sexta-feira, 9 de novembro de 2012

parece que quem nos vem visitar é o adolfo hitler


estou a acordar e de repente ouço na rdp-antena-1 que frau merkel vai ser metida num carro à prova de bala para poder circular em lisboa. mais, que a psp solicitou às forças armadas a participação física no terreno a fim de se poder organizar uma eficaz segurança à senhora alemã. esbugalhei os olhos pois julgava estar ainda a sonhar. se há coisa que eu não esqueço são as maldades a que portugal esteve sujeito desde que a rainha dona teresa (a nossa primeira rainha e que os historiadores do sistema procuram retirá-la por causa de arranjos musicais sobre o princípio da nossa nacionalidade - chamemos-lhe assim e fiquemos por aqui senão vou perder-me) se distanciou do papai espanhol tal como ela o era. ingleses, franceses, holandeses, belgas, americanos foram dos povos que mais nos prejudicaram ao longo da nossa vivência. ingleses e americanos contribuíram para o desfecho inglório do portugal imperial. mas sempre que nos visitam os nossos queridos representantes são só sorrisos e pernas abertas. ainda há pouco tempo (já o disse e sempre que posso di-lo-ei mais vezes) fomos envolvidos numa guerra por estes dois aliados coadjuvados por um tal lacaio de nome durão barroso que na altura chefiava o governo português. nunca assisti a que a escumalha de esquerda se manifestasse contra a visita de ingleses ou americanos no sentido de condenar as suas políticas que nos têm prejudicado imenso. a nossa direita não está liberta da falta de assumpção ao não condenar também guerras que para além de injustas nos levaram à ruína. a direita e a esquerda em portugal são uma verdadeira bosta. vivem ambas dos dinheiros do estado. neste momento a esquerda está a fazer um favor à direita portuguesa ao forçar uma péssima e perigosa recepção à chanceler alemã. a direita portuguesa não tem coluna vertebral para enfrentar quem tem participado na sobrevivência nacional emprestando dinheiro a quase fundo perdido e que já não está disposta a continuar a alimentar a chulice em que o governo português nos fez cair. a alemanha desde a década de sessenta que recebe centenas de milhares de portugueses. que os acolhe, alimenta e lhes paga belíssimos salários. na década de sessenta o povo era pobre e passava necessidades que se estendiam ao campo alimentar. alguns passavam fome. a maioria não possuía habitação própria. ainda há gente desse tempo. perguntem-lhe como era a vida dos trabalhadores na alemanha. suponho que por detrás das "manobras militares" para defender a vida da fuhrer está o dedo da corja sherifada por passos coelho. para ele o facto de o povo português estar danado (foi motivado ao ódio pela banditagem de esquerda e de direita) pode quebrar a vontade de merkel em pôr-nos a trabalhar e a prolongar o calote e os compromissos para com a dívida. pode, pois levá-la a "levantar o cerco de lisboa". a corja portuguesa coadjuvada pela servível comunicação social portuguesa estão a fazer cama para que uma onda de simpatia pelo comunismo cresça outra vez entre nós (comunismo à estaline e não o de rosa luxemburgo, note-se). é que para empurrar as massas acéfalas para as manifestações e movimentações de massas os comunas estão muito melhor preparados do que  a direita. esta está mais especializada nas  romarias a fátima e á senhora do sameiro. depois, para calar os comunas basta à direita capitalista atirar-lhes umas migalhas e ceder-lhes lugar no parlatório onde de um modo pacífico e não sangrento modelam e propagandeiam a virulenta luta de classes. para terminar: o nazismo está enterrado e não se pode confundir o povo alemão com os crimes de genocídio que uma classe política cometeu e que teve início entre 1939 terminando em 1945. como também não podemos ser acusados dos crimes que dom manuel I e a sua governação cometeram na pessoa de crianças judias  enviando-as para são tomé depois de separadas dos pais. todas elas morreram nessa primeira experiência de campo de concentração. temos de estar atentos. quem gere os negócios do estado português não merece senão desconfiança. e traição aos princípios de uma democracia  salutar é o mínimo que deles podemos pensar.
manuelmelobento

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