sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

marcelo: muito bom; autarca vitorino: muito bom; neto: suficiente; maria belém: suficiente menos; morais: bom; edgar: bom


o professor marcelo continua a passear-se nesta campanha como um grande senhor da comunicação humana. ninguém se mostrou capaz de lhe retirar a posição cimeira que mantém sem grande esforço. hoje, dia 1, foi a melhor prestação de todas.  marcelo, apesar de não ter sido muito feliz quando foi entrevistado pela judite de sousa na passada quarta-feira, voltou a "agradar" e a subir. vitorino (o tino de rans) demonstrou que o povo tem uma palavra a dizer no que diz respeito a estas eleições. tocou num ponto muitíssimo importante procurando a solução: o povo que vota fica sempre à parte e longe das decisões dos que elege para representar o seu interesse. foi inteligente e autêntico sem estar a forçar o discurso. parecia a voz do povo a dizer da sua justiça. marcelo tratou-o como um bom aluno. edgar foi lúcido ao  recriar  o discurso social mascarado de estadista. mascarado porque nunca teve um lugar ministerial embora se esforçasse por falar como tal. é, digamos, a fala de um povo ilustrado que raramente dá sinal de vida nas urnas. esteve bem. maria de belém está a esgotar-se no plano das novidades. o seu comportamento é estático o que deu azo a que paulo morais lhe desferisse vários golpes mortais. penso que não se vai aguentar mesmo mostrando uma postura fria e serena (por fora). marisa - a do partido antipiropo - diz sempre a mesma coisa. claro que o diz com autoridade e estudo quando se refere acerca do estado do país e  às  dificuldades económicas que enfrenta.  como deputada europeia tem intervindo  politicamente como uma sonhadora. pensa abrir as janelas do palácio de belém... ó querida, e a poluição?  houve também um candidato que leu uma declaração e depois saiu à pressa. o nome se não erro era cândido. em relação a jorge sequeira nada posso dizer a não ser isto: onde já ouvi isto. foi sofrível. fez uso de cábulas. paulo morais o que diz agora di-lo sempre que escreve crónicas. é uma boa crónica lida e teatralizada.
mmb

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