terça-feira, 22 de dezembro de 2015

a mafia da pimenta criada no século XVI e que veio a ser decapitada no século XVIII está de volta tomando como refém o estado português

quando dom josé I deu cobertura à estratégia de sebastião josé de carvalho e melo - conhecido na história como marquês de pombal -  (com a categoria de secretário de estado do reino. hoje uma espécie de primeiro-ministro mais poderoso) para decapitar de um só golpe a organização encabeçada por uma quadrilha composta por  nobres que abocanharam a maioria dos negócios de estado. a coroa comparada com eles mais não seria do que um parente pobre. o terramoto veio  empurrar ainda mais para a bancarrota o real senhor e seus próximos. e por conseguinte o próprio estado ou qualquer coisa similar equiparada na altura. os bens daqueles quadrilheiros -  que se julgavam acima do poder real, chegando ao ponto de desafiar os fieis servidores de sua majestade - foram arrestados pela justiça (trata-se da justiça de el-rei, está claro) não sem antes lhes ter limpado o cebo para não incomodarem a real figura.  o marquês - depois dessa limpeza -  deu origem a reformas em todos os setores. a história relata que o homem de mão de dom josé se dirigiu ao norte para assistir ao enforcamento de uns agricultores que se tinham negado a arrancar as suas vinhas. foram pendurados pelo cachaço para exemplo e aviso aos que desobedeciam. o certo é que meteu tanto medo aos portugueses que só agora, passados 250 anos é que os novos quadrilheiros se reorganizaram. e como é que foi? com  a ajuda de parceiros estrangeiros e da banca e também porque se certificaram que o marquês estava bem enterrado e sobretudo bem morto. é através desta parceria  e dos seus agentes internos  que os bens do estado estão a ser delapidados. em vez de abocanhar as especiarias e metais preciosos, a atual quadrilha amafiada  saca as riquezas através de organismos oficiais. como o faz? primeiro, introduzem "agentes duplos" em ministérios. em segundo lugar, infiltram-se no órgão de soberania que acolhe todo o tipo de gente (assembleia da república que aprova tudo que é cozinhado fora de portas). nesta assembleia  dá-se cobertura a tratados que  (depois de votados por um conjunto de palermas que lá fazem número) ficam blindados a favor da mafia nacional e seus sócios internacionais. pequena referência sobre esta mafia. não se trata de mafia sangrenta. o país é pequeno e esse método violento não ajuda. existem outros organismos oficiais que fazem o serviço mais limpo utilizando instalações apropriadas para o efeito. não havendo pelourinho nem um carrasco a la sebastião josé e nem um dom josé empobrecido mas com forças armadas e polícias do seu lado é muito natural que acabemos no fundo dos bancos vazios sem funcionários e sem dinheiro. nada mais simples de concluir: estamos muito próximo de mais uma revolução. um país descapitalizado e em guerra com a banca que saiu vencedora desta guerra vai implodir. aposto dobrado contra singelo! alguém quer? por favor,  ó forças armadas, também é democrático intervir e fazer respeitar a constituição! também é democrático as forças armadas voltarem os seus interesses para a nação mandando vir os seus efetivos que vegetam em cenários de guerra que não nos dizem respeito! também é democrático as forças armadas obrigarem as polícias a cumprir as tarefas que lhes foram atribuídas! eh pá, então não é?
mmb
ps: neste momento em que escrevo uma dúzia de palermas avençados discute mais um grande saque a que o estado foi sujeito. o estado que somos todos nós. é por isso que o poveco grita pelo marquês. ó marquês! anda cá p´ra abaixo outra vez!
ps2: mais esta: nem o prof. salazar com a sua pide conseguiria levar-nos a sair deste pântano, como classificou o país o último beato antes de se por a milhas não sem antes se ter confessado.

Sem comentários:

Enviar um comentário