hoje, lá estivemos parados no tempo outra vez. e tudo porquê? o senhor ministro  das finanças entendeu fazer folga ao trabalho para falar directamente ao povo. povo trabalhador? não, que este está ainda a trabalhar. falou para o resto: os chulos, os reformados, os baixistas na doença, os idosos, os desempregados (um milhão ou à volta disso) e todos os golpistas que nos ajudam a empurrar para a desgraça. medidas de rigor para este e para aquele. note-se que as medidas regularizadoras só recaem nos trabalhadores e reformados (os que trabalharam e descontaram mensalmente o que lhes era imposto pelo estado-pessoa-de-bem). à economia paralela que faz girar ilegalmente biliões de euros para a bolsa dos mafiosos e aparentados, aquela boca esteve sempre calada. numa sociedade democrática  como a que se quer impor entre nós, ainda falta afrontar uns quantos privilegiados que não só não pagam impostos como usufruem dos benefícios daqueles que os pagam. é na saúde, na educação e na segurança social. estes privilegiados são poderosos e perigosos. quem se meter com eles leva no toutiço. falemos dos que mais terror nos amedontram: a banca com duas escritas, a igreja que descaradamente e legalmente não paga impostos e o futebol. a banca como é internacionalizada passa a ser algo de abstracto que acaba por dirigir países. o dinheiro só está disponível numa percentagem discreta onde o estado a medo retira uns trocos. não é de admirar pois o estado está infiltrado de agentes e mafiosos da mesma banca. no que diz respeito à igreja? não se sabe que verbas manipula, que propriedades possuí, em que negócios está envolvida (alguns são negócios escuros). a igreja não paga impostos e se os paga ela é que os recolhe para seu benefício. onde há muito dinheiro há padreca a chefiar. se a massaroca atinge verbas escandalosas o que era da responsabilidade do padreca passa a bispo ou abade. verbas de biliões (repetir biliões) de euros são entregues pelo estado à sucursal da igreja de roma para esta "orientar e tomar conta" das áreas de acção social (prestação de serviços de apoio a crianças esfomeadas, velhinhos sem lugar para morrer, famílias miseráveis. quer dizer, o estado foge das suas responsabilidades sociais para com a nação entregando  a outros a solução dos problemas. a igreja ganha à custa do estado de estatuto caritativo e adquire imenso poder face aos mitos medonhos que povoam as cabeças dos pobres imbecis. por último e por que não vou meter-me com a restante mafia da droga e do tráfico de armas porque não sei onde começa e aonde acaba, pois sabemos que portugal já vendeu armas a países esquisitos e a partidários de genocídio. fica para outra vez quando investigar mais qualquer coisa. é claro que se pode referir aquilo que a comunicação expõe quando as polícias se apropriam de casas, carros, droga, iates e milhões que pertenciam aos traficantes e passam directamente para o estado ou instituições a este afectas... bem, o futebol. ai, ai que aqui até o presidente joão jardim ia levando pela cara, bochechas e nariz, ele que é o poder absoluto da madeira confirmado pelo voto do povo. nada a contestar! quis ele mexer no futebol. bem, se não foge matávam-no. em portugal, ninguém se atreve a arriscar a vida para se meter naquele labirinto de todas as tropelias. alinhemos apenas  a trafulhice que foi a construção de campos de futebol que ainda estão por pagar apesar de as dívidas terem o aval do estado o qual tem às costas centenas milhões de euros que o povo tem de pagar. o dinheiro no futebol gira às escondidas, tal como acontece com as enormes verbas da igreja, da banca e do tráfico de armas e droga. o ministro mais o seu chefe de fila querem limpar o país do esterco mas falta-lhes os tomates para enfrentar tais gigantes. ou então, bem deixo o inferir da questão aos leitores.terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
a banca, o tráfico, a bola e a padralhada estão isentas do rigor da dupla gaspar/passos
hoje, lá estivemos parados no tempo outra vez. e tudo porquê? o senhor ministro  das finanças entendeu fazer folga ao trabalho para falar directamente ao povo. povo trabalhador? não, que este está ainda a trabalhar. falou para o resto: os chulos, os reformados, os baixistas na doença, os idosos, os desempregados (um milhão ou à volta disso) e todos os golpistas que nos ajudam a empurrar para a desgraça. medidas de rigor para este e para aquele. note-se que as medidas regularizadoras só recaem nos trabalhadores e reformados (os que trabalharam e descontaram mensalmente o que lhes era imposto pelo estado-pessoa-de-bem). à economia paralela que faz girar ilegalmente biliões de euros para a bolsa dos mafiosos e aparentados, aquela boca esteve sempre calada. numa sociedade democrática  como a que se quer impor entre nós, ainda falta afrontar uns quantos privilegiados que não só não pagam impostos como usufruem dos benefícios daqueles que os pagam. é na saúde, na educação e na segurança social. estes privilegiados são poderosos e perigosos. quem se meter com eles leva no toutiço. falemos dos que mais terror nos amedontram: a banca com duas escritas, a igreja que descaradamente e legalmente não paga impostos e o futebol. a banca como é internacionalizada passa a ser algo de abstracto que acaba por dirigir países. o dinheiro só está disponível numa percentagem discreta onde o estado a medo retira uns trocos. não é de admirar pois o estado está infiltrado de agentes e mafiosos da mesma banca. no que diz respeito à igreja? não se sabe que verbas manipula, que propriedades possuí, em que negócios está envolvida (alguns são negócios escuros). a igreja não paga impostos e se os paga ela é que os recolhe para seu benefício. onde há muito dinheiro há padreca a chefiar. se a massaroca atinge verbas escandalosas o que era da responsabilidade do padreca passa a bispo ou abade. verbas de biliões (repetir biliões) de euros são entregues pelo estado à sucursal da igreja de roma para esta "orientar e tomar conta" das áreas de acção social (prestação de serviços de apoio a crianças esfomeadas, velhinhos sem lugar para morrer, famílias miseráveis. quer dizer, o estado foge das suas responsabilidades sociais para com a nação entregando  a outros a solução dos problemas. a igreja ganha à custa do estado de estatuto caritativo e adquire imenso poder face aos mitos medonhos que povoam as cabeças dos pobres imbecis. por último e por que não vou meter-me com a restante mafia da droga e do tráfico de armas porque não sei onde começa e aonde acaba, pois sabemos que portugal já vendeu armas a países esquisitos e a partidários de genocídio. fica para outra vez quando investigar mais qualquer coisa. é claro que se pode referir aquilo que a comunicação expõe quando as polícias se apropriam de casas, carros, droga, iates e milhões que pertenciam aos traficantes e passam directamente para o estado ou instituições a este afectas... bem, o futebol. ai, ai que aqui até o presidente joão jardim ia levando pela cara, bochechas e nariz, ele que é o poder absoluto da madeira confirmado pelo voto do povo. nada a contestar! quis ele mexer no futebol. bem, se não foge matávam-no. em portugal, ninguém se atreve a arriscar a vida para se meter naquele labirinto de todas as tropelias. alinhemos apenas  a trafulhice que foi a construção de campos de futebol que ainda estão por pagar apesar de as dívidas terem o aval do estado o qual tem às costas centenas milhões de euros que o povo tem de pagar. o dinheiro no futebol gira às escondidas, tal como acontece com as enormes verbas da igreja, da banca e do tráfico de armas e droga. o ministro mais o seu chefe de fila querem limpar o país do esterco mas falta-lhes os tomates para enfrentar tais gigantes. ou então, bem deixo o inferir da questão aos leitores.segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
evitemos o sangue e as lágrimas
sábado, 25 de fevereiro de 2012
varett ao telefone: os açores devem estar preparados para usarem moeda própria
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
o que tem voltaire com são miguel? nada, obviamente
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
o prisioneiro de belém
o presidente eleito pelo povo através do sufrágio universal está numa situação que eu não desejaria nem ao senhor jorge sampaio que detesto desde que ele começou a ter pena dos pobres e era  da esquerda no tempo do saudoso e muito querido ditador antónio de oliveira salazar (salazar por parte da mãe). a situação é caracterizada por o representante do povo ter pronunciado uma frase assassina. foi logo julgado sumariamente pelos critérios que abundam por todo o país: "coitadinho, toma lá um tostão para te ajudar a pagar a renda da casa". "não é para a renda da casa, meu palerma, responde um ourives de benfica assaltado recentemente." "então, para que quer ele dinheiro?" "para as despesas domésticas, dado que ele está teso." "a dona maria que arrange um emprego, atira a vendedora de jornais, recuperando de uma navalhada no estômago dada por europeus no passado domingo, quando fechava o quiosque na hora do almoço". "eh pá, nem tanto. a senhora dona maria não ia agora trabalhar, ficava muito feio. o nosso país não tem por hábito mandar as mulheres trabalhar." "esta agora, isso era antigamente. as mulheres já estão a dar no duro. não lhe caía o cu das calcinhas se ela fosse esfregar o chão como eu que já o faço desde a minha primeira classe." assim falou a pensionista que há dezassete anos apanhou um panariço na praia de algés quando os esgotos ainda faziam parte das férias dos da linha de baixo. de repente, dois jornalistas estagiários aproximan-se do grupo de jurados e perguntam-lhes se eles podem prestar declarações sobre as finanças do senhor presidente. "temos muita pena do casal de belém e estamos muito preocupados com a sua situação financeira. já se sabe que os dois não comem como a gente que se amanha com qualquer pedaço de pão com queijo." eme, ele quando era rapaz não nadava em dinheiro e a coisa apertava para o lado do pai que até vendia gasolina para compensar alguma fominha" "ele era magrito, mas não era de fome!"  "malá, então de que era?" "dieta!" "no tempo do bondoso ditador ninguém fazia dieta. o que a gente passava era fome. e da negra." "eu que o diga, que levei muita porrada para não comer." "o cavaco levou porrada por ir ao chicharro?" "eh pá, onde isto já vai!" "ele veste muito bem. está sempre impecavelmente vestido e isso custa dinheiro." "querias ter um presidente roto?" "claro, assim justificava a choradeira que ele faz por ganhar uma miséria."... cavaco, que devia ter pedido a demissão quando lucrou muito dinheiro com o bpn que está a contas (o banco) com a justiça pelos piores motivos: está prisioneiro no casulo que criou à sua volta. nada que disser impedirá de o pensarmos como um mentiroso ( o senhor presidente ganha muito mais do que a quantia que apregoou). nunca, o ainda presidente se dispos a esclarecer o quanto arrecada todos os meses em virtude da acumulação das suas reformas e/ou ordenados (que não devem estar por pagar (#). penso que cavaco deve estar a preparar-se para lidar com a memória muito curta do imbecilizado povo português. se é isso, dou-lhe razão. se o povo quer, por que razão havemos de contrariá-lo (a ele povo)?terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
"o povo deve combater os grandes financeiros"
paulo rehouve:
depois desta época festivaleira, que lhe parece irá acontecer a portugal?
varett:
o mesmo e mais forte. os portugueses irão morrer nas estradas em viaturas que estarão por pagar, os desempregados continuarão desempregados, as pequenas e médias empresas vão continuar a falir lentamente com alguma ajuda do estado, os militares irão reivindicar mais regalias, as polícias continuarão a não dar conta do recado, os hospitais a esconderem as suas impotências estendendo os doentes nos corredores, as escolas irão despejar saberes a indiferentes, ressalvando todos aqueles que terão lugar nas "repartições" dos papás (dinastias de funcionários públicos como, por exemplo, os soares: bisavô, avô soares, filho joão e netos), a pobreza envergonhada continuará a receber a paparoca em casa enquanto raspa o rabo nos cafés e pastelarias palrando e criticando, os bancos continuarão a roubar aos pobres para distribuir pelos poucos ricos, a igreja apelará - como sempre - ao espírito capitalista-cristão (cobrando a parte que lhe cabe pela sua meritória acção), as prostitutas baixarão a tabela no preço das aberturas e muitas delas aceitarão géneros alimentícios em troca de oralidades, a juventude empregada ou não continuará a drogar-se e a encher as ruelas de vómitos e sexo descapotável, o estado sustentará uma elite de chulos que não descola dos dinheiros públicos, os assaltos a casas particulares aumentará tendo como objectivo já não dinheiro ou ouro mas sim mobílias e outros tarecos, os casais continuarão a procriar apesar de não atingirem a quantidade que o mendicante de belém difundiu, os serviços de segurança social não fiscalizados continuarão a distribuir subsídios por estrangeiros ilegais que habitam em bairros onde já nem entra a polícia, alguns políticos serão maltratados por populações exasperadas tendo alguns deles a possibilidade de ver a morte de muito perto, os grandes financeiros vão dominar a economia arrecadando a maioria da mão-de-obra, os grandes financeiros irão substituir o estado na oferta de emprego (isto se o povo não se revoltar chefiado por elementos da classe média ou alta depauprados de bens e valores), os grandes financeiros irão aliciar as forças militares ou paramilitares e só quando os seus interesses entrarem em rota de colisão com outros vigaristas (quem rouba o povo desta maneira outra designação não merece) da finança, que o descalabro económico levará a uma guerra civil tendo em conta uma série de criminosos que já se instalaram no país e que actuam em células quase invisíveis onde não faltam armas (aquelas que foram roubadas de quartéis e que até hoje foram descobertas, estão no rol), que a constituição portuguesa vai alterar-se ao ponto de a eleição do presidente da república ter lugar no parlamento (numa imitação desbotada do que se passa na terra da dona merkel, que o emprego de futuro é ser segurança, guarda-costas, jagunço e outros motivos de segurança para quem possa pagar ...
paulo rehouve
puf! e quanto ao euro? será que nos iremos manter na zona euro?
varett:
o euro em portugal e na grécia irá manter-se por mais uns tempos?
paulo rehouve:
por mais uns tempos?
varett:
tudo leva a que a alemanha venha a ser de novo vítima de uma guerra. e esta terá como opositores mais credenciados a inglaterra e a frança.
paulo rehouve:
a frança, pois não é ela aliada muito chegada à alemanha?
varett:
só enquanto der para esconder as suas contas públicas e ser amparada por ela e a alemanha tiver necessidade de um parceiro que tenha potencial nuclear uma vez que anda aos papéis nesta área. a frança não tem outro papel que lhe caiba a não ser como amante da alemanha e como tal recebe algum para se manter vivinha.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
comentários de varett a questões colocadas por paulo rehouve
paulo rehouve:
qual a razão de não terem desconfiado e contestado?
varett:
porque lhes entrava muito dinheiro para os seus cofres públicos e a classe política não tinha qualificações de ordem prática para prever o que iria acontecer:
paulo rehouve:
e se a ue (união europeia: linda designação), melhor a alemanha insistir em continuar na política da ue a dois andamentos?
varett:
antes de lhe responder a esta questão, vou acabar o que estava a referir sobre métodos de produção dos países de economia restrita como o nosso, por exemplo. nós não possuímos mecanismos de intervenção que controlem os grandes. nem isso era possível. o contrário é o que acontece. ficamos sempre sujeitos. é a regra. e dentro do nosso espaço só poderemos ter voz aliando-nos a outros para fazermos grupo forte. mas mesmo esses não têm muito interesse em defender-nos porque isso os enfraqueceria. se alemanha persistir em querer amesquinhar o espírito da comunidade, acaba por ser ela a expulsa. a frança, a espanha e a inglaterra acabarão por isolá-la.
paulo rehouve:
isso corresponde a voltar à estaca zero.
varett
vai levar tempo, mas penso que sim.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
tudo muda e por que não o novo acordo político-conceptual?
paulo rehouve volta a questionar varett sobre a encenação de vitor gaspar
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
a nova terceira via económica: sindicatos de produção
produção
paulo rehouve:
antes de avançarmos noutras matérias, seria conveniente explicitar o que entende por sindicatos de produção.
varett:
não vai ser fácil ser-se sucinto nesta questão. vou tentar. começo por afirmar que o planeta onde vivemos não pertence a este ou àquele país por mais forte que seja. pelo menos moralmente. de repente surge na mente humana a preocupação pelo ambiente e subsequente condenação dos que o querem destruir para procurar riquezas. é facto que o território pertence aos que são mais fortes, porém, os mais fortes estão sujeitos a todo o tipo de necessidades. um simples vírus pode fazer com que um país dominador passe de um momento a outro a cliente hospitalar. uma guerra contra terceiros ou mesmo uma guerra civil pode surgir debaixo do pés. o capitalismo e o socialismo assentam arraiais hoje, para amanhã se suicidarem em seguida. é-se rico hoje, mas no amanhã talvez não se seja. tenho um emprego no estado. que bom! até morrer, se nada me acontecer de mal, tenho a vida garantida. oh diabo, já estão a apertar-me os calos e, segundo me dizem, a coisa vai acabar, melhor a segurança já era. sou dono de uma empresa florescente. sou rico. faço férias. oh que bom! não queres ver que os malandros dos estrangeiros estão a arruinar-me, pois estão a fabricar o mesmo que produzo melhor e mais barato. a minha empresa que estava tão bem passou a arranjar-me cabelos brancos. e ainda por cima os operários - a quem já não posso pagar os vencimentos - estão a apertar-me as miudezas. queres ver que o heraclito tinha razão quando disse: hoje meu, amanhã teu. não disse nada disso. foi parecido. pudera, o homem era filósofo. pois, pois! os pais batiam nos filhos. tempos houve até que tinham o poder de morte e de vida sobre toda a família. e hoje? basta uma chamada de um filho para a polícia a acusar os pais de "maus tratos educativos" para estes baterem com os costados na barra do tribunal. meninos, se me estão a ler até aqui, ainda vai levar mais algum tempo para introduzir os sindicatos de produção. em tudo é preciso uma ideologia. é o que eu pretendo oferecer. bom, agora vou jantar. já volto. se calhar. é que, com a minha idade, tudo pode acontecer. é que, de repente, se o ar não me entrar nos pulmões, já não posso fazer sexo ao saltos. se não pulo quer dizer que estarei mortíssimo. e logo hoje que é dia dos namorados?
paulo rehouve:
não acha que está a esticar demais a corda?
varett:
bem, vamos ao que interessa. a riqueza criada pelo homem é uma coisa e a riqueza que surge na natureza é outra. no entanto, elas têm de comum o facto de pertencerem a muito poucos. esses poucos para além da posse desses bens ainda conseguem que representantes do povo, mais tarde seus lacaios, legislem a seu favor, no sentido de tornar legal a apropriação de uma propriedade que é de todos por direito planetário. bolas, todos nós nascemos aqui na terra e dela somos filhos! a riqueza criada pelo homem não pode ser facilmente comparada a esta, no entanto, este tipo de riqueza desenvolve-se com a participação de muitos que a ela não têm direitos. sem os que dão início a este tipo de bem a riqueza não surgiria. em qualquer dos sistemas económicos (planificador ou de mercado) os empresários/empreendedores são uma peça basilar. para introduzir o novo conceito de "sindicatos de produção" torna-se necessário caracterizar o que é um sindicato. pode, em certos períodos históricos, dizer-se que se trata de uma instituição que defende os interesses dos trabalhadores em regimes capitalistas. como o faz? assenta no direito à greve uma vez não satisfeitas certas reivindicações. no caso português e a partir do 25 de abril de 1974 já houve centenas de acções grevistas. a acompanhá-las muita manifestação. cada sector de actividade puxava para si o direito de exigir o que pensava ser um direito seu. até a polícia portuguesa já se manifestou... estávamos na era cavaquista... as centrais sindicais - mais poderosas - rechearam-se de "trabalhadores de excelência", isto é, com empregos duradoiros, porque na maioria estavam adstritos à função pública (trezentos e trinta e quatro mil inscritos nas duas centrais sindicais) ou a ela combinados. não esquecer os reformados que são uma maioria assustadora e que é manipulada facilmente para a festa das manifestações. disse atrás que os sindicatos e os seus dirigentes não têm ideia de como funciona o estado. olham para ele como um grande empresário a abater. não se apercebem de que a derrocada do estado quem mais sofre é o povo, pois é a única maneira de este (povo) estar organizado de um modo mais global. pelo contrário, os sindicatos poderão dissolver-se ou crescer conforme o tipo de regime. no estado novo não faltavam sindicatos. e era através dele que aquele reprimia os trabalhadores. passemos aos sindicatos de produção: tudo se modifica, e por que não o modelo sindical? por que razão não se ouve falar de actividade sindical, por exemplo, na economia paralela? por que razão as actuais centrais sindicais só formam operários politizados e especializados em combater a riqueza criada em vez de os preparar para acompanharem a produção da mesma desde que ela começa a ser criada? por que não têm as centrais sindicais técnicos que se entrometam no tecido produtivo e que acompanhe o circuito do produto até à venda deste? e isto para que não haja surpresas de falência que apanha os trabalhadores e as finanças de surpresa. o empresário privado tem o direito de usufruir da riqueza que cria. tudo bem! só que essa riqueza tem de ser acompanhada por uma cultura sindical e por membros dos sindicatos que informem o público em geral de desvios que impliquem ilegalidades e fuga aos ditames da lei. se a lei é rigorosa para com os trabalhadores também deverá sê-la para com os criadores de riqueza. neste último caso o desequilíbrio é notório, pois enquanto o trabalhador é penalizado de imediato (fica desempregado no caso de falência ou deixa de receber salário) a entidade patronal vê o seu processo arrastar-se indefinidamente nos tribunais. os sindicatos de produção nem sequer terão de controlar a produção de riqueza. cabe-lhes estar de olho vivo em nome do interesse de todos. até porque poderão impedir que o descalabro das empresas tenham lugar já numa altura em que não haja retorno. para isso os operários terão de ter consciência do que fazem. para onde vai o produto do seu trabalho. terão de ter consciência de que sem eles não há estado nem sociedade. que não há escolas nem hospitais. já se pensou no que sucederia se os canalizadores percebessem que sem eles o descalabro social era muito maior do que dez "craches" na bolsa? e os pedreiros e os electricistas? que caos não seria se estes operários (e outros) percebessem do poder que detêm em suas mãos e paralizassem? eles não conhecem, de facto, o seu valor. cabe aos sindicatos formá-los tecnicamente no sentido de os formar-diplomar como quem forma um contabilista,um fiscal, um médico, um massagista, etc. os padres não se transformaram em padres-operários para melhor difundir a palavra do senhor deles? reformulem-se os sindicatos e tornem-nos numa escola de formação. a produção nos dias de hoje só é controlada pelo estado que por sua vez está controlado pelos grandes grupos que dominam o processo produtivo. isto tem de acabar. o estado falhou no controlo da produção. está à vista o resultado da sua ineficácia. não quero que os trabalhadores se apropiem das riquezas. isso já se experimentou. o resulatdo foi péssimo. o que se deseja é mudar o sistema e colocar no seu devido lugar os novos sindicatos. em vez de se perder tanta energia com manifestações e passeatas para justificar a existência de algumas chefias. qualquer pessoa sabe que o poder dos sindicatos portugueses já era; que as centrais sindicais actuais estão recheados de idosos e de burgueses empobrecidos mas com base de sobrevivência e que gostam de dar passeios pacíficos acompanhados por dolico-doces palavrões da ordem. onde paira a juventude violenta e reivindicativa que mete medo a todos e até à polícia? está, por enquanto, entretida e desempregada a provocar treinadores perdedores e jogadores noctívagos. eh pá, agora se percebe a razão porque o poder político investe na juventude desportiva e nos clubes. ora, então não é que enquanto eles queimam assentos dos estádios não estão a deitar fogo no parlamento...
varett comenta questões colocadas pelo jornalista paulo rehouve
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
varett passará a comentar os momentos da vida activa mais pertinentes
gostaria de ouvir um comentário seu sobre a reprodução de uma conversa particular entre o ministro das finanças com o homólogo alemão.
varett:
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
conclusão da entrevista de paulo rehouve a varett
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
a irreversibilidade da destruição do estado português já está nas mãos de terceiros
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
bum! lá se foi o euro.
se os políticos fossem partidários de uma política de transparência, não tínhamos chegado a este sufoco. mas, eles não têm culpa. se os portugueses votam conscientemente em quem lhes mente sistematicamente, só uma falta de cultura social pode justificar tal tendência. se os povos acreditam na divinização do humano e vice-versa, haverá quem justifique tal comportamento sem perceber que por detrás dos seres que habitam esta parte do universo detecta-se uma programação física e mental? a ponte entre-os-rios está prestes a sofrer uma derrocada. ah, sim? oh diabo, já caiu. e agora? agora, é procurar os culpados entre as múmias do egipto. a seguir à saída da grécia da zona do euro, nós - açorianos e portugueses, ou portugueses-açorianos ou ainda açorianos-portugueses (esta designação não é de difícil entendimento. basta olharmos para onde vem o cacau para pagarmos a despesa da pia onde chafurdamos) seguimos atrás com o retomar do escudo, mesmo sem o toque da música da relva. a economia foi criada pelo homem, só que depois ela torna-nos sua criatura. explicando melhor: ainda não há muito tempo, os seres a quem chamamos cristãmente nossos semelhantes deitavam as suas fezes - a merda - para o meio da rua. depois a merda fazia das suas. arranjava-lhes doenças de todo o tipo que os dizimava sem dó nem piedade. era a cultura da merda na falta de uma designação mais científica. ora, uma vez verificada a tendência para a cultura da morte havia que alterar as circunstâncias. os filhos da merda morriam nessa cultura. essa cultura assassinava-os. era uma espécie parricídio. da cultura da merda salta-se para a cultura da retrete. esta ficou a dever muito da sua eficácia ao sifão. findo o morticínio dos humanos devido à sua má cabeça, isto é, falta de higiene, a humanidade defronta-se com o aumento populacional. desta a uma cultura da globalização foi um ápice. explico esta à minha maneira... : o mundo superpovoado criou uma cabeça nova aos homens. o mundo superpovoado realizou o homem planetário na medida em que o obriga a ser mais consciente com o ambiente do seu habitat. fazer lixo aqui em frente da nossa casa ofende lá longe o outro ex-australopiteco nosso semelhente. o lixo já não é a merda mas sim a toxidade proveniente do nosso consumo. entendidos nesta parte da cultura da merda? então, passemos ao tema de abertura. ou casas o teu filho com a filha do tomé das dornas ou vais para o adro da igreja pedir esmola, seu dom luís da casa mourisca, pois dentro em pouco estás teso que nem um carapau (teso porque ao faltar-lhe o ar o pobre peixe esticou-se todo)... é uma comparação e como todas elas são coxas. não havendo quem nos empreste mais dinheiro para manter vivo esta merda de estado construído na base da corrupção e do sorvedouro dos grupos económicos, o que será que nos restará senão voltarmos ao escudo e à nossa condição de pobretanas. mas nem tudo será assim tão mau. vejamos. com a volta ao escudo, a maioria dos ladrões irá parar à cadeia. com as fronteiras fechadas impedindo a entrada de milhares de criminosos fidará. criminosos que não nos deixam sair de casa em segurança e que nos matam em casa quando nelas não nos defendemos à maneira antiga. ainda havemos de chorar pelos bufos da pide e da judiciária que era quem fazia de secretas ao preço da chuva. este governo e estas forças policiais não sabem quantos bandidos estão armados nem quanta quantidade de armas andam por aí distribuídas. a insegurança é total. ela reflecte-se no emprego, na saúde, na segurança social, na rua, em casa, na terceira idade, na banca onde depositamos os nossos dinheiros, nas forças policiais cujo armamento é inferior aos dos bandidos, nos tribunais, etc. no entanto, a falta de transparência não é total. valha a verdade. então não é que o nosso primeiro-ministro está pouco a pouco a falar verdade à malta? somos pobres e temos de nos habituar a viver como no antigamente... acababaram-se os dias santos e os feriados. temos de trabalhar para recuperar a nossa economia. o carnaval que é coisa de gente bêbeda já era. que não hão-de dizer os nossos donos actuais se estivermos a dar-lhes cabo do que nos emprestam para comer em regabofe? e o sol e a praia que é de graça? vamos ficar de castigo, no próximo ano? e se esta merda não recupera? fome... iremos fazer como os personagens do celine, que na falta de gazelas se voltam para as avós...
ps: a entrada de estranhos no blogue e a sua respectiva actuação destruidora impede que este recupere o seu ritmo. até à próxima. cumprimentos do mmb

