quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

conclusão da entrevista de paulo rehouve a varett






a conclusão desta entrevista terá lugar dentro de momentos. obrigado. algumas palavras apresentam erro ortográfico, como, por exemplo, abruptamente. outras estão unidas não o devendo. não consigo corrigi-las. pois paciência. outra vez o vírus? tal tá a ...


paulo rehouve:

como encara o descalabro do desemprego imparável que se verifica?


varett:

como na passada década dos anos vinte do século passado: a fome alastrando e os governos a recriarem o espírito imperialista que termina incondicionalmente numa guerra. a solução para esta questão não passa pelas medidas que este governo está a aplicar. o desemprego está incontornável e é - em parte - o resultado do alarmismo criado `a volta da nossa situação económica. ninguém está disponível em transformar-se em patrão nestas condições por mais criativo que uma pessoa seja. os que conseguirem manter os seus postos de trabalho irão - até certo ponto - tornar-se "patrões" de criadagem. o emprego de quem o manterá ocupará mais horas de permanência nos locais de trabalho, permitindo abrir vagas de emprego para criado. voltaremos a ver a média burguesia servida pela criada de dentro, cozinheira e mulher a dias. claro que este tipo de trabalho será obviamente mal pago mal dando para subsistir. este fenómeno teve lugar na rússia logo após a revolução de outubro de 1917... quem não tiver oportunidade de emigrar em busca de emprego não terá outra solução de vida. o poder de compra dos portugueses cairá abruptmante. e isso coloca-nos na beira da catástrofe. carregados de impostos os que trabalham; desempregados sem dinheiro para consumir normalmente nas coisas essenciais; colonizados na própria terra em virtude do avanço de estrangeiros no açambarcar dos pontos (meios, será?) de produção; paralisados os sectores da construção, alguém me diz como dar a volta a isto sem ser restaurar o estado socialista rigoroso, interveniente e pronto a penalizar os que roubarem o erário público? bem, no outro lado da balança virá quem fará muito melhor do que pinochet no chile, videla na argentina. credo em cruz!


paulo rehouve:

uma visão catastrófica?


varett:

nós estamos viciados na mentira. já o disse. quando alguém fala real ninguém o ouve. não podemos reconverter esta corrida para o descalabro se não tomarmos medidas de rigor. estas são por vezes desumanas. nós estamos (o povo) tão pobres que não podemos dividir mais nada com estrangeiros. grande fatia dos fundos da segurança social é gasta com os estrangeiros que nem sequer estão virados para se naturalizarem (o que os obrigava ao controlo efectivo). tudo isto para agradar aos países ricos que estão tão preocupados pelos imigrantes. estes mesmos países no século passado nem os (imigrantes) permitiam viver em termos de igualdade. perseguiam-nos eaté os chegavam a matavar. era necessário criar uma cultura do útil. eh pá, façamos aos estrangeiros que vivem entre nós o que nos fazem quando emigramos para os eua, canadá, frança, alemanha, luxemburgo, etc. nós lá contribuimos para a riqueza daqueles países. e quando nos portamos mal e não os enriquecemos como eles o desejam põem-nos na fronteira e com um pontapé no traseiro.


paulo rehouve:

está-me a parecer o senhor le pen...


varett:

pois, este é o perigo das interpretações malévolas. não disse nada disso. eu só quero que perceba que a américa é para os americanos, a frança para os franceses, espanha para os espanhóis e etc. perceba isto de uma vez para sempre. em portugal tem de haver portugueses e pró-portugueses. ou somos tão abananados que vamos abrir os portões fronteiriços a quem nos vem esfolar, matar e etc.


paulo rehouve:

onde fica aí o espírito europeu? a nação europeia dos barrosos, oliveiras marques e quejandos?


varett:

menino, menino! como projecto não passa de uma torre de babel. veja-se ao espelho. não é você mais norte de áfrica do que fiorde, não está você mais colorido de marroquino que a merkel dos escombros do "arbeit macht frei" ?


paulo rehouve:

condena mário soares e outros europeístas?


varett:

quem sou eu para os condenar? eu chumbava-os, isso sim , no exame das capacidades. mário soares e outros líricos, hoje, são vistos como inimputáveis e a quem não se pode pedir responsabilidades.


paulo rehouve:

que nos espera no futuro?


varett:

com ou sem acordo ortográfico?


FIM






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