domingo, 2 de maio de 2010

CARVALHO DA SILVA E O ESTADO OPERÁRIO




A oportunidade surgiu como um gelado cobiçado por uma criança num Verão caloroso. Carvalho da Silva - um ex-operário à Lula da Silva - elabora um discurso de estado da Nação catapultando-se a figura de Estado. Os que este representam estão desmascarados. O Presidente desta República anda muito levezinho a percorrer o terreno para não levantar o pó que poderia ensombrar a sua recandidatura. Portugal fica em segundo plano. O primeiro-ministro José Sócrates é vaiado aqui e ali por estar a pagar políticas de duas caras. A Assembleia da República declaradamente já nada representa. Presentemente o grande problema que tem, fora armar-se em Inquisição, é se se deve pagar ou não as viagens de uma deputada socialista que vive fora do país e "trabalha" cá dentro. A fretista UGT cicia discursos indeterminados. Tanto a SIC quanto a TVI emparelharam com a fala de Carvalho da Silva transmintindo-o completamente. CS tira da cartola um discurso a falar para dentro do país . Não era um dirigente sindical que falava. Era um homem de Estado. Um homem a levar a sério. Sabe o que diz na sua área não fosse ele doutorado e homem de experiência feito. Este discurso traz água na boca. E digo-o porque o Partido Comunista ainda não apresentou o seu candidato. É tão óbvio que até já estou a vê-lo a dividir de facto a esquerda portuguesa, uma esquerda que tem coisas de direita, quando for "pronunciado" candidato à Presidência da República. E isto vê-se...

manuelmelobento

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