segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

os populares e as piropoleiras: no passado o cds passou a pp, nos "tempos modernos" o bloco de esquerda passou a partido das piropoleiras

as piropoleiras resolveram propor e votar uma adenda ao artigo 170º do código penal em plena casa da democracia. de que trata aquela? de um verdadeiro tiro no pé. as feministas são a favor do aborto mas são contra as bocas que machos excitados lançam como que a fazer cumprir os desígnios naturais com que foram dotados. têm razão! quer dizer, o tesão aparece, por exemplo e, por vezes, quando a mulher se despe na rua através do uso de  minissaia ou nas praias enfiando entre as pernas um fio que apenas lhe tapa as partes cobiçadas.  a maioria dos homens foram-se civilizando e, de fato, hoje em dia, deixaram-se de labreguices. no entanto, num país de australopitecos como o nosso, não é raro acontecerem observações bestiais que chocam as mentes mais sensíveis. são ordinários e devem ser chamados à atenção e se por acaso voltarem a prevaricar existem leis para os punir, como é o caso dos artigos 180º e 181º do mesmo código. para quê, então, criar uma especialidade legislativa para travar ímpetos naturais já expressos e condenados na lei? fomos à procura de saber de onde vem essa tendência das piropoleiras para impedir certas atitudes que nada têm a ver  com a vida de salão tão fora do jeito do poveco... quando a malta do meu tempo estudava  no liceu e se preparava para frequentar a universidade aprendia, por exemplo, - os que iam para letras - a fundação da literata arcádia. um seu co-fundador, de nome correia garção, teria sido vítima de  prisão por ter feito a corte a uma menina inglesa. entrou na cadeia em 1771 e saiu de lá já cadáver em 1772, mesmo em cima da ordem de soltura. penso que historicamente deve ter sido a primeira vítima da lei mental anti-piropo que só agora - já perfilhada pela democracia - viu a  luz do dia abençoada por catarina martins, uma das conceituadas líderes das piropoleiras. o marquês de pombal era um iluminista e foi ele quem ordenou a prisão... esta informação e outras sobre garção pode a minha querida leitora procurar em fidelino de figueiredo na sua história da literatura clássica. o que temos que enfrentar com esta tomada de posição das feministas que adulteram o sentido da sua justa luta? elas percebem que a história as colocou numa escala de inferioridade que não mereciam porque são tão bem dotadas quanto os homens. já o aristóteles - segundo alguns historiadores - o mais sábio de todos os sábios, afirmava que a mulher não tinha alma. para mim, aquele filósofo não passava de um animal. isso diz-se, minha besta? mais tarde, a sumidade máxima da intelectualidade cristã, são paulo, afirmava que a mulher era um corpo e a cabeça era o homem. ora que porra, são paulo! isso é uma inverdade, pois a mãe de deus nosso senhor era mulher! há cada um neste mundo! não vou questionar os deputados da assembleia da república pelo fato de terem aprovado semelhante anormalidade pois sei que eles na sua maioria são gente com pouco tesão e tanto se lhes dá que os machos já não se possam expressar à bocage ou à albino forjaz de sampaio. é gente sem sexo. é natural, pois ficam sentados centenas de milhares de minutos com o rabo sossegado. sentam-se em cima dos tomatinhos e estes ficam como que aleijadinhos. uma mulher que não merece um piropo é como  um fóssil exposto num museu que ninguém visita. se as mulheres querem lutar sem rede terão de ter a coragem de  compreender das razões porque se "pintam" e se insinuam em tudo que é local onde são vistas por homens e mulheres. se elas querem envolver-se  uma luta de neurónios terão de ser honestas e preparar-se honestamente para enfrentar a realidade. conhecem as mulheres maior violência do que a prática do ato sexual logo após ouvirem o: eu amo-te meu amor dito de forma baixinha  e dengosa?  e no momento em que se atinge o orgasmo numa cadência que mais parece a ação de um motor de combustão, será que se pode dizer, por exemplo: que rico cu? a nova adenda da lei, não contempla os lugares onde se pode ou não se pode atirar piropos. imaginemos o seguinte cenário: um homem engata uma mulher num café. não lhe pode dizer nada que ofenda a tipologia do piropo pois não sabe se ela o iria  denunciar à gnr. a coisa vai bem porque ela avança e abre o jogo. tudo bem. vão ambos foder num motel. durante o ato ele que esteve sempre calado abre a boca e geme: querida és tão vaca que até o meu pénis aprendeu a ordenhar. dá-me cá essas nádegas para as abocanhar! bom, a "dita cuja" depois de se satisfazer sai e vai direita à esquadra mais próxima e nela apresenta a seguinte queixa: - senhor guarda, fulano de tal chamou-me vaca. o guarda toma nota e pergunta-lhe: em que local isso aconteceu? e ela: na cama, senhor guarda! - na cama? - pergunta a autoridade perplexa. - sim! replica ela. e que estavam a fazer na cama, minha senhora? pronunciou o guarda muito baixinho. e ela: sexo, senhor guarda! muito sexo, senhor guarda! e o guarda: ele obrigou-a a fazê-lo? e ela: fizemos sexo de comum acordo, senhor guarda! e este: então, a senhora praticou o coito de livre vontade, mas queixa-se apenas do nome que ele a chamou durante a tarefa? e ela: sim senhor, foi assim mesmo. e o guarda: eis o que vou escrever. tome a atenção ao que vai assinar. aos tantos de tal e tal estava a queixosa em pleno ato sexual com sicrano quando próximo de atingir o orgasmo aquele a chamou de "tão vaca". por este ato oral estar abrangido pela nova  adenda ao artigo 170º do código penal, fulana de tal apresenta queixa e espera provimento, etc., e tal. (desconheço se é necessário constituir assistente...) como a lei costuma apresentar muitos buracos este é mais um. só que desta vez o buraco é outro. mais tarde, o homem é chamado para prestar declarações. por acaso é o mesmo guarda que atendeu a queixosa. disse o guarda: o senhor no dia tantos de tal chamou vaca a fulana estando deitado com ela na cama? e o agora arguido: ó senhor guarda, ponha-se no meu lugar. depois de termos feito sexo oral, anal e vaginal eu acreditei que poderia acrescentar uma palavras para apimentar. fi-lo sem segundas intenções. foi um deslize. peço perdão! e o guarda já muito excitado: para a próxima foda fique calado. nunca ouviu dizer que se a palavra é de prata o silêncio é de ouro. arguido: o que me vai acontecer, senhor guarda? - isso agora já não é comigo. é com o juiz. vocifrou o senhor guarda. arguido: ai, meu deus! nem deus te há de salvar e se apanhares alguma feminista pela frente vais ver que daqui em diante foder podes, mas abrir a boca nunca mais. e agora? agora, cala-te boca e paga a multa, porque da próxima vais dentro!
mmb

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