quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

refugiados islamitas são na ordem histórica vítimas diretas dos regimes que tiveram como líderes george bush e antony blair

criminoso genocida foram as palavras com que o novo líder trabalhista inglês tratou o antigo primeiro-ministro britânico que de conluio com george bush cometeu verdadeiro genocídio em povos cujo único crime é possuir, no seu território, o chamado ouro negro. jeremy  corbyn, assim se chama o agora eleito dirigente do labour party, não vai descansar enquanto não levar blair a tribunal acusando-o e denunciando-o  de  horrendos comportamentos classificados na gíria política de crimes contra a humanidade. verdadeiros atos terroristas foram cometidos pelas tropas americanas e inglesas em povoações islamitas. dizimaram populações inteiras que não tinham cometido qualquer tipo de crime. o sociólogo espanhol manuel castells foi dos homens - que utilizando os meios de comunicação social (prós e contras) - acusou de terrorismo os atos de guerra  de americanos e ingleses. referiu um ataque a um hospital onde foram mortos médicos, enfermeiros e doentes. tratou-se de um erro de localização e lamentaram o acontecimento. não olham sequer se há, para além dos suspeitos, terroristas islâmicos, famílias inteiras ao redor. vai tudo a eito. para americanos e ingleses é tudo farinha do mesmo saco. se bombardeiam desta maneira habitações  compostos por crianças, mulheres, homens novos  e velhos estão ou não a atuar como os nazis? como tenho medo e cu - várias vezes lavado com água fria a  toda a hora por causa das bactérias e facilitar o prolongamento da vida (é um segredo que desvendo só agora) - não vou responder. aqueles  sons of a gun não levam suspeitos a julgamento. matam-nos com a nova arma: drones. castells, homem de tomates, explicou claramente que tanto extremistas islâmicos quanto forças armadas daqueles países ocidentais praticam terrorismo. ora, depois de terem estado no processo de destruição maciça do iraque (berço da cultura universal), da líbia, do afeganistão e agora da síria o que é que se esperava como resposta? porque razão  a espanha e a frança também foram alvo de atos terroristas da parte de extremistas? porque foram cúmplices nos crimes cometidos caracterizados por invasão de países soberanos e independentes e que pertencem à organização das nações unidas. na sede desta organização só se incrimina por votação os atos de terrorismo cometidos pelos extremistas  árabes. está tudo dito. mais uns toques para que este texto não fique cambado. a estupidez e ganância de certos povos ocidentais é do conhecimentos dos historiadores. das quinhentas nações índias que existiam na américa, os anglo-saxões deixaram com vida meia dúzia de sobreviventes que internaram nas chamadas reservas. certa vez, os ingleses massacraram todos os habitantes de uma ilha por causa de estes terem comido dois missionários dos seus. aquele povo petiscava seres humanos. eram, como se costuma dizer, antropófagos. os espanhóis, certa vez e só numa tarde mataram 2.000 índios na américa do sul.  e tudo pelo ouro. ouro mesmo! os franceses também não ficam de fora. ultimamente, o homem das três fodas diárias mandou bombardear às cegas povoações suspeitas de albergarem terroristas. raios o partam. assim nunca mais haverá paz. o terrorismo que combate o ocidente só agora está organizado em estado militarizado. antes não dava a cara. por isso mesmo bastava uma pequena cédula composta por três ou quatro (não sei quantos são) para pôr estados poderosos em prevenção permanente. este tipo de prevenção custa muito dinheiro aos contribuintes e por outro lado permite arrecadar da parte de uns poucos verdadeiras fortunas. quando era primeiro-ministro do psd,, o senhor barroso arrastou  o país para a desgraça da guerra. ainda bem que "eles" ainda não se lembraram de nós, senão andávamos de fraldas todos os dias.  em resultado disto tudo, os fugitivos daqueles estados em guerra permanente fogem a sete pés. só que esta fuga é dirigida para os chamados países ricos. o nosso país não está no horizonte dos que fogem à morte. eles não nos preferem. somos mais conhecidos deles e do mundo do que julgávamos e pelas piores razões. quer dizer que os refugiados pensam que estamos em guerra. que somos mais pobres que os pobres. que não os podemos auxiliar. que não ganhariam nada connosco. que somos uma espécie de antigo reduto árabe na península quase iguais a eles. que tanto quanto eles matamos as nossas mulheres quando elas adulteram o texto sagrado (1). que tanto quanto eles temos os nossos ayatollahs   por tudo que é aldeia, onde orientam as almas ignaras e pecaminosas. que mal por mal preferem voltar às barcas, onde naufragariam  certamente. uf que alivio!, assim demonstramos a nossa alma de comprometidos com os ajudas humanitárias pelo preço mais em conta, o que faz  com que donas de casa tipo burguesa sentimental venham frente às câmaras afirmar a nossa disposição de estarmos sempre na frente da caridade. foi assim desde os descobrimentos e é assim hoje para darmos lições ao mundo. ah, e como não podia deixar de ser aparece  também na pantalha todo o tipo de político às sobras de imagem, pois sempre ajuda na ascensão da carreira uma  certa amostragem do espírito cristão que só periodicamente surge cá por casa. felizmente  não estamos em guerra, embora tenhamos militares nossos nos vários cenários de guerra. somos parvos ou quê?
(1) - já matámos 39 mulheres este ano. e ainda não aprendemos a traduzir a sharia.
mmb

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