terça-feira, 10 de julho de 2012

desta vez, paulo morais, cronista do correio da manhã, excedeu tudo o que até aqui se disse


da assembleia da república. bem, desde que este cronista começou a fazer fogo indiscriminado que muitos dos da classe política só devem dormir na base de suporíferos. agora, paulo morais resolveu dar nome aos bois. no caso o nome dos que ele acusa de: referindo-se à assembleia da república, afirma que se trata do maior antro de tráfico de influências. os meus livrecos de direito já devem estar desactualizados, pois não acredito que "os representantes do povo" não tenham já modificado o artº. 335 do cp a seu favor. na esperança que não tenham mexido no articulado por descuido (devem perder muito tempo a contá-lo antes de entrarem nos bolsos) aqui vai o que pode acontecer aos traficantes. sempre que for provado o acto de traficar o sujeito activo (até parece o boletim de saúde, perdão do imposto sobre rendimentos) vai parar com os costados na prisão. podia copiar o artigo, mas corria o risco de ficar doutorado pelo esforço. peço que o leiam para ter uma pequena ideia do que está em jogo. estou a apelar aos que ainda não o leram, claro! o cronista em questão aponta nomes sonantes como traficantes. o homem ou tem tomates de hiena ou é/está louco. hoje em dia ser suspeito de tráfico de influências é mais grave do que qualquer  acção de gatunagem apanhada em flagra.  as autoridades invadem-lhe a casa e reviram-na toda â procura de documentos, computadores e outras almas do outro mundo. quanto aos gatunecos, segundo tenho lido apanham um termo de identidade e residência. o que paulo morais faz pode ser comparado com o facto de ele entrar num bairro dito  social e chamar os bandidos  pelo nome e depois ir apresentar queixa numa qualquer esquadra de bairro. neste caso fica sujeito a que lhe apertem o pescoço, atirem-no de um quarto andar sem contar com o rés-do-chão que fica muito alto (a câmara assim o permitiu) ou na pior das hipóteses regá-lo com petróleo  (sai mais em conta). apresentar uma queixa num órgão de imprensa de um crime deste teor obriga a que o ministério público promova um inquérito para averiguar o que se passa. penso que é o que vai acontecer. como em portugal os grandes crimes que aparecem nunca são aglutinados ao mesmo tempo. não! quase que adivinho que mal acabe o caso relvas entrará outro com nomes sonantes. tudo o que se relaciona  com as informações das parcerias público-privadas está na posse de certos jornalistas e dos seus patrões. só aguardam o momento ideal para fomentar o circo e o pão. dois elementos que o país possui em grande escala. não vivemos em democracia! democracia não é isto! democracia não significa atirar com as leis para a lama (ah,  fado). não se brinca com o fogo. estou a ver a coisa ficar muito feia. ah, ainda não hoje ou amanhã. mas brevemente. o senhor (a minha avó sempre tratou muito bem a criadagem) tem  de dar-se ao respeito! já dizia a minha avó quando sabia que um seu criado maltratara a mulher. precisamente aquilo que chamamos de violência moderna/doméstica. agora por causa de violência sobre as mulheres. este mês foi pródigo na matança das mulheres portugueseas. os maridos ou companheiros (quando elas  já fartas de ser transformadas em baldes e massa sovada se querem deles separar ) matam-nas de várias maneiras. o poveco não perdoa que a mulher se liberte. saltemos para a mesma semana. num país islâmico uma mulher foi fuzilada por ter cometido uma infidelidade. foi julgada e depois morte num acto público. repare-se na "subtileza" dos islâmicos. o marido enganado queixa-se às autoridades. a mulher é julgada e depois de condenada é morta a tiro. em portugal os maridos aplicam a justiça por suas próprias mãos. é a anarquia completa. é o desrespeito e desvio completos pelo sentido da justiça. os islâmicos - muito mais civilizados - recorrem às autoridades para que se aplique a lei. eh pá, apesar de ser um acto criminoso visto de cá, é um acto legal visto de lá. não há atropelos de lei... os nossos telejornais fartaram-se de passar o fuzilamento da jovem mulher islâmica. metia dó. mas não mete mais dó saber que centenas de mulheres portuguesas são barbaramente assassinadas todos os anos? (e nada de directos!) o adultério em portugal não é crime por essa razão o marido fica desprotegido das consequências (?) e das línguas das paroquianas. vai daí faz o que fazia o marido "enganado" (elas também gostam) no tempo do saudoso professor doutor oliveira salazar, salazar por parte da mãe. matava-a e, quando calhava, marchava também para a cova o dom juan acompanhante na cópula. e, ponto parágrafo final que isto está a descambar para o sexo e como me roubaram o subsídio de férias já não posso recorrer à massagista de serviço do meu bairro. isto é, não posso cometer adultério.
manuelmelobento

Sem comentários:

Enviar um comentário