quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

marinho pinto: este homem não existe!

ninguém ficou de fora. todas as instituições levaram pela medida grossa. a que mais gostei que foi aplicada a frio foi a de ter dito na cara de cavaco silva (presidente da república) que não tinha votado nele... marinho pinto ficará na história portugesa. não agora.  mais tarde  far-se-á justiça quando andarmos à procura dos valores básicos da sociedade cristã ocidental: a defesa dos fracos e oprimidos contra os opressores poderosos. coisa que desapareceu da moral vigente onde uma corja de políticos que alcançou o poder actua tendo em conta maior enriquecimento dos ricos tornando-se deles lacaios e vis servidores para também encherem a mula. a nossa sociedade não tem estofo para perceber a intervenção de marinho pinto no actual momento político. somos cobardes, mentirosos e gostamos mais do formal em detrimento do conteúdo. se o "homem" não emigrar, havemos de o ver ser perseguido e como não podia deixar de ser haveremos - como sempre - de olhar para o lado enquanto ele estiver a ser sacrificado aos novos deuses que como todos os deuses clássicos são uns grandes sacanas, perdão, grandes filhos de puta.
manuelmelobento
ps: ah, ia esquecendo! cavaco silva no seu discurso de encerramento cumprimentou todas as autoridades individualmente como o protocolo exige (incluindo o cardeal patriarca) mas esqueceu-se de o fazer em relação ao bastonário da ordem dos advogados que era uma das três pessoas mais importantes das que falaram por via dos cargos que exercem. ah, marinho pinto não votara nele! ora toma! mas que ricas instituições...

passos remodela pensando nas próximas eleições

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

no rabo mas com respeito


sábado, 26 de janeiro de 2013

aprenderam já no útero materno a ser vígaros

"width="127" />(este texto apresentou gralhas e erros de flexão verbal. vou tentar corrigir) quem? os que tomaram conta do poder e do capital. eu explico-me: logo após a queda do império português, os que a  provocaram assustaram-se com o que vinha a seguir, e foi um tal entregar a certos civis a gestão do que restava. foi cá um petisco com portugal a dividir-se em dois e a preparar-se para mais uma guerra civil. as coisas amainaram com a "sociedade" com os americanos e com a entrega à esquerda científica de uma parte pequena do bolo -  mas importante. melhor dizendo, a esquerda (aquela que se conseguiu construir com cabeças de ex-colaboracionistas e outros nem tanto)  tomou conta dos órgãos de comunicação social estatizada e parte da privada sustentada pelo estado. esta esquerda da escrita e da difusão oral é tão forte que já fez recuar o poderoso ministro e  agente capitalista  senhor lic. lusófona relvas que estava a preparar-se para mandar para a feira da ladra a rtp e outros pesos pesados que dia sim dia não beliscam fortemente os governantes partidários que dividem entre si o país e tudo o que mexe (e que tenha valor pecuniário). vou tentar ser objectivo e saltar já para o miolo da questão: quando a sacanice da banca assentou arraiais com a conivência dos governos pós-25 de abril verificou-se tanto roubo às poupanças dos portugueses que fazia corar de vergonha a madame blanche. a banca chegou a pagar 30% à cabeça a quem depositasse as suas poupanças. explico (perdoem esta mania de querer ser claro). por exemplo, o pateta do português chegava ao banco e depositava a prazo de um ano 10 mil euros. o banco dava-lhe logo de caras 3 mil euros e o português quando passassse um ano da data do depósito recebia os seus 10 mil euros limpinhos da faúlha. era tão bom. (naquele tempo jogava-se em escudos, não esquecer). vejamos então como esta dádiva não passava de um burla cometida pela banca associada na vigarice com o governo. ah, mas antes de continuar devo informar que os sócios trafulhas enviavam para o estrangeiro agentes com o fito de captar as poupanças dos emigrantes nacionais que caíram que nem patos na esparrela dos juros altos. como é que a dupla de vígaros se safava? a banca com o movimento e câmbio do capital e o estado ao trocar dólares por escudos! e como não podia deixar de ser com a inflação. depois de arrebanhar as poupanças desvalorizou o escudo de uma forma indecente. conheci um senhor que vendeu o que tinha e começou a viver dos juros. sentia-se muito bem nos primeiros tempos com os  juros do dinheiro que lhe pagavam. o pior foi depois, acabou numa semi miséria. o governo sempre que lhe apetecia mandava cunhar moeda para as despesas loucas em que meteu aquilo que foi o meu país. o escudo sem uma apetecível correspondência cambial começou a cair e a fazer perigar o equilíbrio social. só havia uma solução que era meter o país no grupo dos ricos com a intenção de o vender e de modo que os bananas dos portugueses não percebessem. coitados, nem para isso foram ouvidos nem achados. pois são percebidos pela classe política como os patetas do costume. melhor explicando (já é mania!) atiraram dinheiro para o chão nacional e toca a juntar. o pior é que para isso é preciso o português abaixar-se. e foi assim que fomos enrabados. aos que  não percebam esta linguagem que apelem ao professor cavaco e/ou ao dr mário soares que talvez numa linguagem mais técnica os possa elucidar nas dores do esfíngter por que ides passar se já não as estais passando. os vígaros ao aderir ao sistema monetário europeu sabíam de antemão que mais tarde ou mais cedo o estado que fora estruturado após o 25 de abril iria soçobrar. fomos todos avisados pelos críticos só que estes acabaram sendo ridicularizados pelos "estadistas" eleitos e a coisa quando veio a lume já era tarde. mas vígaro é esperto pois se assim não fosse não levava uma vida faustosa à custa do poveco. e, nos dias de hoje, como vai a dupla continuar a sacar? como os governos e a banca não podem desvalorizar o euro mandando imprimi-lo consoante a sua ganância eis que inventaram um outro tipo de inflação: toca a começar a pagar menos aos que trabalham. isto é, se pudessem emitir moeda davam aos trabalhadores mais papel sem valor e eles que se fodessem pois de pouco valia para poderem pagar as suas despesas de sobrevivência. os sacanas dos vígaros começaram - em contrapartida à impossibilidade de "fazer" notas - a lançar impostos e mais impostos sobre os vencimentros de quem trabalha. não quiseram arriscar baixar directamente 20% dos rendimentos do trabalho para não alterar a ordem pública pois temem-na e foram valer-se da opinião de "experts" em psicologia do trabalho que os aconselharam a sacar o 13º mês e o subsídio de férias dado que os trabalhadores os tinham na conta de uma espécie de bonus por o patrão estar de bom humor mas que não representaria mais do que senão essa boa e voluntária manifestação de bondade. esta inflação invertida vai permitir ao estado e à banca/empresários poderem pagar internamente os compromissos assumidos na mira do lucro. só que existem os compromissos externos e como já disseram os especialistas e alguma oposição a situação voltará a ser catastrófica mal não haja  onde ir sacar mais dinheiro. o português não é tão violento como são os outros parceiros europeus "unidos", mas sem pão nem trabalho não acredito que não aconteça aos nossos responsáveis políticos o que sucedeu ao major belsunce referido na página 654 de "as luzes de leonor" (1). eu explico: as mulheres foram-se a ele e comeram-no à dentada. safa! tal era a fome e sede de vingança... em matéria de economia só conheço esta. ah, e a que salazar - o bom ditador - apregoava quando quis cantar em dueto com a amália uma casa portuguesa onde não havendo pão sobre a mesa temos ladrão na horta e mulher séria fazendo de puta para o de comer da criançada. vou terminar com a alegria esfuziante de portugal ter podido ir aos mercados. ora! ora! apesar de sermos regidos por uma constituição de esquerda vivemos sob o estigma do mundo capitalista, o mesmo é dizer que as regras dita-as o mercado e não há mais nada para ninguém. (é que) para quê cenas patéticas de ameaçar os vígaros com o tribunal constitucional se este só serve ... acabe o leitor por mim que já estou como o chefe de quina da frenprof: "vou acabar, pois já estou cansado". não te pagam horas extraordinárias, ó meu?
(1) - recomendo a leitura do romance de maria teresa horta mas com restrições e cautelas. ei-las: ter sempre o romance amarrado  à escrivaninha, pois qualquer distracção pode custar-vos um pé partido. a mim calhou-me estar distraído e vai daí os 4 kilos de letras de poesias e outras mais pesadas caíram-me em cima do pé direito. estou manco mas o que me safou foi a minha bengala de bastão de prata que herdei e que serve para certas ocasiões. ah,  e pensar que posso habilitar-me a uma indemnização! não, não tenho nada a ver com carvalho e melo. a minha questão centra-se apenas no meu pé (direito).
manuelmelobento

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

os treze mais do ano 2012 para pressportugal - blogue livre


ordem fotográfica de cima da esquerda para a direita sem quaisquer conotações: heloísa apolónia, vasco pulido valente, onésimo teotónio de almeida, maria joão avillez, joão miranda, soraia chaves, alexandre soares dos santos, marinho e pinto, maria velho da costa, cristiano ronaldo, antónio costa, joão magueijo e joana vasconcelos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

adse? comecei a levar no sim-senhor desde 1966

meu tio, fernando borges gouveia, que foi director geral-adjunto das contribuições e impostos, foi quem me orientou nos primeiros passos legais quando saí dos açores cuidando ser para sempre. a inscrição na instituição  adse custava ao tempo (1966) 17$50 por mês. era dinheiro na altura. permitia segurança na saúde a todos os que livremente aderiam àquele sub-sistema. a mensalidade foi subindo até começar a doer. depois, os democratas abrilistas sem mais aquelas tornaram-na obrigatória e mandaram-na rapinar a quem aderira ou não desde que fosse funcionário público. numa determinada altura já descontava 1.000$00 mensais e precisei do apoio da adse. ora vejam o que aconteceu. eu e minha mulher descontávamos por ano 24.000$00. ela precisou do serviço de parto. como na altura os hospitais eram uma vergonha medieval e havia aquela sensação de insegurança optou por fazê-lo numa instituição semi-privada. preço igual a 15.000$00 (1979). recorri à adse? sim! resposta: deram-me de esmola 2.000$00. ó seus filhos de uma grande puta!, então chupam-me 24 contos de reis todos os anos e quando eu preciso de apoio na saúde mandam-me apanhar no cu? este país é um país de chulos e de ladrões. ah, e de corruptos instalados na assembleia da república segundo acusação do prof. paulo morais do norte. há semanas, senti-me mal pois estava a sofrer de uma cólica renal e antes que desse o segundo gemido a mais - no hospital de santa maria em lisboa - chuparam-me 20 euros. puseram-me numa sala cheia de vítimas conversadeiras e eu que me fodesse com dores. fugi de lá! certo dia precisei que me operassem às varizes (açores). que sim, mas tinha à minha frente uma espera provável de dois anos. noutro dia, sentindo-me mal do coração fui parar ao hospital dos lusíadas lisboa (2011) que me tinham dito fazia uma parceria com o estado. três horas depois paguei 75 euros. tinha um problema num braço e pedi uma consulta no mesmo parceiro do estado. venha daqui a 29 dias se faz favor... olhe, fui a um médico da privada meu primo e amigo e fui operado de graça. porém tive de ir aos açores para que deixasse de padecer de dores. uma passagem aérea custa cerca de 300 euros... depois de ter sido operado telefonei para o hospital a desmarcar a consulta. está: sim!  eu queria desmarcar uma consulta. meu nome é tal e tal e está marcada para o dia tal. já não tem dores? sabe, já fui operado. oh! pois, é que se calhar a esta hora já não tinha braço. mas a melhor que me aconteceu foi no hospital de ponta delgada também designado de espírito de deus. sofro do coração desde os 17 anos e por isso não fiz serviço militar. bem, estava eu sentado numa cadeira de rodas à espera de ser atendido e de repente passa à minha frente  e de outros pacientes um bêbedo a gritar. resultado? foi atendido em primeiro lugar. virei-me para o pessoal de serviço e disse num tom de gozação tipo zoo: se é para morrer aqui sentado prefiro morrer em casa deitado. não é bem assim, responderam-me. percebi então que para se ser atendido pela grande merda que é o serviço nacional de saúde é preciso ou ser-se violento ou ter lá dentro amizades. na minha opinião, acho que o serviço nacional de saúde já devia ter sido modificado. médicos e enfermeiros ao serviço do estado deviam ter a mesma postura dos professores: servir e somente servir. quem quiser enriquecer que vá para a privada mas desista por completo dos hospitais públicos. depois é preciso separar os doentes portugueses. e aqui é que a coisa aquece. o povo olha os hospitais quais pastelarias onde se vão servir e dar dois dedos de conversa. eh pá, mal abre um hospital e logo uma montanha de  doentes à portuguesa enxameia as salas de espera. mas que raio de  gente doente que estava à espera para invadir os hospitais! por onde andaria? em romaria? a encher a pança com tudo que apanham. depois quando de facto há doentes que precisam de determinados tratamentos lá temos a comunicação social a organizar peditório a fim de salvar uma criança que só no estrangeiro terá cura. mais, quando é preciso um medicamento mais caro as administrações hospitalares não autorizam o seu pagamento. os corredores dos hospitais estão transformados em enfermarias cheias de velhos e velhas que não têm casa para se despedir rodeados  de família deste planeta. claro que nem todos os velhos  são como eu que prefiro morrer em casa e na cama em vez de num corredor dos zoos hospitalares portugueses. a quem convém transformar os hospitais no caos? há gente que aprecia e muito a competência que lá encontra. pois é, vêm de lá carregados de remédios e muito aliviados psicologicamente. depois, os velhos e velhas bananas enquanto não se enchem de medicamentos não se sentem tratados. isto está metido na cabeça dessa gente para benefícios de outros e não há nada a fazer senão correr com eles dos hospitais. o que eles precisam é de uma boa sacristia para deixarem de entupir as unidades hospitalares o que custa um dinheirão. o estado pode muito bem tratar da verdadeira doença de todos os que se encontram mal. mas estar a tratar  coisas insignificantes que fazem emperrar a eficiência é que não. como se pode compreender que seis desgraçados entrem a ver no grande hospital de santa maria e saiam cegos depois de tratados. a verdadeira doença é tratada com a leveza com que se faz um penso depois de um tombo na rua por via de uma bebedeira. antes desta corja estar a cortar nos apoios à saúde devia era criar um sistema higiénico que tornasse o serviço nacional de saúde eficiente e não um grande balde de merda. era simples, em vez de colocarem administrativos a atender os doentes coloquem os médicos e os enfermeiros nos primeiros contactos. é que para se chegar até a um médico ou se espera indefinidamente numa sala de urgência ou se vai para uma fila onde o mínimo são seis meses de espera. depois há algo que dá para gritar: para se entrar em medicina é preciso obter notas perto dos vinte valores. quer dizer que um marrão pode ficar à frente de alguém que tenha de facto motivação para servir o próximo em melhor condição e não veja na profissão uma caixa de multibanco. este serviço nacional de saúde é o espelho do nosso viver. é uma espécie de recta viária onde todos os dias se morre e nem mesmo com a presença da polícia na estrada as bestas seguem as regras. ah, mas se nem o governo cumpre com a lei fundamental...
manuelmelobento

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

eu dou-te agora vinte! mâ que sim! depois arranco-te quarenta! está bem, até que já me estou a ajeitar...

já me habituei à mentira, mas esta de para além de mentiras estarmos sujeitos a todo o jogo sujo dos políticos é que já está a cheirar a pólvora. roubam-nos dois subsídios para depois apregoar que era brincadeira pois vão devolvê-los como a malta quiser. isto é, ou queres receber tudo de uma vez ou em doze prestações (os chamados duodécimos palavra chique para portuga ficar mais confuso). foi o quanto bastou para pôr todo o mundo a discutir o modo de como o retorno se irá processar. depois há um mais discreto que anuncia que se trata de mais uma vigarice, dado que dão para tirar ainda mais do que prometem. mas isto é uma brincadeira de rapazes mal educados ou será que estamos a ser vigarizados por uma elite partidária que coloca os interesses de grupo acima dos da pátria? a pátria sem povo é nada! reduzir este povo novamente à miséria e à fome (sim, ainda não há muito tempo se sabia que o português das classes populares passava fome!) é traição. e traição só pode ser tratada de um único modo: o modo como são tratados os traidores em tempo de guerra...
manuelmelobento

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

e as 250 vacas de idanha-a-nova "assassinadas" a tiro não mereciam também um abaixo-assinado?



duzentas e cinquenta vacas abravadas foram detectadas nos vales de idanha-a-nova. a autoridade comunicou com antecedência através de avisos na imprensa que as ira abater. passadas umas duas semanas - estávamos em dezembro de 2012 -  foi posto um fim ao passeio daquele gado que segundo os noticiários parece fora abandonado pelo proprietário. um caçador foi encontrado morto naquelas terras. atribuiu-se a sua morte a uma cornada. (caso ainda em investigação) nem uma única voz se levantou contra o tiro-à-vaca. dos 50.000 abaixo-assinantes/assinados do caso pitbull e outras raças que já têm no seu historial dezenas de mortes em crianças e mulheres nenhum teve pena das vacas... nem a morte nos matadouros das vacas, cavalos (que são a última moda das travessas), perus, galinhas e outros seres que nos acompanham toda a vida mexe com aquelas almas sensíveis. o que afecta então os mais lídimos representantes do amor aos animais e dos quais dependem para viver, cozinhando-os de várias maneiras na panela e no forno? não sei responder e cada um tem direito à sua opinião até que a troika diga o contrário a este povo de bananas governado por sacanas como muito bem dissera el-rei dom carlos. o que se passa no coração sensível dos que assinam de baixo de outros nomes quando estão nos restaurantes ou em tascas finas a trincar os meus amigos? eu não como animais por isso quando os vejo a devorá-los em vários formatos dá-me vontade de os levar perante o altar da imbecilidade para os julgar e condená-los pelas contradições e manipulações que levam a efeito como manobras dilatórias do que aí vem. das 50.000 assinaturas dos abaixo-assinados pró-vida do pitbull que matou à dentada uma criança de 2 anos nenhuma delas deve comer animais. devem ser vegetarianos ortodoxos a quem se costuma chamar de vega. eh pá!, metam o nariz nos matadouros e observem o que sofrem os animais que pressentem a morte que os espera quando estão em fila e analisem o seu sangue e a sua carne depois do terror que passam ao sentir que vão ser assassinados pelos humanos. para os assinantes há animais filhos de deus e outros filhos de puta. imaginem que tinha sido um filho vosso  abocanhado pelo cão de raça perigosa perdendo a vida. acham que andavam a recolher assinaturas para que o pitbull fosse fazer uma reciclagem  pedagógica num infantário para que de futuro não fizesse mal aos bebés? em frança, uma tal brigite bardot que se calça com sapatos de pele de vaca pôs-se à frente de uma manifestação que é contra a morte de dois elefantes adoentados. acho bem! mas vai descalça ou então de tamancos. ah, se fores vista a comer pintaínhos na pizza pino lá para os lados dos campos elísios eu amando-te o pitbull às pernas que hoje em dia devem ser só ossos e depois cuido de arranjar um misto de freud e júlio machado vaz para tratar o cão e deixava-te a gemer à espera do inem lá do sítio para te cuidar das canetas. em portugal, o actor oficial mais velho do regime e ainda em palco também assinou no intervalo de uma telenovela regional. e um abaixo-assinado para... que o leitor escolha o nome ou os nomes dos que queremos ver fora dos órgãos de soberania. ah, isso é que era bom!

manuelmelobento

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

e tudo querem levar! carrasco passos - obedecendo aos seus donos - decapita-nos

  o senhor contabilista/economista passos coelho todos os dias me surpreende. eu pensava que ele era mais uma peça proveniente da fornada que sai sistematicamente dos partidos políticos criados pela democracia. mas não. enganei-me. saíu-me cá uma verdadeira medeia ressabiada. até o retrato físico com que se apresentou ao eleitorado  a pedir votos foi modificado . em geral o português - mesmo sendo político - usa o cabelo mais ou menos compridote. dá um certo ar de pessoa em bom estado social que parece dominar um "aplomb" que lhe é emprestado. torna-o diferente dos outros manequins estrangeiros que usam o cabelo cortadinho o que lhes confere um ar de gente séria para serem aceites pelos parolos. de repente, os "nossos" receberam ordens (da troika? do fmi? não sei dizer) para se apresentarem todos limpinhos como os cavalos da rainha dos britânicos quando correm em ascot. o que primeiro se mostrou todo pentiadinho foi um manequim tipo adão camiseiro que é o vice-presidente do psd, o senhor moreira da silva. impecavelmente suportado na sua marrafa arrecadou todo o crédito da parolada, sobretudo quando fala (devo dizer a bem da verdade e contra a minha vontade  que ele possui um discurso bem estruturado). ora, voltando atrás vimos o nosso passos coelho à james, isto é, com cabelo em estilo miguel guilherme. cheio de charme para se bater às damas (a quem são paulo tão bem caracterizou nas suas cartas) e que também votam. e não é que ele começou a aparar o cabelo sempre mais rentinho de cada vez que anuncia que nos vai à carteira. perdão, nos vai ao cu, porque a carteira está vazia, claro está. existe aqui uma consonância que não é casual. é muito determinada. tenho medo dessa gente, valha a verdade. ora analisemos a sacanice que  estão a congeminar os pós-social-democratas. estamos fartos de saber que os actuais pós-social-democratas representam os interesses do grande capital que nos está a dominar. eh pá, não é preciso dizer mais sobre esse domínio! ó seus bananas!, nós estamos nas mãos dele na medida em que até  para recebermos os nossos vencimentos e as nossas pensões de reforma dependemos de ele emprestar ou não o dinheiro ao estado. este não pode satisfazer os seus compromissos se assim não for. estamos agarrados como os aditos da droga. passos e a sua quadrilha (eh pá, a assaltar os portugueses e a tornar-lhes mais pobres, que nome a dar-lhes?) têm um plano (eu já o disse apesar de ser mais um banana a escrevinhar tolices) que se baseia na rápida privatização  do estado em três sectores: saúde, educação e segurança social. comecemos por esta. está de caras que eles irão reduzir as pensões até que elas se mantenham com os seus próprios fundos. isto é, como há pouco dinheiro para cumprir aquilo que a lei previra há que retirar em várias tranches percentagens das pensões até que se tornem racionais ao sistema. por outras palavras quem recebe 1.000 euros daqui a uns sete meses (não menos) passará a auferir 730 euros. as pensões de menores rendimentos também irão baixar entre 14 a 40 %. as pensões acima de 1.000 euros sofrerão ajustamentos conforme o fmi definir. a manobra comunicacional baseia-se em atribuir este assalto às determinações da troika, do fmi e de quem atrás domina o panorama económico europeu que é o bce a mando da alemanha. carrasco passos escuda-se atrás dos exploradores de povos para dar ares de vítima.  bastará ouvir como deve ser as palavras que carrasco passos proferiu. disse ele que era insustentável para o estado poder pagar as actuais pensões pois não havia dinheiro para tal. significa atacar as pensões. a ver vamos... quanto ao ensino? ó bananas, então ele já mandou cerca de 30.000 professores para a rua. isto quer dizer que atrás desta razia irão fechar escolas. como têm que reduzir o número de funcionários públicos em 176.000 (não me é possível confirmar) foi por eles que começaram pois são os  que não têm vínculo e logo mais facilmente são despojados. aliás, já estão na forja contactos para que hajam rescisões e indemnizações. perguntem ao senhor da ugt-proença que já está por dentro de mais esta futura sacanice. vejamos o que vai acontecer na saúde. o actual ministro já correu com os milhares de desgraçados que tinham nos hospitais e centros de saúde um refúgio pré-morte. estou a sentir-me mal! dá cá vinte euros! foda-se! esta taxa fodelhona e não moderadora está para ser aumentada. de futuro ir a um hospital público será como quem vai ao alfaiate encomendar um fato por medida. pode fiar mestre? agora e para finalizar. sabem para qual ministério vai saltar o organizador de estados o senhor paulo macedo depois de racionalizar a saúde pública? vai saltar para o outro ministério que tem o entre-falas mota soares como ministro. é a doer que a segurança social vai actuar em cima das suas vítimas. eh pá, não há dinheiro e sem ele até é proibido morrer. olhem meus bananas, comparado com esta pirataria até cavaco silva com os seus tabus se está a tornar humano. sim, o que ele ganha quase não dá para os seus gastos. e não é humano uma pessoa queixar-se? claro! foi pena que nossa senhora de fátima não tivesse adivinhado o que nos iria acontecer. foi pôr-se a chorar pelo futuro da rússia e deixou-nos desprotegidos da sua infinita bondade. e agora que já não temos entre nós a irmã lúcia, que vai ser de nós? senhor patriarca de lisboa rogai por nós para que não nos aconteça termos como governantes estes filhos ilegitimos de deus por mais tempo.
manuelmelobento
(quase crente)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

decifrador de hieroglifo: constitucionalista

os telejornais enchem os ouvidos da malta com o palavrão constitucionalista: e agora o sr. constitucionalista vai constitucionalizar (ou não) o que foi votado pelo legislador em plena assembleia da república que é o lugar onde se aprovam as leis que certos gabinetes redigem a favor dos seus patrões. segundo paulo morais do norte só esses gabinetes é que estão preparados para as interpretar. quer dizer então que quem as aprova é tolo ou está para ser. mâ que sim! sempre tive dificuldade em entender as razões por que as palavras de uma determinada língua (no caso a língua portuguesa) que representam objectos sólidos e outros menos sólidos dão azo a grandes confusões. por exemplo: quando era novo e sempre que se proporcionava eu dizia aos borrachos palavras amorosas. uma vezes elas (os borrachos) irritavam-se, noutras pagavam as bocas retribuindo-as com beijos e afagos. foi essa uma razão forte pela qual me dediquei à filosofia dos filósofos e a de alcova retemperadora de desvios físicos a que uma pessoa está sujeita desde que surge de cabeça saído das vaginas ou de rabo como alguns a quem mais valia uma cesariana de estilo para fazerem boa figura. ainda consegui tirar filosofia da linguagem mas de nada me serviu. cada vez a confusão é maior. vamos a coisas práticas. vou pegar numa frase (ou mais) de um livro a que os sábios denominam de constituição que mais não é do que uma lei fundamental. julguei no início ter percebido o que é que estando lá significava, mas depois perdi-me porque outros crânios um dia explicavam de uma maneira o articulado para logo a seguir torcerem e espremerem os conceitos (perdão pelo  emprego deste palavrão) até que saía deles baba de bode. tenho aqui o grande livro português. está escrito que comporta 296 artigos. eh pá, se tem mais ou menos artigos  peço desculpa, é que já lá vão 62 anos que tirei a quarta classe salazarista. logo nos seus princípios fundamentais encontra-se um período que foi escrutinado (entre muitos) pela tal assembleia feita legislativa. artigo 1 (república portuguesa - para não haver dúvidas): portugal é uma república soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. mas o leitor julga que eu vou papaguear acerca de todos os artigos da constituição? não, basta olhar para o que acontece com o que diz a lei fundamental no seu primeiro artigo e o que fazem aqueles que assaltam o poder. e aqui convém dizer que o assalto ao poder faz-se por duas vias. uma é através da força física a outra faz-se pela força dos argumentos. se existem mais formas desconheço e não estou para sair desta dicotomia porque me dá jeito para esclarecer o meu raciocínio. querida, queres ir para a cama comigo fazer amor? querida, quanto queres para fazer sexo em pé comigo? analisemos: o que eu queria com qualquer destas duas frases interrogativas era fazer sexo. há aqui um dado comum. para mim é comum o facto de desejar fazer sexo e não me oferece dúvidas. ora bem, se eu quiser constitucionalizá-las para que não dêm azo a confusões devo escrever : artigo 33 dos princípios sexuais. todos têm direito a solicitar a prática sexual e tanto se pode utilizar a palavra sexo como amor. nota 222: solicitar ao parceiro ou parceira para dar uma volta ao bilhar grande não significa querer fazer sexo. pode tratar-se de facto de um apelo a passeio pedestre muito em voga nos dias de hoje ou então tratar-se de um acto poético dado a aproximação da primavera (se for o caso). um constitucionalista que pertença ao meu grupo dirá o seguinte: oferecer dinheiro para fazer sexo não passa de uma interpretação. pois pode-se oferecer dinheiro para amenizar a abordagem como se o pode fazer com um anel ou um quilo de batatas conforme o caso. se este  tiver de ser analisado por um adversário é muito espectável que ele se posicione assim: oferecer dinheiro obriga ao recebedor ter de dar conhecimento às finanças. para o fazer tem de estar colectado. ora dado que a profissão de puta ainda não está oficilalizada os recibos passados são ilegais. ora, pagar para fazer sexo é ilegal e está fora de qualquer cobertura legal. por isso deve-se solicitar o sexo através da forma apelativa clássica amor. bem, se eu não parar, amanhã por esta hora ainda estarei a dissertar sobre como pedir a uma cróia ou a uma virgem um pouco de sexo ao abrigo do texto constitucional. ora portugal é uma república soberana baseada na vontade popular... eh pá, se temos um governo que está contra a vontade popular o que tem sido demonstrado pela agitação social, isto não quer dizer para já que se trata de um atentado contra a constituição. bem, é que  foder à missionário não é bem foder e não está contempado no texto constitucional. ora solicitando a um constitucionalista a interpretação deste modelo certamente que ele diria: se o missionário empregou a forma legal para praticar o acto, então toda a modalidade de actuação é arbitrária , porém constitucional. se de facto o missionário salta para cima da segunda actuante precipitadamente sem ter obedecido aos sinais fonalizantes, então,  está aberta a possibilidade de ter havido inconstitucionalidade. e isso é grave. muito grave! também diz o texto constitucional que portugal como república soberana deve empenhar-se na construção de uma sociedade justa. foda-se! há gente a passar fome (perguntem à dona jonet e ao padre milícias) enquanto os governantes e os seus associados vivem com todas as benesses dos ditadores da américa do sul. passeiam-se em brutos carros acompanhados como os mafiosos de guarda-costas. comem nos bons restaurantes a custas de cartões pagos pelos dinheiros públicos. ofendem a sociedade solidária. portugal está ferido de inconstitucionalidade pois já não é tido como uma república soberana. e sabem porquê? eu sei mas não digo.
manuelmelobento

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

mil milhões? vai haver ainda mais golpes para português pagar

 
 
"para inglês ver" foi durante muito tempo uma boca que servia para distinguir o modo de como os ingleses eram civilizados contra o resto dos parolos alabregados do planeta, nos quais estávamos inseridos. mas, atenção! já saímos dessa. hoje, diz-se assim: "para português pagar". o bpn foi um banco que serviu para que uma certa corja  política  roubasse -  adjuvada por  associados já identificados - muito dinheiro sem ter de o devolver. organizaram-se  encenações justicialistas para que os parolos pensassem que a justiça actuava. mas não passou de um cenário que se monta sempre que é preciso encapotar e salvaguardar os verdadeiros criminosos que assaltam os dinheiros do estado. em palco ainda estão os actores e a malta está contentinha e a pagar as despesas do novo parque mayer. só que os investigadores descobriram que para além do golpe do bpn há muitos mais golpes. contudo foram proibidos de os colocar na praça pública por causa de possíveis perturbações sociais que poderiam colocar em estado de raiva a população. convém - estas foram as ordens - dar a conhecer a situação das fugas e roubos dos dinheiros da banca em doses anestesiantes. até agora já são três os bancos que estão com a careca à mostra (segue-se para breve mais dois escândalos) e tudo porque o roubo (os idiotas da política resolveram chamá-lo de fundos tóxicos) está já detectado e a caminho do ministério público. este espera outras denúncias de mais golpes para poder actuar em conveniência. sabe-se que o ministério público ainda está a dar os primeiros passos na área deste tipo de falcatrua, onde pontificam grandes vigaristas muito especializados em transferir dinheiros depois de os terem sacado dos bancos apresentando falsas garantias. os criminosos que sacaram os biliões de euros dos bancos, e que tornaram portugal um país miserável e mau pagador, não actuaram sem ajuda dos cúmplices internos que funcionam como decisores que permitem as vigarices e estas são tanto ao nível privado (com cobertura do estado) como a nível dos dinheiros públicos. estes dinheiros públicos foram nos últimos 30 anos uma espécie de propriedade do partido socialista, do partido social-democrata e do partido popular. este com uma margem de manobra de acerca de 10% do grande bolo. foi estranho aquando dos escândalos que fizeram tremer os estados unidos não ter havido a réplica na banca portuguesa. o segredo foi muito bem guardado. está a vir a lume mas aos poucos dado que não temos estrutura para aguentar um abalo do tamanho que está guardado e ainda se encontra no segredo dos deuses. é assim que funcionamos. tudo em segredo. é como o segredo de fátima: teve de ser explicado aos poucos para que a cambada do hermano não morresse de
convulsões provocados pelo hilariante que ele representava. morrer de dívidas é isso que os nossos governantes não querem que aconteça ao poveco. é por serem bons? nada disso, o que eles querem é que o poveco tenha saúde mental e força para trabalhar para continuar a ser chulado e poder pagar as dívidas que eles contraíram com os saques à banca. bandidos espertos, sim senhor. roubam que se fartam e depois? depois é para português pagar. até que está bem na medida em que parolo só pode ser tratado assim, senão ainda havia de querer mamar também. mama quem sabe!
manuelmelobento

sábado, 5 de janeiro de 2013

da história militar portuguesa: alguns resquícios, infantilidades e imbecilidades

os militares colocaram salazar no poder e depois vigiaram-no até muito depois da sua morte. isto é, salazar feito zombi através de marcelo caetano. quando aqui se referencia a palavra militares é bom que se esclareça que se trata de militares a quem o poder através das armas obedece. salazar entra para o governo a convite de certos militares que queriam pôr cobro aos desvarios da "democracia parlamentar" que desgovernou o país de 1911 até 1926. de 1926 a 1928 os militares aprenderam que não se deviam meter nos assuntos da política, por ignorância pura e simples e por falta de reflexão. é aqui que entra o prof. de coimbra que patrocinava um "método" de saneamento das contas públicas. carmona um general de direita convida-o. e é sob a sua batuta que salazar se transforma em tudo aquilo que os militares desejam para colocar o país debaixo de uma ordem cívica. houve  destemperos de parte de algumas franjas do exército que apercebendo-se do rumo que a política levava (para uma ditadura) se revoltaram. foi uma espécie de grito abafado. o grosso das forças armadas não estava para aí voltado. o velho bode de coimbra tinha o faro aperfeiçoado e foi-se sempre colocando ao lado dos mais fortes. depois da morte de carmona, é indicado (nomeado) um outro imbecil tão inculto quanto ele para "ser eleito" presidente da república. de seu nome craveiro lopes, militarão e plebeu. no seu consulado teimou em meter-se na política que competia à governação e salazar cozeu-lhe (em lume brando) uma intriga entre militares e ele foi à vida. teve uma morte esquisita tão esquisita quando a de adelino amaro da costa. veio a substituí-lo uma fera inócua da extrema-direita. o mesmo é dizer amante da ordem que tinha sido imposta ao povo ignaro através de um plebiscito em 1933 e que ofereceu ao país uma constituição que capava a elite intelectual bem rente às virilhas. salazar nunca governou contra a tropa. e se o caso delgado deu alguma pista, isso não passou de uma grande mentira. delgado ficou isolado porque as velharias não queriam modernices. apesar de general do estado novo bastou querer retocar por dentro o salazarismo para cair em desgraça. mexer no salazarismo era o mesmo que mexer nas forças armadas. certo dia salazar meteu-nos numa guerra em áfrica: para angola e em força disse o saudoso ditador depois de no norte de angola ter havido um massacre de populações europeias pelos movimentos nacionalistas africanos. como seria possível arrastar as forças armadas para uma guerra sem estas o terem forçado a fazê-lo? impossível! as forças armadas cometeram um erro de apreciação. tinham ainda na memória a vitoriosa campanha de mouzinho de albuquerque e a acção amalucada de paiva couceiro (leiam vasco pulido valente) que não só limparam a áfrica portuguesa de rebeldes como se atreveram a trazer enjaulados os reis indígenas que depois de apresentados na metrópole como símios tapados nas partes baixas foram recambiados para as ilhas então adjacentes (adjacentes de quê? já morreu quem poderia responder). entre a guerra de mouzinho e a de sessenta (sec.XX) vai toda uma diferença. os indígenas estavam agora armados, treinados e apoiados internacionalmente. os militares apesar de algumas vitórias no terreno baixaram os braços e procuraram através dos políticos do regime uma solução. os políticos do regime forjados pelos militares eram uma corja de imbecis sem capacidade de reflexão. reflectir implicava ser-se perseguido pela pide que os militares congeminaram a sua criação. os militares nunca deixaram de colaborar com ela. repare-se que até o segundo presidente da república (costa gomes) após o 25 de abril recebera uma medalha de mérito da pide/dgs, quando era chefe de estado maior general das forças armadas. era o sistema e era o modo como o regime se movia para se manter. ah, e era um militar quem chefiava a polícia política. ah, e eram os militares quem fazia a cobertura dos fuzilamentos que os pides levaram a cabo na pessoa dos revoltosos (vejam joaquim furtado), durante o período de luta pela emancipação dos territórios ultramarinos. bem, adiante. os militares fizeram e desfizeram o estado novo no tempo em que  portugal era um país independente. depois de terem permitido a inclusão do regime democrático remeteram-se aos quartéis e foi o seu fim   hegemónico. os civilistas a quem ofereceram o poder puseram-se ao serviço do capital e procuraram decapitar as forças armadas tornando-as uma espécie de polícia especial ao seu serviço. tiveram êxito, pois hoje, as forças armadas obedecem cegamente  aos políticos ao contrário do que se passou durante os séculos  atrás, onde tinham uma palavra a dizer quanto ao futuro colectivo. a tudo isto que aconteceu às forças armadas de portugal e da europa comunitária  não estão inocentes a inglaterra e os estados unidos da américa do norte. a europa não tem hipótese de se opor às imposições destas duas potências. a europa está desarmada e incapacitada para fazer face a um conflito armado de grande nível. a frança é uma grande potência nuclear. pois! pois! há-de servir-lhe de muito quando enfrenta uma convulsão interna suicida. veja-se o que nos últimos vinte anos aconteceu: fomos todos empurrados para a guerra deles. até o barroso do mrpp, representando portugal e mais tarde  como "chefe" da  europa comunitária (cargo que ganhou devido ao seu servilismo parolo) nos colocou ao serviço daqueles dois gigantes do expansionismo imperialista. é pena que assim seja, é que para chegarmos ao ponto de termos perdido a nossa independência como pátria, foi preciso primeiro transformar as históricas forças armadas num pastel de belém. a quem pode o povo português recorrer para pôr cobro a este caminhar para a desgraça? os capitalistas e os lacaios internos que se instalaram nos órgãos de soberania têm as costas quentes. já nada nos pode salvar. bem, só uma repentina loucura colectiva. eh pá, sejamos loucos, tão loucos quanto aqueles malucos que se puseram mar dentro para apertar os quilhões do adamastor. vamos afugentar esta corja para a madeira tal qual os capitães de abril (heróis pouco inteligentes mas afoitos) fizeram a marcelo, ao moreira batista e ao almirante américo. vamos a isso enquanto somos portugueses
manuelmelobento

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

antes a arte, a vaidade, a imbecilidade do que o deboche da lei




                                                  antes de começar esta diatribe que vai dar início às que se seguirão em 2013 e que terminarão por duas razões passíveis de se realizar: a minha morte que está certa mas não datada  (pelo menos no meu bilhete de identidade nada consta) e, caso seja contemplado pelo euromilhões, peço desculpa mas emigrarei para um país onde o sol me aqueça longe do inverno português. claro que pelo verão voltarei. e voltarei porque quero assistir ao fim político de cavaco silva, passos coelho e toda a "elite" que preparou o fim do estado português quer seja estado social ou estado mistela com que vivêmos centenas de anos. há uma coisa que aprendi com sócrates mestre de platão que uso como lema de equilibrio  e usarei sempre: o respeito pela lei enquanto vigorar  estabelecida por direito consensual de todo um povo. experimentei a possibilidade de fugir da cadeia quando cumpria prisão preventiva. não o fiz porque tal como o mestre sócrates tomei consciência de que ao cumprir a lei teria mais força quando estivesse na minha vez de a fazer cumprir. (ainda bem que o tempo passou e não me foi entregue nenhum cargo...) não fossem as cloacas, as rachas, melhor dizendo as vaginas e eu seria um santo. estaria melhor no seringueti tomando a forma de leão! por ser como sou (este "artigo"  está a resvalar para o idiotismo generalizante que é muito apadrinhado na net e por mim. pois paciência!) sinto-me bem com o meu comportamento perante o estado. este pode ser contestado mas nunca deixa de ser estado enquanto estado. no caso do estado português - invadido por tudo que não  prestava da sociedade - deparamos com leis a caminho da perfeição. leis dignas de um homem novo perante o estado. e não é que quem legisla e quem as aprova não passa de uma corja diplomada (como corja). e por que tal acontece? é fácil explicar. é que a corja faz leis para serem aplicadas a outros que não eles. é por isso que as leis pareciam estar a caminhar para a perfeição. as leis que surgiram após o golpe militar de abril de 74 permitiram criar um homem civilizado e instruído, apoiado na habitação, auxiliado na doença, protegido previdencialmente. a corja infiltrou-se nos canais do estado e qual associação criminosa obteve e obtém  favores que a outros nega. parte da corja que se distraíu foi parar à cadeia e ao "banco" do tribunal. mas isso não passou de erros de interpretação da orientação das grandes e ocultas chefias... (há ainda quem pense que as teorias da conspiração não existem. paciência, não podemos todos prespectivar o mundo da mesma maneira. aconselho que se informem para melhor compreensão junto ao george bush ou mesmo ao idiota confucionista durão barroso, o lacaio das últimas guerras norte-americanas)... alguns criminosos da banca que tinham ocupado cargos de destaque ministerial só foram parar à cadeia porque infringiram as regras do alto capital. aconteceu em portugal e noutros países capitalistas que se dedicavam (e dedicam) mais ao financiamento descurando a economia produtiva. no  processo legislativo se não houver realismo crítico existe a tendência para a destruição do estado. acontece nos países socialistas e nos países onde pontifica a economia de mercado. no caso específico nacional as leis endoideceram porque onde havia dez escudos para distribuir, distribuiram-se 20. os políticos ou estavam drogados ou obedeciam a um plano para destruir o estado socialista contemplado na constituição de 76 com acrescentos e retiranços ideológicos posteriores. com ou sem drogas, bebedeiras e vilanagem nós tínhamos leis que regiam a sociedade. quando a realidade exigiu contas, em vez de se alterarem as leis para as aproximarem com o real quotidiano deu-se início a todo o tipo de desvios legais que mais não são do que trafulhices com objectivos esconsos. mas a constituição diz expressamente isto - portugal é um estado social - porquê actuar contrariamente? não, não se respeitam as leis. por isso deviam ser condenados a beber sicuta. e isto porque "transviaram a juventude e desrespeitaram os deuses". às vezes questiono-me sobre o facto de a suiça não fazer parte da união europeia. e como resposta inferida obtenho a seguinte: é um país onde a lei é lei. para explicar, talvez fosse bom recorrer à história. diria que temos sangue de ladrão no nosso adn. não? ora leiam: depois de 1385, o mestre de aviz - feito rei de portugal à custa de se ter prostituído aos "ingleses" - deparou-se com uma dívida enorme proveniente das despesas da guerra contra castela e da falta de produtividade nacional. para colmatar tal défice, aquela cabeça pensante (pelo menos tinha boa memória) mais os quadrilheiros  que o acompanharam na  usurpação do poder real só viram um furo para se safar: ir assaltar as  ricas praças comerciais do norte de áfrica em poder dos árabes. ceuta foi a primeira vítima. e lá foram os portugueses (nobreza cagada e algum clero belicista) mais uns milhares de mercenários ao saque e ao roubo. daí para cá, meus ricos ora se roubava os povos encontrados na expansão ora se assaltava o bolso dos pobres dos agricultores e pequenos comerciantes: o povo, melhor dizendo. eh pá, foi sempre a roubar. até o senhor doutor oliveira salazar - benzido pela igreja de roma como ditador - sistematizou o roubo aos africanos pondo-os a trabalhar nas minas de ouro da áfrica do sul para depois se apropriar dos seus salários. isto é, ficava com o ouro que lhes era pago pelos donos das minas   e dava-lhes em troca escudos moçambicanos (moeda que o estado controlava como controla senhas para o pão). era - dizia aquele santo - para que não ficassem mal habituados. rapinar era a palavra de ordem. para roubar era preciso arranjar mão-de-obra. julgam que os alemães é que inventaram os campos de concentração para mão-de-obra escrava? já no tempo de dom manuel I (sec.XVI) - o venturoso - se escravisavam judeus enviando-os para as roças de cacau. roubar tem várias formas. se é violenta é condenável, mas se for regulamentada até recebe a benção das beatas. todos temos sangue de ladrão. eu tenho-o e até o sinto. como sou cobarde, prefiro - por comodismo e medo - ser sério. acham que eu se encontrasse um envelope contendo os euros da reforma de cavaco silva os iria entregar a belém? porra, se ninguém estivesse a ver embolsava-os! (sim, eu sei ainda há gente séria que  entregava ao belenista o fruto do seu trabalho mesmo que tivesse os filhos a morrer de fome). ficava com tudo? não, que sou humano. fazia como o padre milícias: dava de esmola 2 euros ao primeiro sem-abrigo que encontrasse e guardava os milhares de euros para ir ao elefante branco comer uma preta bonita. estou velho mas ainda gosto. gosto muito. já o segundo sem-abrigo não levava nada. bem, vou acabar com este pensamento (dei por mim a pensar! estaiasno!) muito meu: hoje em dia há dois tipos maiores de ladrões. eles são: os trabalhadores que querem roubar os patrões; no outro lado do campo estão os patrões a tentar roubar os operários. os primeiros roubam fazendo greves e sabotagens e os segundos metem metade do que deviam pagar aos trabalhadores nas suas contas bancárias. depois há os outros que todos nós conhecemos a partir das nossas casas.
manuelmelobento

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

doutor zurreta comenta à sua maneira a mensagem

numa conversa informal mas com muita dificuldade em traduzir os seus zurros eis o que apanhámos do doutor zurreta quando se deslocava para a acção de graças de fim de ano.
doutor zurreta:
 zu! zu! zu! tradução: este país é representado por reformados. ele é o presidente da república que preferiu receber a soma das suas pensões de reforma em vez do vencimento do estado. ela é a presidente nova e em bom uso da assembleia da república que é reformada, eles são muitos...
doutor:  por favor diga o que retira dos difundidos dizeres?
doutor zurreta:
o senhor presidente falou e falou bem. é... que eu até estremeci quando o ouvi pedir justiça para logo descansar pois tratava-se de justiça social que neste país é palha.
estremeceu? - questiona o intérprete...
doutor zurreta:
oh, homem de deus!, se ele tivesse pedido justiça contra os golpes que foram dados na banca poder-se-ia tratar de duas coisas. ou era suicídio político ou era um rebate de consciência.
intérprete: acha que o primeiro-ministro é um homem isolado depois da intervenção de sua excelência?
doutor zurreta:
isso é o que o senhor passos queria ouvir porque assim só presta contas ao capital de que é lídimo representante, o que quer dizer kit mãos livres para nos ir ao pacote sem estar a justificar-se.
intérprete: acha que pode haver uma revolução com este modelo governativo?
doutor zurreta: enquanto houver portugueses e palha não dá para temer coices para ninguém.
intérprete: que acha da interpretação dos socialistas à mensagem?
doutor zurreta:
dá para zurrar muito e alto. na mira de quererem alcançar o poder a qualquer preço até tiraram as calcinhas caso o pagode se queira servir dele. agora estão com o presidente que na sua douta intervenção avisou que 2013 vai ser a doer e nem a vaselina nos irá amenizar das dores sodomatizantes fruto da penetração de tanto imposto aplicado mais aos pobres do que aos ricos.
intérprete: acha que a mensagem vai alterar a vida dos indígenas?
doutor zurreta (zurrando):
tanto quanto as bocas do phd batista - enrabador do expresso da meia-noite - mexeu com nosso viver.
intérprete: que acha do possível envio do orçamento ao tribunal constitucional pelo excelentíssimo belenista?
doutor zurreta:
depois de o deixar passar? há coisas que um burro não percebe, de modo que não lhe poderei responder apesar de ser doutor.
intérprete: obrigado, senhor doutor!
doutor zurreta: him! ham! him! ham!

bom ano são os desejos do zé povinho aos seus cangalheiros

o zé povinho do bordalo  bateu a bota. já sem forças para mandar o manguito a quem de direito, é através de um medium que se dirige às altas autoridades deste capado país.