terça-feira, 22 de novembro de 2011

alta traição de responsáveis portugueses...


o que é que é considerado traição, é pensar-se na independência dos territórios da madeira e dos açores, que distam da metrópole centralista milhares de milhas e que são habitados por povos de cultura específica, ou integrar portugal numa federação de estados onde perderia a sua independência, a sua cultura, a sua língua e provavelmente o comando das suas forças armadas?














portugal tem mais constitucionalistas do que pulgas. tantas quantas as que são transportadas pela caniche da vizinha do 23º andar, que é uma grande porca. nunca lava a cadela. diz que lhe faz cair o pêlo. e como lhe foram ao subsídio não quer gastar dinheiro com produtos indicados pela veterinária. sempre que os direitos das populações das ilhas se querem estender no sentido de se libertarem do jugo estupidificante e anormalmente desajustado dos cabeçudos que trabalham no terreiro do paço; mais propriamente os idiotas que nos governaram e nos governam há anos, aparecem uns queridos pensadores oficiais muito lúcidos a opinar sobre as pretensões dos aquáticos, vulgo ilhéus. muito rapidamente vou referir aqui , que logo após a descaracterização do portugal histórico devido ao movimento militar que derrubou a ditadura do estado novo, os açorianos (madeirenses tb) prepararam-se para se tornarem independentes da metrópole tal qual as restantes parcelas que compunham a velha pátria. encurtando. ficaram os ilhéus impedidos de se autogovernarem porque portugal entrou a matar com muito cacau, com forças militares e paramilitares coadjuvadas pelos tribunais de "então". chegou-se ao caricato de levar à barra dos tribunais indivíduos que chamavam de portugueses aos continentais. o líder independentista foi também levado a tribunal acusado de uma série de traições que a liberdade de expressão consagrava (?) na constituição. acusação que só faria efeito judicial numa ditadura. os tribunais de lisboa mandaram-no em paz. ah, ia esquecendo! os constitucionalistas - os tais que são como as pulgas - de tão zelosos que são - pronunciavam-se sempre contra qualquer força de expressão que tivesse na mira a separação de uma parcela de portugal. até ficavam roucos de tanto interpretarem a constituição onde lá se diz que portugal é uno e indivisível. palavras para filósofos e físicos teóricos interpretarem pois aquele raciocínio mais quer parecer uma adivinhação de como é que um electrão é partícula e onda ao mesmo tempo. mas cuidado, não se lhes questione as independências do velho ultramar senão eles nunca mais se calam. os constitucionalistas portugueses são tão vigilantes que por causa de uma vírgula mal colocada pela assembleia legislativa regional foram despertar o presidente cavaco da letargia das suas férias algarvias. lá veio o bom homem à pressa e ainda estremunhado para lisboa para alertar portugal para a pouca vergonha da acentuação aprovada por unanimidade lá e em são bento. aqueles sacanas dos ilhéus a quererem preparar o caminho da independência às escondidas... zás! toma lá esta e volta a corrigir a vírgula nacionalista. que portugal é um viveiro de idiotas já toda a gente o sabe. agora que estes tenham subido empurrados por um cabo de vassoura até ao poder é que não lembrava ao diabo pensionista e ainda novo para ir trabalhar. bem vamos então à questão que me levou a escrever esta merda de texto. como bem lá atrás vos tinha dito, comprei o livro da constituição portuguesa para não estar a lê-la pela net. bem, lá estive a olhá-la e até a coloquei de pernas para o ar para ver se de lá saía coisa que me impedisse de estar aqui a chatear quem me quer ler. há já uns anos atrás, um tal professor universitário oliveira marques, autor de uma história de portugal, disse na estação televisiva nacional que isso de nacionalismos era coisa do passado. nós agora éramos europeus. que até a questão de ser português era coisa de somenos e blá, blá, ao jeito de uma certa esquerda que ele pertencia. nessa altura escrevi contra a ideia e não o mandei levar no cu, porque tinha sido essa a razão pela qual o salazar o empurrara porta fora. hoje, já se pode levar no cu e não se fica sujeito nem a multas e nem a prisão como determinava a velha lei, nem à má língua também. muitos portugueses afinaram a sua inclinação europeísta. isso de ser português era irrelevante. e de um momento para o outro deram em europeus. foi nessa altura que entrava pela ex-fronteira milhões de escudos/euros por minuto. viva a europa! viva! só faltou dizer que portugal era uma merda. catadupas de lusitanos já se estavam a ver como uma espécie de cidadão dos estados unidos da europa. vou fazer uma comparação para ilustrar o que penso. ser português era como um nascido em rhode island/américa. quem és tu meu chapa? eu sou americano. os palermas estavam a preparar-se para uma vez questionados quanto à nacionalidade responderem: sou europeu. os burros e burras esqueciam-se que a europa vai até cu do judas do lobo antunes. rússia com 9 milhões de kilómetros quadrados é também europa. e mais , muito mais. bem. voltemos à constituição. a última personalidade que assumiu ser europeísta, isto é, defendeu os estados unidos da europa sem receio foi a presidente da assembleia da república. só neste país se persegue quem quer mandar portugal plantar batatas como sejam os açorianos (esta questão pertence ao passado. agora estamos numa muito boa: portugal sustenta-nos e cobre a fatia dos nossos vícios. viva portugal!) e nada se faz a quem propõe que percamos a nossa independência como nação soberana. "heróis do mar nobre povo..." há quinze dias a malta cantava o hino quando o paulo bento qual vasco da gama nos enfiou pela europa dos futebóis adentro ajudado pelo dedo do ronaldo apontado ao esfíncter das louras de leste - que ele papa e fode qual garanhão - e que o tinham provocado com o laiser. o texto constitucional contém centenas artigos que deviam ser a norma fundamental para nos regermos como cidadãos de um estado de direito. mas qual quê! os peritos constitucionalistas, está provado, não passam de uns velhinhos cheios de neurónios tremelicantes que recebem o seu mensalmente para obedecerem aos ditames de uns esclarecidos. não comparando, são como alguns árbitros de futebol. quantos penaltis? pertencer aos estados unidos da europa corresponde à perda da nossa independência. cuidado! a figura do referendo serve para nos pronunciarmos se queremos ser ou não os lacaios da europa por onde mário soares e outros líricos nos empurraram. está na altura de serem levados a tribunal. sim, tal qual o líder independentista dos açores o foi. ser defensor dos estados unidos da europa é trair a pátria. está na constituição. quem duvidar que compre o livro que eu já deixei de dar aulas.

mmbento








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