segunda-feira, 26 de setembro de 2011

pintura de varett



que o filósofo a. gonçalves se inspire: pintura de varett, parte visível de uma mulher na praia, 1987 - acrílico s/tela
ps: afonso, a inspiração, neste caso, é apenas e só pictórica!
varett

domingo, 25 de setembro de 2011

recomendo:


leiam o que diz nuno barata almeida e sousa em www.fogotabrase.blogspot.com sobre a europa. trata-se de uma opção racional e sobretudo bastante actualizada.

mmbento

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

noites de fósseis que ainda cantam no esgoto/rtp1




ontem, no esgoto-rtp1, estivemos a gramar com os fósseis da canção. tenho muita pena deles, mas não há na santa casa verba para esses antigos cantantes receberem algum pelos serviços prestados para que esta rica democracia nascesse? não há na rtp-memória dos septuagenários ao cuidado do encantador júlio izidro lugar para os encaixar? izidro não aguenta com aquilo sozinho. tenham dó dele.

a touca maria: a nova moda do palácio de belém






aquando da visita ao queijo de são jorge, o presidente e sua senhora esposa colocaram uma touca com tal estilo que vai passar a ser moda no próximo outono. a personagem ao lado é de todos conhecida. porém, césar (também presidente) não soube colocar a touca com estilo. perdoa-se tudo a césar dado que não arruinou a terra que o escolheu para chefe. julgo - embora não tenha a certeza - que a touca do queijo vai servir para o casal que tem residência no palácio de belém até daqui a dois anos usar nos túneis da madeira por causa de possíveis derrocadas. nos açores, depois de ter ofendido os indígenas por causa do estatuto, foi-lhe (a cavaco) oferecido a hipótese de saber o segredo do queijo de são jorge. os açorianos - quais ameixas - nunca guardam rancor a quem os trata abaixo de cão. a esposa, como se consegue vislumbrar, esteve muito atenta e esperta para descobrir de onde vem aquele piquinho e sabor do derivado do leite das vacas dos açores. no caso as vacas de são jorge. esperemos que saibam guardar segredo e para tal nunca utilizem os serviços secretos portugueses pois estão rotos. o segredo do queijo sempre ao alto! convém nunca comê-lo à noite. sabem porquê? faz azia. é que os jorgenses não têm tanta vaca que dê para exportarem tanta quantidade de matéria. outro segredo muito bem guardado. boas refeições são os meus desejos, mas aos pobres, faço minhas as palavras de el saftim.


mmbento


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

com uma verdadeira autonomia, jardim já era










com uma verdadeira autonomia, jardim em vez de estar - depois de ter sido apanhado a gastar dinheiro sem limites em modernizar a madeira - a acusar quem ele ludibriou, estaria, hoje a fugir do próprio povo madeirense. como assim? é simples. estaria o povo madeirense disposto a pagar milhões de euros, por exemplo, para o ppd/psd difundir ideias e disparates políticos dos que se apoderaram do poder na madeira para atacarem - numa democracia - os adversários políticos? claro que o povo madeirense mandaria o ppd/psd trabalhar. o jornal do jardim só tem razão de existir como lança de ataque ao centralismo português. e só nesta perspectiva é que o povo aceita tal despautério. se não houvesse um centralismo português do tempo das colónias, o partido do alberto joão estaria sendo chamado à pedra pelo povo madeirense para se justificar do golpe. o centralismo português que tem como líder actual o senhor prof. cavaco silva (amigo pessoal do pai do imperialista george bush que como ele mandou destruir nações e estados, e outros nacionais a contas com a justiça por via de dinheiros, etc) é pródigo em querer mandar nos ilhéus formatando-os como se fossem seres de segunda. não permitem uma verdadeira autonomia por duas razões: a) medo das independências à imagem de outros ex-territórios nacionais; b) medo de os ilhéus não permitirem que os governos portugueses desbaratassem as suas riquezas regionais (no caso dos açores: um milhão de quilómetros quadrados de zee esfrangalhados por pescadores estrangeiros e o espaço territorial arrendado a potências imperialistas). acho que nas actuais condições de ainda sofrerem os ilhéus de uma colonização serôdia, alberto joão jardim tem legitimidade para enganar quem ousa dominar um povo que vive muito distante. e governar de longe já era. queres mandar em povos de paragens longínquas? paga para não seres parvo. é o que diz jardim aconchegado pelo seu povo. perceberam seus pataratas? já dizia o outro: se queres ter ilhas, paga-as. a "lição" de jardim servirá para - de futuro - modificar a lei que rege os territórios desmembrados da pátria e dar-lhes uma verdadeira autonomia para os tornar responsáveis. isto de ser português ou espanhol tem o seu preço. e os portugueses da metrópole sabem muito bem mudar de partido, perdão de nacionalidade. tão depressa lhes falte o dinheiro para a farra vai daí vendem-se. venderam-se aos espanhóis no passado tornando-se espanhóis. e ultimamente ao alemães do euro, tornando-se europeus. nisso os ilhéus têm sido mais íntegros... para finalizar: os ilhéus também são amacacados, isto é, gostam de comer dado. é por esta razão que deixam que lhe vão ao sim senhor. mas de graça? não! pagando, claro.






mmbento

sábado, 17 de setembro de 2011

psd retira apoio a jardim por baixo da mesa



alberto joão jardim é hoje um incómodo político para o "seu" partido. é natural, depois de ter vindo a lume o volume das despesas por pagar da região autónoma, que os amigos de facção lhe voltem as costas. em política é assim mesmo. ele não é parvo e sabe que este tipo de atitude não foge à regra. claro que o volume de obras realizadas no arquipélago não se poderia realizar só com os dinheiros vindos da metrópole. metia-se pelos olhos dentro que aquilo era um monstro de beleza. com um tribunal de contas que mais parece a casa da mariquinhas, um banco de portugal a cheirar a sapateiro, uma oposição que não tem nenhuma noção das funções das instituições estatais, com a vida política reconvertida em salas dos partidos, onde as clientelas negoceiam os seus lucros e percentagens e mais tantas outras parcelas da vida indígena que tornam os eleitores numa espécie de holligans de saguão, nada mais óbvio que o aparecimento dos chicos espertos. penso que jardim se aproveitou desse facto e abusou. abusou na ilha ao mesmo tempo que outros abusavam no continente da capacidade de individamente. um dia cercearam o crédito e horas depois - pela noitinha - a bomba estoirou. portugal estava de pantanas, o que vinha no seguimento da boca do feioso durão barroso: portugal está de tanga. nada de espantar ninguém, habituámo-nos a conviver com o crime violento e o outro. o dinheiro circulava em tanta profusão que muitas mulheres portugueses se tornaram trabalhadoras do sexo. era uma espécie do oiro da califórnia. construiram-se tantas escolas e universidades que um dia resolveram mandar fechá-las pela inutilidade. tal como os estádios. ena tantos! agora há que desmanchá-los. tudo bem. mas quem governava o país para que isso tivesse acontecido? ninguém. bem é um modo de dizer. quem governou portugal foram uns rapazes gananciosos: aquilo é que foi encher os bolsos. eu vou dizer aqui uma coisa sem nomes porque acho uma cobardia citar nomes e sacanices sem os visados estarem cara a cara comigo. mas, veja-se (saiu na comunicação social) quantos construtores civis foram feitos governantes e quantos governantes se transformaram em construtores civis. eh pá, metia nojo (ainda mete, porém, derrubá-los era destruir este estado democrático). veja-se quantos políticos de agora que no passado enchiam a boca (fossa) contra o fascismo estão tão anafados nas suas contas bancárias? esse dinheiro veio de algum lado. as grandes fortunas não se fizeram com o dinheiro dos portugueses que são pobres desde que nasceram. essas fortunas nasceram com a venda da nossa economia. o caso jardim foge à regra, pois até hoje ele não enriqueceu (é acusado de ter enchido os bolsos aos camaradas do partido. e isso é muito diferente). parte das traficâncias dos partidos rotativos vieram a público. alguns foram apanhados cheios de dólares (perdão de euros) nos colchões, outros - mais arrumadinhos - usaram os bancos estrangeiros. o bpn desviou 5 mil milhões de euros. não se sabe para onde foram(?). a dívida de jardim/madeira ronda mil milhões (eu julgo que ela vai por aí abaixo até ao sheraton). mas jardim mandou construir ao passo que os que malbarataram o dinheiro europeu não sabem onde o puseram... deixemos de criancices e vamos denunciar o que tanto o psd do continente e o cds-pp estão a congeminar contra jardim. ambos não querem ver jardim substituído pelo ps. o que ambos aspiram é associar-se em coligação no futuro governo da madeira. vão consegui-lo? com certeza. só quem não conhece o bom povo é que se pode iludir. jardim estará só muito em breve. a flama que enriqueceu já era de apoios. o psd-madeira vai fazer o mesmo que o ps fez com sócrates: viva! viva! nem viva o morto! o psd-madeira vai querer limpar-se. não comparando, o filme de kadahfi é muito parecido (ou vai ser mas à portuguesa). jardim vencedor novamente na madeira iria ser um incómodo para passos. passos percebeu que o dinheiro está lá fora e que para o emprestarem tem que dar muitos beijinhos naquele coiro e dizer que jardim já era.


mmb


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

o ministro da defesa e o seu papel nacional







ao senhor ministro da defesa que não lerá esta amistosa blogada:




a difusão de negociatas - engendradas pelos partidos rotativos (psd-ps) que nos coligaram a países imperialistas (coisa que abominámos com o golpe do 25 de abril de 1974) nos sejam impingidas como fazendo parte intrínseca das necessidades nacionais - torna-nos ridículos aos olhos dos que ainda conseguem raciocinar. sabe, senhor ministro, essa de o senhor afirmar que a presença de forças armadas portuguesas na guerra do afeganistão honrava os portugueses, é de cabo de esquadra. aquando da primeira república que deu o berro em 1926, o senhor afonso costa e seus quadrilheiros meteram-nos numa guerra (a lª grande guerra) que matou milhares dos nossos soldados. e dizia afonso costa (a quem salazar retirou a escandalosa reforma que gozava em paris) que era para bem da nação matar a nossa juventude. que o senhor afonso costa fosse um tratante, isso não oferece dúvidas. já o mesmo não se pode dizer do senhor ministro pois herdou um papel que é sempre oferecido aos fraquinhos dos partidos. portugueses na guerra do afeganistão não nos honra. é um papel triste que fazemos e o pior é que o povo português paga com impostos mais esta fraqueza dos políticos que nos calharam em eleições. portugal é um país pequeno. tem metade da população da cidade do méxico, mas está recheado de idiotas com a mania das grandeza. esta é que nos vai dar cabo da vida e nos irá empurrar para a espanha. não fique horrorizado com a ideia, lembro-lhe que, por uma questão de falta de fundos, portugal entregou-se aos filipes. com o descalabro dos dinheiros públicos feito nas barbas dos líderes políticos nada mais certo é esperar que a história se repita, com algumas nuances, claro. experimente, senhor ministro - que até é tido como pessoa séria no quadro da gentalha política - a apresentar ao povo que o elegeu o quanto montam as verbas que foram gastas com as nossas forças armadas em teatro de guerra depois da nossa guerra colonial. isso é que era bom. experimente a fazê-lo já que estamos nunca época de transparência (julgo eu). outra coisa que terei de colocar neste pequeno proscénio aristofânico que a net me oferece - para assumir o pensamento liberto de amarras - é esta: foram pagos vencimentos não regularizados de promoções não contempladas na lei. era de prever que os que delas ilegalmente beneficiaram deveríam devolvê-los. não foi essa a sua leitura. para um homem da lei, é difícil de engolir. estava com medo para mandar aplicar a lei? acabo este texto recordando uma história que li há pouco e que teve como intérpretes salazar (na altura ministro das finanças) e o ministro da defesa. o ministro - a quem aquele tinha reduzido o orçamento às forças armadas - diz ao seu secretário de estado: entregue este novo orçamento na sacristia. salazar depois de assinar as reduções voltou-se para o secretário e replicando diz: devolva isto à cavalariça...




manuelmelobento

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

o desconhecido que um dia, certamente, será primeiro-ministro de portugal









o romancista "equatoriano" sousa tavares disse uma coisa muito gira à "sicense" clara de sousa (que cada vez está com o nariz tipo gata assanhada) que o equilibrado a.j.seguro era um desconhecido e de desconhecimento em desconhecimento (esta parte é minha) chegou a líder do ps. que propôs seguro até agora? nada! ah, disse mst: que ele estava contra um certo imposto. (são tantos que já nem me lembro da referência). bem, o romancista (que fora de brincadeira aprecio imenso) também estranhou o facto de um tal barroso também ter chegado a líder social-democrata e depois - como seria de esperar (estamos em portugal) - aparece como primeiro-ministro. Este ainda foi mais longe: depois de ter tirado o curso de lacaio nas lages açorianas foi nomeado/indicado/indigitado/eleito(!) chefe da comissão europeia. resumindo: segundo sousa tavares... já não me lembro. bom, outro comentador que também disse coerências foi o sempre baixinho ex-líder do psd e agora politólogo luís marques mendes no jornal que relata o estado permanente de segurança do país (cm). como também me esqueci do que li, vou ali buscar o artigo para reproduzir o seu dito que foi escrito: "assistindo à sua retórica (referia-se a ajseguro, lê-se ahgesseguro) até parece que o ps não aumentou impostos, não falhou promessas eleitorais, não atacou o estado social. tudo isto releva a mais pura demagogia..." e o mais importante para mim? o que digo eu disto tudo, claro. parece-me que eu hoje já sei o que é a política. tenho dificuldade em explicar a ideia, por isso vou utilizar o método do jota cristo: a parábola. certo dia estava eu numa tabacaria e comecei a ouvir um tipo a falar mal de uma senhora que habitava a mesma cidade onde todos nós vivíamos. o nosso homem depois de ter espalhado o segredo de alcova saiu. logo de seguida o proprietário tabagista atirou: a filha deste, que é ainda solteira, anda a ser comida por um polícia que é casado. um polícia que é três furos abaixo de cão, reagiu o senhor santos que era parente afastado da primeira adúltera, e que esperava a sua vez para se aviar de tabaco. isto hoje não vai. não me apetece escrever mais nada. vou disfarçar-me de polícia. pode ser que calhe...





mmb

domingo, 11 de setembro de 2011

as secretas portuguesas são as melhores do mundo: vão até ao pormenor da cor das calcinhas das amantes dos ministros...






o saco que contém as informações secretas rompeu-se. vamos tentar explicar para melhor compreensão. porém, antes de começar devo explicar o aparecimento destas duas fotos. o governo de passos coelho está a preparar uma nova tributação. esta recai sobre os espermatozóides dos portugueses. pode parecer mentira, mas foi o que recolhemos dos serviços secretos da pressportugal. acredite se quiser. o nosso conselho consultivo indica como melhor atitude a ter aos futuros contribuintes a realização de uma verdadeira fuga. uma punheta por dia e o assunto fica arrumado. se arranjar alguma mão-de-obra auxiliar, tanto melhor. depende do preço, claro está. vamos então ao assunto das secretas para depois opinar sobre o 11 de setembro. sou um não alinhado (quero que se fodam os partidos portugueses e os outros). fartei-me de dizer que a espionagem portuguesa era uma merda. os espiões - ou tidos como tal - nacionais são funcionários de carteira. assentam o cu nas carteiras (as mesmas de onde tiram os emolumentos de deslocação, ah,ah!) e depois quando querem tirar um enredo a limpo telefonam para os amigos que têm nas operadoras e dizem-lhes assim: eh pá, dá-me os registos de número e de voz destes números tais e tais. o compincha fá-lo e depois mama um lanche e dá uma queca à borla (não é ele quem paga). queca convencionada de fruta. trata-se de linguagem usada nos serviços secretos (imitando a fala dos árbitros venais). ora, estes serviços secretos (uma grande merda pelo que se viu) só se interessam por: separatismo da madeira e dos açores; conversa entre putas da alta; bolsa; subidas de escalões na função pública/polícia; quem é simpático para com este ou outro partido; quem mexeu em dinheiros avultados e os transferiu; que tipo de viatura comprou fulano de tal; viagem e instalação em hotéis de líderes políticos (com quem dormiram e se possível com fotos); com quem falam os bispos e quais as suas amantes; que tipo de sexualidade tem este ou aquele figurão (serão paneleiros ou fodelhões). tudo isto lhes cai no colo. basta apenas telefonarem para os cúmplices. estes são de facto os verdadeiros secretas. e sabemos quem são. são os funcionários das operadoras e os funcionários dos ctt. ah, os porteiros e os recepcionistas, estes também dão uma mãozinha. o mundo do crime está entregue às autoridades judiciárias. aqui, fico calado, não me venham foder por repetir aquilo que os jornais estrangeiros pingam todos os dias acerca de portugal. as secretas - para terminar - são os lacaios das verdadeiras secretas europeias. estas indicam-lhes os procedimentos a usar quando suspeitarem da entrada no país de indivíduos esquisitos. o que é secreto em portugal é nas conversas de café o tema/prato preferido. para acabar esta trama: os nossos espiões são chamados a prestar informações de cara lavada e não disfarçada como convém a um verdaeiro 007 na assembleia da república. são fotografados e televisionados para sabermos de quem se trata. imagine-se tal despautério! quem quiser fazer um levantamento dos membros da nossa caricata secreta basta seguir a pista dos que aparecem na pantalha e nas páginas dos jornais. anedótico? claro! bem vamos ao 11 de setembro de há dez anos. tenho muita pena dos que morreram. repito: tenho muita pena dos americanos que morreram com o ataque dos islamitas. para mim aquilo foi um acto de guerra em resposta a outros tantos actos de guerra perpetuados pelas forças militares americanas. vamos a um pouco de história. quando os europeus entraram pela américa dentro deram de caras com 500 nações índias. passados uns anos os índios foram dizimados na quase totalidade. os europeus tornaram-se americanos. isto é só para facilitar. eu também sou europeu, mas não fanático. bom, a américa tornou-se numa grande potência e para isso contribuiram fontes de energia que tiveram de ir procurar fora do seu território. encurtando. o petróleo fazia-lhes tanta falta e demorava muito tempo a chegar. ala que se faz tarde e toca a construir-se o canal do panamá e o do suez também dava muito jeito aos ocidentais. tudo para que o ouro negro lhes chegasse às mãos rapidamente. os donos das jazidas do petróleo começaram a acordar e a entender o valor do que era deles e que outros vinham buscar e o preço do crude foi aumentando e na mesma escala os movimentos de emancipação árabe. uma espécie de unita, mpla, etc, mas virados para correr com o colonialismo do petróleo. neste palco entram os países donos dos canais. certo dia, um ex-aliado dos eua começou a pensar dominar o canal do panamá e estaria disposto a dificultar a vida aos americanos. ele era o tal noriega que tinha sido presidente do panamá e que passara a ser chefe do estado maior general das suas forças armadas. encurtando. os estados unidos invadiram o panamá para o prender e facilitar a travessia dos seus barcos petroleiros. o general refugiou-se na embaixada do vaticano para fugir aos seus algozes. de nada lhe serviu: ou sais ou bombardeamos a embaixada. e o prelado que chefiava a missão (um núncio qualquer que esqueci o nome) não teve outro remédio senão cometer uma ilegalidade internacional (o sítio das embaixadas é inviolável) e entregou-o. nem a fé o salvou. encurtando, que não sou historiador: nessa invasão perpetuada pelos estados unidos da américa morreram cerca de três mil panamianos. esta história tem mais de 20 anos. nunca a vi tratada pelas bostas das nossas estações televisivas. ah, minto. às vezes no national magazine (que pertence aos eua, honra lhes seja feita) e pelas 3 horas da madrugada lá vem um documentário a transmitir aquela invasão. é verdade que morreram 3.000 panamianos. é verdade que morreram - nas torres gémeas - 3.000 americanos. mas, porra! são ambos gente. porque havemos de chorar a morte dos americanos (com horas e horas de transmissões nas nossas estações televisivas) e não havemos de chorar os outros mortos? isto aqui não é a américa (ainda) seus porras! condenem a violência dos que a praticam, quer sejam islamitas, americanos, chineses, russos, etarras, separatistas, etc., seus filhos de uma puta que tomam conta dos meios de comunicação. a luta é contra a violência e não a favor de um certo tipo de violência. é que deste modo isto acaba mal para todos nós. acho eu.



manuelmelobento

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ai que sono me dá ouvir vítor gaspar a falar com gomes ferreira



o nosso passos coelho - numa de esperto - já começou a definir o portugal pós-sócrates: na rua só os holigans. quem pensar em imitar os gregos e os ingleses vai dar-se mal. não lhe custa dizê-lo. cumprir, logo se verá. a força dos trabalhadores está ainda dispersa e pouca importância tem neste momento. as centrais sindicais sabem-no e bem. a única coisa que têm feito é manipular aqueles que ainda auferem vencimentos. os professores, por exemplo, do pós-25 de abril são uma classe de tontos. o desemprego a aumentar e eles a reivindicar baboseiras orientados por uma corja de oportunistas ex-favelados que desejam o descalabro do estado capitalista. não tendo capacidade para alterá-lo para um estado socialista, ficamos estupefactos com tal despautério. é o que temos. a lição nacional apresenta-se retratada na constituição. não é para cumprir. falta-nos autoridade. passos procura-a. tem até certa medida sabido não dar a cara totalmente. mantém em suspenso qual tabu como vai criar um ambiente de tenaz capitalista. sabe que sem forças policiais não manterá a paz entre os portugueses que estão já impossibilitados de se alimentarem, tendo por isso de recorrer à esmola de terceiros. parece-me que passos está a querer ganhar tempo para não chegarmos à revolta de rua. ontem, ficamos a saber através da entrevista do ministro das finanças ao jornalista especialista em economia da sic ( gomes ferreira ) que o país se prepara para pedir mais dinheiro, pois os setenta mil milhões não chegam para sobrevivermos. explico pela boca do jornalista. este pergunta ao prof. v. gaspar: o senhor lança sobre os portugueses muito mais impostos dos que estavam previstos no acordo com a troika. naturalmente para quando se encontrar, de novo, com os da troika dizer: como vêem nós cumprimos. e uma vez que cumprimos, que tal mais um empréstimo para continuarmos a sobreviver? à pergunta clara do especialista, o ministro foi até à praia da dona ana pois estava um belo dia... não voltou e não respondeu, claro. gomes estava a querer dizer (com a pergunta) que a nossa economia não teria capacidade de crescer com esta criminosa política de saque aos bolsos da martirizada meia classe, outrora conhecida por classe média. mais, que só mais um empréstimo seria a nossa salvação. enfim, que este modelo de política económica não vai dar resultado. a ver vamos. a ver vamos é a malta a encher as praias para aproveitar o querido sol nacional e depois na hora da refeição ala que se faz tarde para apanhar lugar nos refeitórios da santa casa que por aí se expandem. europeus como a gente já não se fazem tão facilmente. bem, eu volto ainda hoje para escrever mais qualquer coisa. é que me está a dar sono ao rever a entrevista do ministro das finanças.
mmelobento