A Libertação dos Açores passa primeiro pela libertação dos trabalhadores. Levantar a questão apenas para combater as orientações de um certo colonialismo lisboeta é passível de grande falhanço. E isso vê-se. A última grande lição que reduziu os representantes do povo açoriano a meros títeres aconteceu quando Cavaco se impôs contra o que tinha sido votatdo por unanimidade nas duas assembleias: a alteração do ancilosado Estatuto Político Administrativo dos Açores. Esta tomada de posição restringiu-se ao circuito fechado dos que abocanharam o poder. O povo trabalhador que cria riqueza para todos nem se deu conta do sucedido, Uma tristeza democrática! Os políticos calam-se pois sempre vão comendo das alternativas. Cavaco impediu o nosso crescimento como povo autónomo e este como recompensa votou nele maioritariamente. A culpa não é do povo. A culpa é de quem teima em torná-lo estúpido e sobretudo ignorante. A riqueza é para ser distribuida por todos com justiça. Há os que merecem mais pois produzem mais. Qual é o problema? Só que eles não podem comer tudo. Temos uma sociedade a renovar. É para aí que devemos ir. Vivam os Açores livres? E porque não?
manuelmelobento
Nota final: Aceitar que a corja que levou Portugal à falência nos diga como nos devemos governar é coisa impossível de engolir. Pelo menos comigo dá-me vómitos.
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