sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

os vários tipos de ladrões de bancos. um pré-ensaio...

os ladrões mais perseguidos pelas autoridades e de quem mais se fala  são os que empregam ação. dentro desta categoria encontramos os não-violentos e os violentos. num outro escalão estão os infiltrados e os que dirigem o roubo do alto. nos infiltrados estão os caixas, os gerentes e os gestores de conta. no alto estão os banqueiros. todos eles trabalham com cúmplices. em geral os mais importantes de entre eles são os grandes empresários. um ladrão não violento quando entra no banco que pretende roubar dirige-se para a fila de espera. quando se encontra cara a cara com o funcionário, em geral, apresenta um papel com ameaças de variadíssima espécie. ameaça de bomba, etc. depois da recolha, sai calmamente e pisga-se entre a multidão que anda na rua à procura de restaurante para almoçar ou outra coisa qualquer. o desgraçado leva apenas umas centenas de euros, o que fará com que venha a repetir a ação pois não pode sobreviver numa sociedade de consumo como a nossa com tão pouco. contra este ladrão têm os bancos e as polícias a mais especial e cuidada atenção. em geral são quase sempre presos. já o ladrão violento que mata reféns, eu não gosto deles. gente ordinária! em geral este tipo de ladrão trabalha mais num país violento, como, por exemplo, os estados unidos da américa.  nos infiltrados, encontramos gente séria. lá por desviar uns milhares não quer dizer que sejam desonestos. são necessidades. umas vezes é a mulher que quer competir com a vizinha rica, outras são os filhos que aspiram cursar uma dispendiosa universidade. estão desculpados. alguns gerentes ultrapassam o trivial e abocanham milhões. também nada de espantar. mas não deixam de ser abusadores. safa! já me ia esquecendo do tipo gestor de conta. este - para ascender  uns escalões na carreira  bancária  - atira-se aos clientes (em geral gente pacífica que não come para não defecar, perdão cagar) a quem induz investir as poupanças, por vezes de toda uma vida e  em negócios escuros. são os cães de fila que falam línguas em vários níveis. dominam muito bem a linguagem popular. esta pertence à maioria dos aforradores. quanto aos que dirigem o roubo de elite ou de alta realização, devo dizer que tenho pouca informação sobre eles pois nunca jantei com nenhum deles, nem deles tive qualquer contato. sou plebeu de quatro costados, mas aburguesado. fui obrigado a sê-lo! o mundo onde navegam é muito poderoso. e quem se mete com eles leva no cachaço. é por isso que certos políticos a eles se associam, naturalmente para continuarem vivos. mata-se muito na alta finança. nem o banco do vaticano escapa a assassinatos. veio-me à ideia a loja 2 e a morte do santo padre João paulo I, de boa memória e de mau fim.  bem, como isto é um plágio de ensaio, fico-me por aqui, não sem antes dizer mais umas coisitas: a quem os ladrões roubam não é aos bancos. roubam ao povo! e como é que isso acontece? ora bolas, através dos impostos diretos e indiretos. entre o roubo que é feito à banca-povo, os ladrões ativos não-violentos são os que mais barato nos saem. por exemplo, nestes últimos anos não roubaram mais do que umas dezenas de milhar de euros. custou a cada um de nós e segundo os meus cálculos uns 10 cêntimos de euro. uma ninharia. já dos outros roubos não se pode dizer o mesmo. nos últimos 8 anos pagámos qualquer coisa cerca de 1.376 euros. quer dizer que cada banana como eu foi roubado nesta quantia. os que me roubaram 10 cêntimos estão atrás das grades. os que me roubaram milhares estão numa boa. penso que não está certo! deus a existir não é justo para com os pobres ladrões, o mesmo já não se pode dizer dos altos ladrões. bom, será que se pode fazer algo pelos pobres ladrões? eu penso que sim. e como?  declaro-me "presidente da república na sombra". e neste sentido vou indultar todos os pobres ladrões não-violentos. o quase ex-presidente cavaco da silva não foi cristão para com os pobres que roubam pouco. cristo que nasceu ontem e já tem 2015 anos disse que era muito difícil um rico ladrão entrar no reino dos céus; dando a entender que ladrão pobre tinha no mesmo reino um fauteuil de veludo cotelê à sua espera e que os outros só se fossem camelos a tentar entrar num buraco de agulha (1) é que se podiam habilitar a conviver com o pai dele e com a outra divindade que dá pelo nome de espírito santo. é por isso que eu em nome do pai do filho e do espírito santo e como presidente da república sombra desejo a todos os ladrões passivos um belíssimo natal e que  se um dia precisarem de se esconder porque fugidos às autoridades podem contar comigo porque    eu os acolherei com o espírito de natal que nunca me abandonou.
varett
(1) - não sou padre de paróquia para estar a interpretar como deve ser o fundo de uma agulha nem tão pouco consigo imaginar um camelo a perfurá-lo.

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