quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

o prisioneiro de belém

o presidente eleito pelo povo através do sufrágio universal está numa situação que eu não desejaria nem ao senhor jorge sampaio que detesto desde que ele começou a ter pena dos pobres e era da esquerda no tempo do saudoso e muito querido ditador antónio de oliveira salazar (salazar por parte da mãe). a situação é caracterizada por o representante do povo ter pronunciado uma frase assassina. foi logo julgado sumariamente pelos critérios que abundam por todo o país: "coitadinho, toma lá um tostão para te ajudar a pagar a renda da casa". "não é para a renda da casa, meu palerma, responde um ourives de benfica assaltado recentemente." "então, para que quer ele dinheiro?" "para as despesas domésticas, dado que ele está teso." "a dona maria que arrange um emprego, atira a vendedora de jornais, recuperando de uma navalhada no estômago dada por europeus no passado domingo, quando fechava o quiosque na hora do almoço". "eh pá, nem tanto. a senhora dona maria não ia agora trabalhar, ficava muito feio. o nosso país não tem por hábito mandar as mulheres trabalhar." "esta agora, isso era antigamente. as mulheres já estão a dar no duro. não lhe caía o cu das calcinhas se ela fosse esfregar o chão como eu que já o faço desde a minha primeira classe." assim falou a pensionista que há dezassete anos apanhou um panariço na praia de algés quando os esgotos ainda faziam parte das férias dos da linha de baixo. de repente, dois jornalistas estagiários aproximan-se do grupo de jurados e perguntam-lhes se eles podem prestar declarações sobre as finanças do senhor presidente. "temos muita pena do casal de belém e estamos muito preocupados com a sua situação financeira. já se sabe que os dois não comem como a gente que se amanha com qualquer pedaço de pão com queijo." eme, ele quando era rapaz não nadava em dinheiro e a coisa apertava para o lado do pai que até vendia gasolina para compensar alguma fominha" "ele era magrito, mas não era de fome!" "malá, então de que era?" "dieta!" "no tempo do bondoso ditador ninguém fazia dieta. o que a gente passava era fome. e da negra." "eu que o diga, que levei muita porrada para não comer." "o cavaco levou porrada por ir ao chicharro?" "eh pá, onde isto já vai!" "ele veste muito bem. está sempre impecavelmente vestido e isso custa dinheiro." "querias ter um presidente roto?" "claro, assim justificava a choradeira que ele faz por ganhar uma miséria."... cavaco, que devia ter pedido a demissão quando lucrou muito dinheiro com o bpn que está a contas (o banco) com a justiça pelos piores motivos: está prisioneiro no casulo que criou à sua volta. nada que disser impedirá de o pensarmos como um mentiroso ( o senhor presidente ganha muito mais do que a quantia que apregoou). nunca, o ainda presidente se dispos a esclarecer o quanto arrecada todos os meses em virtude da acumulação das suas reformas e/ou ordenados (que não devem estar por pagar (#). penso que cavaco deve estar a preparar-se para lidar com a memória muito curta do imbecilizado povo português. se é isso, dou-lhe razão. se o povo quer, por que razão havemos de contrariá-lo (a ele povo)?
(#) - dizem-me que não acumula por ter uma alta reforma de uma das suas muitas actividades. fica aqui a rectificação e o meu pedido de desculpas.
varett
ps:
varett é um pseudónimo e está devidamente identificado. basta ler mais abaixo no blogue quando o pseudónimo desaparece para ser substituído pelo nome do autor. ah, como eu gostaria de ser reconhecido só como varett. até já tenho uma foto a condizer tal é o gostar em si de mi.

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