terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

bum! lá se foi o euro.


se os políticos fossem partidários de uma política de transparência, não tínhamos chegado a este sufoco. mas, eles não têm culpa. se os portugueses votam conscientemente em quem lhes mente sistematicamente, só uma falta de cultura social pode justificar tal tendência. se os povos acreditam na divinização do humano e vice-versa, haverá quem justifique tal comportamento sem perceber que por detrás dos seres que habitam esta parte do universo detecta-se uma programação física e mental? a ponte entre-os-rios está prestes a sofrer uma derrocada. ah, sim? oh diabo, já caiu. e agora? agora, é procurar os culpados entre as múmias do egipto. a seguir à saída da grécia da zona do euro, nós - açorianos e portugueses, ou portugueses-açorianos ou ainda açorianos-portugueses (esta designação não é de difícil entendimento. basta olharmos para onde vem o cacau para pagarmos a despesa da pia onde chafurdamos) seguimos atrás com o retomar do escudo, mesmo sem o toque da música da relva. a economia foi criada pelo homem, só que depois ela torna-nos sua criatura. explicando melhor: ainda não há muito tempo, os seres a quem chamamos cristãmente nossos semelhantes deitavam as suas fezes - a merda - para o meio da rua. depois a merda fazia das suas. arranjava-lhes doenças de todo o tipo que os dizimava sem dó nem piedade. era a cultura da merda na falta de uma designação mais científica. ora, uma vez verificada a tendência para a cultura da morte havia que alterar as circunstâncias. os filhos da merda morriam nessa cultura. essa cultura assassinava-os. era uma espécie parricídio. da cultura da merda salta-se para a cultura da retrete. esta ficou a dever muito da sua eficácia ao sifão. findo o morticínio dos humanos devido à sua má cabeça, isto é, falta de higiene, a humanidade defronta-se com o aumento populacional. desta a uma cultura da globalização foi um ápice. explico esta à minha maneira... : o mundo superpovoado criou uma cabeça nova aos homens. o mundo superpovoado realizou o homem planetário na medida em que o obriga a ser mais consciente com o ambiente do seu habitat. fazer lixo aqui em frente da nossa casa ofende lá longe o outro ex-australopiteco nosso semelhente. o lixo já não é a merda mas sim a toxidade proveniente do nosso consumo. entendidos nesta parte da cultura da merda? então, passemos ao tema de abertura. ou casas o teu filho com a filha do tomé das dornas ou vais para o adro da igreja pedir esmola, seu dom luís da casa mourisca, pois dentro em pouco estás teso que nem um carapau (teso porque ao faltar-lhe o ar o pobre peixe esticou-se todo)... é uma comparação e como todas elas são coxas. não havendo quem nos empreste mais dinheiro para manter vivo esta merda de estado construído na base da corrupção e do sorvedouro dos grupos económicos, o que será que nos restará senão voltarmos ao escudo e à nossa condição de pobretanas. mas nem tudo será assim tão mau. vejamos. com a volta ao escudo, a maioria dos ladrões irá parar à cadeia. com as fronteiras fechadas impedindo a entrada de milhares de criminosos fidará. criminosos que não nos deixam sair de casa em segurança e que nos matam em casa quando nelas não nos defendemos à maneira antiga. ainda havemos de chorar pelos bufos da pide e da judiciária que era quem fazia de secretas ao preço da chuva. este governo e estas forças policiais não sabem quantos bandidos estão armados nem quanta quantidade de armas andam por aí distribuídas. a insegurança é total. ela reflecte-se no emprego, na saúde, na segurança social, na rua, em casa, na terceira idade, na banca onde depositamos os nossos dinheiros, nas forças policiais cujo armamento é inferior aos dos bandidos, nos tribunais, etc. no entanto, a falta de transparência não é total. valha a verdade. então não é que o nosso primeiro-ministro está pouco a pouco a falar verdade à malta? somos pobres e temos de nos habituar a viver como no antigamente... acababaram-se os dias santos e os feriados. temos de trabalhar para recuperar a nossa economia. o carnaval que é coisa de gente bêbeda já era. que não hão-de dizer os nossos donos actuais se estivermos a dar-lhes cabo do que nos emprestam para comer em regabofe? e o sol e a praia que é de graça? vamos ficar de castigo, no próximo ano? e se esta merda não recupera? fome... iremos fazer como os personagens do celine, que na falta de gazelas se voltam para as avós...
ps: a entrada de estranhos no blogue e a sua respectiva actuação destruidora impede que este recupere o seu ritmo. até à próxima. cumprimentos do mmb

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