segunda-feira, 29 de outubro de 2012

já percebemos que estamos a ser governados por lacaios de ladrões. e agora?

o esquema que foi montado pela banca e que está a ser desmascarado na comunicação social permite afirmar que estamos a ser roubados de uma maneira muito refinada. dizem-nos que a quem pedimos dinheiro e se nos empresta é a nós que o pede. como o faz? entala-nos da seguinte maneira: nós (os contribuintes portugueses e os outros parceiros europeus) descontamos para um fundo internacional. esse fundo fica à disposição desses países? sim e não. bem, a resposta parece de um tolo. e não é que é mesmo! vejamos: se o pobre portugal pedir dinheiro ao tal fundo (na minha terra diz-se fundo filho da puta) recebe uma resposta negativa. oh, que grande porra! (cuidado que esta linguagem ofende os banqueiros e a burguesia crente e educada). calma, pois se portugal pedir aos banqueiros estes dão logo uma resposta positiva. que fazem? vão ao tal fundo levantam o dinheiro que é preciso e depois "dão-nos". do fundo pagam 1% de juro. depois, quando nos emprestam carregam com mais 5 ou 6%. por exemplo, eu chego ao pé dos tolos dos portugueses e outros gregos assim e empresto-lhes 1.000.000 euros. como o faço? como "não tenho dinheiro" peço ao meu rico vizinho josé que me empreste o 1.000.000 de euros. depois com o dinheiro no bolso chego junto aos tolos e digo-lhes. hem, quem é que vos quer bem? quem é quem é? obrigado - respondem os tolos. queridos - digo eu - para o ano venho recolher o milhão de euros, mais - aqui nesta parte do discurso reforço a voz - algum juro. ora, fazendo as continhas, fica tudo em 1.070.000 euros. hem, quem é que é amigo? quem é? mas, bondoso - dizem os tolos - 70.000 euros de juro não poderemos pagar. esse juro é muito alto. podem - digo eu. como? - questionam os tolos. olhem, meus heróis, vocês não costumam limpar o cu com papel higiénico? sim bondoso - respondem os tolos. e, meus queridos, não costumam vocês tomar o pequeno-almoço, almoçar e jantar e até cear? sim, bondoso! - respondem os tolos. ora bem, daqui para a frente vão passar a limpar o cu com calhaus e terão de deixar de comer... (gritam os tolos: isso é que não!)  calma! - digo eu. vocês vão ter um almoço ajantarado que inclui a ceia. e, já agora, nada de pequenos-almoços. ah, bondoso, isso é outra coisa! suspiram os tolos. vocês vão poupar para pagar o juro e vão poder andar de cabeça levantada. obrigado  - gritam os tolos. passa um ano sobre o negócio... um dos tolos, depois de pagar o juro, volta-se para mim e diz-me: para onde vais agora? vou rezar pela vossa saúde - respondo. bondoso! gritam gemendo bem alto os tolos. quando desapareço da cena dirijo-me a casa do meu rico vizinho josé. senhor josé, aqui está o juro do dinheiro que lhe pedi emprestado o ano passado. ora, aqui estão 10.000 euros neste envelope e os meus muitos obrigados. sim senhor, o senhor é um homem muito sério. obrigado, mais uma vez senhor josé! e saio não sem antes lhe ter beijado as mãos. fazendo as contas meti ao bolso 60.000 euros. não está mal, não senhor. bem, lá vou eu: tolos da europa escura, cheguei! e os tolos unidos em uníssono: bondoso!
nota (1): tivemos oportunidade de nos tornarmos num povo cidadão e culto com tanta escola e universidade ao nosso dispor. mas qual quê! não passamos de comborças chuladas por governos que andam por essa europa a arranjar clientes.

varett

sábado, 27 de outubro de 2012

louçã quer ser presidente da república/conclusão da entrevista de varett

paulo rehouve:
para onde nos levará a gestão do psd-cds/pp?
varett:
muita gente sabe que esta política - de uma falsa social-democracia - tem com estratégia entregar à iniciativa privada a quase totalidade das tarefas que cabem ao estado português e que vem expresso na constituição (e subsequentes alterações) portuguesa. o último golpe já está em andamento, isto é, vão desmantelar as juntas de freguesia. a seguir vão atrofiar as câmaras municipais.
paulo rehouve:
as câmaras municipais, como?
varett:
as juntas de freguesia e as câmaras municipais têm sido um verdadeiro empecilho no investimento imobiliário e negócios adjacentes, daí que os poderes que detêm - mais as câmaras, evidentemente - irão passar para os ministérios. é que para se investir à tubarão é preciso correr com a média e baixa corrupção aliadas com a burocracia. mais, com a redução do número dos tribunais haverá uma só "política judicial". mais uma vez está na mira o fazer-se acelerar as disposições que vão facilitar o investimento estrangeiro. é para onde apontam estes desmancha-estados-sociais.
paulo rehouve:
e não acha que o investimento externo é fundamental para o desenvolvimento do país?
varett:
esta questão não se coloca desta maneira pois estávamos a falar na destruição do estado português pela acção mais detestável do capitalismo selvagem que tem como agentes infiltrados os actuais social-democratas. o investimento externo é necessártio, sim senhor, mas tem regras. e não tem sido por causa dele que os povos se desgraçam. quem tem impedido a regular cadência do investimento externo são os "empresários estatais" e os seus lacaios-deputados-secretários-de-estado-ministros que não estão interessados em permitir que venham estranhos coartar-lhes os lucros. o estado português recebe investimento dele próprio...
paulo rehouve:
é melhor explicar...
varett.
repare-se no investimento das grandes empresas que dominam o mercado nacional. estas mantêm-se indo financiar-se no estado (que faz de banca) que por sua vez intermedeia  e avalisa-as numa tal banca "associada". e fazem-no através de golpes inteligentes. veja-se, por exemplo, os grandes fornecedores permanentes das grandes obras estatais que parecem ter contratos para toda a vida. estes grandes empresários nunca declaram falência, pois eles são parte do estado e como este vive de impostos, aqueles também o fazem mas indirectamente. aliás esses "empresários-estatais" apresentam uma caracterítica estrutural montada no  alto funcionalismo estatal que  os servem. parte desse funcionalismo são ministros-ex-ministros, secretários de estado-ex-secretários de estado, deputados no activo. mais, alguns altos  funcionários bancários participaram em governos e neste esquema. não é de espantar que os outros empresários entrem num processo de falência pois não pertecem a este grupo de privilegiados estatais e não têm onde procurar financiamento. todos aqueles que entraram no esquema vendendo a alma ao diabo encheram os bolsos com muito dinheiro e alcandoraram-se em tachos bastante fumegantes.
paulo rehouve:
acusou há pouco apenas os social-democratas. e o cds?
varett:
em abono da verdade, os democratas-cristãos foram apanhados numa armadilha para a qual não estavam preparados. a sede de ser poder toldou-lhes o raciocínio e não sonhavam sequer que o novo grupo de social-democratas preparava o fim apressado do portugal pós 25 de abril. o antigo cds votou contra a constituição de 76 por que entenderam os seus líderes da altura que aquela iria destruir o portugal histórico. hoje, tudo leva a crer que mais cedo possível desfaça a coligação por motivos parecidos. o cds-pp espera pela primeira porta aberta por onde possa escapar ao que aí vem e que sem querer se tornou cúmplice. neste momento há a realçar o trabalho de mota soares, pois este ministro "cristão" deu o salto para a bancada da social-democracia, e isto porque está a actuar contra as linhas impingidas por portas quando - qual frade franciscano - ia de feira em feira abençoar os pobres com promessas celestiais.
paulo rehouve:
o ps fica livre de tantas acusações?
varett:
os socialistas parecem presidiários quando se apanham em saídas precárias e depois de se terem sujeitado a lavagens cerebrais. tanto o ps quanto o psd transformaram-se em duas grandes multinacionais que competem no mercado português. sempre que uma destas companhias se encontra em expansão a outra tende a dar cabo dela. vem de longe (anos 70) as falcatruas que tanto ps quanto psd se viram envolvidos. estou a lembrar-me de um governante socialista do tempo de mário soares que foi acusado de ter metido ao bolso milhões, de ter sido levado a tribunal... um secretário de estado de cavaco silva foi condenado a prisão: 4 anos. só lá esteve um mês. daí para cá. bem, peça informações à pj para ser melhor informado.
paulo rehouve:
acha bem que os campos de futebol e as propriedades da igreja cristã apostólica romana não estejam sujeitas ao imi?
varett:
o que eu acho não interessa nada. mas se me perguntar por que razão aquelas instituições para além de não entrarem com nenhum para as finanças ainda sacam do estado português milhões, dir-lhe-ia o seguinte: vamos supor que o estado, a igreja e o futebol são uma laranja. a casca representa o estado, o sumo a igreja e as fibras representam o futebol. era o fim do rectângulo pensar desmembrá-las... não se esqueça que portugal é portugal porque roma assim o determinou. hoje, é um tudo nada diferente mas mantém-se a hegemonia religiosa do credo cristão no estado. eh pá, prefiro o cristianismo a outro ismo que me corte o pescoço por não respeitar um verso ou uma quadra. o futebol  faz parte do lúdico que leva ao fanatismo. temos todos um pouco lúdico e de pagão. de pagão se espera tudo e do lúdico o fanatismo. a história fala dos que retalhavam os corpos de belas jovens para oferecer os seus corações aos deuses. haverá algum político com coragem para mexer na laranja?
paulo rehouve:
como entende a remodulação ministerial?
varett:
para já, não houve remodulação ministerial mas sim secretarial. passos coelho governa à velhaco. ele sabe que o seu governo perdeu a componente afectiva que é do agrado dos portugueses e remeteu-se ao cumprimento de um programa económico do tipo americano que não tem entre nós cabimento. remodelar o governo implicava substituir vitor gaspar, álvaro pereira, ministra teixeira da justiça, o ministro mota e o caluniado relvas. ao contrário de josé sócrates que dava muita importância às más línguas (foi assim que ele correu com o cientista da economia, com o ministro da saúde por causa de certas medidas que afectaram os médicos e outros que já não recordo. sócrates tinha sensibilidade para a acção política o que fazia com que atrasasse o projecto socialista - se é que havia...) passos - que já tinha mandado as eleições ao lixanço - tem um objectivo do qual não recua a não ser que lhe empurrem da varanda de pilatos e que fique de tal maneira inoperante que não possa nunca mais sentar-se no cadeirão de pombal.
paulo rehouve:
qual o papel de cavaco silva neste destruir do estado social?
varett:
o professor cavaco silva nunca se identificou com o estado social. neste momento, o seu silêncio torna-o cúmplice do que irá acontecer ao país. cavaco é o homem da economia de mercado, e nesta não há aquela sensibilidade para os que menos têm. só um homem despido da interioridade do humanismo cristão com que falsamente se retrata  diria a um povo à beira da pobreza que os seus 10.000 euros mensais não lhe chegavam para as despesas.
paulo rehouve:
como interpreta a saída de louçã da assembleia da república?
varett:
se está na mira de francisco louçã vir a candidatar-se à presidência da república, penso ter sido cedo de mais. devia ter aproveitado para melhorar ainda mais a imagem neutral  que quis imprimir ao longo da última estadia em são bento. as grandes "vitórias" que ajudou a construir mais não foram do que uma espécie de cristianismo politizado de marxismo. é - talvez - o único homem de esquerda/esquerda a quem o povo eleitor não teria receio de colocar em belém, tal foi o modelo de salão que cultivou que até gente da sociedade o acha "simpático".
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

varett, artista político em entrevista ao pressportugal



texto de paulo rehouve
foto de int/picasa
 
paulo rehouve:
como caracteriza portugal nos dias de hoje?
varett:
portugal é hoje um palco de luta entre uma burguesia que surgiu  cooptada com os dinheiros de um estado construído sobre os escombros da ditadura salazarista e o grosso da população a quem lhe foi permitido maior poder de compra e certas regalias. estas foram-lhe concedidas como meio de a calar enquanto a moderna corja se estruturava por dentro de partidos políticos.
paulo rehouve:
hoje vive-se numa democarcia ao contrá...
(varett interrompe com tosse e risos)
varett:
numa democracia o povo é representado pelos seus eleitos. nós por cá elegemos fantasmas. estes depois é que dão origem à formação de executivos.
paulo rehouve:
faz parte do regime democrático. em alternativa teríamos uma ditadura militar ou civil apoiada musculadamente por forças de repressão. acha que pode apresentar alternativa?
varett:
num regime democrático e ético o povo conhece directamente os seus representantes e estes defendem os seus legítimos interesses. o que nós temos é uma democracia que apenas defende os interesses da nova classe burguesa. é ver-se o que tem acontecido entre nós. toda a legislação tributária recai sobre uma classe média depauperada e sobre uma população empobrecida. em contrapartida os privilegiados desta democracia auferem sempre mais mordomias e regalias. repare-se na linguagem de quem recebe altos benefícios retirados dos bolsos dos portugueses que trabalham: um partido dito de esquerda (ps) afirmou através de um dos seus dirigentes que substituíra  4 viaturas de 60.000 euros por outras de 52.000 fazendo com que o estado ganhasse 8.000. estas viaturas ficavam ao serviço - imagine-se - de passeios oficiais de simples deputados, atrás referidos por fantasmas-deputados. não iriam os deputados de esquerda andar nos carrinhos utilitários. não podia ser. era vergonhoso (digo eu). este pequeno exemplo retirado da nossa loucura democrática ilustra o pensamento que está imbuído naqueles que se acham com direitos usufrutuários de bens púnlicos. ainda dizem que os morgadios acabaram...
paulo rehouve:
como queria que se deslocassem os representantes dos órgãos de soberania? nos transportes públicos?
varett:
vou explicar melhor porque você não sabe fazer perguntas. eu queria que eles se deslocassem nas suas próprias viaturas se as possuíssem, caso contrário  utilizassem os serviços públicos. não existe numa democracia pessoas de classes superiores e outras de classes inferiores. a lei recomenda-o. somos todos iguais perante a lei. sempre que vejo carros oficiais penso de imediato para que servem os impostos a que sou sujeito?
paulo rehouve:
seria bonito ver-se as autoridades sairem dos seus carros  conduzidos pelas mulheres ou familiares e dirigirem-se para o palanque das autoridades nas comemorações do dia 10 de junho. não acha que a honorabilidade das figuras do estado seriam desrespeitadas?
varett:
este raciocínio representa toda a  trampa que o português imbecil tem na cabeça. é muito difícil dar a volta a esse tipo de preconceito como é impossível acabar com as crendices que algumas "autoridades religiosas" impingiram ao povo. que mal tinha se  o senhor professor cavaco, o dr passos, a dona conceição da assembleia, os senhores juízes  presidentes de vários tribunais conduzissem eles mesmos os seus carros? você nunca viu um monarca do norte da europa a deslocar-se sentado numa bicicleta? acha que ele perde alguma coisa?  você e outros que assim pensam são os que ainda não se libertaram de todo o tipo de esclavagismo conceptual. temos muito que percorrer para nos libertarmos de tanto nojo mental. nem mesmo com tanta universidade a cada esquina esta gente muda de neurónios...
paulo rehouve:
acha que com todas estas restrições que sairíamos da crise.?
varett:
o que nos interessa é diminuir os males de que enformamos. ou o fazemos a bem ou a mal senão perdemos o que resta da nossa independência.
paulo rehouve:
a bem, será possível?
varett:
a bem não vamos lá. já experimentou tirar um osso a um cão quando ele está a roê-lo?
paulo rehouve:
então...
varett:
temos de actuar à força antes que fiquemos perante um cenário de guerra civil.
paulo rehouve:
e como acha que isso deve acontecer?
varett:
para não chegarmos a vias de facto e derramamento de sangue, terão de ser os militares quem deve actuar no sentido de retirar de todos os cargos de soberania os que fizeram perigar a segurança do estado. tanto a assembleia da república, governo e tribunal (político) constitucional devem ser dissolvidas por cavaco silva que logo após pediria a demissão sendo de imediato substituído por um juiz do supremo tribunal de justiça indicado por este órgão. este presidente substituto convocaria de imediato eleições para uma assembleia constituinte. daqui saíria um regime de característica presidencialista para responsabilizar todos os actores políticos identificando-os com os seus actos.
paulo rehouve:
e quanto aos partidos?
varett:
os actuais seriam julgados de imediato nas pessoas que os orientaram criminalmente e acabar-se-ia de uma vez para sempre com os partidos fantasmas. os circulos eleitorais passariam obrigatoriamente a apresentar os seus deputados e a responsabilizá-los pelas suas actuações. os chefes dos partidos não poderiam interferir nas campanhas eleitorais a não ser na  circunscrição a que concorreriam. a lei era para ser cumprida sob pena de acusação imediata e procedimento judicial. legislar  contra os interesses povo daria lugar a suspensão imediata de funções. as regiões insulares seriam contempladas com partidos regionais com as mesmas características das do portugal do continente europeu. isto se as suas populações assim o desejassem.
paulo rehouve:
estará na sua mente a independência das ilhas?
varett:
a independência das ilhas é uma questão económica. quem assim não pensar é porque não estudou a história de portugal. como sabe, as condições que a burguesia nacional armadilhou o país permitiram transformar um portugal independente (o quanto possível) numa região autónoma da europa que se gere pelo sistema monetário europeu (do qual a grã-bretanha não faz parte...). neste momento é quase anedótico pensar-se  os açores, por exemplo,  independentes sem antes preencher certos requisitos. primeiro era preciso saber-se se essa independência seria do portugal pouco independente, se da europa do euro ou se da américa que é quem regula e manda naquela zona. mais, os americanos nunca estaríam disponíveis a que uma região - como os açores - fosse palco de perturbações político-sociais, o que na sua "leitura de paz" poderia fomentar comunismos e credos aparentados.
paulo rehouve:
voltemos ao país. como sair dos tratados internacionais das parcerias público privadas e outras jogadas oficialmente  mafiosas  que foram organizadas para sacar directamente dinheiro ao erário público e indirectamente ao povo?
varett:
no tempo do general de gaulle quem investisse na frança não podia fazer retirar os lucros para fora dela. teríamos de actuar da mesma forma. isto é, enquanto as nossas finanças não forem equilibradas o dinheiro teria de ser reinvestido em portugal. e só depois das nossas contas regularizadas é que   seriam autorizadas as transferências. uma coisa teria de ser implementada: no que diz respeito ao prourador geral da república, este teria de ser indicado pelo órgão de soberania que dá pelo nome de tribunais. neste órgão seriam admitidos os advogados e funcionários judiciais nas proporções devidas. isto é, o pgr teria de ser sujeito a um escrutínio dos grupos que o enformam.
(continua)
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

onde pára a jornalista judite de sousa?


texto: varett
foto: net
a malta cá de casa ficou de cara à banda. no domingo, o professor marcelo deixou de brilhar. hoje, o professor medina carreira esfumou-se. a tvi entra dentro de nossas casas, faz-nos a cabeça com tudo o que julga servir a causa pública e entretenimento, pede-nos dinheiro, isto é, motiva-nos a "discar" certos números para termos sorte nos prémios...; é o  manuel goucha e a cristina (boa e alegre rapariga) a criarem laços de amizade com quem os deixa entrar em casa  de manhã até às 13 horas, enfim, as figuras que nos dão prazer lúdico ou intelectual acabam por, na maioria dos casos, serem muito queridas e/ou bem aceites pelo trabalho que realizam. habituámo-nos a estar atentos a judite de sousa e ao modo como trabalha a informação. eh pá, se há alguma princesa no reino das televisões, justo é apontá-la como a principal. delicadeza e charme são o seu apanágio no tratamento de temas que na maioria das vezes são pouco recomendáveis. labregos são transfornados em gentlemen na sua presença... a sua ausênia da pantalha sem qualquer explicação é um acto indelicado. os mídia são os que informam e difundem ideias e os que sentados, deitados ou em pé os vêem e/ou ouvem. uma justificação era o mínimo que esperávamos. com a saída (?) de judite de sousa  lá voltamos aos agrestes (alguns razam tangencialmente a bestidade) entrevistadores. eh pá, tragam de volta a classe!
 nota: acabado de publicar este texto, saiu da boca do jornalista josé alberto carvalho a informação a justificar a ausência de judite de sousa. veio tarde e só depois de alguns telefonemas terem sido feitos no sentido de se saber das razões... ninguém estava disponível para esclarecimentos. desde o sistema geral até às relações públicas: nada para ninguém. desculpámos os lapsos desta vez. os lapsos da tvi, note-se.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

enfraquecer o estado pode ser fatal

reduzir o estado português  a uma multinacional  (como o governo passos pretende) poderá criar um clima de insegurança generalizado. a ainda diferença entre a ideia de estado português  e uma multinacional é simples de explicar. uma multinacional é algo que não tem pátria. é como uma tribo que se move apenas para beneficiar do máximo lucro das suas actividades. uma multinacional assenta arraiais aqui, hoje, para amanhã voar para a ásia (por exemplo) onde o trabalhador-escravo permite maior rendibilidade aos seus accionistas. o estado tem território (salvo algumas civilizações nómadas organizadas teocraticamente na base de textos sagrados), tem unidade linguística ou uma língua oficial, a nação composta de gentes encontra-se politicamente organizada (politicamente organizada significa que tem por finalidade permitir a todos a felicidade na base de leis. as multinacionais também utilizam as leis, mas estas são as leis do mercado que empobrecem e por vezes escravizam os que produzem riqueza). a religião também é motivo de união assim como os jogos e festas tradicionais. o que une a "nação" das multinacionais é o dinheiro. e só este conta. é por isso que de um momento para o outro e perante fracassos económicos os "nacionais das multinacionais" ficam a chuchar nos dedos porque feitos pobres e apelintrados ninguém quer saber das suas desgraças. a lei que as rege de humano nem pêlos possui. a multinacional utiliza uma palavra-chave que é comum a todas elas: desumanidade. ora o projecto que cabe ao estado está longe deste tipo de comportamento. por isso alguns poderosos meios de produção são sua pertença. é que determinada riqueza a ser criada pressupõe a divisão pelo maior número de cidadãos, mesmo que alguns tenham idade avançada, doença permanente, falta de meios de subsistência, falta de habitação, etc. também cabe ao estado prover educação e cultura. as multinacionais, pelo contrário só pensam no bem estar dos seus associados: uma "população" diminuta e elitista. bem, abreviando, quando o estado for transformado numa multinacional a segurança das pessoas entra em parafuso. ficaremos impedidos de recorrer a uma justiça colectiva para em alternativa sermos conduzidos por delegados de publicidade. este descalabro é acompanhado por "altas" individualidades que vivem que nem nababos e estão-se nas tintas para o que vier a acontecer. ah, mas lá de vez em quando botam palavras "sábias e ferrugentas" pelas quais recebem chorudas maquias.  finalizando, talvez um dia deixem de o fazer cá dentro... por inutilidade, está claro!
manuelmelobento

terça-feira, 16 de outubro de 2012

portas refém de passos e relvas; álvaro pereira uma vítima escolhida a dedo para dar um ar de seriedade ao programa empresarial do psd

quando a drª manuela ferreira leite ganhou as eleições no interior do psd destronando santana lopes e batendo pedro passos coelho, a social-democracia indígena sonhou  ter encontrado o líder que aguardava desde que cavaco silva fugira ao combate político directo. manuela ferreira leite até conseguiu apoios internos, preciosos e inesperados. um deles foi o do nacional-mentor dr josé pacheco pereira. mas, coitada, não se aguentou com o baile socrático e saiu do embate bastante chamuscada. já antes de se apresentar a líder do psd, passos e relvas se propuseram organizar o ataque ao poder através de uma rede de companheiros nascidos nos berços partidários e criados à volta das migalhas graúdas dos ministérios. esta tribo que muito cedo (ainda imberbe) começou a lidar com muito dinheiro e facilidades habituou-se a pensar e a sonhar comer muito alto. e logo deu nas vistas a um certo tipo de capital que espreitava para dentro de portugal. juntaram-se os dois agora feitos sócios e prepararam o assalto ao poder. criaram ambos (o capital selvagem tipo americano e a sede de se fazerem à sua custa) um projecto. é quando relvas que estava infiltrado em tudo que era negócio com o estado à ilharga e fora dele se predispõe em nome dos tais donos dos dinheiros (a quem serve em todo o tipo de empresa) a lançar passos coelho. este bate marques guedes que cheirava ainda a cavaco e lança-se deliberadamente à caça do poder. voltemos atrás para esclarecer o que representam os grupos de ferreira leite e santana lopes. estes são, de facto, social-democratas. lembram-se de quando o lacaio durão difundiu a ideia de portugal de tanga? quando ele tomou o poder apercebeu-se do que aí vinha e tão depressa pôde abandonou o barco. como é que ele aparece candidato à presidência da comissão europeia?  o aznar (espanhol),  blair e bush foram servidos pelo criado europeu que por acaso era primeiro-ministro de portugal. na base americana dos açores, estes 4 gabirus congeminaram destruir o iraque devido à sua riqueza petrolífera. o criminoso blair conluiado com bush mentiu acerca das putativas armas químicas que o regime de saddam possuía. foi derivado a este compadrio que ele (durão) é proposto para a comissão. foi o pagamento que lhe deram por ter apoiado e acoitado os mais modernos assassínos ocidentais. santana substitui durão sem ir a eleições. durão sabia que santana por vaidade em ser primeiro-ministro não colocava a opção eleições. e assim ficava arrumada a questão da falência de portugal longe dele. o déficit já estava alto (5.4? se não estou em erro) e certos senhores começaram a organizar a morte de santana. muito antes dos capitalistas selvagens empurrarem santana porta fora, o irmão do prof. daniel sampaio que tinha sido eleito presidente da república dissolveu a maioria parlamentar chefiada por santana. novas eleições - que "por sinal" deram vitória ao outro lado do rotativismo - pariram um tal de sócrates (talvez o mais competente primeiro-ministro após o 25 de abril). com uma visão megalómena para o país, sócrates empurrou-nos para um combate para o qual o país ainda rural de mentalidade não se predisponha a enfrentar. sócrates percebeu a desgraça em que estávamos metidos e vai daí toca a empurrar-nos para o maior desafio económico alguma vez por nós enfrentado. ele era um novo e grande central aeroporto no centro, um combóio de alta velocidade que em minutos nos colocaria no centro da europa. de repente, éramos espanha e frança e alemanha. sócrates arranjara os apoios necessários para tal. porém, as outras clientelas (facções partidárias) do estado que se encontravam distantes do circuito dos dinheiros públicos começaram a prever a sua desgraça e toca a boicotar. bem, para esta gente, o país está em segundo plano. primeiro o partido e depois logo se vê. repare-se que desaparecidos os verdadeiros social-democratas e os socialistas surgiram relvas,passos e o capital estranhíssimo que os apoiou. este capital já se fez sentir obrigando o actual governo a assaltar as propriedades dos portugueses levando-os a pagar imensos impostos o que faria com que a propriedade mudasse de mãos. para que mãos? para os que estão por detrás do grupo de relvas, passos e cª. é o sistema tipicamente americano. estejamos atentos ao que eles estão a preparar para a tap e vão ver quem serão os próximos donos... já houve sérios avisos à política do sr. passos. um deles foi feito pela social-democrata manuela ferreira leite. a senhora chamou a atenção mas ninguém a ouviu. todos olharam para o lado. e porquê' são milhares de abutres portugueses que se escancharam nesses negócios e não lhes convém fazer barulho para não perder a grande teta. os americanos fecham fábricas, levam milhares de pessoas para o desemprego só por causa da miragem do lucro. só que com uma diferença é que ao fecharem aqui as fábricas abrem outras mais longe e a malta que quer trabalhar tem mesmo de se deslocar. outra mentalidade! uma coisa o português já se apercebeu: este governo não tem em conta o seu bem estar, mas sim o fazer com que o grande capital não perca investimentos nem lucros. despistei-me (como de costume). ora a minha ideia era fazer com que ficasse esclarecido uma questão: portas ao assunir a coligação esqueceu o mais importante que era saber de onde provinha o poder de passos. depois, havia que passar a escrito os comportamentos e compromissos futuros por causa das surpresas. nem uma coisa nem outra. com gangsteres é assim, santa ingenuidade. os gangsteres prometem o céu para depois meter a malta no inferno. quando portas percebeu isso, estava prisioneiro de uma política que era contrária ao que prometera ao "seu" ex-eleitorado. quando passos dissera que se lixem as eleições estava a ser claro. o que interessa é preparar o país para o lucro sacrificando os que menos têm. ele nunca esteve na arena política exceptuando o tempo da juventude. depois, quando avança para chefiar o psd, fá-lo como empresário. é preciso esclarecer? ora, amigos amigos, negócios à parte. caíu na esparrela portas que se desfizer a coligação vai ficar de calças na mão. o eleitorado já percebeu que portas está aqui está a ser chamado de intrujão (ladrão é para passos). o eleitorado açoriano - uma espécie de eleitor liofilizado - já disse da sua justiça: roubou-lhe dois deputados! e o eleitorado continental, o que lhe fará nas autárquicas? portas/cds está à beira da extinção, a não ser que aconteça um milagre. portas sabe há muito tempo que é gozado pelos do psd (já vem do tempo de cavaco/pm e do independente - estão lembrados?). lembram-se de quando ele tinha indicado teresa caeiro para a pasta da segurança social e no dia da tomada de posse de santana, a doutora viu-se secretária de estado do mar e peixes. até portas - na ocasião - fez uma careta de estado ou estadão de admiração! agora, relvas e o  empresário encurralaram-no e mais riem-se dele em público (parece ou é engano meu). ao riso dos companheiros descarados em plena assembleia, portas enrudece o facies para ao menos não cair no ridículo e nas más línguas. portas foi vítima de uma infantilidade a todo o vapor. um dia afasta-se das medidas que têm colocado o povo contra o governo, para no outro dia dizer que portugal está acima dos interesses partidários. e, de imediato, cola-se ao portugal que está feito com os interesses partidários. que campanha poderá portas realizar se não desfizer desde já a coligação que o vai tornar no cúmplice activo da política dos patrões que têm passos como procurador? bem, vamos ao ministro álvaro. este é convidado por passos mas foi "aconselhado" pelos sócios americanos, por duas razões: é defensor do liberalismo económico americano o que serve de garantia para descansar os investidores quanto à orientação governativa e por ser um óptimo bode expiatório a enxotar quando isso for politicamente necessário. disse ele que com a actual lei dos despedimentos e indemnizações não há economia que resista. ah, americano! a próxima alteração da constituição está na mira do grupo de passos. o próprio partido socialista vai ter que aceitar o jogo de mudança da lei fundamental sob pena de se assumir inimigo do portugal moderno. troika e fmi vão forçar os socialistas a assumirem de vez o que são. e podem? claro, então não se vê seguro a tremer de medo se não houver dinheiro emprestado para manter este estado acorrentado pelas hipotecas dos rotativistas? e não é o ps também um dos beneficiários dos empréstimos?
manuelmelobento

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

a autonomia dos açores não é o que parece

nunca umas eleições regionais tiveram tanto impacto na comunicação social portuguesa. os açores são uma autonomia sem partidos autonómicos. foi por esta razão que os votos dos açorianos que vivem a 800 milhas de portugal obtiveram tanta importância no pensamento "croniconista" dos politólogos de serviço a este interregno político ( entre a ditadura "pacífica" do estado novo e a democracia "prequista em continuação"). assim, ouvimos um passos coelho assumir toda a culpa  dos crimes do mundo social-democrata. uma espécie de cristo aprendido na catequese que morreu pelos pecados dos homens que tinham morrido e os que haviam de morrer quando chegasse a sua vez. parece que ele entende o psd/açores como um dedo alongado do psd nacional. no entanto, bem quis a drª berta cabral, sem sucesso, deslocar-se do actual amontoado de antidemocratas que abocanharam o poder e os dinheiros públicos e que fazem parte do seu pacote partidário que está condenado pelo povo. apesar do desastroso insucesso de domingo,  berta cabral pode passear-se pelas ruas autónómicas sem correr o risco de ser vaiada ou ferida por algum infeliz que esteja no desemprego ao contrário do que poderia acontecer a passos coelho e a mais algum dos seus colaboradores a quem o bom povo chama de ladrões se se atrevessem a sair à rua sem as centenas de guarda-costas. são diferenças fundamentais embora não surjam à superfície porque os açorianos sabem que ficaram agarrados a portugal para sobreviver e sem alteração do  actual modelo de colonialismo político entrariam em implosão. quanto à vitória socialista, nada a dizer dado que são o resultado da soma dos votos entrados nas urnas. césar criou um estado federal açoriano recheado de uma diplomacia nunca antes usada no país. em vez de césar se dar a ser substituído por vasco cordeiro numa cena de despedida chorosa, vimo-lo a actuar como lula da silva: fazer campanha ao lado de dilma rousseff sua  vitoriosa substituta a quem coube saborear o lado positivo da sua governação. quando vasco cordeiro foi indigitado herdeiro da única região socialista portuguesa houve quem julgasse que essa indigitação era um presente envenenado. mais, quando césar o colocou em duas secretarias disseram que era para o queimar. nada disso correspondeu à realidade. césar não herdou a liderança dos açores. ele a conquistou e a estruturou solidamente. é fácil esbanjar o que se herda, mas o que se constrói com sacrifício e inteligência não sai das mãos tão ligeiramente. berta cabral perdeu para um  quase desconhecido da população açoriana. ainda há coisa de 3 meses muito eleitor não sabia o nome de quem iria votar  para substituir césar. não foi bonito de se ver vasco cordeiro na hora da vitória não ter expresso a qualidade  de "autonomia nova" que césar criou e que deixou madura para quem ele escolheu para a papar. (será que césar assim o quis para dar mais responsabilidade a quem o vai substituir... e dar mais uma lição política?). governar os açores é obedecer a lisboa. os açores precisam descolar de portugal o mais rapidamente possível para não serem arrastados para o desastre que se anuncia. um modelo de independência mas não de separatismo urge  para nos mantermos afastados do cataclismo europeu que se adivinha. será vasco cordeiro um dom pedro IV? termino por aqui porque vou ver o cerco ao parlamento português em directo pelas estações televisivas portuguesas. estes gritos que ouço vêm de muitos que para além de estarem desempregados não têm com que se manter alimentados...
manuelmelobento

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

entrevista com o prof. victor m. bastos (tema: o mosquito que transmite o dengue hemorrágico e o seu aparecimento em portugal continental)




 
no intervalo de muitos dos seus trabalhos, o prof. victor m. bastos concedeu-nos esta pequena mas interessante entrevista que com muito agrado transcrevemos.
fotos de varett e texto de pedro rehouve.

 
pr:
 há quanto tempo se interessa pelo estudo dos insectos?
prof.vmb:
há cerca de dois anos quando frequentei a cadeira de conservação e preservação do mestrado em ciências da documentação e informação.
pr: o que sentiu quando deparou com o especímen aedes albopictus?
prof.vmb:
foi-me mostrado um exemplar do Aa., com pedido de confirmar se na realidade tínhamos em presença o aedes a. depois de observado ao microscópio foi feita uma pesquisa, via internet, junto do instituto osvaldo cruz do brasil e foi possível recolher informação bibliográfica, fotográfica e videográfica alusiva ao aedes albopictus. a identificação do especímen como vector do dengue hemorrágico, no brasil, como competidor do aedes aegiptus, face aos episódios de dengue na madeira, o interesse pelo assunto levou a mais uma pesquisa junto do cdc de atlanta (usa) para mais recolha de informação.
pr:
já informou as autoridades de saúde?
prof.vmb:
de momento não tenho de quê. todavia, espero com alguma expectativa uma informação pública que, sinceramente, dúvido que venha a ser feita. a política  de desmantelamento do sns por asfixia financeira que está a produzir uma situação de "terra queimada" na saúde do país, configura o papel de um coveiro,  o enterro definitivo do que resta de uma instituição de mundial referência no domínio da investigação e saúde tropical o ex-instituto de higiene e medicina tropical. que esperar de um governo acéfalo?
 
nota da redacção:
contactado o sns, foi-nos garantido que ainda não tinha chegado à metrópole o aedes albopictus. podemos dormir descansados, pois os mosquitos que possivelmente nos picarão serão do tipo doméstico e tradicional...

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

era uma vez o paulinho das feiras e as suas piedosas mentiras


professor português estuda aedes albopictus

 
o doutor victor bastos encontra-se a estudar o mosquito aedes albopictus há já três semanas. desde que lhe foi entregue um exemplar que o  professor e investigador não tem descanso. sabemos que adquiriu um pequeno laboratório que se encontra já em funcionamento. dentro em breve reproduziremos uma entrevista que o professor concedeu a pedro rehouve sobre o andamento da sua investigação.
refª.mmb

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

pedido de socorro à procuradora geral da república


 
exma procuradora marques vidal:
neste momento o governo de portugal está a preparar um grande golpe  económico que poderá levar o país a uma guerra civil, através da aplicação no imi (imposto municipal sobre imóveis) de alterações que vão levar à perda da propriedade de milhões de portugueses. a maioria dos proprietários não terá possibilidade de cumprir com o pagamento dos altos impostos que já foram ensaiados em "boatos oficiais" para preparar o contribuinte para o que se segue. a propriedade em portugal vai passar de mãos e é aqui que vão entrar as verdadeiras quadrilhas internaccionais que gerem o dinheiro lavado da droga, da venda de armas e da especulação imobiliária. bastará para tanto estarmos atentos  às grandes movimentações de capital que a banca nacional e internacional estão a forjar. o dinheiro está acumulado em mãos de grandes agiotas internacionais que se têm aplicado ao longo do último século em desgraçar os países de economias mais débeis. cabe a si senhora  procuradora que é a pessoa que detém a autoridade máxima para  a investigação e prevenção do crime actuar no sentido de não permitir que portugal caia nas malhas das mafias internacionais. este governo é demasiado ingénuo para perceber no que se está a meter. esta ingenuidade pode ser muito perigosa. espero que só seja "ingenuidade" e "criancice" e não o que muitos pensam...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

esta coligação que acabou com o estado social esqueceu-se do que vai substituí-lo: a revolta social


quem esteja com muita atenção ao que dizem os mais credíveis comentaristas nacionais apercebe-se de que uma grande hidra tomou conta  da nação e do estado portugueses. não se entende muito bem qual será a estratégia da coligação psd/cds-pp. mas tudo leva a crer que estejam feitos com o capitalismo internacional que tudo abarca para transformar o país naquilo que foi no tempo da ditadura salazarista: uma vez que não conseguíamos produzir o suficiente salazar reduziu o povo a sopas e pouco pão e entregou a riqueza que se conseguia  produzir aos monopolistas com a benção da poderosa igreja de roma que divide a meias o esmifranço a que a população está sujeita. deixemos a igreja portuguesa em paz dado que ela ao contrário  do estado (hoje sob a catana dos "sócios democratas") ainda permite algum equilíbrio mental aos seus fiéis, ajudando-os no abrandamento dos pecados sexuais, no sacar dos juros pouco higiénicos aplicados aos degradados filhos de eva (desculpem lá perguntar: aproveitando esta deixa, como é que abel e caim não tendo mulheres (irmãs no caso) tiveram filhos? só pergunto porque a velha e sagrada bíblia dos judeus e nossa também nada diz sobre mais este milagre de procriação...) e etc. a minha dificuldade em perceber o que se passa neste país tem vindo a diminuir. e sabem como? deu-me para estudar de novo o século XIX através do prof. vasco pulido valente. vejamos o que nos diz ("ensaios de história política"op.cit.) o mais famoso cronista deste reino (não ponho as minhas mãos no fogo pela sua total imparcialidade, mas que é a quem recorro com muita segurança tendo em conta as variadíssimas lavadeiras da nossa história lá isso é verdade ): "... antónio josé de almeida acabou a levar pancada na rua e a fugir, como joão franco, pelas traseiras da estação do rossio, para não ser morto pelo "bom povo republicano". cem anos depois parece que passos coelho está a percorrer o caminho do antigo colega. isto é, se for apanhado na estação do rossio  - sem a guarda pretoriana que o acompanha até no bidé -  é com certeza assassinado pela população que ele e a sua corja (camiliana) remeteram à indigência para encher  a barriga aos mafiosos do capital. eh pá, há capitalismo decente! há capitalismo que tem função social. porém, este já não está instalado entre nós. querem provas? peçam à nova procuradora geral da república (nomeada pela ministra da justiça. é uma nódoa que a drª vidal terá o mais rapidamente que limpar para evitar confusões. é que a apav não é aquele monstro...) que mande perseguir as pistas por onde o nosso dinheiro se escoou. ah, e que mande para a cadeia quem o levou para o paraíso dos deuses. alguns dos políticos que já estiveram no poleiro dos nossos ministérios poderosos já fugiram do país porque se aperceberam (também leram a história do séc. XIX) que portugal estava exangue por sua culpa e que se  o povo um dia acordasse não lhes iria perdoar as suas pérfidas políticas se os encontrasse na rua. estou a falar de durão barroso, guterres, josé sócrates e outros mais ladinos que se puseram em fuga por crimes mais directos. uma coisa está certa (desculpem a certeza) os  políticos do rotativismo serão agredidos  e até talvez mortos nas ruas onde o povo dançou aquando da queda do estado novo. por enquanto quem tem livre-trânsito e está liberto de agressões populares são os dirigentes comunistas (do centro e das franjas) tais como jerónimo de sousa e seus camaradas e francisco louçã adjuvado pelos seus extremistas (que não se sabe o que é nem eles explicam).
manuelmelobento
(jornalista independente! e isso existe?)

domingo, 7 de outubro de 2012

nos próximos actos eleitorais, psd e cds vão fazer campanha metidos em tanques de guerra nas feiras. tal é a vontade que o povo tem de os sovar. cavaco?acho que ainda não...

 
nota: quando o prof. salazar bateu com a cabeça nas lajes da velha fortaleza da costa do sol, o almirante thomaz desnomeou-o da presidência do conselho e substitui-o pelo  prof. marcelo. assim que marcelo entrou em são bento mandou subtituir os velhos e mal cheirosos tapetes e as letras que "acusavam" o partido único. assim a união nacional (um grupo de velhinhos mais parecidos com os de agora - mário soares, sampaio, a. santos, gamas, medeiros e outros caquéticos do psd que estão em parte incerta - passou a designar-se de acção nacional popular. era um truque para pensarmos numa reforma que aí vinha, mas que não veio, porque, entretanto, os militares apressaram-na fazendo cair o regime e com eles as velharias que o suportavam. que eu saiba só depois de os militares os prenderem e os expulsarem é que o bom povo os achincalhou nas praças e avenidas. nomes como fascista e  comilão saltaram daquelas bocas nunca antes  abertas a não ser para mamar nas mães ou comer (o menos possível já que salazar e caetano, prevendo a obesidade doentia proveniente do bem comer as mantinham em permanente dieta). quando algum fascista passeava a pé por entre os maninelos saídos do 26 de maio de 1928, toda a gente tirava o chapéu com deferência lutuosa. que rica vida levavam os governanates. governavam mal ou mais ou menos e o bom povo peninsular do oeste  bsjulavam-nos. belos tempos! acabou-se o fascismo (à portuguesa, sejamos honestos) e abriram-se as urnas a outros partidos que se foram transformando num só. calma! calma! passo a explicar : corrida que foi a excrável anp instalalaram-se nos mesmos bancos outras pessoas que se foram ajeitando de modo a dividir a riqueza nacional por eles e por sociedades "secretas" que os suportam com dinheiros e mordomias (que passos com a loucura dos impostos está a fazer  saltar dos seus esconderijos). como o fazem? desde a esquerda até à direita que nos apercebemos que a anp foi substituída por uma acção republicana popular de esquerda e de direita. no passado só podíamos votar nos mesmos fascistas, presentemente só podemos votar nos mesmos (cds-pp, psd, ps, pcp e be). esta democracia está podre e aprisionada e não tem hipótese de se renovar. bom, não estou a dizer nada de novo. mas, agora é que vai ser a doer. como todos já "perceberam" os políticos estão para o povo como os libertos do 25 de abril estão para a pide. explico, tenham calma! os libertos foram todos os que a partir do momento em que os militares lhes disseram que eram livres se puseram a perseguir os inspectores da pide nos restauradores e no rossio. que tipo de relação, ora bolas! ó sujeitinhos e pobres eleitores, então, ainda não se aperceberam que os políticos portugueses estão impedidos de andar na rua porque se sujeitam  a ser linchados? não perceberam que os representantes do povo estão cheios de medo a tal ponto que nos locais onde há motivo de comemorações a população fica proibida de se aproximar deles. a praça do município mais parecia a praça vermelha sem os tanques do seminarista estaline. aquilo era polícia por todas as esquinas. agentes especiais e à paisana eram como as mães, talvez por essa razão "uma mãe de portugal" de meia idade conseguiu penetrar na tiananmen  do antónio costa sem ser detectada e gritou a sua fome. facto que proporcionou um grande alarido entre os guarda-costas que numa atitude precipitada derrubaram para sempre a imagem da algarvia agarrada à autoridade polícial "antimanifestações" (eram ambos muito jovens não era de esperar outra coisa). finalmente, este texto devia ter começado e acabado com meia dúzia de linhas. o suficiente para dizer isto: sempre quero ver como é que tanto o psd quanto o cds-pp poderão fazer campanha eleitoral se a população lhes quer coçar as costas e outras partes mais pendulares que os bons costumes e a igreja mandam resguardar em nome de deus que era casto até um anónimo proprietário de um manuscriro antigo vir dizer que o homem, perdão o deus-homem se tinha casado? ah, já sei, vão entrar nas feiras e nos mercados dentro do tanque de guerra que levou o saudoso prof. marcelo do  quartel do carmo para uma instalação militar secreta para que o povo que batia com os punhos de tanta ferocidade o não comesse vivo. a não ser que paulo portas se sirva dos dois submarinos alemães para ao longo do tejo pedir votos ao eleitorado que costuma passear-se no aterro e em frente ao terreiro do povo (do povo segundo arménio carlos). senhor ministro, não se esqueça do megafone e de uma máscara de ferro. é que há quem arranque as pedras da calçada para se manifestar quando tem fome. e que direi a passos? olhe, senhor excelência-primeiro-ministro, veja se encontra um sósia. pelo menos é ele que apanha com ovos, tomates, pedregulhos, pescada estragada, bofetadas das velhas que antes o beijavam húmidas  muito pertos dos lábios pelas  promessas e mentiras com que enganou raparigas novinhas. esclareço: enganou por palavras e acho que isso não sendo assédio não é cometimento de ilicitude.
manuelmelobento
jornalista

sábado, 6 de outubro de 2012

contribuintes


contribuintes


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

enquanto o presidente discursava o povo dançava o tango da bandeira torta

 
 
 o tango da bandeira torta. última moda.

ainda bem que o charlot não estava no 5 de outubro

 
 
há muitos anos (60+/-) o meu tio eduardo levou para nossa casa uma máquina de projectar filmes. ainda me lembro de um que nos fez rir até às lágrimas. charlot brigava com um gigante e fazia dele uma figura caricata. às tantas, o cómico inglês dava um pontapé no grande rabo do malvado pondo-se  a correr de imediato com as pernas cambadas e com o pingalim que sempre o acompanhava. eh pá, que alarido fazíamos quando o charlot se ponha a salvo da maldade dos horríveis criminosos! aos poucos, com o crescer, comecei a ver um outro charlot. imitava o ditador hitler ridicularizando-o, defendia os desgraçados e os descamisados com um humor anacrónico. numa das cenas vimo-lo a comer uma sola de sapato e a dividi-la com um pobrezinho. acho que foi até proibido de entrar na américa pelas suas ideias. eh pá, aquilo é que era rir! hoje, ainda não consigo parar de rir quando vejo imitações de ditadores a serem ridicularizados em determinadas situações. esta semana foi pródiga em charlotices. comecemos pela últimas difundidas pelas estações de televisão. mal acabaram as comemorações à charlot do 5 de outubro, os ministros do ainda governo misto que nos parasita, saíram a correr para os nossos carros (topo de gama que eles utilizam descaradamente) com medo do poveco que quando os vê na rua lhes quer comer o fígado. já há gente a passar fome... olha, pareciam uns charlotes a fugir. ah, não tinham era bengalim, mas não faltavam os guarda-costas. as comemorações foram fechadas à cambada das manifestações. o poder está atento! não fosse surgir uma manifestação espontânea e era um caos barulhento e medonho. o presidente a discursar e ninguém a ouvi-lo devido às frases gritantes da ordem que eu me escuso de repeti-las para não ficar com as bochechas a arder de tão ordinárias que costumam ser. nisto, uma charlotita cantava uma ária de um compositor nacional de "esquerda" tendo como assistentes todas as estações de televisão. ao mesmo tempo uma senhora tenta furar -  sem o conseguir - o cordão policial da festa privada dos republicanos. quando foi travada deu em gritar a sua miséria de vida. que faria o verdadeiro charlot perante tão degradante viver dos portugueses? penso (porque é, não posso?) que ele arranjaria maneira de roubar os sapatos da mulher do presidente e com eles faria uma lauta refeição com a recalcitrante senhora, pois o couro que se ajusta aos pés da residente de belém deve ser macio e bom de comer. espera! espera! está a dar na televisão do estado (fossa rtp) o astear da bandeira. olha! ah! ah! ah! ah! ah! ah! ah! ah! já não me ria tanto desde as conversas em família do prof. marcelo caetano requisitadas pelo almirante américo thomaz numa aflição intestinal e reproduzidas na revista do pintor josé vilhena.
mmelobento

o símbolo estava correctamente colocado! qual?


4 de outubro de 1910

 
hoje, parece-me, que se esquece que portugal não só são 102 anos de balbúrdia e de... acabe o resto da frase se puder. obrigado!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

de clara ferreira alves ao tamanho do pensamento de ângelo correia e mais o resto da crónica acabada de sair


 
esta figura do regime tem um currículo de meter respeito e medo. a moça do eixo do mal das meias-noites dos sábados da sic/n extorquiu-lhe uma entrevista de leitor ficar de papo cheio. clara ferreira alves é de quem se trata. às vezes aparece loura cá em casa mas logo a seguir fica preto-viúva. tem miolos! nada a contestar, embora irrite com o seu ar presunçoso. é uma mulher que tem os tomates no sítio. ficava-me mal dizer mamas. no eixo é ela a única que se pode ouvir. a moça (ou velha?) tem cultura universal e apresenta ser um espírito tolerante. digamos que ela ocupa o lugar que natália correia deixou vago, mas para melhor. pergunta ela a ângelo correia (antigo patrão e mentor de passos coelho) dizem que o senhor é bandido. eh pá, isso diz-se? bom, tirando esta facada no facies de correia o resto serve para aprendermos como é que um político de fora do poder mas  muito dedicado e amigo do chefe do executivo se comporta. ângelo correia - a meu ver - teve nota positiva. ângelo que até foi ministro das polícias tem conhecimento de muita coisa de dentro do país como de fora. domina o que se passa no mundo. presentemente é um inimigo da união europeia. neste sentido escreveu num matutino lisboeta (correio da manhã) uma crónica sobre o falecimento da ilharga da união europeia. ilharga esta que dá pelo nome de união política. "a união europeia não passa de uma ficção." quando foi ministro de cavaco (o receptor dos milhões da união europeia) julgo que nunca se pronunciou contra tal mama. também não lhe ficava bem acusar aquele golpe que fez com que tivéssemos estradas desde a fossa ao bidé. entre estes dois componentes dos lavabos muito dinheiro foi desviado e nunca encontrado. basta verificar os resultados que a pj difunde. foi tudo pela estrada dentro.  sirvo-me do que disse ângelo correia em 2010 na referida entrevista para dar um salto na história das grandes trafulhices da classe que chupa o sangue ao povo. a falsa independência de portugal em 1385 não fez mais do que consolidar o poder de certa burguesia aliada dos ingleses. as vitórias militares tal como atoleiros, albujarrota e outras boas peças só aconteceram porque dom joão mestre de avis não passava de um comprometido com comerciantes ingleses e nacionais. os ingleses só o apoiaram militarmente para manter portugal como uma terreola onde pudessem expandir-se. a aliança natural com espanha tirava-lhes o focinho da pia. o mestre de avis traíu a rainha legítima que tinha casado com o rei espanhol. casamentos destes não passavam de comportamentos usuais das casas  reais. entre castela e o nosso reino estes factos aconteciam desde o começo da primeira dinastia (dom sancho I casou com a princesa de barcelona) . os comerciantes e dom joão seu representante transformaram os seus negócios sujos com inglaterra numa luta pela pátria. não contente com a traição ao portugal hispânico, joão primeiro - que não passava de um acaso sexual fora do casamento de dom pedro o justiceiro e que não tinha direito ao trono como mandavam as regras da altura - arregimentou para o seu lado nuno álvares pereira, filho ilegítimo de um abade abominável (era um cobridor de mulheres mais eficaz do que o boi da junta da agropecuária) mas que representava o imenso e influente baixo clero. o alto clero fugira para espanha como a velha nobreza por causa da força  bélica inglesa. o reino transformou-se num pasto de ingleses e de negociantes que lhe obedeciam. o nuno álvares remeteu-se ao convento com a satizfação de ver a sua filha casada com outro bastardo real: o futuro duque de bragança. esta dinastia de avis acabou na miséria depois de ter vivido a riqueza que a expansão nos trouxe. era só gastar, enviar o ouro e os lucros das especiarias (enquanto não foram desviados para os holandeses, por exemplo) para pagar gastos de ostentação com importações. resumindo, deram cabo das riquezas imensas. surgiu no fim dos de avis um tal dom sebastião a quem puseram na cabeça voltar a roubar as cidades islamitas, tal como o fizeram (em 1415) os filhos ingleses de dom joão I (ingleses porque casou com uma). o reino estava falido (tal qual como hoje) e com a morte do rei (que muitos sabiam ir acontecer em álcacer quibir) e a derrota dos responsáveis pela caçada falhada ao tesouro havia que arranjar uma maneira de sair da fossa. qual? dar o dito pelo não dito. isto é, voltarem-se para espanha pois esta potência mundial oferecia grandes oportunidades em negócios nas terras que possuia pelo mundo descoberto. em 195 anos os comerciantes sempre na busca de lucro tornaram a vender a pátria. apoiaram - como reles que são - o monarca espanhol em detrimento de um bastardo neto de joão III, de nome antónio (conhecido por prior do crato) para rei de portugal. quer dizer que bastardo serve e não serve os interesses da classe burguesa, a tal que vende a pátria quando convém. em dois séculos voltaram o sentido de pátria de pernas para o ar (como hoje a escória democrática tenta fazer, ou já fez). a burguesia mais tarde (60 anos depois) alcandorada para os títulos nobliárquicos apercebeu-se que a mama acabara e que os monarcas de espanha estavam dispostos a lançar impostos e a pedir homens para alimentar as guerras que mantinham contra ingleses e outros. assim, toca outra vez a serem nacionalistas e defensores da pátria ditosa e amada. que fazer? revolta à vista. os comerciantes sempre prontos a fazer contas com as despesas da guerra inventaram uma verdadeira  para uma restauração mais barata que uma bica na brasileira. quem eram os inimigos? não podia ser senão  o "actual" rei de espanha (filipe IV) e rei de portugal neto do aceite filipe II em tomar em 1581 nas cortes onde o clero, a nobreza e o povo aclamaram sua alteza " e cuspiram em dom antónio I aclamado rei de portugal em santarém por verdadeiros nacionalistas em 1580". só que filipe IV estava longe com as suas tropas a levar no nariz e noutras cavidades e não podia regressar a lisboa para debelar os actos dos revoltosos de chinelo de seda. que tropas deixara filipe IV em portugal para manter o respeito dos portugueses à monarquia espanhola? um só homem e a sua espada,  um tal miguel de vasconcelos, a quem chamaram de traidor. quer dizer os que respeitavam e prestavam vassalagem ao rei espanhol não foram traidores. só o miguel. tal tá a porra! os comerciantes e seus representantes defenestraram o desgraçado e ele foi parar ao chão duro do terreiro do paço. como o voo era bom para moscas mas alto de mais para homens, o desgraçado morreu todo quebrado. guerra mais barata nem a do solnado. arranjaram um tal chefe da casa (bragança)  descendente do filho ilegítimo do ilegítimo dom joão I que casou com a filha  do ilegítimo nuno álvares pereira (beato quase santificado pelo actual sumo pontífice romano bento XVI) para reinar. e a casa de bragança durou imenso (268 anos) até 1908, data que mantaram dom carlos I por causa de uma outra crise económica em que o país se encontrava. em 5 de outubro de 1910 foi instaurada a república que teve como característica o parlamentarismo endiabrado e à portuguesa. para além de fazer aumentar a dívida pública - com pedidos de fundos a londres - apropriou-se dos bens da igreja. "expulsar as ordens religiosas, cujos bens naturalmente confiscou." prof. pulido valente em ensaios, alêtheia 2009, ao relembrar o espadachim/prp afonso costa. bem, não tenho tempo para ir estudar para completar esta merda de vómito. no entanto, lembro-me de ter lido as tropelias de afonso costa e corja aderente. depois de roubarem os bens da igreja, o estado republicano e os republicanos  venderam a si próprio os bens roubados (um bpn à democracia lusitana). palácios e terras passaram para as mãos dos verdadeiros patriotas que à boa maneira do passado se accoplaram das riquezas e negócios. onde fica o povo nisto? na merda como de costume. é o que acontece hoje em dia. depois de as quadrilhas comeram os dinheiros do erário público e de os terem posto a recato no estrangeiro, a miséria voltou em grande. como? os grandes patriotas obrigam o povo a pagar os seus roubos. (ah, e o poveco contente elege-os sempre quando se brinca aos votos). o 25 de abril trouxe a felicidade de nos voltarmos para a europa. daí, tal como os de avis no princípio e no fim da dinastia, os democartas actuais também venderam parte da pátria para embolsar milhões. quando acaba o saque a ceuta, perdão à europa volta-se a ouvir bocas nacionalistas e pedidos de condenação aos que venderam a pátria sagrada. é um ciclo que não acaba nunca. sempre que as falcatruas montam a cifras astronómicas é ao povo que os sacristas "apelam" para os grandes sacrifícios a fim de se pagar os desmandos. tenho os ouvidos a chiar de ouvir um tal prof. oliveira marques dizer às câmaras da bosta rtp o seguinte: os nacionalismos já eram, a união política é a nossa futura pátria (não sic). isto como a querer dizer que  defender a nação portuguesa era criminoso. e não é que alguns "filhos e pais" desta democracia alinharam por este diapasão. e porquê? porque enchem o bucho. nasceram a invejar e a odiar os filhos família e as suas riquezas para depois fazerem o mesmo à custa do sangue do povo de quem se dizem defensores. é um chega para lá para eu também comer. comer é roubar!
eh pá, isto está tão comprido! até parece uma parceria público privada. fiquemos por aqui e aguardemos com muita calma a próxima demonstração de amor à pátria dos que a vendem sempre que necessário...
mmelobento

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

as grandes bocas social-democratas e o hino da padroeira de portugal a fechar a crónica


 


 
há pessoas que deviam ter mais cuidado quando abrem a boca. não porque possa entrar mosca ou sair asneira. nada disso! é por causa da tinta. por causa da tinta, pergunta o pároco da freguesia, a doméstica e a desempregada? eh pá, tinta que é necessária para as bocas serem imprensas nos matutinos e revistas que às vezes trazem mulheres nuas - que só de política ninguém vive a não ser os quadrilheiros que têm assinatura em são bento!, como costuma acusar/salientar o prof. paulo morais, homem que foi do psd. ora, olhemos a ministra loura da justiça do ponto de vista da razão que lhe assiste. "a partir de agora já ninguém ficará impune aos crimes ... tal e tal" quer dizer que estávamos a saque tanto na rua como nos gabinetes ministeriais e outras excrecências autárquicas? mâ que sim! isso todos nós já sabíamos. claro que houve sempre um ou outro que foi apanhado nas malhas da não impunidade. e por acaso os actores pertenciam ao partido da ministra e foi através deste que houve corrupção... perdão, perdão. corrupção não! que dona candinha da procudaria (procuradoria?) afirmou que não havia. estejamos pois descansados que agora é que portugal vai entrar no guiness book pela via de uma loura. a loura tem razão? claro que tem! e porquê? muito simplesmente porque portugal tem tantas universidades quantas ermidas. o que isto quer dizer? que uma coisa não tem nada a ver com um discurso sério. é assim a linguagem da política: nunca dizer a verdade. era como se o pároco da capela fosse alertar o poveco para as tramóias das religiões que surgiram a partir do momento em que aqueles que conseguiram falar com os deuses começaram a encher a mula. a política é uma grande porca! sempre assim foi! perguntem às vítimas que a sustentam. cuidado que não estou a chamar nomes à ministra. nada de confusões! acho é que ela se sujou a partir do momento em que saltou para  o proscénio onde os porcos se acoitam. saltemos (não de muito alto) para o raçado de ariano que é conselheiro de passos coelho (o eng ângelo correia também o foi, mas este fica para a próxima crónica). o homem foi claro e sobretudo lógico. e porquê? o homem tem um cadastro de supino capitalista. é pago e muito bem pago para defender a exploração capitalista. é um dos mais entendidos no mundo da economia de mercado. o que ele procura é o lucro nem que seja nas entranhas de cadáveres meio mortos. pagar o mínimo ao tarbalhador, poder despedi-lo com a mão atrás e outra no boneco, tirar-lhe a possibilidade de exercer o direito à greve, impedir que este se manifeste contra a exploração ( na maioria das vezes o explorador  recorre às forças democráticas de repressão para o silenciar), obrigá-lo a trabalhar para além do horário de trabalho sem pagar o que está no contrato de trabalho acordado pelas centrais e de acordo com as leis do estado, e mais que agora não digo porque ninguém iria acreditar. ora para além destes atributos o imitação de ariano e conselheiro governamental também sabe proferir frases verdadeiras. disse: os empresários que não aderiram à taxa (su) são ignorantes! o que ele foi dizer! não fez mais do que ser realista. os beneméritos empresários nacionais ficaram chocados com o facto de passos ir taxar os trabalhadores para reverter esse dinheiro para eles. tão bons que são os nossos empresários! toda a gente passou a amá-los com muito amor cristão. só que a realidade é outra. o que passos ia "roubar" (roubar) aos trabalhadores não ia directamente para os bolsos dos patrões. estes eram obrigados a investir nas suas empresas. esta medida implicava o reforço das mesmas o que quer dizer que passariam a necessitar de mão-de-obra. naturalmente que na cabeça de passos, gaspar e cª isto representaria um combate eficaz contra o desemprego. não contaram foi com a ganância e egoísmo dos empresários que se aperceberam que não viam nenhum directamente com a aplicação da tsu e vai daí para pintarem o boneco a seu favor deram de amigos com aqueles que desde tempos imemoriais exploram. ah, que bonito! exploradores e explorados abraçados contra o governo. bem, isto merece  ser festejado. é coisa inédita no mundo. e dá para perguntar: afinal o executivo português governa a favor de quem? responderá o dr borges: a favor do mundo empresarial português. só que a ignorância, a ganância, a falta de cultura de investimentos a longo prazo farão de portugal o país que sempre foi: jardim plantado à beira-mar com belíssimo clima, mulheres bonitas, muitos políticos, muitos padres... eh pá, olhei para o céu. ora, onde pús a toalha de banho? toca a aproveitar que o solinho que está de gritos me convida a cuidar da pele e das reservas contra o próximo inverno. e tudo isto se deve à padroeira de portugal , a dona imaculada conceição, que zela por nós dando uma forcinha na pedincha.
hino da santinha:
ó glória da nossa terra,
que tens salvado mil vezes,
enquanto houver portugueses,
tu será o seu amor.
mmelobento