sábado, 26 de junho de 2010

FÉRIAS GRANDES -

Os colaboradores deste bloco entraram em rota de colisão com os antigos meses de férias escolares.
mmb

terça-feira, 15 de junho de 2010

JOANA TELLES A VERDADEIRA PORTUGUESA BONITA





Carta Aberta a Joana Telles
Minha muito querida figura pública
Estava eu a ver o meu rico dinheirinho a voar lá pela África do Sul -SIC nesta tarde de Junho - quando irritado pela prestação de serviço dos "heróis" nacionais resolvi fugir daqueles emplastros visuais misto de portugueses e brasileiros rectificados que são uma espécie de selecção de enchidos que fazem desporto com uma bola que tem levado milhões de euros do bolso dos coitadinhos - ditos contribuintes - sem retorno. De acordo com os mais altos representantes do povo , a gente deve pagar por aquilo.
Eu sei que a querida trabalha para a RTP. Esta inclemência também é paga pelos impostos do Zé das Couves - dito Zé Povinho . Tudo bem! Confesso que a sua simpatia justifica a minha parte do que me tiram da minha mensalidade. Para além da simpatia há o lado profissional que muito agrada a toda a gente. "Conhecia-a" no programa do Malato. Bom programa atado a uma componente lúdico-pedagógica que permitia dizer-se dele de alguma utilidade. Os concorrentes perdedores depois de expulsos pela sua má prestação iam ter consigo para justificarem o desaire. Naqueles momentos - de pouca duração - a Joana transformava-os (intervalo esta crónica, pois um herói despacha a bola para bem longe das redes adversárias), bem, dizia que naqueles poucos segundos a Joana fazia deles uma peça interessante e agradável. Quando o Malato entrava consigo, você muda que nem a cabeça da Nefertiti, com um gesto simples respondia - não sei o quê - o que dava um certo toque de tempero ao programa. Espero vê-la noutros temas e isto porquê? É que estou farto de ver personalidades televisivas travestidas de estrangeirismos ocos que nos tomam as noites permitindo esgares de tédio. Ao menos a sua alegria e beleza - bem portuguesa por sinal - sem apetrechos implantados nem plástica falsificada vem renovar o velho plantel já gasto de "artistas" da pantalha.
mmb

domingo, 13 de junho de 2010

O PROBLEMA DOS CANDIDATOS PRESIDENCIAIS E OUTRAS IDEIAS DO PROFESSOR ERNÂNI LOPES






1) Se eu fosse uma pessoa conhecida e da área da direita faria o seguinte para ganhar votos se me candidatasse à Presidência da República: entrava numa marcha de Santo António. Há excepções. Nada de Cavaco Silva, pois este não se coaduna com o movimento das marchas e dos seus passinhos. Deve ser a única excepção. Marcelo tem pinta de popular. Homem bem disposto de palavra fácil, era vê-lo a acenar às massas - de maioria laranja - e a retribuir os gritos e vivas da populaça. Estava feita a aproximação entre o putativo grande chefe e o povo. Ganharia a corrida presidencial. As televisões - que só dão futebol - passariam horas a reproduzir o feito, após o que chamariam ao palanque todos os comentadores disponíveis e com emprego a prazo. Outro cavalheiro que ganharia em entrar numa marcha seria Paulo Portas. Sabe estar em qualquer sítio. Sabe falar com o povinho e nunca se porta - passe a palavra - mal em nenhuma circunstância. É um cavaleiro medieval.

2) Assisti ao Plano Inclinado, onde pontificou o Prof. Ernâni Lopes. Antes de tentar reproduzir o pensamento do antigo ministro das Finanças, devo dizer em afirmação que até hoje nunca vi nenhuma figura pública que melhor vestisse um fato completo. Dito isto, passemos à parte em que o Professor aponta para refazer o processso económico nacional. Disse e disse muito bem que é preciso reeducar o povo. Que os pais digam aos filhos que eles devem portar-se como cavalheiros éticos. Que não devem copiar o Chico Esperto que se tem governado até aqui muito bem. Bem até de mais. O professor é chic demais para perceber que a sardinha só muitos milhares - ou milhões de anos - atrás talvez fosse chicharro. Era bonito que fosse como o distinto académico deseja. A antiga Lei de Bases do Ensino aponta utopicamente para tal objectivo. Não se conseguiu dar um passo em frente porque os que deviam veicular as ideis lá contidas... calcule o que eu queria escrever e que nem vale a pena continuar.

Nota. Vou reproduzir um trecho de Breve História do Tempo de Stephen Hawking (1). Se calhar até nem isso deverá responder à questão. Mas como quero acabar este escrito como de costume - sem cabeça - aqui vai: " A única resposta que posso dar tem por base o princípio da selecção natural de Darwin. A ideia consiste em que em qualquer população de organismos auto-reprodutores, haverá flutuações genéticas de geração em geração e na mesma geração. Estas variações significam também que alguns indivíduos são mais capazes do que outros para tirarem as conclusões certas sobre o mundo que os rodeia e para agirem de acordo com elas. Estes indivíduos terão mais hipóteses de sobreviver e de se reproduzirem; deste modo, o seu padrão de comportamento e pensamento virá a ser dominante..."

mmb

(1) Ed. Gradiva-6ª edição

pág. 22

sábado, 12 de junho de 2010

PORTUGAL E AS IDEIAS LIVRES






Se os açorianos tivessem copiado os nortenhos que desfraldaram bandeiras espanholas por se sentirem prejudicados, muito "naturalmente" o Governo Central teria enviado tropas especiais para o território autónomo a fim de prender os reaccionáios responsáveis por tal despautério. Penso que colocar símbolos hispânicos não é nem será objectivo do povo açoriano visto que daí - incluindo o Portugal hispânico - só têm chegado impostos, saques, estrangulamento económico, orientações de ordem política e religiosa, e todo o tipo de impedimento a uma assunção autêntica de personalismo regional. A interpretar tal aspecto de política centralista, apreciámos a atitude de Cavaco Silva aquando da "reformulação" do Estatuto Político e Administrativo da Região Autónoma dos Açores votado pelas duas Câmaras legislativas que ia um pouco mais além do garrote com que arrolam os nativos. O homem foi aos arames de tal modo que interrompeu as suas férias para vir denunciar o lesa pátria - a Lisboa. Tomando à letra os desmandos libertadores do século XXI, a cena foi o bastante caricata o que permitiria vir a ser projectada nos palcos do defunto Parque Mayer, para entretenimento e riso da populaça. Depois, não satisfeitos com o desfraldar as bandeiras dos irmãos, os portugueses questionados sobre se não se importavam de ser espanhóis, os inqueristas perceberam que 27% deles (portugueses) optariam por mudarem de nacionalidade. Talvez, até sem a vuvuzela para festejarem o salto. Mas Portugal é assim mesmo, isto é, encontramos na História toda a resposta para os tipos de alteração a que nos sujeitam os tempos difíceis. O que nos salvou - no dizer do Homem da Tanga - foi a integração na Europa. Pois, pois! Se voltarmos ao escudo e a Espanha às pesetas uma coisa será certa: a União Ibérica estará para durar até que nova teta se nos proporcione ser outra vez autênticos. As ideias não são comuns entre nós. Somos assim. É a tradição. E se esta não contempla as nossas aspirações, nada como criá-la.

mmb

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PORTUGAL TEM DIAS






O 10 de Junho é um dos tais.
Chamava-se no então salazarismo o Dia da Raça. E que raça!!!!!!! O ex-ministro Ângelo Correia disse o que eu costumo dizer mais claramente dito: os portugueses são mestiços. Disse o clarividente que os portugueses são uma mistura de todas as raças - só existe uma única raça humana que eu saiba e confirmado pelo Claude Levi-Strauss - e mais alguma. De acordo. Os portugueses vestidos de árabes são tão escuros quanto eles. Há excepções, por exemplo, os meus avós maternos não deviam ter muitos cruzamentos desse género. Quanto aos outros já não posso clarear lá muito. Sei, por exemplo, que meu avô - o outro - se cruzou com criadas. Se isso dá mestiçagem, não sei. Perguntem ao preclaro. Quis o bom ex recordar que a coisa da raça já era.
(Já volto. Vou à bica.)
Recomeço sem ter de ler o que atrás escrevi.
Olha, nas estações de têvê dizem que há cinquenta homicídios por dia na África do Sul e rematam a boca com setecentos assaltos também por dia. Bem, quem os manda ir jogar para tão longe! Não tenho nada a ver com isso? Tenho sim, assaltaram-me na minha rica reforma para estarem a gastar o fruto do roubo na pândega. Sacanas!
Um dia, no bastante passado, li uns textos referentes a portugueses e escritos por ingleses. Diziam os irmãos Buller que nós éramos sujos, escuros e atrasados. As nossas mulheres eram belas mas pró-preto. Um outro, mais filho de puta que aqueles, escrevera que estávamos muito próximo da irracionalidade, Veio-me à ideia uma entrevista que uma moça - creio chamar-se Catarina Furtado - que faz anúncios televisivos e lá de vez em quando é atriz. Disse ela que não sabia por que os ingleses quando a contratavam para representar só lhe davam papéis de cigana. A moça é bonita e mete no chinelo a maior parte das bifas. É a tal mestiçagem de que falava o ilustre Correia. Bom, o Dia da Raça foi-se por motivos patetas e passou a designar-se por Dia das Comunidades. Mudaram o nome mas a cor mantém-se. Este dia/data serve para medalhar todos aqueles que se destinguiram de acordo com a ralé que tomou conta da ex-Nação - hoje Estado Europeu de Oeste. Eu sei, eu sei que já cá estão para mamar alguns de Leste o que nos prejudica(?) imenso. Há uma coisa que eu não digo em voz muito alta o que é que eu sou. Porra, de um dia para o outro, os miguelistas limparam o cebo aos liberais e vice-versa, no século XIX. No século XX os monárquicos foram cilindrados pelos republicanos e houve pouca vice-versa. Depois, vieram os maiotes (do 28 de Maio) e começaram na limpeza dos atrás mencionados. E ainda no mesmo século - mas mais para o fim - uns renascidos jacobinos chegaram a roupa ao pêlo aos atrás também citados. Ora dizia eu, a quem me devo anunciar e como? Isto é, será que corro o risco de ao defenir-me ser castigado? É que agora com a minha nacionalidade na mão de uma corja que não reconhece marcas de território fico nervoso se disser em voz alta o que sou. Tantos anos labutaram os proprietários dos cães de fila para certificarem os seus animais para de repente deixarem os cães de pertencer à sua própria raça. E não é que alguns dizem-se europeus da Europa e quase se esquecem de ser portugueses. Faz-me lembrar quando Dom Carlos viajando no seu iate lá para os lados do Norte vislumbrou uns pescadores na faina. Ao chegar perto deles perguntou-lhes se eram portugueses . Responderam os mareantes que isso eles não sabiam, o que tinham a certeza é de que eram da Póvoa de Varzim. "Meu rico senhor", ajuntaram. O meu caso - para já é o que me interessa - é simples: sou açoriano, português e europeu. Mas tenho a resposta preparada tal qual a malta da Póvoa. "Meus ricos senhores, quem sois vós?" Isto para dar a resposta que queiram ouvir.
Sim, Dia da Raça! Pois, por mais misturas que façamos ajudados pelos auxiliares falos e cloacas somos nós próprios. Escuros, barrela, pretos, branco-tijolo, acastanhados, avermelhados - pelo tinto, claro - amulatados, etc.
Entonces, engenheiro Ângelo, que tal o Dia da Mulata? Haverá no mundo algum povo que as fez tão bonitas como nós? Fomos os primeiros! Nada de dúvidas, já o Padre António Vieira o confirmara aos companheiros de masmorra.

mmb

segunda-feira, 7 de junho de 2010

BIFE À MESTRE DE AVIZ




Por que é que Dom joão I que deu origem à dinastia de Aviz teve tantos filhos em casa e outros tantos do lado de fora dos palácios?

Bem, aqui vai. Cuidem-se que esta receita dá muito tesão a homens, mulheres, mulheres-homem e homens-mulher. Se algum canídeo abocanhar algum pedaço do bife desta receita que se cuidem os amigos dos animais do tipo Brigite Bardot.

Você se tem dinheiro compre lombo de vaca nova. Quer dizer, carne mais tenra de trincar. Espere um pouco pois vou embrulhar os menos abonados no mesmo rol. Os tesos podem comprar parte da vaca que dá pelo nome de vazia. Para ficar tão boa quanto a do lombo meta-a no congeledor uns bons 7 dias. Depois coloque-a no frigorífico a descongelar.

Agora para os dois: os ricos e os pobretanas que gostam de fazer de ricos, melhor comer como os ricos.

Altura do bife: um dedo e meio. Claro que você tem de cortar a carne. Ou estava à espera que eu o fizesse.

Com uma faca bem afiada perfure (ladeie) o bife nos quatro lados do rectângulo. Eu sei, eu sei, o lombo tem outra geografia mais circular. Porra, se é o caso esfaquei-o em 4 lados (como o circulo não tem lados, desenrasque-se). Ok. Coloque-os numa tigela.

Fume um cigarro ou beba um trago de uísque. Estou a gozar. Você é um teso, como pode bebê-lo?

Pegue num almofariz. Introduza 4 ou 5 cabeças de alho. Machuque bem. Tempere com sal. Eu uso o sal fino e não costumo salgar. Não sei se você é nabo ou não. Desenrasque-se pois é você quem vai comer a mistela que fizer. Agora, preste atenção. Arranje uma colher de sopa de um bom vinho tinto e uma colher de vinagre de vinho. Despeje-as sobre a carne de bife que eu mandei colocar na tigela. Tá? Com as suas mãos lavadas. Sei que não é seu costume de as ter assim. Dê um jeito. Aperte a carne com as mãos como quando apalpa a mama à sua secretária. Você é pobre, já me esquecia. Faça então o seguinte. Aperte a carne com o vinagre e o bom vinho como quando o faz ao lavar a camisa de seda que lhe foi oferecida pelo Natal. Ora temos na tigela a carne, o vinho (se não tiver bom vinho tente na boazona do 3º. Esq. que costuma receber visitas discretas) e o vinagre. Continue a apertar. Não se esqueça, seu tanso, que não mandei bater os bifes. Nunca se bate! Em seguida a esta tarefa, retire os alhos esmagados e o sal e coloque tudo dentro da tigela dos bifes. Calma, que agora vem o pior. Tem você em casa pimenta malagueta em calda da ilha de São MIguel? Ouça, não tem nada a ver com as outras que se usam para temperar. Claro que não tem, seu saloio. Vá buscar! Antes mandava vir da Ilha, porém, descobri que na rua de São Julião - não sei o número - mas não tem que enganar. Quando você vir uma boneca grande à porta é aí. A boneca não está à venda e só a encontramos quando nos dirigirmo-nos no sentido da Gare do Oriente.

Torne a lavar as mãos. Agora junte duas colheres das de sopa da calda e coloque-as sobre a carne. Espere que ainda não acabou. Misture tudo com as mãos. Aperte bem como se fosse a tal mama. Tape. Meia hora depois volte a fazer o mesmo. Não precisa atingir o orgasmo, seu tarado.

Aqueça uma frigideira, coloque manteiga e frite. Não deixe fritar muito, pois estes bifes devem ser mal passados ou medianamente passados. Acompanhe-os com puré de batata verdadeiro. Ah, o vinho! Eu - quando tenho dinheiro - bebo um Esporão. Com uma garrafa fico quase tonto. Depois empurro isso tudo para o esfíngter metendo no bucho um pêssego de calda ou uma banana. Bebo um bom café feito por mim. Não digo como o faço, pois era mais uma redacção. Antigamente, metia um dois, três, etc. riscos de Walker e depois mamava um charuto dos trópicos que compro a metade do preço dessas merdas que andam por aí.

Nota (1): O que acontece? Esta receita é simples mas complica pois dá muito tesão ou pica. Eu safo-me porque elas amam-me - pagando, claro.
Nota (2) : Se ainda não comeu os bifes e não os levou à frigideira, meta com uma colher de chá nos golpes que deu na carne a mistela composta pelo sal, alhos, calda da pimenta da Ilha, o vinagre e o vinho. Porra, ia-me esquecendo.
Divirtam-se
mmb

quinta-feira, 3 de junho de 2010

AO DR. LUÍS JAIME LINHARES - TRECHO SOBRE ASSUNÇÃO CRISTAS

Muito gostei da ironia socrática com que preencheu o rectângulo dos comentários.
O trecho sobre Assunção Cristas teve como inspiração pictórica algumas das pinturas de Da Vinci. Encontrei na Madonna do Fuso - de cujo pormenor ilustro esta resposta - certas linhas e traços comuns. Eis pois a razão para o que escrevi. Claro, os cabeleireiros já não são o que eram. Mas, dei um jeito. Outras leituras poderão ser retiradas das minhas palavras, porém, não me responsabilizo por elas. O meu pensamento-ideia está consubstanciado numa interpretação que tem em conta o século XVI e o modo de o sentir, se de facto tal me for permitido. Quanto ao que está implícito, creio que a sua formação clássica fará o resto.

mmb

quarta-feira, 2 de junho de 2010

AGUARELA PARLAMENTAR VERSUS CRÓNICA MACHISTA




A SIC/Notícias está sem som.

Paulo Portas arranjou duas belas mulheres para intervir no meio-redondo-circular de São Bento. Quando a loira não está de serviço, eis Assunção Cristas a tomar a palavra. Gostei de a ver. O vestido azul-Senhor-dos-Passos dá-lhe aquele ar de modelo davinciano a quem os platónicos gostariam de pôr as ideias em cima.

Para o lado de Sócrates a coisa está fraca. Maria de Belém já não é o que foi: uma mulher bela e de rica plástica. Hoje, arrasta-se pelos corredores do parlatório mais parecendo a minha professora primária - a Prima Maria Ana - quando se apercebeu que tinha encalhado.

Louçã também não está mal servido, a guerreira-Ana-a-baixinha com tez de nómada tem feições euclidianas. Um pouco mais alta e serviria de modelo à estatuária greco-latina.

O PSD, um horror! Que saudades da Isabel Mota que ponha a cabeça à roda dos machos ibéricos e outros mais a norte. Passos não é culpado. Vamos lá a ver o que vai arranjar para a próxima legislatura - se houver - ele que é um homem de bom gosto. Assim rezam as páginas cor-de-rosa.

Os Verdes, quanto a mim apresentam uma querida que dá vontade de trincar. Toda ela - Heloísa - é Teoria das Cordas quando se põe a brigar com o governo, o que lhe dá um tremendo sex appeal.

Jerónimo de Sousa. Bolas, sempre rodeado de homens! Bem, mais vale tê-los por perto do que a actriz brechtiniana que já se foi. Ó senhor, não há comunistas bonitas, mesmo cheirando a sobreiro?

mmb

Nota final:

Com a crise anunciada ainda hei-de ver nos casamentos de Santo António muitos dos deputados.


terça-feira, 1 de junho de 2010

METE A CORNETA NO CU, FORÇA PORTUGAL!






Na última campanha do Mundial, os dromedários que dirigem o futebol nacional colocaram 30.000 galinhas - mulheres portuguesas mentalmente diminuídas e na fila de espera para implantes - a berrar orgasticamente pelos jogadores. As pré-implantadas saltavam como loucas. Pareciam que estavam a inventar um novo modelo de sexo aos pulos. Se calhar, até é bom. Nunca experimentei. Portugal ganhou o 4º lugar e elas voltaram aos lugares de origem. Estamos metidos outra vez noutro Mundial. Em África, melhor situando. E, digo, ainda bem, pois os dromedários da bola e os camelos que nos governam estaríam dispostos a construir mais 10 estádios. Se construiram 10, não vejo a dificuldade em construir mais outros 10 sobre o desespero dos que pouco ou nada possuem. Bem, e o que inventaram para este Mundial para entreter os pategos dos portugueses? Puseram-nos a soprar num trombone ou coisa que o valha. Para que não houvesse hesitações colocaram o trombone na boca de algumas das experimentadas figuras nacionais do entretenimento. Gente que precisa de dinheiro e não sabe fazer mais nada para além de se sujeitar a operações do estica a pele. Destas figuras trombonísticas há de tudo. Uma imensa onda de farelagem tomou conta da imagem do país. Portugal anda de farelagem em farelagem, tanto que figuras ridículas do passado recente como um Garcia ou um Calvário são de uma dignidade a toda a prova quando comparados com ela - a farelagem.

manuelmelobento