sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

almeida santos não morreu sozinho. parte do ps foi incinerada com ele.

almeida santos foi um legislador que se distinguiu por ser um dos responsáveis mais visíveis na construção da democracia burguesa que infestou o país. a burguesia nacional faz-se representar nas urnas através de 80% do eleitorado. toda a política se faz à sua volta. a legislação que surgiu da sua pena pecou por ser sustentada por um portugal  que só existiu sob o domínio da ditadura militar a quem salazar deu corpo político. a legislação nacional está voltada para um erário público que não existe. e se aparentemente dá sinais de vida isso deve-se a sistemáticos truques pseudo financeiros que começam nos empréstimos de outros estados capitalistas e  se distendem nos ataques regulares aos contribuintes. nesta campanha, uma parte desengonçada do partido socialista fez-se representar por maria de belém roseira. esta liga de amigos a quem ela aparentemente é cabeça foi despojada de futuros tachos quando antónio costa despejou antónio josé seguro da chefia do segundo  maior partido português. costa que não é parvo sabia que tinha criado inimigos dentro de casa. forneceu-lhes terreno para eles darem a cara e eles aproveitaram para se impor. apresentaram-se nestas eleições como uma potencial força política. ao mesmo tempo, como não quer a coisa, parte do ps, que se impôs no parlamento, cozia a lume brando uma espécie de candidatura de substituição preparada para  perder  com dignidade e honras de esquerda, dado que o único candidato que servia a esta gulosa  burguesia socialista  seria o simpático e acessível professor marcelo. (acessível? talvez se enganem). com o derrube mediático e respetivo esvaziamento político  de maria de belém roseira e da liga composta pelos seus apoiantes mais chegados percebe-se que ambos irão acompanhar o finado almeida santos no seu ocaso. o atual ps fica limpo, mas muito diminuído. tudo são estratégias de uma grande empresa de limpezas a seco.
mmb

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