terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
"o povo deve combater os grandes financeiros"
paulo rehouve:
depois desta época festivaleira, que lhe parece irá acontecer a portugal?
varett:
o mesmo e mais forte. os portugueses irão morrer nas estradas em viaturas que estarão por pagar, os desempregados continuarão desempregados, as pequenas e médias empresas vão continuar a falir lentamente com alguma ajuda do estado, os militares irão reivindicar mais regalias, as polícias continuarão a não dar conta do recado, os hospitais a esconderem as suas impotências estendendo os doentes nos corredores, as escolas irão despejar saberes a indiferentes, ressalvando todos aqueles que terão lugar nas "repartições" dos papás (dinastias de funcionários públicos como, por exemplo, os soares: bisavô, avô soares, filho joão e netos), a pobreza envergonhada continuará a receber a paparoca em casa enquanto raspa o rabo nos cafés e pastelarias palrando e criticando, os bancos continuarão a roubar aos pobres para distribuir pelos poucos ricos, a igreja apelará - como sempre - ao espírito capitalista-cristão (cobrando a parte que lhe cabe pela sua meritória acção), as prostitutas baixarão a tabela no preço das aberturas e muitas delas aceitarão géneros alimentícios em troca de oralidades, a juventude empregada ou não continuará a drogar-se e a encher as ruelas de vómitos e sexo descapotável, o estado sustentará uma elite de chulos que não descola dos dinheiros públicos, os assaltos a casas particulares aumentará tendo como objectivo já não dinheiro ou ouro mas sim mobílias e outros tarecos, os casais continuarão a procriar apesar de não atingirem a quantidade que o mendicante de belém difundiu, os serviços de segurança social não fiscalizados continuarão a distribuir subsídios por estrangeiros ilegais que habitam em bairros onde já nem entra a polícia, alguns políticos serão maltratados por populações exasperadas tendo alguns deles a possibilidade de ver a morte de muito perto, os grandes financeiros vão dominar a economia arrecadando a maioria da mão-de-obra, os grandes financeiros irão substituir o estado na oferta de emprego (isto se o povo não se revoltar chefiado por elementos da classe média ou alta depauprados de bens e valores), os grandes financeiros irão aliciar as forças militares ou paramilitares e só quando os seus interesses entrarem em rota de colisão com outros vigaristas (quem rouba o povo desta maneira outra designação não merece) da finança, que o descalabro económico levará a uma guerra civil tendo em conta uma série de criminosos que já se instalaram no país e que actuam em células quase invisíveis onde não faltam armas (aquelas que foram roubadas de quartéis e que até hoje foram descobertas, estão no rol), que a constituição portuguesa vai alterar-se ao ponto de a eleição do presidente da república ter lugar no parlamento (numa imitação desbotada do que se passa na terra da dona merkel, que o emprego de futuro é ser segurança, guarda-costas, jagunço e outros motivos de segurança para quem possa pagar ...
paulo rehouve
puf! e quanto ao euro? será que nos iremos manter na zona euro?
varett:
o euro em portugal e na grécia irá manter-se por mais uns tempos?
paulo rehouve:
por mais uns tempos?
varett:
tudo leva a que a alemanha venha a ser de novo vítima de uma guerra. e esta terá como opositores mais credenciados a inglaterra e a frança.
paulo rehouve:
a frança, pois não é ela aliada muito chegada à alemanha?
varett:
só enquanto der para esconder as suas contas públicas e ser amparada por ela e a alemanha tiver necessidade de um parceiro que tenha potencial nuclear uma vez que anda aos papéis nesta área. a frança não tem outro papel que lhe caiba a não ser como amante da alemanha e como tal recebe algum para se manter vivinha.
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