segunda-feira, 28 de novembro de 2011

política à la kennedy do novo mundo ou à bárbio passos da ibéria







há muito tempo, na terra que impesta as nossas estações televisivas com filmes de tiro, foda e drogas, mais propriamente a américa do norte, a prática política obedecia a um tipo de discurso e postura muito "diferentes" do que é hoje. sempre que um qualquer cidadão contabiliza certa áurea de herói, as estruturas partidárias - porque cheiram mal às narinas do povo - aproveitam-se da situação carismática para o empurrarem para a cabeça. o papá de john kennedy não passava de um contrabandista de tabaco (segundo alguns peródicos nova-iorquinos) e de outras malfeitorias, actividades que o tornaram muitíssimo rico. na campanha para a eleição de franklin delano roosevelt, entrou o contabandista com um milhão de dólares. logo, como prémio, foi nomeado embaixador dos usa em londres. como era um católico esperto começou a preparar os filhos para - também eles - se tornarem presidentes americanos. o mais velho - aviador desaparecido em combate - era uma das suas apostas. sucedeu-lhe o john. na segunda guerra, foi ferido nas costas e a "boa imprensa" logo o transformou em herói. o papai kennedy - esperto - desponibilizou milhões para a corrida presidencial de 1959. e porque ganhou john a um nixon que tinha sido vice-presidente dos eua e era um político de grande envergadura? john kennedy a única coisa que tinha a seu favor era ter um bom aspecto e de ter casado com uma mulher bonita, nada americana, mais puxando para um galicismo de decotes e cortes de casacos. a mulher de john tinha estilo e classe. bom, vamos ao que interessa. porque ganhou as eleições a nixon? apenas porque apareceu num debate televisivo. john kennedy era tipo actor de cinema. nixon mais parecia um vendedor de tachos ao domicílio. kennedy tinha merda na cabeça ao passo que nixon era um homem culto (mais tarde esteve para ser preso por estar implicado num crime de espionagem interpartidária quando era chefe do estados unidos). tinha sido vice do general eisenhower ("us president" e herói da segunda guerra mundial, perdão, guerra civil europeia para os europeístas). ganhou o john por causa da sua beleza masculina. o elitorado americano é doido pela forma e badalhoco quanto ao conteúdo. os americanos adoram ver as mulheres com mamas grandes. não interessa se elas têm só caca de galinha na caixa craniana. o que interessa é que elas se apresentem bonitas nem que tenham de borrar as fuças com tintas e preparados que as tornam tipo omolete quando de manhã se levantam. as europeias estão a imitá-las. já usam as tetas quais vacas. kennedy chefe da maior nação militar do mundo foi derrotado por fidel e sus muchachos na baía dos porcos. ele queria acabar com o comunismo cubano como quem vai à retrete vomitar uma lagosta estragada, comida num restaurante de segunda. parvalhão. eh pá, vou fazer justiça ao homem. ele foi assassinado em 1963. porém, até lá, fodeu mais de mil mulheres (dizem as revistas de fofocas). positivo. muito positivo. a meu ver , claro. mas por que razão vou eu à procura de merda fora do nosso país para escrever a porra de uma crónica que não leva a nada a não ser o bater da ponta dos meus dedos no meu novo computador? eh pá, é porque eu gosto. ora, estou quase a terminar. no entanto, o belo john até comeu a marilyn monroe. aí, senti uma certa inveja do cabrão. certo dia (isto para apimentar este texto) o milionário onassis convidou o kennedy e a mulher para passarem uma tarde no seu iate cristina. e quando chegou a hora do jantar, o grego convidou-os a sair do barco. e isto porque o convidado para o jantar era nem mais nem menos do que o leão encharcado em uísque wiston churchill. este gostava de comer a horas e os kennedy estavam a demorar-se a sair. claro que kennedy, na altura, não passava de um senador americano eleito com o dinheiro do papá e não tinha categoria para jantar. só lanche. ah, mais tarde onassis comeu muito a senhora kennedy, chegando até a casar com ela. ora bem. até aqui, se os meus leitores não são burros quadrados, já perceberam que o que está a dar é ter boa figura e depois utilizar a televisão para vender o seu produto. saltemos para o nosso passos coelho, a quem chamo de bárbio. esclareço. não é ofensivo. é que ele está sempre bem posto. é um homem bonito e até já foi casado com uma senhora muitíssimo bela e que sabia cantar docemente. ele parece um kennedy. tem os seus tiques e mais, utiliza a televisão para seu proveito. a figura dele apaga as sacanices que anda a fazer aos pobres. mas, se os pobres assim desejam, nada a fazer. isto é, ele aparece a falar sobre tudo e nada nas estações de televisão. fala de política e de economia nas tardes dançantes organizadas pelos aflitos banqueiros nacionais, perdão portugueses. vai à alemanha qual kennedy (lembram-se do john dizer aos microfones de berlim: ich bin ein berliner?). só que existe uma diferença: quando ele abre a boca, em berlim, diz: preciso de mais fiado! de qualquer maneira está a trabalhar bem no que diz respeito à caça ao euro. estamos perante um novo fenómeno. o da mentira descarada e bem lavada. o crime violento e à bomba é o pão nosso de cada dia. até parece que temos uma eta utilitária que varre de norte a sul o país à bomba e à cata de dinheiro. incendeiam-se dezenas de carros por semana e à noite. assaltam-se os desgraçados que vão trabalhar. que vão trabalhar, repito. o governo vai-nos ao cu sem nos anestasiar. fode-nos (rouba-nos e assalta-nos à luz do dia comendo dois ordenados para pagar aos gatunos instalados no poder. eh pá, eu prefiro ser assaltado pelos gatunos que trabalham de dia e de noite nas nossas ruas do que pelo governo. eu explico para tirar quaisquer dúvidas: os ladrões que nos assaltam só ficam com os telemóveis, a carteira e o relógio. alguns também querem documentos. fica o assalto por uns míseros cem ou duzentos euros. o governo roubou-me milhares de euros (vai roubar, disse o bárbio ibérico). eh pá, é muito mais do que os ladrões nos roubam. eu gritarei por toda a parte: assaltem-me ó ladrões de rua! fujamos dos ladrões de são bento! eu quero ser assaltado pelos ladrões da cova da beira, da caparica, de albufeira! fujamos dos bárbios de são bento! fujamos!




mmbento

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