Numa ditadura como foi a que tivemos desde 1926 e que capitulou em 1974 o governo de então manteve-nos numa guerra que a nada levava pois tínhamos o mundo contra nós e os nacionalistas africanos estavam a ser apoiados militarmente até pelos nossos aliados (?) históricos. O governo de então não foi capaz de pela via política - que estivera ao seu alcance - solucionar a questão pátria. Manteve uma política de guerra indo até contra a opinião de militares que tendo estado no terreno confessavam que era preciso mudar de atitude. Fascistas e velhos que só tinham um lema: morrer de pé como as árvores estrebuchavam contra os que lhe mostravam o melhor caminho. Os velhos fascistas acabaram por dividir os portugueses e foi o que se viu. Saímos dos territórios históricos com o rabo entre as pernas e cheios de vergonha. E tudo porquê? Numa ditadura a solução é combatê-la. Os velhos fascistas não cedem o poder senão à lei da bala. Numa democracia - capitalista, é certo - podemos livrar-nos de quem tomou o poder pela via legal recorrendo a eleições. Neste momento temos um governo cujos elementos quando falam para a nação dizem coisas trocadas. A seguir os que lhes estão hierarquicamente acima vêm explicar melhor as contradições. A última é de meter dó. O ministro das Finanças, hoje, deu uma conferência de imprensa para explicar o que o pobre secretário de Estado das Finanças tinha dito ontem e que era uma interpretação errada sobre a aplicação dos novos impostos. Entretanto, o primeiro-ministro está em Espanha a vender uma imagem de grande optimismo. Alguma coisa está mal. Um grita que nos vai às algibeiras já para logo a seguir outro vir dizer que era para a semana. No mesmo momento o chefe-todo-sorrisos não falando da nossa atrofia atira aos quatro ventos o nosso paraíso. Santana Lopes quando era primeiro-ministro por ter trocado as folhas ao discurso foi de imediato demitido pelo irmão do prof. Daniel Sampaio. Cavaco Silva ... continua daqui a pouco
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