sexta-feira, 27 de julho de 2012

ó aristóteles, para onde foi o tesão?



dêmos um salto para trás. não muito, (senão ficamos com o rabo à mostra) coisa de uns milhares de anos. ok! olha o aristóteles a dizer que os pitagóricos consideravam os números a causa e explicação do que existe. isto quer dizer no meu entender - que não é fraco coisa nenhuma, mas deslavado - que aquilo que lhes veio à torre de controlo e do qual fizeram teoria não teve como base o mundo físico mas foram-na (à teoria-ideia) buscar a um mundo tipo onde a irmã lúcia delambida de amor por deus o contempla eternamente: um mundo para além do que agarramos. por exemplo, as mulheres afagam o pénis do homem e depois voam. para onde? não sei! já o homem ao agarrar as mamas das mulheres pensa no coito que pode vir a seguir. isto se o guarda-nocturno não começar - qual invejoso - a apitar. e, claro, se estiverem a marmelar dentro de um carro sem inspecção. este aristóteles (ouve lá ó afonso gonçalves, admirador do estagirita e praticante encartado de filosofia) afinal era mais platónico que o plotino (arranquei a ferros um catorze ao padre-doutor-catedrático-franciscano cerqueira gonçalves difusor daquele que atingiu 4 vezes o êxtase - eu penso tratar-se de orgasmo). no livro lº da metafísica existe uma nota de joaquim de carvalho (aristóteles, metafísica, 2ª. edi. atlântida- coimbra MCMLXIX) pag. 48 que diz o seguinte: "... aristóteles fala na primeira pessoa, como se fora platónico, e no passo seguinte do livro XIII (M) emprega a terceira. o facto tem suscitado hipóteses várias, notadamente a de assim confessar a sua filiação doutrinal em relação à teoria platónica." que direito tem o homem ao apalpar as mamas de uma donzela (preferível a um coiro velho) em saltar teoricamente para a ideia de coito? aristóteles fala de relação. ouçamos o velho bode grego na mesma obra: "quanto aos raciocínios mais rigorosos, uns levam-nos a introduzir as ideias dos relativos, dos quais afirmamos não haver género por si..." a ideia de coito que o motorista "construiu" baseada numa matéria palpável, não deixa de ser uma relação, mas também não deixa de ser uma dependência de uma causa. (acrescento eu). francamente, onde me encontro eu? bem, ó aristóteles, tu disseste que havia um motor imóvel, isto é um motor já em acto. acto puro e mais uns tantos eteceteres. querias dizer deus. o teu, claro! como eu não sei para onde foi o tesão que tive por herança genética gostaria de saber se ele regressa ao motor imóvel que é aquilo que se move sem ser movido? eh pá, já começa a complicar. até parece a tese de mestrado do prof. v. manuel bastos - por antonomásia o excelente - que surge na "vela latina" com toda a sabedoria do mundo internetal compactado num ipad. eh pá, se o bode velho criador de tudo que se move é que fez o homem à sua imagem e semelhança (como o afirmam sem dúvidas os judaico-cristãos e do nada tudo criou o que contradiz os cientistas que afirmam nada se perde tudo se transforma) para onde é que foi o meu tesão. perdão o tesão dos velhos? este período está horrível, mas não o reescreverei! o tesão voltou ao pai do céu? para quê? então ele o senhor das tormentas e das alegrias  não tem tesão a mais? não foi ele que engravidou uma bela virgem (já casada) estando bem longe dela? que tesão tem esse divino criador e que tamanho de pénis apresenta!!!!!! meu deus, ainda me converto! ai não! olha velho bode do céu, torna-me o tesão que me roubaste tal qual a dupla passos/gaspar me roubou o dinheiro que guardava para pagar as mãos das massagistas/vestais e eu converto-me já! acreditarei em tudo o que impingiste aos mortais meus companheiros planetários. há coisas que eu não percebo. a revista sábado publicou uma entrevista a uma senhora que é puta. ela está a preparar-se para tirar um doutoramento, pois já está habilitada com uma licenciatura em relações internacionais. não, não foi na lusófona. fê-la em espanha. diz ela às tantas que teve um cliente durante 18 anos. morrera ainda há pouco com 72 anos. frequentava a sua cama duas vezes por mês. que macho! uns com tanto e outros com a mão estendida a trabalhar a porra da pichota que mais parece uma algália ao serviço dos rins. eu estava tão bem e agora não sei o que se passou. calma! calma! não quero receitas de ninguém. tenho uma de vinte e vou tentar amanhã a minha sorte. e se for uma nega? ora, porra! eu estou pagando! ai, os meus santinhos da infância por um bom pénis! quero que se lixe o ricardo coração de leão, shakespeare e o plagiato.
manuelmelobento
ps: amanhã descreverei o comportamento da minha algália.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

a cabra da pomba deu-me sopa. grande vaca!


"si a tu ventana llega una paloma
trátala com cariño que es mi persona"

bem tratei de a convidar para entrar. mas ela nada! dava-me tanto jeito. tinha vindo da praia e fui directo ao duche. ai tão bom! nu, bem lavado e a enxugar-me ao de leve para ficar húmido. que mais queria ela? faço-lhe sinal, e ela nada! piu piu! e ela nada! estava a fazer-se cara o raio da persona. a canção espanhola a entrar-me pelas entranhas e eu a entesar-me. não com a pomba que dela cheirava-me a tampa, mas com as da praia. bem servidas de rabo e pernas a bailar-me por detrás e pela frente sempre descuidadas com o arrastar da areia. tinha levado como companhia um tal ribot, meu parceiro  do banho,  (o metafísico afonso tinha-se baldado) um chato que escreve em francês (pudera, é-o) e eu a tentar traduzir na minha imensa "insabedoria". tentativas a baixo que de repente umas coxas róseas tapam-me o sol. lembro-me do filósofo: desvia-te que me tiras o sol! de repente vejo-me com ela numa ilha deserta. ela a gritar por socorro. estava a afogar-se! como? se a água lhe dava pelos joelhos? agora não posso, estou com o ribot! e ela: mariconço! ouve ó sua parva, acabei agora mesmo de comer. querias? espera mais pela noitinha. e é se quiseres. ah, como gosto de ilhas desertas e misteriosas. o bicho que venha e é para quando o senhor tiver desejos. ah, querido estado novo! que saudades tenho da ditadura (ouçam seus palermas, eu estou a dormitar, tá?). sai da água que te resfrias. esta pomba põe-me doido! não entra nem voa. é uma empata! já sei! onde está a minha carteira? oh, estás aqui. bem, encurtando. saí... pagando está claro! quando regressei toca para o duche e foi mais um dia a encurtar-me a horizontalidade permanente que me espera. ai que bom que vai ser! e as setenta virgens? será que vale a pena converter-me? o catolicismo não me levará! essa de estar a eternidade a olhar para o criador tem alguma piada? eh pá, venham as virgens que um homem não é só feito de espírito!
manuelmelobento


vamos tirar-lhes o focinho da pia


por que razão milhares de políticos, gestores, presidentes de câmaras, vice-presidentes de câmaras, ex-vice-presidentes disto daquilo e do raio que os parta têm direito a carro do estado banana português com motorista? mordomias estas que custam milhões de euros todos os meses. por que razão se gastam  milhares de euros em decoração e flores de centenas de gabinetes? por que razão se gastam milhares de euros em petiscos e jantaradas para alimentar a corja camiliana que nos calhou nas urnas? por que razão temos de pagar os vestidos e chapéus de certas senhoras que não passam de  mulheres de políticos? por que razão temos de pagar serviços públicos à igreja católica se o estado português não é confessional? refiro-me a serviço televisivo, ao pagamento religioso a sacerdotes, ao apoio indiscriminado e não contabilizável de 8 mil milhões de euros a instituições sociais religiosas. porque razão temos de pagar comemorações balofas que nos levam milhares e milhares de euros por este país de bananas e sacanas? por que razão se gastam milhões de euros em coisas inúteis como são os submarinos? por que razão se gastam milhões de euros em empresas que servem de cobertura a casos de desaparecimento de fundos os quais não são fiscalizados? por que razão se entregam cartões de crédito a certos indivíduos que servem  para pagar despesas que vão desde alojamentos e jantaradas no valor de centenas de milhares de euros mensais? por que razão os serviços de fiscalização não se entretêm a supervisionar essas despesas? por que razão o tribunal de contas não apresenta um responsável com ligação permanente e mensal aos meios de comunicação social e que  apresente as anomalias que são detectadas em vez de dar conselhos inócuos aos prevaricadores? (foram milhões e milhões de euros gastos sem cabimento orçamental e os tribunais nada!) por que razão os gastos  da carris e das estradas de portugal não estão contabilizados e apresentados publicamente? por que razão não sabemos o que aconteceu aos biliões de euros que foram encaixados com a venda empresas públicas? onde estão os pareceres do tribunal de contas? a venda foi feita ao abrigo  do artigo 87 da constituição? alguém pediu a sua constitucionalidade? bem, a terminar: o primeiro-ministro sujeita-se ao circular pelo país que lhe chamem ladrão. já aconteceu e isso foi visionado por milhões de portugueses. daqui para a frente quando o povo verificar que os membros do partido (onde é que já vi isto?) estão a passear-se em bons carros  e com motorista às ordens é capaz de reagir com  violência. o poveco está a entender que é ele que paga esses luxos e em retorno leva nos cornos com impostos. é o máximo da injustiça social. como é que se pode viver no bem bom quando este viver é fruto da miséria de muitos? estes tipos não deixam de ser inteligentes até domesticaram a miséria. é fartar!
manuel melo bento

domingo, 22 de julho de 2012

a estratégia de passos coelho passa pela cobardia



 
o ministro macedo do antigo ministério do interior - hoje de administração interna - todo contente anunciou que os militares iriam receber os "atrasados". estes representam um aumento da despesa na ordem dos 500 milhões de euros para todos os contribuintes pagarem. o fogo alastra no algarve. toca todo o mundo bombeiral apagá-lo. isto é, onde o fogo arde com mais veemência é lá que é urgente actuar. pudera, é para lá que todas as atenções estão voltadas e é preciso brilhar aos olhos de todos para retirar depois o proveito. que neste caso é político. será? bem, vamos a passos. como é que ele vai enfrentando os diversos movimentos que se lhe opõem? com a cobardia que caracteriza o capitalismo selvagem de que é um representante encartado e legitimado pela banca mafiosa! os médicos foram-lhe ao focinho e ele mais o seu contabilista da saúde recuaram na reforma desta. claro que os médicos encetaram uma luta tendo mentido com todos os dentes. essa de anunciar que os doentes estavam com eles para melhoria dos seus cuidados não lembrava nem à vidente lúcia. o que eles querem é ganhar mais. com a realização da greve conseguiram um êxito brutal o que fez com que obrigassem o ministro dos pensos rápidos a recuar. os médicos portugueses não foram preparados para entender o que é prestação de serviço público. a maioria só vê o dinheiro. então, se antes com todas as prerrogativas que usufruiam o serviço era deficiente, agora mantendo-as e com os centros de saúde a fechar e outras instituições hospitalares idem aspas aspas é que os doentes iam melhorar as suas condições? bem, o que é certo é que o governo de passos sempre que lhe apertam os tomates ele sucumbe. mas como grande macaco (sem ofensas ao animal) ele mete o rabo entre as pernas. com os militares não se brinca. com os médicos também não (por enquanto). tanto uns como os outros não querem saber se o país está de rastos e sem dinheiro. neste momento mostraram pouco respeito pelo povo. são é muito fortes e metem medo. contudo o governo social-democrata não pára na sua imensa sanha devastadora que consiste descaradamente em acabar com o estado social que foi criado ao longo desta merda de democracia. digo merda poque deixou que os gangues se infiltrassem nos circuitos onde circula o dinheiro do estado. é preciso provar? leiam o prof. paulo morais no correio da manhã. vem lá o nome e profissão. só faltam as moradas... porque os portugueses são um povo muito próximo da imbecilidade, do individualismo, da incultura e do desleixo qualquer governo faz dele o que quer. em vez de actuar num todo faz o contrário. é por isso que, por exemplo, os professores (outros que também só olham para o ûmbigo) estão a ser transformados numa subclasse de prestadores de serviços. as diversas corporações actuam isoladamente e só se movem pelos seus  interesses imediatos. no ministério da justiça vai haver uma reviravolta que acabará por partir os dentes aos juízes e procuradores. estejam atentos aos movimentos da ministra. repare-se com atenção ao que se seguirá nas polícias: aumentos de vencimento e promoções. este estado que está a ser cozinhado nas barbas de toda a nossa ralé política necessita de ter as costas bem cobertas. depois que venham as greves que elas (as novas polícias) lhes quebrarão os dentes. vamos entrar num período pró-americano. não vou explicar. está nos livros!
manuelmelobento

sexta-feira, 20 de julho de 2012

sentidos pêsames

quarta-feira, 18 de julho de 2012

o naufrágio do partido socialista



antónio josé seguro é hoje um pacemaker com a energia no limite. o papel que desempenhou não deixa de o ilustrar, mas nas actuais circunstâncias não lhe serviu de nada. a própria comunicação social encarrega-se de colmatar as suas ausências no "debate televisivo" com outros  companheiros. o prof. carlos zorrinho é um homem impecável. mantém-se inamovível no seu lugar de líder parlamentar. é um verdadeiro  gentleman. nada do seu comportamento indica que se esteja a fazer à chefia do partido devido ao apagamento regular de seguro. não sendo uma figura apagada, está apagado para o ps uma vez que não atingiu a estatura exigível ao lugar de competidor (embora seja considerado um intelectual de mérito). antónio josé seguro está metido num vazio.  lá de vez em quando os fósseis do seu partido ditam para as câmaras uns bocejos meio tímidos tal é a falta de projecto. bem, o projecto do partido socialista está embaínhado na actuação de passos. este até o acelerou  contra a população que trabalha. bem tentou seguro dar uma voltinha às teses que foram apadrinhadas por sócrates e que passos acompanhou na câmara escura. o psd por detrás da cortina ofereceu a sua concordância. na campanha eleitoral e como é costume dos políticos portugueses prometeu o contrário, isto é, só nas bocas é que foi contra o saque ao povo, saque este sugerido por sócrates. o dr mário soares não passa de uma referência que ninguém ouve. perdão ouve e até acha graça. mas não passa disso. mário soares o que diz enquadra-se na póstera biografia que ele (com direito a ser vaidoso) tem encomendado aos seus mais fiéis admiradores. espero que viva muitos anos. mas todos nós adivinhamos que o seu funeral vai ser qualquer coisa de grandioso. só para o cortejo que o levará ao panteão nacional consta que estarão convidados 400 jornalistas internacionais. o país parará, o que vai aborrecer os que agora estão a pôr as unhas/garras  de fora. o que nos vai custar esta paralisação? algum! não garanto é que depois da morte de mário soares não haja outro 25 de abril. não, não garanto. é que o nosso hino manda-nos lutar e marchar até contra os canhões. no actual ps ainda nos resta observar um a. martins - ex-ministro da justiça - e que ficou célebre por pedir a palavra  numa festa em que pontificava o almirante américo thomaz (um homem muito sério mas que tinha uma fraqueza, perdão duas, casara com a mulher mais feia do império e  por outro lado era um fascista/manso/nacional muito duro na torre de controlo.) bem se estica martins nos comentários televisivos, mas daquela cabeça não sai nada que se aproveite. a azeitona apertada dá azeite, mas aquele socialista nem espremido. o engenheiro cravinho já não tem idade para se lançar na estrada diria estradas de onde e por causa foi corrido por inoperância, mas mesmo que num laivo de vaidade o quisesse fazer, isto é liderar, daquela boca só saem palavras de justiça do mundo irreal da anita e/ou branca de neve e os 40 malandrecos. ah, o pequenino sempre contente (refiro antónio vitorino) fala bem que se farta. porém, baixinho e muito gordinho à mendes não antevejo qualquer futuro. está fora de moda. com aquela gordura e com aqueles raciocínios de elite bem comidos e gordurentos até ficou sem pescoço. a múmia do ps que ainda está para as curvas já sofreu um grande desastre nas urnas quando aspirava vir a ser primeiro-ministro à força. com aqueles óculos só espanta o eleitorado. ah, mas canta o fado das capas que nem o machado soares (o saudoso do encanto). o irmão do professor daniel sampaio, bem, já uma vez obrigou o ps a engoli-lo. e foi eleito! com este povo até o groucho marx ia para belém. bem, vamos aos que poderão levar o ps outra vez às vitórias. quem temos? dois grandes pesos pesados. a saber: antónio costa e carlos césar. o primeiro anda de pé ante pé para não levantar o pó do desgaste. já está a meio caminho de salvar o ps. é um querido de muita população. tem de aguardar o desgaste e a declaração e confirmação de inutilidade de antónio josé seguro para avançar. claro que tem de se esfregar muito para se limpar do cheiro a sócrates que se lhe entranhou quando se colava a ele, isto é, quando ministro da justiça era o número dois da tropa fandanga. resta césar, o prudente. césar cresceu no ps. ainda usava bibe e já se estava a preparar para ser político. não um qualquer! a estratégia de césar é coisa que só os que acompanharam e analisaram  o seu percurso podem perceber. a estratégia dele foi deixar-se ficar atrás do seu real valor. na sua frente uma data de presumíveis líderes foram sendo desfeitos por incompetência e inaptidão. começou a colocar na mesa o produto da sua actividade como tribuno (tinha a seu favor o facto de ter trabalhado no interior do partido). quando o vazio de liderança surgiu os espíritos do ps deram com ele. para ele foi fácil. deu o passo à frente e ocupou o seu lugar por direito próprio. cultura política e frequência universitária fazem parte do seu currículo. a meu ver o seu maior erro estratégico foi ter-se deixado ficar demasiado  tempo no poder regional. se tem saído há 4 anos, hoje, haveria no ps do portugal europeu uma espécie de peregrinação para que tomasse nas mãos a liderança do velho partido a cair feito em cacos. assim, tendo costa meio limpinho como "adversário" interno é provável que o cenário se componha meia meia. a seu favor tem um dado positivo embora falso. é tão velho quanto costa no ps mas, enquanto o desgaste de césar foi lá longe nas ilhas o do presidente da câmara de lisboa foi construído no meio da fornalha das gastas urnas.
manuelmelobento
nb: escrevi mal o nome do cómico. peço desculpa.

terça-feira, 17 de julho de 2012

o bispo general das missas ficou sem travões. parecia estar sexualmente excitado



disse o bispo militar na tv24: eu não sou de esquerda! bolas, eu desde que me conheço tirando as intervenções de um tal coronel que dava pelo apelido gonçalves (criador do gonçalvismo) que não tinha ouvido uma intervenção de tão baixo jaez.  chamou corruptos e tipos aos do governo. ah, depois disse que talvez nem todos. não dizendo quem não é corrupto, vem dar ao mesmo. o bispo não me pareceu tarouco. talvez tivesse sido apanhado na digestão de algum bom repasto à abade de cinfães. tinto! muito tinto! o estado burguês paga ao prelado das marchas e dos canhões mais do que 4.550 euros mensais. a igreja que é a sua entidade patronal chupa ao estado português 8 mil milhões de euros anualmente. passou-lhe pela tola um grito de repúdio contra os quadrilheiros que assaltaram o erário público? já se passarm 3 dezenas de anos e só agora é que dá pela marosca? as críticas são sempre bem vindas num estado democrático de direito. porém, o que disse não se enquadra nem na crítica nem na denúncia. aquilo que o bispo atirou para o ar é muito grave. o senhor bispo januário devia ter colocado na mesa factos. é corrupto por esta e aquela razão. o passos coelho não é corrupto. o que ele fez foi um assalto ao 13º e 14º meses. isto é um facto. eu próprio fui assaltado como assim o senhor januário excelentíssimo. corrupto? ainda não há elementos para tal afirmar. também chamar  de tipos aos governantes social-democratas, não acho bem. é que ainda me lembro de a igreja aconselhar o voto no ppd. e que ganhou a igreja com aquele apelo? olhe seu bispo januário, foram milhões e milhões que o estado paga àquela para que os bispos deste povo imbecil estejam caladinhos, barrigudos e que se vão entretendo com as esmolas que não entram nas contas  do irs e com os amantes e as amantes nas sacristias. entonces a gente não sabe isso através da leitura do correio da manhã?  olhe seu januário, pespeguei neste texto um traseiro da autoria de varett. entretenha-se a  visualizá-lo ou então recorra aos serviços de boas mãos de massagistas. com uma de vinte (as queridas estão a promover várias posições a preços de cristãos) vai ver que na sua idade não há pecado mais saboroso.
manuelmelobento (pagão por não convicção. acredito que a beleza é uma deusa)
a beleza é a única prisioneira que escapa ao carcereiro sem este poder impedir a sua fuga.
ps: ora são 300 avé marias, 666 padre nossos e 5.000 glórias ao pai, ao filho e à pomba branca. ide em paz e cuide esse fígado.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

do discurso de borba que não é vinho


o primeiro-ministro foi a borba discursar. e eu a pensar que ele faria um intervalo na governação para se travestir de enólogo. enganei-me ruralmente . o discurso teve como tema o social. 100.000.000 de euros para auxiliar as instituições de apoio caritativo ficaram à disposição delas para cuidar da pobreza. dá para entender que afinal o homem está atento aos mais desprotegidos. o seu discurso difere do de vasco gonçalves (um caso clínico governamental) apenas na falta dos gritos e da berraria dos assistentes. nesta sua participação passos coelho começa a procurar os apoios que lhe já estão a faltar por toda a parte. a estratégia funciona com o poveco que infelizmente está programado para ver no espectáculo uma diversão desde que esta seja dirigida por um actor, seja ele um religioso ou um paisano. cabe-nos a todos sem excepção estarmos atentos e interventores (o quanto possível) acerca dos negócios de estado. este homem que conseguiu alcançar são bento vindo de uma espécie de mercearia fina diz uma coisa e materializa outra. mal comparando é como um ladrão que rouba um desgraçado deixando-o na indigência e depois dá-lhe uma migalhas para que ele não morra de fome. e na loja: minha senhora este queijo é de uma alta qualidade. ora prove esta fatia. e que tal? a mulher que já não faz sexo tem para aí 11 meses e na esperança de mais tarde vir a provar o caixeiro diz encantada: uh, que bom! e leva o produto mas pau talvez não. então não estamos a ser apertados e esmifrados para que o estado capitalista adquira os créditos do passado, fazendo lembrar o histórico estado novo. este tinha uma economia de classe onde os benefícios do consumo calhavam apenas a uma minoria. com a alteração da economia expansionista permitindo que as pessoas de menos posses pudessem adquirir bens de consumo (o que só acontecia se emigrassem e se sujeitassem a trabalhos que os países que os recebiam não queriam realizar) o alargamento do crédito teve que acompanhar este novo tipo de desenvolvimento. depois, foi a ganância, o descontrolo e o fechar dos olhos dos responsáveis. pudera, se chamassem a atenção para o descalabro que se seguiria eram corridos nas urnas. foi criado um circuito que está a minar a sociedade. neste momento os nossos governantes já não podem sair à rua sem a polícia a guardar-lhes as costas. e mesmo resguardados pelas diversas policias o povo chama-lhes nomes muito feios. não sei o que se passou com o borba, mas em borba o povo gritou para o substituto de salazar: gatuno! gatuno! gatuno! ah, e não se tratava de um jogo de futebol!
manuelmelobento

domingo, 15 de julho de 2012

quem é o proprietário de um dossier explosivo?




"assim como relvas fez uma licenciatura privada num ano, alguns dos actuais académicos - que se pavoneiam por diversos palcos nacionais (o que lhes permite comer do melhor) -  obtiveram doutoramentos também num ano. mais, e alguns leccionam altas matérias... acontece que estes doutoramentos têm cobertura legal. há muitra gente neste país que tem licenciaturas, mestrados e doutoramentos encurtados porque certas leis o permitiram. estas leis circulam por toda a parte mas só alguns a puderam manipular."

"por que razão alguns dos acusadores do agora repelente relvas recorrem a técnicos de contas especializados em arranjar "fugas legais" para evitar pagar os respectivos impostos?" vai chegar a vez destes também irem parar à prisão. estou a lembrar-me da mamalhuda sofia loren ter sido condenada a prisão por fuga aos impostos e isso  foi há que anos! mais, e na terra dos mafiosos! coisa rara e nunca vista! por cá, está claro! será que iremos assistir a uma onda de "boa" ética? ai que bom!
ps: cada dia que passa este ministério chefiado por passos coelho agoniza tal qual agonizaram os de santana lopes e josé sócrates. há a tendência homicida nacional de arrastar os governos para um sistemático acto-de-fé. nesta queda não há ninguém que se imponha  para pôr cobro ao triste espectáculo.  este passa para o exterior com todos os ingredientes mal cheirosos o  que permite aos companheiros europeus desclassificarem-nos. o presidente é um inquilino passivo dos antigos palácios reais. eh pá, tenho saudades da monarquia! com a assembleia descaracterizada pelas acusações que sobre ela recaíram, com o governo a desmantelar-se e um presidente que é mudo perante a catástrofe que se avizinha alguém tem de dizer basta. marcelo caetano teve medo de  ver o poder cair na rua e ser entregue ao poveco sequioso de festa por isso apelou a spínola para que este fizesse alguma coisa (coitado, era fraco para as coisas da política e foi o que se viu). o poder ficou-se por uns tempos nas mãos dos infantis militares tendo depois saltado para os partidos (agora transformados em quadrilheiros do erário público). neste momento os políticos estão a meter o poder na mão da comunicação social. esta avança e aqueles grunhem. o poveco espera declarações e tomadas de posição e eles nada. estão com medo de abrir a boca, pois todas as vezes que o fazem a barraca aumenta ou abana. quer dizer o governo de portugal já caíu nas mãos das primeiras páginas. e as primeiras páginas têm patrão. estão todos nervosos. bem, passos não deixa transparecer o ciclone que vai por dentro da cabeça dele. é um bom actor. parece-se com os pilares da ponte sobre o tejo, depois de salazar e mais tarde do 25 de abril. rijo! imponente! impositivo! crítico a quem lhe faz ver que está a ser pateta julgando-o na contradita pateta. bem bom que não tem como auxiliar a pide. ai que bom! termino já senhora presidente! é que o plano de passos e companhia tem como objectivo implantar o liberalismo económico. alguns palermas que votaram nele e que vão voltar a votar (por isso são palermas) andam a queixar-se de que já há quem ofereça a um engenheiro 500 euros mensais. que pouca vergonha dizem os ofendidos. o liberalismo é competitivo e cilindra os menos aptos como o antigo ddt as pulgas. não sabiam? não sabiam que o liberalismo cria os novos escravos e por outro lado põe metade da população no desemprego? que o capital é que manda? que manda mais que nosso senhor deus pai que tem um filho que também é deus. ah, e que se juntaram com um outro deus que é espirito voador também? meus queridos eu e muitos trouxas fomos enrabados pelo belo passos. mas o que me vai dar muito mais gozo do que apanhar no sim-senhor é saber que o adónis de cabelo cortado  vos vai enfiar até à próstata. ai! pois é, então não dói suas bestas!
manuelmelobento



sábado, 14 de julho de 2012

os amigos


...


apresento-vos os meus novos amigos com todo o prazer.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

o gesto é tudo! tratar-se-á de pilinhas? ouçamos júlio machado vaz


vou colocar-me na cabeça do prof. machado vaz especialista em psiquiatria e sexólogo afamado. ouço-o sempre na rdp o que me torna o mais normal possível. vou realizar uma entrevista imaginária  ao ilustre intelectual tendo como base estas encimadas fotos que a comunicação social - sempre atenta aos  gestos dos políticos - difundiu.
pressportugal:
bom dia júlio!
machado vaz:
bom dia meu querido!
pressportugal:
ao interpretar estas fotos julgo que passos coelho estará a referir-se ao tamanho das pilinhas dos portugueses. portanto, a meu ver ele ao tomar posse encontrou uma dimensão e depois com as medidas de atrofiamento que aplicou aos machos latinos nacionais as pilinhas foram reduzidas a milímetros como a terceira foto traduz.  será?
machado vaz:
é a real "politic"! é preciso assumir a verdade. o tamanho referente à primeira foto está a extinguir-se. haverá talvez um ou outro que apresenta tal pujança. um camarinha que habita o sul do país é capaz de ser uma raridade. mas para termos  a certeza rigorosa e científica teríamos de consultar algumas inglesas.
(a entrevista foi interrompida porque a pressportugal foi à praia e o professor dirigiu-se ao seu consultório onde o aguardava uma reclamação de um grande ministro de passos)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

os doentes estão com os médicos na greve. esta é de cabo de esquadra


a crónica sobre a greve dos médicos saíu num outro lugar. quem quiser lê-la faça favor de clicar em: http://analitico70.blogspot.com
está assinada por mim que me tornei momentaneamente anónimo. quem tem próstata ou pedras nos rins tem medo. tá!

manuelmelobento-cp2754

terça-feira, 10 de julho de 2012

desta vez, paulo morais, cronista do correio da manhã, excedeu tudo o que até aqui se disse


da assembleia da república. bem, desde que este cronista começou a fazer fogo indiscriminado que muitos dos da classe política só devem dormir na base de suporíferos. agora, paulo morais resolveu dar nome aos bois. no caso o nome dos que ele acusa de: referindo-se à assembleia da república, afirma que se trata do maior antro de tráfico de influências. os meus livrecos de direito já devem estar desactualizados, pois não acredito que "os representantes do povo" não tenham já modificado o artº. 335 do cp a seu favor. na esperança que não tenham mexido no articulado por descuido (devem perder muito tempo a contá-lo antes de entrarem nos bolsos) aqui vai o que pode acontecer aos traficantes. sempre que for provado o acto de traficar o sujeito activo (até parece o boletim de saúde, perdão do imposto sobre rendimentos) vai parar com os costados na prisão. podia copiar o artigo, mas corria o risco de ficar doutorado pelo esforço. peço que o leiam para ter uma pequena ideia do que está em jogo. estou a apelar aos que ainda não o leram, claro! o cronista em questão aponta nomes sonantes como traficantes. o homem ou tem tomates de hiena ou é/está louco. hoje em dia ser suspeito de tráfico de influências é mais grave do que qualquer  acção de gatunagem apanhada em flagra.  as autoridades invadem-lhe a casa e reviram-na toda â procura de documentos, computadores e outras almas do outro mundo. quanto aos gatunecos, segundo tenho lido apanham um termo de identidade e residência. o que paulo morais faz pode ser comparado com o facto de ele entrar num bairro dito  social e chamar os bandidos  pelo nome e depois ir apresentar queixa numa qualquer esquadra de bairro. neste caso fica sujeito a que lhe apertem o pescoço, atirem-no de um quarto andar sem contar com o rés-do-chão que fica muito alto (a câmara assim o permitiu) ou na pior das hipóteses regá-lo com petróleo  (sai mais em conta). apresentar uma queixa num órgão de imprensa de um crime deste teor obriga a que o ministério público promova um inquérito para averiguar o que se passa. penso que é o que vai acontecer. como em portugal os grandes crimes que aparecem nunca são aglutinados ao mesmo tempo. não! quase que adivinho que mal acabe o caso relvas entrará outro com nomes sonantes. tudo o que se relaciona  com as informações das parcerias público-privadas está na posse de certos jornalistas e dos seus patrões. só aguardam o momento ideal para fomentar o circo e o pão. dois elementos que o país possui em grande escala. não vivemos em democracia! democracia não é isto! democracia não significa atirar com as leis para a lama (ah,  fado). não se brinca com o fogo. estou a ver a coisa ficar muito feia. ah, ainda não hoje ou amanhã. mas brevemente. o senhor (a minha avó sempre tratou muito bem a criadagem) tem  de dar-se ao respeito! já dizia a minha avó quando sabia que um seu criado maltratara a mulher. precisamente aquilo que chamamos de violência moderna/doméstica. agora por causa de violência sobre as mulheres. este mês foi pródigo na matança das mulheres portugueseas. os maridos ou companheiros (quando elas  já fartas de ser transformadas em baldes e massa sovada se querem deles separar ) matam-nas de várias maneiras. o poveco não perdoa que a mulher se liberte. saltemos para a mesma semana. num país islâmico uma mulher foi fuzilada por ter cometido uma infidelidade. foi julgada e depois morte num acto público. repare-se na "subtileza" dos islâmicos. o marido enganado queixa-se às autoridades. a mulher é julgada e depois de condenada é morta a tiro. em portugal os maridos aplicam a justiça por suas próprias mãos. é a anarquia completa. é o desrespeito e desvio completos pelo sentido da justiça. os islâmicos - muito mais civilizados - recorrem às autoridades para que se aplique a lei. eh pá, apesar de ser um acto criminoso visto de cá, é um acto legal visto de lá. não há atropelos de lei... os nossos telejornais fartaram-se de passar o fuzilamento da jovem mulher islâmica. metia dó. mas não mete mais dó saber que centenas de mulheres portuguesas são barbaramente assassinadas todos os anos? (e nada de directos!) o adultério em portugal não é crime por essa razão o marido fica desprotegido das consequências (?) e das línguas das paroquianas. vai daí faz o que fazia o marido "enganado" (elas também gostam) no tempo do saudoso professor doutor oliveira salazar, salazar por parte da mãe. matava-a e, quando calhava, marchava também para a cova o dom juan acompanhante na cópula. e, ponto parágrafo final que isto está a descambar para o sexo e como me roubaram o subsídio de férias já não posso recorrer à massagista de serviço do meu bairro. isto é, não posso cometer adultério.
manuelmelobento

o poder caíu no esgoto


o poder que às vezes parece algo abstracto está a mudar de dono e de mãos. vejamos um simples exemplo: marcelo caetano e o almirante thomaz no dia 24 de abril de 1974 poderiam ter mandado prender este e aquele. no dia 25 do mesmo mês o poder de o fazer fugiu-lhe entre os dedos e passou descaradamente para um outro grupo. este, por sinal, mandou-os para a cadeia. não vou especular sobre a metafísica da questão porque conversa de académico ou de café está o parlamento obeso. vamos directamente para o real, interpretado por mim, claro! quando santana lopes foi substituir o barroso das missões europeias o poder executivo caiu na estrumeira. não por culpa de santana e dos azares formais que lhe caíram em cima. no discurso de tomada de posse, santana trocou as folhas da "palestra" do costume. foi um verdadeiro escândalo. e de escândalo em escândalo foi posto na rua pelo irmão do professor daniel sampaio que tinha sido eleito pelo poveco para ocupar belém dos pastéis. santana chefiava um grupo que na altura do seu despedimento era maioritário na casa parlamentar (hoje, uma casa de quase má nota salvaguardando a virgindade de algumas componentes e da sua honestidade sexual) e que lhe dava todo o poder para governar. a partir da sua demissão o cargo de primeiro-ministro passou a valer mais ou menos um quilo de caca de porco que até serve para estrume no cultivo de morango para alguns produtores. veio josé sócrates ocupar o lugar de pm em são bento. para não estar a bater mais no ceguinho vou encurtar esta parte. sócrates caiu nas malhas de um escândalo qualquer  que deu à comunicação social motivo para encher a burra que estava meio falida. e de escândalo em escândalo foi para a rua. perdão, pediu a demissão por causa de o orçamento não ter sido aprovado na tal casa atrás citada.  j. sócrates foi vencido por um rapaz bem posto que para alcançar o poder (outra vez esta merda metafísica) mentiu às criancinhas que lhe questionavam acerca do novo assalto que se preparava aos desgraçados dos contribuintes. não! disse o ãntigo galã transformado num george bush mas com mais neurónios disponiveis para comerciar. alcançado o poder pelo galã, este tomou em seguida um rumo oposto à política apalavrada com os eleitores, aquando da campanha. a comunicação social a soldo dos seus próprios interesses (do seu patronato, diga-se) tem sido a maior cúmplice no descaracterizar e no generalizar das instituições. mal comparando ela procede como eu que sou um anarquista científico. só que ela persegue objectivos económicos orientados por poderosos grupos. estes grupos estão ligados à indústria de guerra. por esta razão estão interessados em dar cabo das instituições democráticas.(explico mais adiante, tenha calma leitor) mais, só poderão fazê-lo através dos órgãos de comunicação. como é que isto se processa? começam por perseguir as pessoas certas e que estão em determinados cargos e passam a desmacará-las perante a opinião pública. desde  videos acusadores de ideoneidade, fotos, encontros e tendências sexuais, conversas pessoais e íntimas, etc. tudo isto e mais o que apanham salta para as primeiras páginas. quando se atacam pessoas atacam-se  as instituições que representam. está-se a destruir credibilidades. por exemplo, atacar o bastonário da ordem dos advogados está-se a destruir a dignidade dos advogados. quando se afirma que grupos de advogados estão metidos num centro de trafulhices está a denegrir toda uma classe embora isso não represente a realidade. atacar alguns padres serve para olharmos os procuradores de deus nosso querido senhor do céu como homens vulgares que abusam a coberto da santíssima madre igreja. depois fica-se a saber que esta têm negócios escusos. perturbando todas as instituições que formatizam um estado/nação a insegurança toma lugar. logo é preciso que certas armas sejam compradas para serem entregues nas boas mãos. se não houver perturbação social para que são necessárias armas? as perturbações levam a entendimentos vários o que dá origem a grupos internos que se antagonizam. depois estendem-se para fora do país para se entender com outros grupos da mesma laia. é a diplomacia paralela ao serviço da indútria de guerra e de morte. porque se espera uma terceira guerra na europa, certos grupos de "empresários da morte" já estão a investir na destruição das bases das nossas sociedades. é à imitação do que faz a indústria farmacêutica. isto é, introduz doenças nas populações por meios criminosos para depois vender o remédio. fiz uma comparação. julgo que perceberam... neste momento estamos a verificar o destruir de uma sociedade através de assassinatos políticos. para finalizar que o texto está impróprio para degustar. para onde vai  o poder depois de terem destruído as imagens  morais do presidente da república, dos representantes do povo e dos ministros? à parte deste desgaste - muitas vezes criminoso  - estão os juízes. é ainda o que nos safa. é uma espécie de travão. metafísico, está claro!
manuelmelobento

domingo, 8 de julho de 2012

um golpe de estado o mais depressa possível para salvar portugal zombi



 
a lic. manuela ferreira leite, que foi ministra da educação e finanças do phd cavaco silva e  que mais tarde chefiou os social-democratas, retirou da sua massa cinzenta um pensamento que foi muito comentado na, altura, por todos os políticos, comentadores e jornalistas. que disse? que para se "arranjar" o país devia-se interromper esta democracia pelo menos por 6 meses. a senhora não é nenhuma cabeça priviligiada. antes pelo contrário. todavia - naturalmente imbuída pelo seu 6º. sentido económico e também, por que não, pela  sua estrutura de direita - a verdade, diga-se, é que ela apercebeu-se do que aí vinha muito antes de os dotados desta nossa praça sonharem com o desatre português.  comparemos religiosamnete a história do messias que chamarei de  lic. passos. ela não fez mais do que um são joão baptista,  o percursor da boa nova, faria. (o facto de anunciar a boa nova e meter-se com as orgias do seu rei fê-lo perder a cabeça. a lic. manuela apercebeu-se do que lhe poderia acontecer e deu à sola e foi pregar para outros desertos. paremos um pouco e pensemos. eu sei que os portugueses não são muito dados a pensar, e isso nota-se quando votam nas eleições. mas, estou aqui para isso. isto é, ajudá-los a pensar, ah! ah!... o sr lic. passos tomou as palavras da sua antiga chefe muito a sério. e como é do mesmo grupo ideológico de direita (não é ofensa nenhuma ser-se comerciante. é que sem eles o mundo tornar-se-ia muito chato. julgo eu...) achou por bem materializar o pensamento da lic. manuela. vamos por partes, pois quero que os meus dois leitores me acompanhem. interromper a democracia é impor uma ordem rígida. uma espécie de ditadura mas com a liberdade de imprensa entregue e manipulada pelos altos comerciantes. a liberdade de imprensa custa muito dinheiro. que o diga quem manda nela, pois têm de desenbolsar uma fortes massas para os jornalistas afectos à tal liberdade de imprensa. foram desmanteladas as forças armadas que  eram compostas por oficiais, sargentos e pelo povo imberbe que servia a pátria obrigado. portugal espelhava-se nas suas forças armadas.  formavam o esqueleto da nação. oficiais e sargentos - que representavam uma certa nata social - eram o garante de uma grande segurança interna (embora essa ideia não passasse muitas vezes do foro psicológico). encurtando: eram temidas e respeitadas. a democracia portuguesa sabia que era necessário dissolvê-las como o bicaburnato. acabou com o serviço militar obrigatório transformando-as em forças especiais. mais ou menos num grupo restrito e de elite mas mais policial do que outra coisa qualquer. deixaram de prestar serviço cá dentro e passaram a defender a pátria para além  marrocos. não sei explicar o que isto significa. talvez o poeta alegre o possa fazer com mais conhecimento de causa. cá dentro os compadres dos negócios (ps e psd acolitado pelo cds) organizaram policias à sua maneira para os defender. refiro, claro, todos que assaltaram o erário público. acabou-se qualquer cheirinho a rebelião cá dentro pois quem poderia colocar na ordem os piratas que assaltaram o estado português já era. há-os por aí a fazer penacho. também não podem fazer mais nada. estamos todos vigiados por serviços de informação que foram instalados entre nós com a ajuda dos americanos. está tudo sob controle. vamos, então, olhar de frente ao golpe de estado preconizado pela lic. manuela, a percursora. numa democracia há que respeitar a constituição e qualquer alteração passa pela assembleia dos representantes do poveco. alterar este procedimento só em ditadura. pois, minhas queridas leitoras (não suporto cheiro a homem) estamos numa ditadura pois o governo que temos está a fazer como salazar. isto é, mandou para o calhau a constituição de 1911 e governou o país à la santa comba dão. este grupo  chefiado pelo lic. passos nada respeita e realizou um golpe de estado nas barbas de todos nós. grandes basbaques. e, já agora para melhor compreensão, se ainda lemos na comunicação social as aldrabices que praticam é porque os negociantes ainda não se entenderam no que diz respeito à divisão dos dinheiros. se esta cambada se entende estamos todos fodidos. eu explico: existem dois grandes grupos que se apropriaram dos bens do estado. eles estão instalados no órgãos de soberania. até os juízes do tribunal constitucional são escolhidos pelos partidos. os negócios da privada estão misturados com a coisa pública ao ponto de já não sabermos onde começa uma e acaba a outra. isto não se explica isto é a realidade. leiam os comentadores mais sérios e raciocinem. porque às vezes um dos grupos come mais do que o outro gera-se uma guerra de esfomeados. é por causa desta briga de comadres que a malta vai sabendo do assalto que fazem ao estado. isto é um golpe de estado organizado pelos três quadrilheiros. claro que estes quadrilheiros recebem cobertura do bloco de esquerda e do pc. é preciso notar que estas duas facções sobrevivem à custa do capitalismo. é que  essa esquerda rebenta quando governa. e se se mantém muito tempo no poleiro é porque mata que se farta todos os que se lhe opõem. eles tabém fariam - se pudessem - uma polícia para se defender à imagem do que faz a direita. no ocidente a direita tem tido mais sorte. o serviço nacional de saúde e o direito à educação que estavam contemplados na constituição já eram. estes sacanas licenciados que nos governam transformaram os enfermeiros (alicerce do sistema de saúde) em apanhadores de berlinde. venderam a classe a um grupo de negociantes. os enfermeiros (que são licenciados tb) vão ganhar aquilo que aqueles lhes pagarão depois de os porem a trabalhar para o estado cobrando o dobro. açambarcaram os enfermeiros, para depois os venderem com mais valia. eh pá, vão-se foder! estamos a lidar com uma quadrilha especializada? reparem no que vos vou dizer: eles vão finalmente acabar com o modelo da nossa segurança social. porém, vão deixar esse golpe mais para o fim. é que os pensionistas e os funcionários públicos vão ver reduzidas as suas pensões em mais de 50% os primeiros e os segundos irão ser dispensados na ordem dos 100.000 a 200.000. e tudo por ordem da banca. esta, para dar o exemplo, já está a mandar para casa centenas e centenas de bancários. não é mentira não senhor. procurem confirmar, tá?
ps: onde estão as nossas forças armadas para descalçar esta bota. melhor dizendo, onde páram as nossas forças armadas para repor a legalidade constitucional?
manuelmelobento

sexta-feira, 6 de julho de 2012

oportunismos académicos... continuação da entrevista de varett



paulo rehouve:
será que o oportunismo tomou conta do país nesta democracia?
varett:
ouça! você parece um anjinho. e se dermos um salto no tempo? estamos - faz de conta - no tempo de salazar e cerejeira . a cambada - é sempre a mesma - que tomou conta do estado queria colocar na direcção geral de saúde e num bom tacho um "amigo" médico. que fizeram sem dar que falar? mandaram o amigo para o estrangeiro tirar uma especialidade de medicina que não havia nas nossas faculdades. a especialidade teve a duração de 6 meses. depois, abriram um concurso em que um dos requisitos para ocupar o lugar era precisamente a tal especialidade. quando em portugal não havia cursos ou especialidades de qualquer área os que possuiam diploma tirado no estrangeiro eram aceites para os serviços do estado. mediante aprovação da polícia política (note-se). isto quer dizer que todos os outros médicos foram papados e impedidos de concorrer ao lugar público. houve alguma ilegalidade na colocação? não! o que existe é uma questão de ética. e não creio que esta entrevista vá descambar para aí.
paulo rehouve:
se não vamos falar de ética, falemos de oportunismos.
varett:
assim, está melhor! ocorreu-me o seguinte: adquirir documentos sobre habilitações académicas não é coisa do outro mundo. por exemplo, você só tem a 4ª. classe antiga e quer arrelvar o seu currículo académico. mete-se num combóio ou num avião e quando chegar ao país (são três ou quatro para o efeito) dirige-se a uma unidade de ensino e pede para estudar à noite dado que trabalha de dia. sentam-no numa mesa e colocam-lhe um teste para ser preenchido com cruzinhas. depois, para seu espanto, dizem-lhe que se pode inscrever no curso tal e tal. (note que só tem a 4ª classe). como você tem de voltar para trás para não ser despedido do emprego na mercearia que o seu padrinho conseguiu para si, deve fazer o seguinte: procure imediatamente inscrever-se no tal curso (pagando a propina). a seguir pede um certificado do que fez e da inscrição que acabou de realizar. ok. volta para portugal. já está doutor? calma, ainda não. por vias das dúvidas você vai a uma escola secundária e pede para continuar os estudos. diz que foi emigrante e que estudou no estrangeiro. mostra o certificado. inscreve-se, por exemplo, no ensino recorrente. colocam-lhe por direito adquirido no 10º ou 11º ano dependendo da apreciação e disposição dos que "arranjam" as equivalências. no dia em que se inscrever pede um certificado na secretaria do estabelecimento para mostrar ao patrão. paga por isso alguns cêntimos. chega a casa e coloca o certificado na parede metido numa moldura que comprou nos chineses. porém, você é ambicioso e quer - já agora - ser tratado por doutor. ah, já sei (informaram-no)! na próxima ida ao tal país vai ao tal college e pede para falar aos professores do curso em que se inscreveu (dou-lhe uma dica. o que melhor calha para si é o master in business and administration). mister professor, eu (me) canote (can not) e mistura espanhol com inglesóide e explica que como imigrante teve que ir trabalhar para outro condado. no problema. yes you (can) take trabalho e depois mandar para myself dar nota. ok! understand me or not? você responde yes sir. volta depresssa para portugal não sem antes ter pedido a um primo que lhe vá enviando para os seus professores os trabalhos que uma amiga muito dotada encontrou numa biblioteca e que fez o favor de traduzir e que você utiliza para ser avaliado. passados dois anos (pode encurtar o tempo. mas como é um teso não o fará) de correspondênciacom os avaliadores  você obtém um diploma. pode metê-lo no cu porque a única coisa que lhe permitirá fazer é vender gasolina num posto americano. isto se o boss achar que você é capaz. traz o diploma para portugal. nem precisa viajar para o ir buscar. o seu primo encarrega-se de o enviar. mete o diploma numa universidade onde tem lá companheiros do partido na administração. tudo isto até aqui é legal. você continua a ser um homem sério. o que quer é ser doutor. para isso só tem de ter amigos colocados na chafurdice legal. o conselho científico composto por homens do partido achou que você deve ter uma classificação de licenciatura de 15 valores. o seu amigo de dentro da universidade telefona-lhe para o informar que o certificado de licenciatura já pode ser levantado. quanto ao diploma com selo de prata. bem, isso leva mais tempo. 15 valores? só! ora que porra. isso é muito menos que a nota do kiss my ass da união (um português feio e narigudo). você já  é doutor, sem qualquer dúvida, pois tudo o que fez está coberto pela legislação. começa a pensar que deve voar mais alto. toca a pôr o nariz no esquema e de repente grita! "heureka do arquimedes" quero ser doutor por extenso. no entretanto você despediu-se do seu antigo patrão e habilita-se a um concurso que o estado abriu. como, por acaso, o seu partido está no poder, logo você ficou em segundo lugar. se trabalhava pouco na privada, agora tem mais (todo) o tempo livre. informações é o que você precisa. já está! universidade para a terceira idade e outros que querem queimar o tempo. tanto  de dólares para a matrícula e já está você inscrito num phd. no fim de um ano tira-o como quem tira a caspa do cão morto do mandrake. claro que você já fala com os professores taco a taco. sabe que eles sem alunos vão limpar ruas ou retretes. na américa é assim, por exemplo. eu tenho uma universidade só minha disse um milionário americano que tinha feito fortuna a construir casas. e era verdade. o homem tinha de facto comprado um estabelecimento de ensino superior como o russo milionário também tinha uma equipa de futebol na inglaterra. a lei permite que você peça equivalência numa universidade qualquer (os estabelecimentos têm 60 dias para responder a esses pedidos). bem, encurtando. dão-lhe uma equivalência a doutorado muito mais rapidamente do que você viajar na 2ª circular de marquês até camarate. ah, eis que acontece que um dos professores doutores que dava aulas na "sua" universidade teve uns problemazitos por causa de umas espingardas metralhadoras o que foi  considerado (falta provar) tráfico de armas e teve que ir até ali e já volto. atenção agora: está, é o senhor doutor eee? sim. só um momento que o senhor professor doutor ggg quer falar-lhe. eh compadre! olha o compadre! sabe, precisava de lhe pedir um grande favor. diga compadre. estou aqui para isso. sabe, preciso de alguém que me venha dar aulas de tttt. será que o amigo podia socorrer-me nesta aflição. conte comigo. vai logo à loja de fazendas, bebidas e produtos lácteos tomar um tinto? já percebi. lá estarei às 8 em ponto. abraço. agora vou contar mais um caso. tudo o que aqui contei é tem procedimento legal. não há aqui qualquer golpe ilegal. ah! ah! é preciso notar. bem, um casal conhecido separou-se. a mulher levou os filhos para a américa e uma vez lá foi obrigada a colocar as crianças numa escola. em portugal o que tinha 13 anos ainda frequentava o 5º ano. o outro com 14 frequentava o 6º. ano. ambos não tinham aproveitamento nos estudos. na américa cada um foi para a sua turma respectiva conforme os canones locais. veio o inverno e eles choraram baba e ranho. resumindo, voltaram à pátria. uma vez cá chegados foram para uma escola próximo de casa. o que tinha 13 e que ia fazer 14 foi colocado numa turma do 9º. ano. o outro foi instalado  no 10º. ano. o que aconteceu? apresentaram na inscrição da escola os documentos da congénere americana, onde tinham feito testes... a direcção regional foi quem atribuiu as equivalências. ah, e não teve nada com partidos. tá? quem lida com a lei vai encontrar aberturas que permitem aproveitamentos que não lembrariam à  mulher do  diabo mais novo. está lá! sim, faça favor! olhe, daqui fala o professor doutor eee. queria reservar uma mesa para o jantar para sete pessoas. sim senhor, senhor professor doutor eee. eu fui lá espreitar. de facto estavam a jantar um grupo de professores doutores. o prof. doutor eee pagou com cartão multibanco. o empregado que o recebeu perguntou-lhe se podia ir a uma sua consulta, pois tinha um assunto grave. sim sinhor. olhe, aqui tem o meu cartão. lá podia ler-se: e....e...e..., por debaixo do nome podia ler-se: ena pá, tanto nome. mas o que mais me chamou a atenção foi aquela linha onde se lia: professor catedrático doutor.
(continua)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

paulo rehouve de novo com varett



paulo rehouve:
pode comentar a decisão do tribunal constitucional que considera o corte dos subsídios de férias e do natal uma medida inconstitucional.
varett:
não! não quero complicações comigo nem quero ser fichado de novo. mas vou referir um facto histórico que aconteceu num país regido por um estado confessional. certo dia um tribunal religioso decretou que um tal olaf bin kline não morrera. considerou-o "no estado de vivo". porém,  por outro lado, reconheceu que ele estava de facto morto, por via de informação do médico legista. e tudo isto porque sendo o tribunal constituído por uma elite de intelectuais entendeu que devia, por um lado, agradar à família  (que rejubilou de alegria mesmo olhando-o impávido, seráfico e sem se mover) e por outro dar arquivamento a um processo-crime  movido pela autoridade competente. é que por engano  agentes secretos haviam matado um desgraçado que estava inocente, o que satisfez a contra-informação nacional  e suas teias estendidas no estrangeiro.
paulo rehouve:
bem, já que não quer assumir...
varett:
perdão, perdão! eu sou uma das vítimas do assalto. e como me constitui assistente não vou falar do que está em segredo de justiça.
paulo rehouve.
que acha acerca da inutilidade da austeridade que está a ser sujeito o povo?
varett:
estamos a ser governados por garotada. o pior é que essa malta já deu provas de que não está apta a levar o país para a estabilidade. sabe-se que quando se promove o desemprego, se corta na despesa e se aumentam os impostos que não há país nenhum que se aguente. tudo paralisa. o estado é por último tornado insolúvel, porque deixa de haver dinheiro para pagar os seus funcionários e também para pagar as despesas que faz. o que está na forja pode ser mais subtil. temos visto que este tipo de economia que se está a impor frente aos nossos narizes leva invariavelmente a uma ditadura. está só aparecerá quando portugal sair da união. note-se.
paulo rehouve:
que estará por detrás dos ataques a miguel relvas?
varett:
circo maravilhas! quem tiver a paciência de investigar o que se passou com o ensino nos últimos trinta e oito anos não achará nada de anormal o facto de um homem conhecedor dos meandros dos decretos tirar um curso num ano com férias e tudo o que elas implicam. por exemplo, os rapazes que  fizeram o serviço militar e que regressavam aos estudos podiam habilitar-se a fazer 7 (sete) cadeiras por mês. em medicina houve quem fizesse 27 cadeiras num ápice.  vai meter o dedo noutra próstata, aqui neste cu é que não metes. em história, mal chegou do ultramar um rapaz em ano e meio fez as montanhas de cadeiras que lhe faltavam. certo rapazote que esteve a trabalhar no canadá, inscreveu-se num curso nocturno donde tirou um diploma de "bachelor of arts" em três anos. pediu ao ministério da educação equivalência e obteve uma licenciatura em línguas e literaturas modernas que exigia a permanência na faculdade de 5 anos.  foi para o ensino, profissionalizando-se tendo como colegas em igualdade de requisitos os que tiraram o curso em 5 anos. num tal despacho 32/84 lia-se que professores primários podiam profissionalizar-se no 2º. ciclo como os licenciados pelas universidades. para tanto teriam de ter leccionado por um período de 5 anos. e porquê? porque tinha saído um decreto-lei que dava aos professores primários equivalência a curso superior de nível de licenciatura e bacharelato. tenho em casa fotocópias disto tudo. senão teria colocado uma fotografia para ilustrar o que digo. no entanto a capacidade para leccionar não pode estar no título académico, pois já sabemos o que valem (alguns). há mais! por exemplo, qualquer pessoa poderia requerer um exame no instituto britânico. este passava diploma no sétimo e no oitavo anos. só que (e isto passou-se comigo) podia-se perante requisição fazer o exame que julgávamos estar habilitados. isto é, se eu me propusesse fazer um teste do quinto ano e se tivesse êxito poderia inscrever-me logo a seguir no sexto ano. agora, veja-se o seguinte: pede-se para se fazer exame do sétimo ano e passando nele fica-se habilitado a dar aulas com a classificação de candidato com habilitação suficiente. um dia dava para tal. já no tempo do estado novo se podia fazer o exame de aptidão à universidade possuindo apenas a 4ª. classe. fazia-se exame a duas cadeiras nucleares e  uma de cultura geral. há quem duvide. mas para isso há o remédio da investigação. vou saltar senão não mais acabaria. tudo isto está na lei. na lei também estão os actuais créditos que bolonha instituiu entre nós. lembro-me de um grande cachorro me ter feito perder um ano só por causa de ter dito que a idade média fora 10 séculos de escuridão. estive um ano a apanhar bonés. e eu que até sabia todos os conteúdos da matéria. foi uma injustiça.  esse tempo acabou. já não saímos diplomados pela universidade e logo tomamos lugar numa secretária. mais, era só dar ordens e recebíamos em troca sim senhor doutor ou engenheiro conforme os casos. ganhávamos mais do que os outros trabalhadores. só tínhamos que vender a alma aos chefes. os grandes chefes e as suas ideologias imponentes...
paulo rehouve:
está com a corda toda! nunca mais acaba?
varett:
olhe, deixe que lhe diga mais o seguinte: quando alguém chegava a portugal (estou a  referir ao tempo de salazar) com um diploma francês, inglês ou americano não tinha hipóteses de trabalhar para o estado. mais, não tinha direito a usar oficialmente qualquer título académico. por exemplo, conheci um médico alemão que era uma sumidade e que tinha fugido a hitler. para trabalhar entre nós tinha que ter um médico que se responsabilizasse por ele. sabem quem? um joão semana que mal sabia receitar uma aspirina. agora para terminar. o que está em causa são dois aspectos. o primeiro é acabar com distinções absurdas entre os portugueses. os doutores e os engenheiros para um lado e para o outro o resto do poveco. na monarquia tínhamos o mesmo mas com outra designação.  nobreza com os seus brasões e condes por um lado e pelo outro o mesmo poveco. mudou alguma coisa? não! somos uma sociedade rural que desprestigia o fato macaco e curva-se aos engravatados. isso não muda nunca. quem em portugal admiraria a dignidade de um engenheiro que estivesse de fato macaco sujo de óleo a trabalhar com as mãos a chafurdar num motor a explosão? "isso é algum engenheiro?"
(continua)


terça-feira, 3 de julho de 2012

o que é isso que dá pelo nome de república?

o fim da monarquia em portugal coincídiu com muita perturbação social. em 1890,  a nossa aliada inglaterra terminou com o nosso sonho territorial que procurava ligar angola a moçambique. a nossa aliada era, na altura, o maior império militar do mar. na perspectiva de perder as ricas matérias-primas que estavam localizadas no chamado mapa-cor-de-rosa, os ingleses ameaçaram portugal com um aviso de morte a que se costuma dar o nome de ultimato, e que nos obrigava a retroceder na conquista daquele território. os ânimos nacionais acenderam-se ficando no rubro. a pátria amada fora ofendida! havia que responder à grave ofensa, etc que o mesmo é dizer as palermices dos portugueses quando estão sentados à mesa das esplanadas a falar par aí umas 10 horas intercaladas e/ou seguidas a fazer tempo para a bucha. como o adversário não era para brincadeiras, havia que arranjar um bode expiatório. calhou em dom carlos a figura culposa. de tudo o rei foi acusado. e, anos mais tarde, quando lhe fora admitida uma verba para despesas da casa real, mataram-no. chamaram ao monarca de tudo. 2 anos depois de terem assassinado o rei e o herdeiro ao trono, a monarquia caiu dando lugar à instalação da  república. um palavrão composto de duas latinices que significa muitos rodriguinhos a beijinhos nas faces rosadas do  poveco. o poveco português tem passado as passas do algarve. no início da chamada nacionalidade quando acordava era leonês e castelhano. certo dia apareceu um nobre francês sem eira nem beira que, segundo contam, ajudou afonso VI a expulsar os árabes. como pagamento o rei castelhano deu-lhe terras e entre essa dádiva encontrava-se uma princesa ilegítima de nome dona teresa (a nossa primeira rainha, digo eu). o garoto do francês (ingrato como todos os gauleses) começou a tramar o sogro tratando de fugir ao pagamento de impostos. o mesmo é dizer que queria tornar-se independente. mal comparando uma espécie  do dr. joão jardim da época. esse pelintra do francês foi feito conde. foi o primeiro da sua classe no primitivo território minúsculo. morreu mais cedo do que pensava e por isso o título passou para o seu único filho de nome afonso. este apesar de não saber ler e ser muito rude não era nada tolo. não gostava do título e queria ser rei. não vou contar a história desse nosso príncipe, pois creio que toda a gente a sabe. quando o território se tornou independente, os seus habitantes passaram a chamar-se de portucalenses. na nossa história houve alturas que por necessidade umas vezes éramos espanhóis, outras portugueses. no século XVI preferimos um rei espanhol para nos governar em vez de um filho ilegítimo de um filho de dom joão III. um tal dom antónio que se fez aclamar rei. coitado, os interesses económicos falaram mais alto e o desgraçado acabou fugido para não ser morto pelos... portugueses. é de espantar, pois tanto na primeira dinastia quanto na segunda os nossos monarcas não eram filhos legítimos. eh pá, é como hoje em dia. por causa do lucro que muitos (ia chamar-lhes pelos nomes...) viam na europa se vendeu a pátria aos bocados. o bom do poveco foi sempre sujeito aos interesses de um grupo de criminosos disfarçados de patriotas que fazem o que muito bem entendem para seu proveito. bem, avante. certo dia, os portucalenses acordaram com um regime que não admitia que o poder fosse passado de pai para filho. passaram a ser portucalenses republicanos. este regime, certo dia (há sempre um certo dia) deu o berro e lá entrou por via de deus, cristo e espírito santo um outro que o veio substituir. uma ditadura. se o poveco não falava, agora a coisa era um tudo nada pior: não podia pensar seja no que fosse. para isso havia um tal de salazar. e disse ele às tantas: não se discute deus, não se discute, a pátria, não se discute a família. eh pá, nada se podia discutir a não ser futebol. e o poveco? o poveco no tempo da ditadura ou era benfiquista ou sportinguista (o porto estava a crescer). nada mais lhe era permitido. continuando. certo dia o poveco tornou a  acordar mas em novo molde. e gritava histérico como qualquer basbaque que vai pela primeira vez às putas: o povo unido jamais será vencido. o povo imitava alguns crânios que se puseram a falar voltados para ele com o punho fechado. uns era na mão esquerda, noutros na direita. ah, havia os que faziam dos dedos um v. que diziam que era de vitória. nada que se comparasse com o manguito do bordalo. o poveco dançava na rua como no tempo de dom pedro justiceiro. o hino nacional voltou a ser ouvido até ao fim. calma, calma, que isto ainda não acabou. com a venda de portugal à europa, ao poveco foi dito que a partir de agora tinha que dizer que era europeu. mais: disseram-lhe que ser nacionalista era ser fascista. portanto, toca... não toca mais nada que já não tenho pachorra para descrever os saltos de um poveco pateta comandado por gente a quem camilo chamou de corja.
manuelmelobento
(não tenho vergonha de portugal, tenho é vergonha dos que o governam)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

independência da madeira? já a seguir e através de referendo


o dr a. joão jardim apelou para a figura do referendo  para melhor clarificar a autonomia. disse que não admitia que esta "encurtasse" um milímetro sequer. jardim não é o louco que muita gente da comunicação social pretende fazer passar. para já a figura do referendo não pode ser accionada pelo povo da madeira. vejamos as aranhices da constituição. no seu artigo 115.2: aquele pode resultar da iniciativa de cidadãos que se devem dirigir à assembleia da república. com prazos e termos fixados na lei. muito bem. se os madeirenses querem alterar autonomia para independência (estilo cabo verde) terão de apelar para portugal para tal efeito. vamos supor que alberto joão (é assim que o povo ilhéu o trata) conseguia organizar um documento assinado por todos os madeirenses. lindo! só que (e isso sabe-o muito bem o dr jardim) no mesmo artigo da constituição já citado, pode-se ler  no ponto 4 e na sua alínea a), o seguinte: são excluidas do âmbito do referendo as alterações à constituição. quer dizer que o documento nem sequer dava entrada no portão da casa dos representantes do povo português,  o mesmo que alinhavou os textos constitucionais. trata-se, pois, de um acto anticonstitucional. as palavras do dr jardim são como as ameças dos padres no tempo do estado novo: irmãos, o inferno espera-vos se não se portarem como cristãos e olhem que aquilo lá ferve e queima. fica tudo em águas de bacalhau. jardim sabe disso. por essa razão não só não comete nenhum crime pois os seus ditos estão protegidos pelo artigo 37 do livro que estamos a falar como as suas palavras só ofendem pelo tom que está acima dos 12 decíbeis permitidos. depois, e esta parte dá vontade de rir para quem não conhece a história sofrida do povo madeirense. o dr jardim exige que portugal lhe pague o que deve. ainda há pouco o tribunal de contas anunciava a dívida monstruosa da madeira. de repente, é o contrário. bom, não vale a pena perder mais tempo com palavras. sabemos que elas são como os coelhos. explico: se colocarmos um casal de coelhos numa ilha solitária, passados 12 meses a sua descendência chega aos milhares. palavra puxa palavra e não é que o tempo passa e a crise permanece. para alguns, claro!
manuelmelobento

domingo, 1 de julho de 2012

a mama e o voto





lembro-me quando os esquerdalhas começaram, logo após a revolucionite de abril, a meter medo às pessoas no sentido de as levar a votar. casos houve em que a tropa foi a casa de alguns desgraçados acamados para os levar até à junta de freguesia onde estava instalada a mesa de voto. iam de maca, os nóveis votantes. imagine-se, um povo nada habituado ao acto de votar, ficar de um dia para o outro atinadíssimo para se tornar um cidadão pleno de direito e de consciência cívica. muito contribuiram os padres da igreja católica para que o medo fosse debelado indicando forças partidárias tementes a deus nosso senhor jesus cristo. o medo do comunismo rapace das fazendas e bens fazia-se sentir por todo o lado. os ricos que não conseguiram dar o salto foram metidos nas prisões. em portugal, a esquerdalha marialva respeitou o lugar sagrado da fada do lar, e isso permitiu que as senhoras não acompanhassem os seus maridos no cativeiro. a esquerdalha que abominava os esbirros do estado novo pela falta de respeito pelos direitos dos cidadãos, acabava de dar o exemplo de ser muito pior do que os salazaristas. a esquerdalha mostrara ao que vinha: nada de democracias burguesas. o povo é que está a dar. houve campanhas de dinamização cultural e de alfabetização para ensinar aos aldeãos coisas maravilhosas saídas da boca do estaline e do lenine em vez dos costumados milagres do judaísmo critianizado. o povo ao fim do dia deslocava-se para ir ouvir a nova palavra sagrada nas juntas de freguesia. depois de instruídos na nova doutrina ei-lo a invadir a propriedade privada e a criar focos de colectivismo. o povo em determinados lugares deste portugal assaltou, roubou e destruiu bens de terceiros. muita gente que fugiu com medo do comunismo deixou tudo atrás. quando a sanha avassaladora dos zés do telhado amainou e essa gente pôde voltar só encontrou as paredes das suas habitações.  (continua, pois vou almoçar)