 euros. ah! depois de porem a correr para fora do estado centenas de milhares de funcionários (tudo aponta para que os servidores do estado não ultrapassarão os 400.000) o fiel de armazém vai entregar a malta (a que sonhava) aos privados. vai ser um tal esfolar. os bichos estão com saudades de os ver de chapéu na mão e com modos respeitosos. o senhor josé, o senhor manuel... já era! vai chamar senhor manuel à puta que te pariu. o antigo respeito vai voltar com a benção do deus dos velhos altares também ciosos do antigo explendor. é a tradição no seu melhor. ao lado do pálio das vetustas procissões estarão os mais altos representantes da nação. ah, o hábito! tão bonitos ao lado do papa! vou terminar, não sem antes dizer duas coisas acerca da televisão oficial. os comunas colados ao erário público e parceiros esquerdotes escancharam-se naquele organismo. é muito difícil correr com eles. logo é preciso vender. mais, reduzir o antro de desobedientes e pouco respeitadores da autoridade é o que está na manga. até lhes vá faltar ar. às velhas ratazanas  vão se lhes atirar pedaços de bom queijo. eles cairão. têm preço como qualquer capitalista. é preciso ideologia para sacanear o próximo? é preciso ideologia para se saber comprar por um e vender por cinco? não! o que é preciso é procurar o lucro. qualquer cachorro sabe isso.
varett

sábado, 4 de agosto de 2012

volto já!