terça-feira, 10 de julho de 2012

o poder caíu no esgoto


o poder que às vezes parece algo abstracto está a mudar de dono e de mãos. vejamos um simples exemplo: marcelo caetano e o almirante thomaz no dia 24 de abril de 1974 poderiam ter mandado prender este e aquele. no dia 25 do mesmo mês o poder de o fazer fugiu-lhe entre os dedos e passou descaradamente para um outro grupo. este, por sinal, mandou-os para a cadeia. não vou especular sobre a metafísica da questão porque conversa de académico ou de café está o parlamento obeso. vamos directamente para o real, interpretado por mim, claro! quando santana lopes foi substituir o barroso das missões europeias o poder executivo caiu na estrumeira. não por culpa de santana e dos azares formais que lhe caíram em cima. no discurso de tomada de posse, santana trocou as folhas da "palestra" do costume. foi um verdadeiro escândalo. e de escândalo em escândalo foi posto na rua pelo irmão do professor daniel sampaio que tinha sido eleito pelo poveco para ocupar belém dos pastéis. santana chefiava um grupo que na altura do seu despedimento era maioritário na casa parlamentar (hoje, uma casa de quase má nota salvaguardando a virgindade de algumas componentes e da sua honestidade sexual) e que lhe dava todo o poder para governar. a partir da sua demissão o cargo de primeiro-ministro passou a valer mais ou menos um quilo de caca de porco que até serve para estrume no cultivo de morango para alguns produtores. veio josé sócrates ocupar o lugar de pm em são bento. para não estar a bater mais no ceguinho vou encurtar esta parte. sócrates caiu nas malhas de um escândalo qualquer  que deu à comunicação social motivo para encher a burra que estava meio falida. e de escândalo em escândalo foi para a rua. perdão, pediu a demissão por causa de o orçamento não ter sido aprovado na tal casa atrás citada.  j. sócrates foi vencido por um rapaz bem posto que para alcançar o poder (outra vez esta merda metafísica) mentiu às criancinhas que lhe questionavam acerca do novo assalto que se preparava aos desgraçados dos contribuintes. não! disse o ãntigo galã transformado num george bush mas com mais neurónios disponiveis para comerciar. alcançado o poder pelo galã, este tomou em seguida um rumo oposto à política apalavrada com os eleitores, aquando da campanha. a comunicação social a soldo dos seus próprios interesses (do seu patronato, diga-se) tem sido a maior cúmplice no descaracterizar e no generalizar das instituições. mal comparando ela procede como eu que sou um anarquista científico. só que ela persegue objectivos económicos orientados por poderosos grupos. estes grupos estão ligados à indústria de guerra. por esta razão estão interessados em dar cabo das instituições democráticas.(explico mais adiante, tenha calma leitor) mais, só poderão fazê-lo através dos órgãos de comunicação. como é que isto se processa? começam por perseguir as pessoas certas e que estão em determinados cargos e passam a desmacará-las perante a opinião pública. desde  videos acusadores de ideoneidade, fotos, encontros e tendências sexuais, conversas pessoais e íntimas, etc. tudo isto e mais o que apanham salta para as primeiras páginas. quando se atacam pessoas atacam-se  as instituições que representam. está-se a destruir credibilidades. por exemplo, atacar o bastonário da ordem dos advogados está-se a destruir a dignidade dos advogados. quando se afirma que grupos de advogados estão metidos num centro de trafulhices está a denegrir toda uma classe embora isso não represente a realidade. atacar alguns padres serve para olharmos os procuradores de deus nosso querido senhor do céu como homens vulgares que abusam a coberto da santíssima madre igreja. depois fica-se a saber que esta têm negócios escusos. perturbando todas as instituições que formatizam um estado/nação a insegurança toma lugar. logo é preciso que certas armas sejam compradas para serem entregues nas boas mãos. se não houver perturbação social para que são necessárias armas? as perturbações levam a entendimentos vários o que dá origem a grupos internos que se antagonizam. depois estendem-se para fora do país para se entender com outros grupos da mesma laia. é a diplomacia paralela ao serviço da indútria de guerra e de morte. porque se espera uma terceira guerra na europa, certos grupos de "empresários da morte" já estão a investir na destruição das bases das nossas sociedades. é à imitação do que faz a indústria farmacêutica. isto é, introduz doenças nas populações por meios criminosos para depois vender o remédio. fiz uma comparação. julgo que perceberam... neste momento estamos a verificar o destruir de uma sociedade através de assassinatos políticos. para finalizar que o texto está impróprio para degustar. para onde vai  o poder depois de terem destruído as imagens  morais do presidente da república, dos representantes do povo e dos ministros? à parte deste desgaste - muitas vezes criminoso  - estão os juízes. é ainda o que nos safa. é uma espécie de travão. metafísico, está claro!
manuelmelobento

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