quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

as garantias de efromovich serão mais fiáveis do que as garantias dos governos portugueses?



uma dado podemos aceitar como adquirido: uma coisa é este governo e uma corte de barbies de marrafa riscada à clark gable (1), outra é a população portuguesa onde incluo os patarocos a quem foi exigido que reflectissem durante as 24 horas que antecedem qualquer acto eleitoral. quando nos foi oferecida a democracia (não fizemos nada para a merecer) julgávamos que aquelas atitudes de governar contra os desprotegidos despoticamente iria finalmente acabar. o governo do estado novo "imprimia" leis e estas eram impostas a bem ou a mal. o mesmo é dizer-se que as forças repressivas ou da ordem (como queiram) imponham-nas à lei da bala. hoje, felizmente, já não é assim. só usam o cassetete, (por enquanto). com raras excepções quem salta para o poder volta-se sempre contra quem o elegeu. isto que aqui se afirma não merece refutação, pois faz parte do nosso viver. fica tão bonito ver-se os governanates rodeados de dezenas de guarda-costas que servem para os defender contra a violência daqueles que os querem lixar e que são os portugueses defraudados. esta situação tem uma base que assenta na falta de palavra dos políticos. isso era o menos não fossem eles arrastar o estado para a mesma pocilga. quem é que hoje se atreve a considerar o estado português uma pessoa de palavra? ninguém, a não os políticos que o parasitam e os trouxas. garantiram-nos que nas auto-estradas não pagaríamos portagens. pois era falso. o estado falhou e deixou de ser digno de crédito. mal as scuts (sem custos de utilização dos utentes) apresentaram um rico meio de sacar dinheiro  começaram a atacar na estrada como as senhoras profissionais do sexo (que eu respeito muitíssimo mais do que qualquer político). o povo revolta-se, mas nada consegue. compromissos do estado para com aqueles que trabalharam e que recebem pensões (estão velhos. até para mijarem ou praticarem  outro ritual fisiológico precisam de ajuda) são letra morta. mexem nas pensões como quem manipula o pénis antes de o pôr do lado de fora para os diversos usos a que nos habituou ou  se fica como um mortinho tipo algália ou pêndulo descrito por aquele senhor que escreve muito bem. nada é sagrado para a corja camiliana. há falta de verba? ataque-se a plebe com impostos. ter casa e viatura foi considerado uma vida sumptuosa. vivêmos acima das nossas possibilidades. ora porra, então para que entrámos de cabeça nesta merda de democracia saindo de uma autocracia que se alegrava imenso com a nossa pobreza? foi para  fingir que nos iam permitir ter habitação própria e podermos ir até à prais de pópó que virámos humanistas de pé de couve? pintaram uma constituição como quem assenta o cu num bidé para a estar a violá-la sempre que uma certa camarilha assim o entenda. o que lá está escrito parece o código da vinci. ah, mas há quem ainda o interprete! (risos). vou resumir. o estado português não tem palavra e para a manter tem de pedir a estrangeiros que sejam seus fiadores. é mentira? sem fiadores estrangeiros portugal não levanta uma serrilha de qualquer banco. portugal perdeu o crédito. e para que lhe sejam concedidos créditos para sobreviver sem uma guerra civil o país é hoje uma mula freiada que obedece ao chega asno dos troikanistas. quer dizer, o nosso país com 869 anos só por si não oferece garantias. mas, isso é que é obra. isto é, vai vender a tap (sim, a histórica tap) mas só o fará se o comprador oferecer garantias. só se assim for é que a venda se realizará. ó tridente poisedoniano salta para as minhas mãos para  enfiar pelo cu desta corja que nos vai levar à vergonha e à miséria! nem que gritem por ter hemorróidas lhes poupo o esfíngter. nós vendemos - dizem estes moluscos tinturettianos - mas o senhor efromovich tem de garantir que não vai despedir a tripulação e o restante pessoal. claro - diz o latino tripátrida - nunca faria uma tal coisa. eu só gosto dos trabalhadores. sou eu e o sr dr. relvas, podem crer. curvando-se até à altura de um bico em clinton, os moluscos agradecem de novo e retornam: senhor efromovich, o senhor não vai vender a tap a cartéis colombianos se com isso ganhar muitos milhões? nada disso, eu até nem fumo. e beber? - questionam os negociadores que estão jantando às custas de cartões dourados achados nos corredores da eva dois (2). muito pouco. não pensem que sou como o cavallière. bem, o senhor merece toda a nossa confiança. só queremos que trate bem a nossa querida tap (soluçam copiosamente com a boca cheia). efromovich também tem uma lágrima no canto do olho. eis que amália via cd surge dos céus: "os olhos ceguinhos de choro". vamos certamente  acabar em  tribunais populares... não há problema, isto é, se não é desejo é mentira.
(1) - não conseguindo uma foto do clark enfiei uma que trago sempre à mão. eu gosto tanto!
(2) - há uns bos anos atrás, vivendo no paraíso que o estado novo nos proporcionou, dei uma saltada ao bairro alto. o eva dois era uma casa de passe muito bem frequentada. isto é, bem frequentada de belas e prestimosas mulheres.
mmb

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