domingo, 11 de dezembro de 2016

exposição de pintura de varett

para interessados 

em:

azorpress.blogspot.pt 

sábado, 10 de dezembro de 2016

a direita portuguesa com direito a deserto


quando envelhecemos até os vícios nos abandonam. quando a constituição de 1976 fora aprovada, o país dera uma guinada para  o socialismo com passinhos de dança do género alunos da apolo. isto é, nos primeiros tempos o pé do macho avançava com o pezinho da fêmea que recuava na medida exata. pouco tempo depois, com o corte de energia, o disco riscou e foi-se  a harmonia. o povo tinha elegido umas centenas de patetas para aprovarem uma constituição, e eles votaram consoante as direções dos partidos  que os acoitaram. o cds - na altura pontificava o prof. freitas do amaral - foi o único partido a votar contra uma constituição que tinha cabeça mas a quem faltava os pés e braços. o cds incarnava na altura a democracia cristã. qualquer coisa ao centro. poder-se-á dizer que nos dias de hoje é o partido socialista quem as suas vezes faz. durou pouco tempo o sonho socialista. faltou dinheiro e para portugal se manter como país independente e pôr as suas instituições a funcionar    era preciso pedir dinheiro emprestado. a quem? à europa capitalista, claro! e pediu-se? sim, mas já o país estava nas mãos da direita. o cds aliara-se ao psd e puseram-se os dois de acordo quanto ao rumo a dar ao país. pouco tempo depois a constituição foi alterada. correram com socialismos e a direita impôs-se no texto. o partido socialista foi ficando de fora até que percebeu que tinha de meter completamente na gaveta o socialismo  e ideologias parentes próximas. a partir do momento em que os socialistas se (en)direitaram, os social-democratas aliaram-se-lhes. correram com o cds e criaram o maior negócio de sempre em portugal: abocanharam os dinheiros públicos. era tudo para eles! só que este casamento não durou para sempre. o ps, através de guterres e depois sócrates abalou com o coito miscigenado do bloco central. e depois foi o que se viu. a esquerda a governar à direita e a direita a governar à esquerda. o serviço nacional de saúde, a educação e a segurança social foram, pelos governos do prof. cavaco silva, praticamente coletivizados. a medicina privada afogava-se em permanentes falências. ser-se bem tratado e em  grande luxo só nos hospitais públicos e de graça. os colégios privados fecharam. as escolas públicas  até refeições de borla ofereciam aos mais desfavorecidos. o ensino era gratuito. havia livros oferecidos aos alunos. a segurança social começou a atuar como uma misericórdia de grandes tentáculos. aposentados e  reformados nasciam como papoilas. o estado ofereceu aposentações a quem tivesse meia dúzia de anos de serviço e tivesse jurado que trabalhara para o fascismo desde que nascera e sem fazer descontos. junta-me esses anos e cá vai reforma quase choruda. de repente, a esquerda toma o poder e ai! ai quê? a esquerda deu início a uma austeridade canibalesca que depois foi continuada até ao tutano (400.000 portugueses emigraram) pelo raivoso governo de passos coelho. é por isso que as grandes cabeças nacionais dizem que a ideologia já não faz mover ninguém. o que está a dar é ir atrás do dinheiro. e este está no povo e nos cofres de grandes grupos económicos que acobertam gente de todos os credos tendenciosamente mafiosos. sem ideologia, sem constituição para se respeitar, sem aquele amor à pátria tão ao gosto dos fascismos ou ditos como tais, aonde iremos parar? à "europa"! não temos outra solução. e nela nos manteremos porque para mamarmos os seus apoios temos de obedecer-lhe. até a gestão da porra de um banco nosso tem de ser aprovada pelos alemães. esta gente não tem vergonha! afinal, e para terminar o que é isso de direita e esquerda? é como uma doença do género gonorreia que se cura com antibióticos.
varett

terça-feira, 15 de novembro de 2016

o cuspo apagou a grande vitória do ps: o pib " ascendeu"!


o ministro centeno todo aperaltado e bem do social: foi uma... corta! temos o cuspo para o arouca! video mais video. comentador mais comentador. o que é que percebem de cuspos? nada! era preciso mandar analisar o desoxirribonucleico. eu repeti tantas vezes esta palavra que já a digo de cor e salteado. corta a fita foi caso genérico em todas as estações televisivas. esta semana é a semana do cuspo. o cuspo é fumo? fumo é pib que cresceu! corta vem aí mais cuspo. aquilo não foi cuspo aquilo foi cuspidela. cuspidela? aquilo é sémen! aquilo é que faz do futebol uma paixão. ninguém viu o cuspo! aleives! há quem jure que foi cuspo. embora não estivesse no corredor do cuspo. foi a paixão que o viu pelo ar. e a polícia não autuou? eh pá, queriam meter a pj no assunto mas as diligências foram goradas. é necessário ordem da autoridade judiciária para retirar o adn dos suspeitos. isso leva tempo. bem, isto no caso de não haver cuspo perto do corredor que dá para o wc. toda a zona foi isolada para se apurar as provas. temos panos para mangas com este caso abrangido nos termos da lei processual penal. já estou a ver a cena da reconstituição dos fatos contemplada no artº. 150 do código do processo penal. ora, faça favor de cuspir. mais força! não tanta senão não a apanhamos. intervalo para o almoço. a gnr fica a aguardar as provas não vão elas evaporarem-se sem mais nem menos................
ps: foto retirada da net. o agente infrator usa nome falso. e qualquer coincidência com a realidade é o quê? pura coincidência. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

estado de sítio da sacanice geral ou a filosofia do pénis sustentado.

fumar mata?  por que razão o estado manda apor em cada maço  de tabaco um aviso a informar que fumar mata? não diz quem mata. ficamos preparados para questionar: afinal quem são as vítimas? se eu fumar e com isto "tentar" matar terceiros fumando, devo ou não ser levado à justiça por ter atentado contra a vida de outrem? ou haverá exceção para crimes de morte como por exemplo os que a   cia comete? mata e não responde por isso! se fumo mato terceiros e ninguém me acusa. e se o estado em vez de dizer que mata dissesse que o fumar pode matar, não seria mais lógico? eh pá, já estamos habituados a que o que o estado diz não vale um caracol. isto sem querer estar a ofender o caracol. por outro lado, se o estado confirmar  que o fumar  mata quem fuma, então o fumador comete suicídio por apelo (artºs 135 e 139 do código penal e, neste caso, é o estado que comete crime). e como todos sabemos o apelo ao suicídio é crime. não nos devemos matar. pelo menos perante testemunhas ou polícias. não somos nada neste mundo! nem sequer nos podemos matar. mas o estado fuma? eh pá, que pergunta tão estúpida? bem, o estado não fuma mas é como o chulo que põe a mulher ou mulheres a trabalhar pénis para depois fazer a cobrança. a mulher fode e ainda por cima tem de pagar imposto ao chulo. quem ganha com o fato de eu me querer matar? acho que é o estado, as tabaqueiras e os quiosques ou cafés e etc. o estado é quem ganha mais; tal qual como o chulo. depois do chulo lá vem o pagamento do quarto onde a mulher trabalha, quem vende guardanapos, etc. não se pode fumar em qualquer sítio. também não se pode foder onde se quer.  estamos sujeitos a pagar multa quer num caso quer noutro. fumar ou foder, qual deles é um verdadeiro serviço público? fumar mata e foder dá prazer. venha o diabo e escolha. claro que o diabo escolhe os dois. e nós? nós devemos ser humildes e deixar os políticos resolver esta melindrosa questão. e quanto ao álcool? não seria de bom tom apor também nas garrafas que beber vinho...

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

sábado, 17 de setembro de 2016

interrompo férias para alertar para este perigo



ao cimo da calçada do tojal à direita quem sobe, benfica, lisboa, encontra-se um poste de eletricidade em más condições de conservação. a quem de direito, obrigado pela futura reparação. as pessoas que tenham cuidado com as crianças, pois a tomada elétrica está ao seu alcance devido à pouca altura em que se encontra do chão.
varett

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

em férias a partir de hoje

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

faz anos hoje, o exército alemão invadiu parte da polónia. dezassete dias depois as tropas russas invadiram a outra parte da polónia.

parece que foi ontem. lembro-me de meu pai fardado e de eu a engraxar as suas botas para ganhar algum para rebuçados. de repente, abriram-se as portas para a segunda guerra mundial. convém dizer que toda a história europeia está recheada de guerras. já perdi as contas de tanta guerra. ele foi viriato contra os romanos; ele foi toda uma porra de guerras e de mortes que dá para arrepiar. os europeus quando escolhiam a paz como passatempo perdiam-se de tanto marasmo. foi por isso que inventaram os autos-de-fé para se distraírem. depois da segunda guerra a europa deste lado entrou numa de relax. a este chamaram de guerra fria. não sei o que é mas sei que enquanto durou houve um certo equilíbrio nos tiros de canhão. ah, mas cada país tinha leis próprias com as quais mandava encostar à parede gente que pensava diferente dos que detinham o poder. a europa está em guerra? claro, só que essa guerra é fora das suas fronteiras. andaram os europeus e os seus aliados americanos a matar gente que foi um disparate por causa do petróleo. até nós por cá embarcámos nessa loucura. e depois? ora porra, depois a guerra há de bater-nos à porta como quem quer pedir contas. e nós? por enquanto, os nossos maiores meteram na cabeça dos vários militares que ir matar infiéis lá fora era lutar pela pátria. eh pá, não há pachorra para aturar esta merda. a guerra aproxima-se dos nossos lares e ninguém se apercebe. convém que se denomine de loucos os profetas da desgraça. sai mais barato. além disso temos a esperança de que quando houver conflitos armados nos surja entre nós, vindo de algum seminário, quem nos livre deles como foi o caso do nosso querido e manso ditador antónio de oliveira salazar 8salazar por parte de dona patrocínio. ele era muito poupado e entrar numa guerra saía muito caro. guerra era coisa de democratas. como é que é? olhem para a história e vejam a sede de sangue que eles demonstram. começou com o sacana do napoleão e nunca mais acabou. nós por cá, no tempo dos democratas da primeira república, fomos metidos numa guerra (a primeira guerra) onde morremos como baratas tontas aos milhares. a américa,  a maior democracia do mundo a seguir à índia (onde existe escravatura a dar com pau) é o exemplo de como não se consegue viver em paz nesta porra de planeta. que me lembre foi desde a coreia, no vietname, na américa do sul, nas caraíbas, etc. que os americanos não param. ultimamente puseram a ferro e fogo todos os países do islão. milhões de vítimas sofrem com estas guerras. puta que  pariu a todos os que procuram na guerra a solução das suas questões económicas. estejamos atentos. que é a única coisa que podemos fazer. ah, e rezar umas coisitas que pelo sim pelo não pode trazer sorte.
vareta

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

caixa funerária dos depósitos e outras bocas em estio...


"o velho estado português começou a dissolver-se mesmo nas barbas de democratas e republicanos. em contrapartida o estado português está a tornar-se num grande banco com sucursais de elite onde agentes ideológicos e mercantis se infiltraram. "

"marcelo rebelo de sousa nem é social-democrata, nem socialista nem o que se queira pensar acerca dele. ele é todo atento a portugal e aos portugueses. está a cair no goto que nem ginjas na fauna popular. arrisca-se a fazer de futuro o papel real. isto é, um monarca que só tem como aliado o povo. neste caso o povo sacrificado pelos consecutivos golpes que lhes são aplicados em forma de impostos. costa já topou o jogo marcelista e colou-se-lhe com alegria até nas alfinetadas que leva dia sim dia não. é tudo lucro!"

"o que caracteriza este presidente marcelo rebelo de sousa é que só descansa quando está a trabalhar."

"antónio costa provou que se pode governar só com inteligência. parece um balão de hidrogénio que todos querem apanhar para o rebentar. apoiantes e opositores dizem dele o que o outro não disse do chouriço mouro. milagre! pela primeira vez amigos e inimigos unem-se num coro que mais parece o coro feminino da antiga emissora nacional. o que quer dizer falas inócuas, inofensivas, anódinas que serviam de analgésico para as dores de estômago. para as dores de estômago? sim, que quando se tem fome dói a barriga."

"com a mais que provável eleição da senhora clinton, vai começar a caça ao tesouro por parte das mulheres em todo o mundo. a próxima vítima internacional será o beato guterres. leonor beleza é a reserva nacional que a direita apresentará a seu tempo. a esquerda piadosa (de pia) acamada e bancária também apostará nela. antónio costa percebendo a questão e para queimar mais uma possível sombra negra sobre o "seu" ps (expetante presidencial), tentou enfiá-la na caixa funerária, perdão, caixa geral, para enterrá-la depois de ela se queimar com aquilo que aquele quase ex-banco público vai parir muito em breve. se leonor beleza não fugir daquela armadilha é porque está a perder qualidades. e, neste caso, mais uma vez costa terá razão. todos sabemos, por exemplo, que se forem dizer a costa que o palácio de belém está a arder que ele dirá: estamos atentos, mas deixemos a solução da catástrofe a quem de direito, que como se sabe são os bombeiros."

terça-feira, 16 de agosto de 2016

constança urbano de sousa dentro do fogo que outros ateiam


o forcing que a comunicação social costuma infligir a certas personalidades políticas que cometem pequenos erros está escarrapachada no envolvimento circular fotogénico que constança urbano de sousa tem sido vítima. ele é a desautorização a que foi sujeita pelo primeiro-ministro, ele é ela colocada ao pé de um presidente de câmara que a desdiz, ele é dona constança a não acreditar que bombeiros que estão no terreno luminífero super aquecido tenham passado fome, etc. susana, com aquele ar de quem é acordada a meio da noite aos gritos de há fogo, é confrontada perante um negócio muito quente  que implica dinheiros públicos e apagamento de fogos que cheiram a esturro ou crime. a senhora não estava preparada nem documentada para enfrentar este crónico problema da área dos fogos. que raio colaboradores tem ela no seu gabinete de trabalho? o seu ministério tinha outras preferências-urgências politicamente mais prementes como sejam a entrada de novos efetivos na polícia (de 800 admitidos, 500 foram à vida) e também a falta contínua de dinheiro. aquele ministério chamusca muito imagens... colocaram-na à frente de um ministério que ninguém quer. é um ministério que queima muito daí que os primeiros ministros sejam malandros o suficiente para o entregar na mão de ingénuos, competentes mas sem maldade. enquanto portugal ardia entre lume brando com as viagens político-beneficiárias e fogo à peça lá para os lados da mártir arouca, dona constança estava numa festa. esta foi a primeira banhada a que foi sujeita pelos mídia televisivos dos escândalos em que se tornou  a nossa pobre comunicação social. quer dizer, uma coisa nada tem a ver com a outra, mas  nós por cá gostamos de emporcalhar quando não arranjamos solução para coisas do arco da velha. todos os anos temos fogos nos dias tais e tais. só falta fazer um calendário dos incêndios enfeitado com gajas nuas. uma boazona para fogos-agosto do norte, outra mais despida para o centro e para o sul o flash gordon em fraldas para todos os apetites. se só naqueles dias do mês de agosto há maior incidência de lumes por que razão não se preparam as "tropas" para estarem em estado de prevenção? eh pá, eu não percebo nada de lumes! fico-me por aqui neste palpite. termino já que o meu tempo está a esgotar-se. do mal o menos, isto é, tenham bons fogos, isto é, façam um bom seguro contra incêndio. 
varett

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

mulheres à parte que são perigosas. até na caixa geral? é o que vamos ver a seguir.

porque razão os barcos de guerra antigamente não incluíam mulheres a bordo como tripulantes? é preciso responder? claro! o fato de  uma mulher a bordo com marinheiros que passavam semanas sem ver um rabo de saia podia transformar-se num motim. o tesão é perigoso pois torna o homem um verdadeiro homem, isto é, uma besta como qualquer búfalo, por exemplo. e hoje? não há perigo porque nos barcos de guerra ou  mercantes com   mulheres a bordo não abrem crise. as mulheres (modernas) libertaram-se e uma queca é coisa tão simples como quem vai ao bacalhau com natas na tasca da chica afonso. as mulheres estão a tomar o espaço que tradicionalmente pertencia aos homens. já não existe isso de coisas de mulher como mandar na cozinha, de passar a ferro a roupa da trupe, limpar o cu às crias, estar por baixo como fazendo papel de missionário quando há  tempo para fornicar, ir às compras de alimentícios, etc. onde estão as mulheres há sempre buracos. calma que não é disso que estou a tratar. eu explico: onde estão as mulheres os golpes diminuem. as mulheres aplicam consciência social aos atos e comportamentos públicos.  este tipo de raciocínio deve-se ao fato das movimentações mais ou menos encapotadas de altos quadros dos bancos privados que estarão prontos a entrar nos corpos administrativos da dita caixa. claro que o bce não está inocente de tamanha patranha que se prepara. ora, as mulheres não guardam segredos por muito tempo. as mulheres são muito mais transparentes do que os homens. aqui reside o medo que elas pusessem a boca no trombone aquando das próximas tranches in caixa. o fato de haver uma mulher na caixa para inglês ver é só para dar um toque de dignidade. a doutora leonor não tem tempo para perder com reuniões "secretas" e cocktails pois tem a seu cargo a importante fundação champalimaud. todos os que percebem da poda sabem que leonor beleza pertence a uma das mais importantes famílias nacionais. é uma mulher poderosa. enquanto ela se mantiver como administradora de fachada e ausente nas negociatas a caixa vai comer parte da importância de tal dama da sociedade portuguesa. se fosse ela fugia a sete pés que aquilo vai dar bronca da grossa. não percebo porque o governo ps não colocou a arquiteta roseta, ela sim, uma combatente do pós 25 de abril. das poucas que faz com que a causa pública seja dignificada . medo que ela os  pudesse desmascarar e os levasse a entrar nas carrinhas da pj para serem inquiridos pelo grande juiz? com certeza que sim.  admira-me que as mulheres que pululam na política por esse país fora não tenham dado início a uma luta que há muito vem sendo adiada neste porco cenário machista em que nos envolvemos e atolámos perigosamente.  as grandes vigarices que surgiram após a queda do estado novo não são obra das mulheres.  nem cotas nem meias cotas, elas são a maioria do eleitorado.
varett

bombeiros? ah, só mais para o verão é que são considerados um exército de salvação nacional


vamos com calma, que este país ainda é do tipo américa latina (segunda metade do século XX) mas muito disfarçado. porque é que um palerma e idoso como eu faz este tipo de afirmação sabendo-se que portugal é uma democracia ainda sobrevivente na união europeia? para já, entre palerma e idoso, só sou idoso. palermas são todos aqueles que pensam que portugal mudou muito depois do 25 de abril. mudou, uma porra! lá por cada pelintra da nação ter carro e casa a prestações e um ordenado mínimo isso significa o quê? que os pobres se multiplicam como ovas de salmão para que os que substituíram as 60 famílias que antes nos governavam possam viver como nababos. milagre económico? não, foi-nos concedido crédito. e depois? depois, foi o que se viu. mas não quero ir por aí, mas escrever alguma coisa sobre os bombeiros. sou suspeito? sim, meu pai esteve no comando dos bombeiros de ponta delgada e sabemos o que isso representou lá em casa no tempo em que serviu naquela instituição como voluntário. nada que se compare com o que hoje se passa em portugal do continente e da ilha da madeira onde tudo arde ou está em vésperas de arder. bom, comecemos: como é que o país político olha os bombeiros? forças de segurança para esta espécie humana que se infiltrou nos corredores do poder, forças de segurança  e serviços de segurança interna  de portugal são as seguintes: guardas prisionais, gnr e setores, polícia marítima, polícia municipal, polícia de segurança pública. temos ainda a asae, a polícia judiciária, serviços de estrangeiro e fronteiras, serviços de informação de segurança e naturalmente coisas organizativas secretas cuja informação "não é para cada um". os bombeiros ficam de fora desta lista? os bombeiros são ou não forças de segurança? não, não são! forças de segurança só servem para prender, multar, invadir casas de terroristas sem esperar pelo nascer do sol como mandava a pide, perseguir e punir os desobedientes, etc. quer dizer são forças que servem para meter tudo na ordem. porém, quando o país começa a arder, não servem para nada. ah, por vezes prendem os que botam fogo e constroem frentes ativas de fogo por tudo que é erva seca. quando acontece, por exemplo, "efeito de chaminé" que rapidamente destrói habitações da nossa gente não se vê senão bombeiros e o povo a gritar pelos seus animais e casitas. e quantos polícias de segurança pública existem cá por casa? olha meu palerma, o número anda à volta de uns 47.000. e militares? olha, meu tonto, em 2010 havia 50.000. destes 7.500 eram fêmeas.  hoje, 800 andam por esse mundo de cristo a fazerem fretes à onu. eh pá, tanto psp e militares são exércitos? ora porra, tás burro ou quê! entoces não são! e os bombeiros? aqui é que a coisa fia mais fino. para mim, que também sou português, os bombeiros nacionais são uma força de segurança que está vocacionada para ajudar o povo ao contrário das outras forças cujas atividades não estão para aqui viradas. os bombeiros são a quem recorremos quando estamos aflitos. a psp faz o mesmo! sim, também. só que parte dela é que está para aí vocacionada... em que ficamos que é para acabar esta merda de texto? toma nota, estúpido: os bombeiros em portugal representam um exército com 42.592 elemento destes só uma parte  são profissionais. quantos são estes? qualquer coisa como 6.363 (informação. net). pois é, tudo que é para defender, proteger, ajudar diretamente as populações sai muito caro e não convém ao estado (à corja que o sustém) transformar as corporações de bombeiros numa organização inclusa numa força de segurança interna de portugal. percebes, agora porque é que portugal é ainda uma democracia do tipo américa latina? continuo sem perceber. oh, minha besta! toma nota: estamos perante um estado opressor que do povo quer tudo (os impostos são prova disso) e para tal organiza-se em forças de repressão. não é um estado preventivo porque isso significaria a inutilidade de certos políticos que quando há alguma catástrofe apresentam-se como salvadores da pátria e botam faladura. a coisa está muito bem feita. para quem? para eles, claro! e quando morrem bombeiros a tentar salvar a vida e os haveres das pessoas? os da boa faladura condecoram-nos e tornam-se muito mais ilegíveis. o povo não vê isso? ó palerma, este povo é latino-europeu.
varett

domingo, 7 de agosto de 2016

assunção cristas chefia a oposição enquanto passos coelho vai morrendo lentamente nas mãos dos órgãos de comunicação social


para quem percebe pouco de política (podia melhorar se eu estudasse mais) acho que a oposição, neste momento de indefinição económica e ética pública, está a ser conduzida por assunção cristas. não que passos coelho não se esforce para ser o chefe da oposição, porém, acontece que é assunção aquela quem oferece mais colorido na intervenção política. a morte política  muito lenta mas efetiva de passos coelho estima-se pelo pouco valor que os jornalistas imprimem e  veiculam as suas intervenções. a acrescentar a este fato está patente o desinteresse pelas últimas intervenções com que a população o presenteia. já o mesmo não acontece com assunção. a malta quer ouvi-la. e ela já não é nenhuma novidade, pois já chefiou ministérios de onde saiu airosamente. assunção cristas é, nesta época  -  toldada por um certo apodrecimento da dignidade com que os assuntos de estado são tratados -  uma cara lavada e muito mediática. não se trata de um feminismo que se quer impor num mundo machista como o nosso, mas sim de um tomar o poder pela via de uma intervenção política consistente e credível. a verdade tem de se dizer a respeito de cristas: a esperança da direita subir nas sondagens vai cair-lhe no regaço. dizer que atitudes como as que se observaram com as benesses galp não passam de um escândalo e que portugal é, hoje, uma república das bananas, não deixa de ser uma interpretação que o povo português gosta de ouvir da boca de uma alta personalidade do atual regime contra quem ocupa a cadeira do poder de um modo pouco transparente.
varett. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

jornalista ana lourenço no pódio. assunto: galpistas 1


ana lourenço, com aquele ar de testemunha sofrida pelo  crime político no bíblico gólgota, é daquelas jornalistas muito preparada e de fino trato, coisa que vai rareando nos dias de hoje. creio que se alguém ousasse cantar uma ária, por exemplo, como ella fitzgerald - mítica cantora de jazz -  e produzisse qualquer coisa com  mais de cem decibéis  que ana se quebraria qual taça de fino cristal. sem interromper os seus convidados, fá-los falar e discernir como melhor podem. hoje, por volta das 22 horas e mais qualquer coisa, começou com o prof. freitas do amaral. o professor, homem de grande cultura política, parecia um examinando perante o terrível chumbador de letras borges de macedo. o assunto galpistas faz fazer falar falar falar e nada dizer de concreto. fiquei na mesma e não percebi  até onde queria chegar freitas do amaral. como ana lourenço ia aparecer de novo na pantalha, lá me deixei ficar com o boneco na mesma estação televisiva, isto é, rtp informação-3 (que ultimamente tem subido uns pontos). fiquei de novo satisfeito com o que ouvi da boca dos seus dois convidados. um era professor (de quê? não ouvi) e o outro um ex-ministro. o professor disse claramente - e isto acerca do tema quente e ultimamente sempre presente: galpistas - que todos se viraram contra os secretários de estado beneficiados-galp e esqueceram-se de acusar a galp como tendo cometido algo que o código penal pune com multa e/ou prisão. o homem parece ser dos tesos. quanto ao ex-ministro, vale dizer que ele sobre o  mesmo tema disse algo que se enquadra  nos bons costumes da política lusitana: receber presentes. até ao ponto de uma vez consigo  - para não ser indelicado com os dadores - deixou que a bagageira do seu carro ficasse cheia de chouriços e outras coisas que não percebi bem o que eram. quem ofereceu a chouriçada não ia aceitar desfeita do senhor ministro. lá foi para casa o ministro com o carro a abarrotar (exagero meu) de mercearias que dariam para uma casa de família remediada durante uns tempos (exagero meu).  este assunto, como eu  atrás (sem modéstia alguma) vaticinei, vai fazer tantos estragos que vai parecer o vulcão dos capelinhas e a respetiva leva emigratória para o states. com certeza que a galp terá de ir a tribunal assim como outras empresas que por baixo da mesa têm distribuído farinha, leite, salsa, banha de porco, azeite, dormidas, etc., a políticos. não haverá neste país um magistrado que - perante as centenas  e sistemáticas  denúncias  surgidas nos ocs - os tenha no seu lugar e faça o que tem a fazer. isto é, polícia à porta e para dentro com eles   da viatura da judiciária que nesses casos corre a toda a brida para fugir aos flashes dos repórteres antecipadamente avisados? 
varett

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

regra número o um do código de conduta dos políticos




alínea a)
 -  o máximo que qualquer detentor de cargo político poderá de futuro aceitar de presente de empresas privadas entaladas e atafulhadas em dívidas ao estado  é uma galinha com apenas cinco pintainhos. modelo salazar. isto é, galinha do campo criadas nos jardins de são bento pela mão de dona maria, suposta governanta do velho político. 

terça-feira, 2 de agosto de 2016

na américa as campanhas eleitorais são diferentes. e se as copiássemos?

e se no final dos mandatos de marcelo rebelo de sousa o víssemos abraçado, por exemplo, à candidata dos social-democratas? vamos estar atentos e ver quem é que ele começa a abraçar muitas vezes. pode ser um sinal de grandes afetos. 

sábado, 30 de julho de 2016

as novas vitórias do bloco e do partido comunista


quem estivesse atento ultimamente teria verificado que os dois únicos partidos de esquerda com assento no parlamento português conseguiram pôr a brigar entre si os responsáveis pelo estado a que o país ficou. aproveitando a ausência de ação policial na caixa geral dos depósitos, onde a suspeição de uma longa má gestão está praticamente na ordem do dia, a nova esquerda unida chama às comissões parlamentares responsáveis e ex-responsáveis políticos diretamente ligados a negócios que descapitalizaram aquele banco julgado até há uns meses atrás o banco público (o banco do estado). ficámos a saber que o senhor mário centeno, ministro das finanças, também tinha servido aquela antiga entidade bancária como alto quadro. quem obrigou o ministro a contar "coisas da sua vida"? nem mais nem menos o comissário do psd de serviço na comissão parlamentar. obviamente ajudado que foi pelo companheiro do cds. e quanto à esquerda "verdadeira"? pôs-se de lado a gozar o pratinho. grande feito? sim, visto que quem esteve durante estes últimos 40 anos a "governar" a caixa e a deixá-la falida foram os membros dos três partidos, os chamados partidos do arco da governação que agora se engalfinham numa luta de comadres: cds, psd e ps, que estão à bulha e a lavar a roupa suja e a permitir que mais cedo ou mais tarde a procuradoria da república se obrigue a abrir um inquérito a certas atividades. uma dessas atividades   fez, por exemplo, com que a caixa ardesse com cerca de dois mil milhões de euros. pasme-se com o que está a acontecer: tem dois dias para aí, quando um comentador convidado de uma das nossas estações televisivas se admirava de ainda não haver ninguém preso por causa do que sucedeu com a venda "esquisita" da carteira de seguros que eram detidos pela caixa. quis dizer que  a caixa cedeu os bons negócios a "alguém" e entalou-se  com os produtos tóxicos. a ida do sr. centeno às instalações daquele banco não passou de um tiro no pé. levanta sérias dúvidas. eu penso que gente séria,  para não se sujar, não estará disposta a aceitar administrar uma empresa que estará em breve na mira do ministério público. as acusações já foram feitas e difundidas na comunicação social. julgo que nos próximos tempos vamos assistir a uma nova telenovela judicial de proporções piramidais. que me perdoem os faraós. 
varett

sábado, 23 de julho de 2016

depois de ontem, em munique, como devemos agir? europeus: toca a vestir coletes à prova de bala!


não estou a brincar!  cada português deve poupar o suficiente para poder comprar um colete à prova de bala. refiro-me aos pobretanas, já que os que se encheram com esta democracia esquisita (a da turquia é  pior) nunca são apanhados pelos estilhaços das bombas artesanais ou balas dos vingadores árabes, visto frequentarem   zonas privadas bastante mais seguras do que os centros comerciais onde se amotina a plebe. já o disse e volto a repetir, enquanto os chefes políticos ocidentais,  que cometeram crimes contra a humanidade, não forem levados a julgamento nunca mais poderemos sair à rua com a certeza absoluta de não levarmos com bala ou estilhaço. portugal está em estado de guerra desde a invasão do iraque? sim, alinhou num ato de guerra, pois quem representava o país como chefe do executivo colocou-nos como aliado a forças militares que invadiram  um estado   com assento na organização das nações unidas. até o "nosso" presidente da república da altura olhou para o lado e pôs-se a falar francês. ontem, em munique, para mim, tratou-se um ato criminoso de guerra. primeiro: quem fez os disparos contra os seus habitantes é de origem iraniana. por acaso, são sempre oriundos  de países árabes quem ataca ocidentais. naturalmente (e isto sou eu a pensar) são atos que se equiparam ao modo como as tropas invasoras do ocidente procedem quando entram nas casas de famílias islamitas. já se viu na internet soldados "aliados" a assassinarem chefes de família em frente a filhos e mulher. existem programas televisivos que passam a altas horas e que mostram barbaridades que nem ao diabo lhe passava pela cabeça organizar. a última reportagem difundida por assange ( preso na embaixada da colúmbia em londres e fugido à  justiça dos aliados por denunciar atrocidades à la ocidente) mostra soldados ingleses e americanos a fazerem fogo contra civis árabes que passeavam numa rua. mataram-os a todos! isso faz-se, sacanas? e agora? agora é o povo quem paga a fatura porque é difícil aos vingadores orientais chegar aos responsáveis. estão bem guardados e a despesa com a sua segurança é paga com os impostos do poveco. quem diria que somos tão estupidamente manipulados! sim, estamos em plena guerra apesar dos desmentidos das autoridades que nos querem levar a pensar tratar-se de atos isolados que não têm ligação com estados nómadas (uma invenção árabe. mais uma). o estado novo também não dialogava com terroristas. o que resultou da falta de visão política dos salazaristas? portugal (um milhão de portugueses) foi expulso das áfricas com uma mão atrás e outra à frente e com uma carteira de mortos que rondou os 10 mil. neste momento, aqueles a quem chamamos terroristas têm atrás de si um exército religioso e fanático que se mantém em silêncio onde a vingança é palavra de ordem. estamos a falar de 900 milhões de árabes. ou talvez mais, segundo a comunicação social. alguém é tão ingénuo que em sendo cristão vá estar do lado dos islamitas numa guerra, qualquer que ela seja? coloquemos a questão ao contrário: alguém é tão ingénuo que em sendo islamita vá estar do lado dos cristãos numa guerra, qualquer que ela seja? e se pensarmos também assim: alguém que seja judeu ficará do lado dos palestinianos numa guerra, qualquer que ela seja? e entre judeus e árabes... e assim por diante. estamos, perdão, meteram-nos numa guerra que mistura religião e dólares. vai acabar? nada feito sem diálogo e com um compromisso de honra entre a verdadeira justiça ocidental e o corão. segundo: então, senhor jeremy corbyn, quando apresenta queixa contra o genocida tony blair? o senhor antes de liderar o labour apregoou-o como sendo da lavra da sua justiça. ah, era para inglês ver!
varett
(m.bento)

terça-feira, 19 de julho de 2016

as vinganças islamitas e os genocidas ocidentais.

enquanto o senhor george bush e o senhor tony blair não forem julgados no tribunal internacional de haia, como responsáveis pelo genocídio do iraque, nunca mais a europa  e o chamado ocidente da liberdade terão paz. estaremos sempre à mercê de fanáticos que resolvem fazer justiça por suas próprias mãos. pior de tudo, é que as vítimas desse  revanchismo são pessoas inocentes. a 16 de março de 1968, o tenente william calley recebeu ordens  superiores para matar todos os habitantes de my lai, uma aldeia vietnamita. foram assassinadas 504 pessoas. de entre os mortos 170 eram corpos de crianças. mais tarde esta chacina foi descoberta por seymour hersh, um jornalista de investigação que a difundiu para o mundo inteiro. calley foi julgado e apanhou prisão perpétua depois de condenado por um tribunal americano...

(este artigo será concluído mais tarde se voltar a casa são como um pêro)

segunda-feira, 4 de julho de 2016

os político-historiadores são como as modistas. é por essa razão que são úteis!

estátua de antónio de oliveira salazar devia ser colocada no local onde sá carneiro se encontra em bronze lá para os lados do areeiro. ou, se não quiserem materializar esta proposta, ponham-na no centro da praça do chile, onde se encontra o fernão magalhães que foi morto e, tal como o namorado da senhora snu, não matou ninguém. calma ! calma! eu explico: dom joão I tem uma estátua em lisboa. e o  que é que ele fez de importante para além de ter permitido a sujeição da pátria aos ingleses? matou de motu proprio um desgraçado que era fiel à boa tradição aristocrática. como resultado do crime, a história deu-lhe gás, uma praça (a da figueira em lisboa) e uma estátua em bronze para  canhão, no mesmo local. dom josé I e o seu secretário para crimes de morte a inimigos - o tal sebastião josé de carvalho e melo - apresentam-se em estátua na praça do comércio em lisboa. convém esclarecer que ele - o rei - se encontra montado num cavalo que apresenta um medalhão que dizem reproduzir o facies do cúmplice. dom josé e o seu homem de mão mataram por meio de ordem direta à justiça do tempo, membros de todas as classes sociais. ele foi plebe, aristocracia, burguesia e clero. dom josé e o tal sebastião (que tomou mais tarde o título de marquês de pombal) foram democratas nos assassinatos. e isto muito antes da revolução francesa de onde nasceu a primeira democracia a oeste do continente  europeu (dizem...). porém, as homenagens aos crimes que envolveram o tal marquês não ficaram por aqui. fizeram-lhe uma estátua do tamanho daquela da liberdade que se encontra em nova iorque. onde  colocaram a do marquês? ao cimo da avenida da liberdade. só podia ser da liberdade. o marquês salpicado pelo  sangue dos távoras tem a mão em cima de um leão de respeito. não contentes com isto, atribuiram ao terreno circundante  o nome de praça marquês de pombal. andei à procura de uma estátua de um outro rei que assassinou um primo a facadas mas não encontrei nada em lisboa. só em vila do conde. falo de dom joão II, o príncipe perfeito. sei que para os lados do parque das nações existe uma grande praça com o nome dele. mas nada de estátua. o que se vislumbra é uma espécie de facalhão. talvez o mesmo modelo que serviu para mandar o primo para jesus. claro, mas ampliado para se ver melhor! ora bem, para melhor justiça, que vamos fazer de salazar, que até já tem estátua em bronze com mistura para sair mais em conta? primeiro,  vamos "esfregulhar" salazar. que eu saiba, ele não matou com as suas mãos ninguém, tal como dom josé. debaixo do seu consulado morreram muitos portugueses. a sua polícia política matou. os tribunais democráticos e os juízes - já democratizados -  confirmaram. por exemplo, que a morte do general delgado foi organizada pela sua polícia política. todos os dias o diretor da pide era recebido pelo salazar. salazar foi a sétima pessoa a saber do resultado físico da condenação à morte do general, depois de  ter convencionado com o chefe máximo da pide que alta traição à pátria era motivo de pena capital em tempo de guerra. (portugal encontrava-se em plena guerra nas suas colónias). conclusões concluídas, como dizia o alceu: quem tem crimes de sangue políticos tem direito a avenida, praça e estátua. salazar merece ter estátua. também tem as mãos sujas de sangue; é de justiça que avenida com o seu nome,  uma praça e nela uma estátua estejam à altura dos demais comparsas históricos. não é menos nem mais do que os outros. 

terça-feira, 28 de junho de 2016

quanto custa um referendo? ora, dê-me dois, por favor. como é que disse? disse referendo, não vê que sou um boneco de ventríloquo?

há muito que os portugueses desistiram de assumir uma identidade própria. somos uma espécie de camponeses velhacos que vieram dos vales e montes para o litoral a ver se papavam mais qualquer coisa para aconchegar a barriga que isso   de trabalhar para os senhores da terra mal dava para comer e havia que enviar as filhas para lisboa, para, na mira de um próspero futuro, arranjar uma boa casa onde servir e, talvez, com com um pouco de sorte, caçar um polícia para esposo, que isso é que era promoção. lisboa florescia com entra e sai de gente de fora e de repente loja aqui loja acolá obrigou-a a transformar-se num viveiro de pequenos e médios donos de estabelecimento. hoje, com a promoção psicolinguística surgida com a  convulsão abrilista, são designados de empresários; médios ou pequenos conforme os impostos. para além disso cultivámos - para melhor sobreviver - a denúncia, a mentira e a distorção da realidade durante um certo tempo até que uma classe de homens - filhos legitimados desse comércio - tomaram a seu cargo a sua gestão. estou a referir-me aos políticos. antes desta classe ter surgido no nosso panorama social já esta questão (política) era tratada pelos filhos diletos da santa madre igreja. que muito bem os preparara para orientar os reis e as rainhas na gestão das coisas da coroa, coisas essas (impostos)  que depois passaram a ser conhecidas por negócios de estado. o negócio, mais tarde, fugiu-lhes das mãos sem eles darem por isso. bom, mas afinal o que são os políticos? eh pá, é aqui que entra a minha má língua. e sem pedir desculpa, vou continuar. depois de matutar muito tempo dentro e fora do mar do estoril e cascais (que tem estado uma maravilha. não tem preço!) verifiquei que não há diferença entre os primeiros filhos dos lojistas e os atuais políticos. para eles tudo é negócio. com a diferença é de que os seus ascendentes vendiam produtos de várias qualidades: nabos, chouriços, panos, cabedais para os quadrúpedes, flores para putas, senhoras sérias e altares, pão e bolos, etc. estão a ver? se não estão a ver eu também não. não estava lá. os lojistas são pois os pais dos atuais políticos. esta é uma tese que é minha e não só não a apresento como tese de mestrado porque não tenho dinheiro nos bancos. (o que é uma sorte!). porra, como é que eu vou escrever sobre referendos se me estou a estender? ah, já sei! quando se criou o embrião da futura união europeia, o engodo foi criar um espaço que teria por finalidade servir o consumidor em moldes democráticos. que bonzinhos que eles eram! esse grupelho foi crescendo até se transformar numa enorme tesouraria. dinheiro por todo o lado. pareciam as escadas da casa da banqueira do povo cheias de sacos de dinheiro. alguém ficou com eles. depois a benfeitora acabou na prisão sem um tusto. o costume! aquela loja que dava inicialmente pelo nome de comunidade europeia do carvão e do aço era um foco apelativo para muitos desgraçados. entre estes estávamos nós, pobres, sem o império e  de mão estendida à caridade dos novos unidos na europa. mas vaidosos, pois tínhamos acabado de criar   uma constituição que colocava a revolução francesa no bidé da cleópatra. aquilo é que era defender, apoiar, dar e distribuir riquezas aos mais pobres (que ainda não eram considerados consumidores)! um louvar a deus! e é de louvá-lo pois os filhos dos lojistas permitiram que os consumidores votassem neles. que democratas! esta constituição foi obra dos mais inteligentes dos filhos dos antigos lojistas que tal como os progenitores procuraram vender um produto. neste caso abstrato, imaterial e espiritual que servia às mil maravilhas a ansiedade de ser alguém provindo do poveco. eh pá, aquilo é que foi votar impante e de fato de ver a deus! ficámos compostos com a constituição. tínhamos conquistado identidade política. durou pouco. às tantas os filhos dos lojistas começaram a vender outra ideia. portugueses: nós agora somos europeus! nada de nacionalismos que fica feio. aliás, muito feio, que até parece racismo quando se defende o nacionalismo lusitano. com este produto apregoado, aquilo é que foi mamar dinheiro da grande loja dos unidos do aço alargados. nós até  chegámos a pensar que éramos iguais aos alemães, aos franceses e até ingleses.  os filhos dos lojistas enriqueceram e davam loas, vivas e beijinhos para  o ar e voltados para o norte da europa. depois, a loja dos unidos disse-lhes: vocês (era para nós portugueses) vão governar a europa durante 6 meses. eh pá, que cagança minha nossa irmã lúcia! bem, tivemos altos e baixos. mais baixos que altos. hoje, quem somos? será que  ainda mantemos a nossa identidade, aquela que tínhamos adquirido quando aderimos à união europeia?  não! há muito que somos bonecos de ventríloquos. por exemplo, se o nosso primeiro-ministro for de direita, só diz o que o ventríloquo quer que ele diga. e se for de esquerda? o mesmo e mais forte! então, historicamente temos: lojistas, os filhos dos lojistas que deram em bonecos de ventríloquo. isso dará para uma tese? é  difícil pois umas vezes o boneco fala francês, outras inglês e outras alemão afeminado. e quanto ao referendo? oh, porra, isso é com o ventríloquo!
m-bento varett





domingo, 26 de junho de 2016

espanha: olé para referendo após estas eleições

estas eleições espanholas que ocorrem no país de onde saímos e fomos oriundos como nação vão levar os espanhóis a preparar o próximo referendo. isto é, continuar ou não na união europeia. o resultado destas eleições, de que se saberá mais logo, não vai resolver seja o que for no sentido governamental interno. a espanha continuará a ser aquele forno onde 5 nações distintas - que no passado se digladiaram e ainda hoje se  digladiam mas em modelos distintos, claro. há tempos, a direita impositiva provocou um milhão de mortos. o franquismo obrigou a uma falsa unidade espanhola que hoje se está a fragmentar. aguardemos,  com calma que a união europeia também está aqui está a cair aos bocados. depois, para que a alemanha se mantenha hegemonicamente, no que resta daquela, havemos de assistir a uma maior aproximação destes dois grandes mercados (gremano-espanhol). uma espécie de eixo que levará ao salto abreviado da frança. a frança - ao contrário da alemanha - está com problemas internos. a aposta férrea contra o terrorismo celular fá-la desorientar-se e a não escolher o verdadeiro inimigo. aliás, dentro do espaço da união europeia ninguém sabe onde eles estão. só a alemanha está preparada para se defender. os seus serviços secretos são muito mais eficientes. a frança está a tornar-se perigosa mesmo tendo em conta o atual eixo-franco alemão que faz com que a alemanha tenha de levar às costas a economia francesa que atravessa nos setores sociais e no das exportações uma grave crise. o mercado só dá alemanha mesmo com 800.000 refugiados a seu cargo. caso é! estranho, estranhíssimo para quem pensa que os refugiados representam um enorme peso... a alemanha resolve a questão pondo-os a trabalhar. e  a frança? em bairros-centros-de-retenção que mais não passam de bidões de pólvora prensada. finalmente - e sem querer ser bruxo - a união europeia vai dar lugar à "aliança XXI" (1). e quem fará parte desta filha natural da união europeia? a alemanha, o portugal ubíquo, a espanha-direita-mercadora, a bélgica, o luxemburgo, e mais algum que esteja aos caídos para os lados da rússia...
(m-bento)varett
ps:
alianças há muitas! é como o chapéu do vasco santana antes de ser comido no zoo.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

preparem-se! os ingleses tudo farão para destruir a alemanha e com esta estratégia

pôr todos os estados - que com ela mantêm a união europeia coesa económica e socialmente - numa guerra permanente. o primeiro passo que vamos ter a "felicidade" de observar será a tentativa de colocar portugal fora dessa europa intoxicando-nos contra a alemanha. vão levar os estados unidos - de quem ainda dependemos - a tomar uma atitude contra nós com a finalidade de os acompanhar na sua  futura política expansionista (por alturas da segunda guerra obrigaram os eua a invadir território nacional expondo-nos às balas dos alemães). a seguir vão tentar o mesmo com a espanha fragilizada e a braços com o perigoso problema da catalunha. com a suécia contam também com a pressão dos estados unidos. a suécia é hoje, para estes, uma espécie de lacaio-enobrecido e protegido. a suécia segue à risca a diplomacia de guerra  americana. até se sujeita a alterar a sua legislação para agradar à casa branca. é que a suécia depende muito da força militar dos estados unidos. o urso do leste  é já ali à porta... a noruega pode parecer mais liberta (está fora do "contrato"), porém, está agarrada ao negócio do petróleo como fornecedora deste produto a países a quem os americanos selecionam. no que diz respeito à polónia, a inglaterra não terá muito trabalho em arrastá-la consigo. os polacos ainda não estão satisfeitos com as compensações dos "estragos" da política hitleriana. a inglaterra vai fingir ameaçar aproximar-se da rússia de putin para assustar os polacos. só resta à polónia voltar a aliar-se à inglaterra. tudo isto são invenções. continuando: a existência do eixo franco-alemão tem sempre muitos aderentes. neste momento, os franceses estão mais soltos e esta aliança dá à frança muito fôlego e crédito. o "ódio de competição" dos franceses aos ingleses vai fazer com que a união europeia se transforme num clube de ricos que todo o mundo quer ver destruído. falar da bélgica, holanda e dinamarca nem vale a pena perder tempo com eles, pois, trata-se de aliados naturais dos germânicos. a questão mais grave surgirá quando países do leste europeu, como a ucrânia (pré-união), por exemplo, se virem entre a espada e a parede. isto é, os ingleses (não digo britânicos de propósito) vão diplomaticamente forçar aqueles a optar por uma ainda maior aproximação a si e  aos eua. o medo de uma nova urss vai fazê-los fugir da falsa proteção que a frança e a alemanha oferecem. a guerra pode ter início nesse espaço. as suas terras ainda estão quentes de sangue que jorrou de "escaramuças" havidas não tem  ainda três lustres. 
varett
ps:
tenho muita pena dos empregados políticos da união europeia. ainda me lembro de um deputado centrista europeu que disse publicamente que o que a união lhe pagava dava para custear o restauro de um velho palacete que tinha adquirido com aqueles trocos. eh pá, que peninha se essa mama acabar! ah, ainda há a caixa! porra, ia-me esquecendo!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

portugal jogou sem alma e a culpa é do senhor pedro abrunhosa

quando a nely  furtado cantou portugal, melhor, portugal como uma força,  rapazes  ladinos - que chutam a bola e metem algum ao bolso por esta subtileza - tomaram fôlego nos pulmões e foram por aí balizas adentro e aquilo é que foi um tal  meter a redonda onde os adversários mais se resguardam. também às vezes, quando o rei ronaldo pontapeia o couro, muito dos que se lhe põem na frente metem as mãos em frente das miudezas. pudera não que aquilo é como bala de canhão e se lhes acerta nas suas bolas (por direito natural) lá se vai o desoxirribonucleico para a ricardo jorge para futuros certificados de óbito. portugal tem muitas federações. a mais simpática é a do futebol. a sua seleção dá-nos muitas alegrias antes dos jogos. o povo escolhe outros jogadores que não os dos sábios. o senhor fernando, que toma conta do grupo dos rapazes, não sabe escolher os mais aptos? haverá lugar cativo para este ou aquele? o moutinho estava-se mesmo a ver que não dava para meia missa. quando foi substituído a coisa mudou de eficiência. o país do futebol  que éramos está a ir-se e a esvair-se. jogadores jeitosos mas velhos, doentes  e gastos são batidos por labregos de dois metros de altura que a única coisa que sabem fazer é correr e dar coices. se a irmã lúcia não nos acode a federação de futebol está aqui está a imitar a federação da caixa geral. isto é, os tachos são só para os mesmos velhos. que raio de mentalidade! quem é o responsável por convocar o abrunhosa a criar uma música fúnebre para acompanhar aquele arrastar de pés como quem vai a fátima em peregrinação? da maneira como estamos a jogar até parece que jogamos com botas emprestadas. não há alegria, não se vê aqueles rompantes que nos empurram para o delírio como costumava ser quando o simões corria com a bola. um gajo até se levantava do banco tal era a excitação. agora é bola ao lado e para trás. o que eu quero é ir para casa da minha mãe. dó, ré, mi...  foi encontrado o culpado. até que enfim!

terça-feira, 21 de junho de 2016

ingleses? isso o que é? pressportugal entrevista varett

pressportugal:
como comenta a situação internacional, mais precisamente a "questão inglesa"?

varett:
acha-me com cara de comentador! eu sou apenas um fala mal de tudo. mas aqui vai, pois tenho um certo tempo antes da ida à praia, meu desporto preferido: os ingleses são uma raça...

press:
raça?

varett:
só existe, por enquanto, uma só raça humana como é sabido e "confirmado" antropologicamente. porém, como eu não aprecio os ingleses, designo-os de raça para os desprestigiar. os ingleses servem-se dos outros povos com menos experiência política. os chamados trouxas. os portugueses são trouxas porque serviram os ingleses umas vezes como lacaios outras como entreposto comercial dos seus interesses. os ingleses só conseguiram êxitos no continente europeu ocupando portugal e dispondo deste a seu bel-prazer. todos os outros povos correram com eles e deram-lhes luta feroz. até os dinamarqueses os invadiram. paparam as suas fêmeas e os governaram. os vikings tinham muito tesão!

press:
não foi o que lhe perguntei!

varett:
você acha que eu sou um criado dos ingleses? eu só respondo o que me interessa. se lhe convém, muito bem. senão deixe-me em paz que tenho de descansar um pouco mais antes de ir à praia. compreendeu ou quer acabar por aqui?

press:
ok, faça o obséquio!

varett:
bom, aos longo dos anos, esses cabrões aprenderam como ninguém uma atividade a que se costuma dar o nome de diplomacia. é com ela que têm enrabado todos os povos que com eles lidam. menos, claro, com os alemães dos anos quarenta que os iam transformando em cachorros quentes muito antes das carrinhas que os vendem nas ruas terem sido inventadas. neste momento, salvaguardando as diferenças, os ingleses estão perante um fato parecido com o que se passou na europa da segunda guerra. isto é, a alemanha tinha tomado e dominado a europa ocidental e mais uns milhares de quilómetros além danúbio. a europa germânica (tal qual como hoje é, mas sem peça de canhão) crescia a olhos vistos e a inglaterra ou lá como aquela porra se chama a si própria de reino unido só andava aos papéis. a europa estava "pacificada" pelos hitlerianos e isso significava paz e lucro. só uma guerra daria à economia inglesa um balão de oxigénio. receberam um tal coronel de gaulle e fizeram dele porta-voz da frança livre. este dirigia a guerra contra a alemanha numa rádio aquecida no inverno e arejada no verão. 

press:
o senhor não vai contar a história da segunda guerra? já basta vermos aquela excelente série que dá pelo nome de uma aldeia francesa...

(varett, começa a rir alto e quase a gritar)

varett:
eh pá, meia dúzia de tarecos a discutirem como é que iam fazer frente e derrotar  o mais poderoso exército do mundo, na altura. ah, ah! a alemanha venceu a frança numa semana. e depois os alemães paparam todas as francesas que queriam comer um paté de foie e cujos maridos não conseguiam arranjá-lo no mercado negro. que  delicioso produto! eu só repito o que vejo na "aldeia francesa".  só quem se lixou foram os judeus que foram assassinados por alemães e franceses. misérias deste mundo! 

press:
estou perdido!

varett:
está como os ingleses perante a europa comunitária. esses bifes de merda (li o joão magueijo e gostei) julgavam que iam mamar os dinheiros da união. foderam-se porque tiveram de desembolsar mais do que receberam. e como são chulos já estão a querer saltar barco fora. já não têm os estados unidos a ajudá-los na destruição da europa alemã e a pô-los novamente a chupar tudo e todos. esses filhos de puta - que só criam carneiros - passam a vida a beber os nossos melhores vinhos e a comer a nossa melhor carne de bovino, etc. e para lhes limpar o cu aceitam portugueses que se encontram desempregados e que não têm futuro à vista. isto é, teriam se não fossem vítimas de quadrilhas que se instalaram em todos os organismos do estado. portugal ou foi governado por ingleses ou por quadrilheiros. aqueles filhos de uma cadela depois de os estados unidos terem vencido os alemães deixaram que o regime ditatorial de salazar permanecesse no poder para melhor nos governarem. explico: os ingleses têm experiência do regime democrático mas dão-se muito bem com regimes fascistas pois estes servem os seus interesses. é que as ditaduras mantêm a paz à custa da repressão. esta paz faz com que consigam chupar nas calmas as riquezas e o trabalho de povos como o nosso. caminhos de ferro, companhia de telefone, matérias-primas das nossas colónias, era tudo deles. 

press:
eu queria era saber dos tempos de hoje!

varett:
cale-se e deixe-me tergiversar!

press:
o senhor parece o outro!
(riram-se muito e durante o tempo de uma benção papal)

varett:
a inglaterra, ou melhor, os comerciantes ingleses querem ficar livres desta europa para se unirem com  os estados unidos.

press:
com os estados unidos?

varett:
a união europa-germânica representa um mercado de 600 milhões de consumidores. a inglaterra está aos papeis neste mercado e os estados unidos precisam de novos mercados. há muito que pouco ou nada petiscam por cá. este é de novo um mundo germânico. a única coisa que de cá levaram foi o apoio político nas invasões que fizeram para dominar os territórios produtores de petróleo. só destruindo o poder  económico alemão é que poderão conquistar de novo a europa com os seus minis e casamentos reais, ah e a "city" das golpadas financeiras. os ingleses perderam em toda a linha nas novas e atuais  necessidades consumistas. só uma guerra contra a alemanha os poderá salvar. hoje, a inglaterra tem pouco poder em portugal mesmo com aquela merda do tratado de windsor a lembrar durante séculos o quanto lhe devemos. aqueles bebedolas puseram-nos de costas contra a espanha, contra a frança, contra a alemanha e não contentes com isso ainda nos governaram durante séculos. meteram na nossa cabeça que tínhamos sido nós a ganhar aljubarrota para que a independência daí derivada servisse os seus intentos de expansão. depois empurraram-nos para ceuta com aquela trupe dos filhos de filipa de lencastre que eram conhecidos por ingleses. no século XVIII e princípios do XIX eram eles que nos dirigiam politico e militarmente. deram-se ao luxo de enforcar portugueses que se queriam ver livres deles. porra, quando tudo apontava para nos vermos livres deles ameaçaram-nos com invasões e isto quando quisemos ligar o território entre angola e moçambique. mandaram-nos um ultimato! oh seus filhos de puta! só que desta vez eles não nos servem de grande coisa nem como amigos nem como inimigos. nós, os trouxas dos portugueses, já percebemos que também podemos ser gente. e só voltados para a espanha ou união europeia é que conseguiremos sobreviver. os ingleses sempre nos deixaram com uma cana verde nas mãos que  não serve para nada nem para meter no cu das bifas que se passeiam nas terras algarvias na esperança de serem montadas pelos profissionais magriços. 

press:
como classifica o papel de rebelo de sousa neste cenário?

varett:
 nunca apreciei o presidente enquanto comentarista. mas como presidente da república devo dizer o seguinte: de fato a ideia de unir os portugueses mesmo em termos de afeto traz consigo um princípio de identidade inquestionável. é que estivemos durante muito tempo perdidos quanto a identidade. o 25 de abril destruiu oito séculos de historieta própria. foi-se o identitário nacional e em substituição impuseram-nos o clubismo partidário. a elite que nos governou dividiu-nos para seu proveito. marcelo está a transformá-los - com a sua permanente hiperatividade - em competentes funcionários públicos. antónio costa dá uma ajuda neste aspeto. para já é o que precisamos.

press:
para terminar: e o problema da caixa?

varett:
tem o mesmo problema que eu tenho?

press:
não entendi!

varett:
você é estúpido ou nunca ouviu a sentença da minha avó?

press:
não conheci a sua avó! diga lá!

varett:
onde há dinheiro há ladrão!

press:
minha nossa!

varett:
qual minha nossa qual quê! dirija as suas preces para carlos alexandre!

press:
meu nosso, agora é que vão todos dentro!

(segue-se uma espécie de peça de teatro popular)


(o grande juiz encontra-se sentado numa secretária atafulhada de pilhas de papel. centenas de dossiers acham-se encostados às quatro paredes do quarto. uma janela, ainda não consumida pela montanha  de processos, deixa passar a luz do sol através de vidros à prova de bala. debaixo do rabo do magistrado está um exemplar do correio da manhã que apresenta na primeira página uma foto enrodilhada de um ex-político acabadinho de sair da cadeia. está muito calor. é verão nacional. carlos, o super, encontra-se em mangas de camisa. sua tanto como quando leva a virgem aos ombros na sua aldeia natal. é fã de deus e de sua amantíssima mãe. um cinzeiro vazio de beatas acolhe uma borracha. não fuma nem bebe. não é de praias e se alguma vez vai molhar os pés fá-lo sempre com um chapéu de chuva, herança do avô materno, que o defende dos ultra (violetas).

super juiz:
saraiva! ó saraiva!

saraiva:
(nome escolhido à sorte)
sim meretíssimo!

super juiz:
falta-me aqui uma folha com o número 34.888 do processo "avia-te na caixa". rápido que a quero aqui quanto antes!

saraiva:
esse processo já cá não se encontra!

super juiz:
o quê! onde é que para?

saraiva:
na torre do tombo, excelência!

(continua)







ingleses? isso o que é? pressportugal entrevista varett

pressportugal:
como comenta a situação internacional, mais precisamente a "questão inglesa"?

varett:
acha-me com cara de comentador! eu sou apenas um fala mal de tudo. mas aqui vai, pois tenho um certo tempo antes da ida à praia, meu desporto preferido: os ingleses são uma raça...

press:
raça?

varett:
só existe, por enquanto, uma só raça humana como é sabido e "confirmado" antropologicamente. porém, como eu não aprecio os ingleses, designo-os de raça para os desprestigiar. os ingleses servem-se dos outros povos com menos experiência política. os chamados trouxas. os portugueses são trouxas porque serviram os ingleses umas vezes como lacaios outras como entreposto comercial dos seus interesses. os ingleses só conseguiram êxitos no continente europeu ocupando portugal e dispondo deste a seu bel-prazer. todos os outros povos correram com eles e deram-lhes luta feroz. até os dinamarqueses os invadiram. paparam as suas fêmeas e os governaram. os vikings tinham muito tesão!

press:
não foi o que lhe perguntei!

varett:
você acha que eu sou um criado dos ingleses? eu só respondo o que me interessa. se lhe convém, muito bem. senão deixe-me em paz que tenho de descansar um pouco mais antes de ir à praia. compreendeu ou quer acabar por aqui?

press:
ok, faça o obséquio!

varett:
bom, aos longo dos anos, esses cabrões aprenderam como ninguém uma atividade a que se costuma dar o nome de diplomacia. é com ela que têm enrabado todos os povos que com eles lidam. menos, claro, com os alemães dos anos quarenta que os iam transformando em cachorros quentes muito antes das carrinhas que os vendem nas ruas terem sido inventadas. neste momento, salvaguardando as diferenças, os ingleses estão perante um fato parecido com o que se passou na europa da segunda guerra. isto é, a alemanha tinha tomado e dominado a europa ocidental e mais uns milhares de quilómetros além danúbio. a europa germânica (tal qual como hoje é, mas sem peça de canhão) crescia a olhos vistos e a inglaterra ou lá como aquela porra se chama a si própria de reino unido só andava aos papéis. a europa estava "pacificada" pelos hitlerianos e isso significava paz e lucro. só uma guerra daria à economia inglesa um balão de oxigénio. receberam um tal coronel de gaulle e fizeram dele porta-voz da frança livre. este dirigia a guerra contra a alemanha numa rádio aquecida no inverno e arejada no verão. 

press:
o senhor não vai contar a história da segunda guerra? já basta vermos aquela excelente série que dá pelo nome de uma aldeia francesa...

(varett, começa a rir alto e quase a gritar)

varett:
eh pá, meia dúzia de tarecos a discutirem como é que iam fazer frente e derrotar  o mais poderoso exército do mundo, na altura. ah, ah! a alemanha venceu a frança numa semana. e depois os alemães paparam todas as francesas que queriam comer um paté de foie e cujos maridos não conseguiam arranjá-lo no mercado negro. que  delicioso produto! eu só repito o que vejo na "aldeia francesa".  só quem se lixou foram os judeus que foram assassinados por alemães e franceses. misérias deste mundo! 

press:
estou perdido!

varett:
está como os ingleses perante a europa comunitária. esses bifes de merda (li o joão magueijo e gostei) julgavam que iam mamar os dinheiros da união. foderam-se porque tiveram de desembolsar mais do que receberam. e como são chulos já estão a querer saltar barco fora. já não têm os estados unidos a ajudá-los na destruição da europa alemã e a pô-los novamente a chupar tudo e todos. esses filhos de puta - que só criam carneiros - passam a vida a beber os nossos melhores vinhos e a comer a nossa melhor carne de bovino, etc. e para lhes limpar o cu aceitam portugueses que se encontram desempregados e que não têm futuro à vista. isto é, teriam se não fossem vítimas de quadrilhas que se instalaram em todos os organismos do estado. portugal ou foi governado por ingleses ou por quadrilheiros. aqueles filhos de uma cadela depois de os estados unidos terem vencido os alemães deixaram que o regime ditatorial de salazar permanecesse no poder para melhor nos governarem. explico: os ingleses têm experiência do regime democrático mas dão-se muito bem com regimes fascistas pois estes servem os seus interesses. é que as ditaduras mantêm a paz à custa da repressão. esta paz faz com que consigam chupar nas calmas as riquezas e o trabalho de povos como o nosso. caminhos de ferro, companhia de telefone, matérias-primas das nossas colónias, era tudo deles. 

press:
eu queria era saber dos tempos de hoje!

varett:
cale-se e deixe-me tergiversar!

press:
o senhor parece o outro!
(riram-se muito e durante o tempo de uma benção papal)

varett:
a inglaterra, ou melhor, os comerciantes ingleses querem ficar livres desta europa para se unirem com  os estados unidos.

press:
com os estados unidos?

varett:
a união europa-germânica representa um mercado de 600 milhões de consumidores. a inglaterra está aos papeis neste mercado e os estados unidos precisam de novos mercados. há muito que pouco ou nada petiscam por cá. este é de novo um mundo germânico. a única coisa que de cá levaram foi o apoio político nas invasões que fizeram para dominar os territórios produtores de petróleo. só destruindo o poder  económico alemão é que poderão conquistar de novo a europa com os seus minis e casamentos reais. os ingleses perderam em toda a linha das novas e atuais  necessidades consumistas. só uma guerra contra a alemanha os poderão salvar. hoje, a inglaterra tem pouco poder em portugal mesmo com aquela merda do tratado de windsor a lembrar o quanto lhe devemos. aqueles bebedolas puseram-nos de costas contra a espanha, contra a frança, contra a alemanha e não contentes com isso ainda nos governaram durante séculos. meteram na nossa cabeça que tínhamos sido nós a ganhar aljubarrota para que a independência daí derivada servisse os seus intentos de expansão. depois empurraram-nos para ceuta com aquela trupe dos filhos de filipa de lencastre que eram conhecidos por ingleses. no século XVIII e princípios do XIX eram eles que nos dirigiam politico e militarmente. deram-se ao luxo de enforcar portugueses que se queriam ver livres deles. porra, quando tudo apontava para nos vermos livres deles ameaçaram-nos com invasões quando quisemos ligar o território entre angola e moçambique. mandaram-nos um ultimato! oh seus filhos de puta! só que desta vez eles não nos servem de grande coisa nem como amigos nem como inimigos. nós, os trouxas dos portugueses, já percebemos que também podemos ser gente. e só voltados para a espanha ou união europeia é que conseguiremos sobreviver. os ingleses sempre nos deixaram com uma cana verde nas mãos que  não serve para nada nem para meter no cu das bifas que se passeiam nas terras algarvias na esperança de serem montadas pelos profissionais magriços. 

press:
como classifica o papel de rebelo de sousa neste cenário?

varett:
 nunca apreciei o presidente enquanto comentarista. mas como presidente da república devo dizer o seguinte: de fato a ideia de unir os portugueses mesmo em termos de afeto traz consigo um princípio de identidade inquestionável. é que estivemos durante muito tempo perdidos quanto a identidade. o 25 de abril destruiu oito séculos de historieta própria. foi-se o identitário nacional e em substituição impuseram-nos o clubismo partidário. a elite que nos governou dividiu-nos para seu proveito. marcelo está a transformá-los - com a sua permanente hiperatividade - em competentes funcionários públicos. antónio costa dá uma ajuda neste aspeto. para já é o que precisamos.

press:
para terminar: e o problema da caixa?

varett:
tem o mesmo problema que eu tenho?

press:
não entendi!

varett:
você é estúpido ou nunca ouviu a sentença da minha avó?

press:
não conheci a sua avó! diga lá!

varett:
onde há dinheiro há ladrão!

press:
minha nossa!

varett:
qual minha nossa qual quê! dirija as suas preces para carlos alexandre!

press:
meu nosso, agora é que vão todos dentro!

(uma espécie de peça de teatro popular)


(o grande juiz encontra-se sentado numa secretária atafulhada de pilhas de papel. centenas de dossiers acham-se encostados às quatro paredes do quarto. uma janela, ainda não consumida pela montanha  de processos, deixa passar a luz do sol através de vidros à prova de bala. debaixo do rabo do magistrado está um exemplar do correio da manhã que apresenta na primeira página uma foto enrodilhada de um ex-político acabadinho de sair da cadeia. está muito calor. é verão nacional. carlos, o super, encontra-se em mangas de camisa. sua tanto como quando leva a virgem aos ombros na sua aldeia natal. é fã de deus e de sua amantíssima mãe. um cinzeiro vazio de beatas acolhe uma borracha. não fuma nem bebe. não é de praias e se alguma vez vai molhar os pés fá-lo sempre com um chapéu de chuva, herança do avô materno, que o defende dos ultra - violetas - )

super juiz:
saraiva! ó saraiva!

saraiva:
(nome escolhido à sorte)
sim meretíssimo!

super juiz:
falta-me aqui uma folha com o número 34.888 do processo "avia-te na caixa". rápido que a quero aqui quanto antes!

saraiva:
esse processo já cá não se encontra!

super juiz:
o quê! onde é que para?

saraiva:
na torre do tombo, excelência!

(continua)