terça-feira, 8 de janeiro de 2013

mil milhões? vai haver ainda mais golpes para português pagar

 
 
"para inglês ver" foi durante muito tempo uma boca que servia para distinguir o modo de como os ingleses eram civilizados contra o resto dos parolos alabregados do planeta, nos quais estávamos inseridos. mas, atenção! já saímos dessa. hoje, diz-se assim: "para português pagar". o bpn foi um banco que serviu para que uma certa corja  política  roubasse -  adjuvada por  associados já identificados - muito dinheiro sem ter de o devolver. organizaram-se  encenações justicialistas para que os parolos pensassem que a justiça actuava. mas não passou de um cenário que se monta sempre que é preciso encapotar e salvaguardar os verdadeiros criminosos que assaltam os dinheiros do estado. em palco ainda estão os actores e a malta está contentinha e a pagar as despesas do novo parque mayer. só que os investigadores descobriram que para além do golpe do bpn há muitos mais golpes. contudo foram proibidos de os colocar na praça pública por causa de possíveis perturbações sociais que poderiam colocar em estado de raiva a população. convém - estas foram as ordens - dar a conhecer a situação das fugas e roubos dos dinheiros da banca em doses anestesiantes. até agora já são três os bancos que estão com a careca à mostra (segue-se para breve mais dois escândalos) e tudo porque o roubo (os idiotas da política resolveram chamá-lo de fundos tóxicos) está já detectado e a caminho do ministério público. este espera outras denúncias de mais golpes para poder actuar em conveniência. sabe-se que o ministério público ainda está a dar os primeiros passos na área deste tipo de falcatrua, onde pontificam grandes vigaristas muito especializados em transferir dinheiros depois de os terem sacado dos bancos apresentando falsas garantias. os criminosos que sacaram os biliões de euros dos bancos, e que tornaram portugal um país miserável e mau pagador, não actuaram sem ajuda dos cúmplices internos que funcionam como decisores que permitem as vigarices e estas são tanto ao nível privado (com cobertura do estado) como a nível dos dinheiros públicos. estes dinheiros públicos foram nos últimos 30 anos uma espécie de propriedade do partido socialista, do partido social-democrata e do partido popular. este com uma margem de manobra de acerca de 10% do grande bolo. foi estranho aquando dos escândalos que fizeram tremer os estados unidos não ter havido a réplica na banca portuguesa. o segredo foi muito bem guardado. está a vir a lume mas aos poucos dado que não temos estrutura para aguentar um abalo do tamanho que está guardado e ainda se encontra no segredo dos deuses. é assim que funcionamos. tudo em segredo. é como o segredo de fátima: teve de ser explicado aos poucos para que a cambada do hermano não morresse de
convulsões provocados pelo hilariante que ele representava. morrer de dívidas é isso que os nossos governantes não querem que aconteça ao poveco. é por serem bons? nada disso, o que eles querem é que o poveco tenha saúde mental e força para trabalhar para continuar a ser chulado e poder pagar as dívidas que eles contraíram com os saques à banca. bandidos espertos, sim senhor. roubam que se fartam e depois? depois é para português pagar. até que está bem na medida em que parolo só pode ser tratado assim, senão ainda havia de querer mamar também. mama quem sabe!
manuelmelobento

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