sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

o juiz carlos alexandre e o procurador rosário teixeira vão ter de enfrentar - caso levem a julgamento sócrates - a exigente imprensa internacional

sem a apresentação de fatos concretos e reais que comprovem a culpabilidade do ex-primeiro-ministro, a  press  internacional vai cilindrar  os sujeitos processuais intervenientes no seu putativo julgamento.  se os  indícios de que alguns responsáveis judiciais  designaram de "quem cabritos vende e cabras não tem" não passarem de bocas sem substância, como ficará denominada uma investigação cuja duração já leva mais de um ano? rezam os cartapácios  que qualquer acusação pretende submeter o arguido a julgamento. e se a acusação não passar de um fiasco como o "demonstrou" na sua linguagem unilateral  e sem contraditório, durante duas horas na tvi, o antigo governante? como ficará a justiça portuguesa depois deste possível cenário de tragédia ao ser interpretado rigorosamente por  jornalistas peritos em criminologia? será que teremos em vista o maior julgamento mediático deste século?  peritos, testemunhas, participantes processuais, figurantes, ministério público, polícia criminal, arguido, defensores e assistente e mais gente que aparece por aquele órgão de soberania, já não contando com as centenas de jornalistas, vão fazer com que o país centralize todas as atenções mundiais. até consta que a national geografic  magazine  tem contrato com um repórter de imagem e que  se fará acompanhar por um jurista espanhol. assim vai o (nosso) mundo.
mmb

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