terça-feira, 25 de setembro de 2012

o portugal fascista e o portugal dos ladrões que mexem no erário público

 
 
não se pode chamar ladrão nem ao prof. marcelo caetano, nem ao almirante américo thomaz, nem ao bondoso ditador salazar, nem aos seus ministros porque todos eles morreram pobres. e morreram pobres porque não roubaram os dinheiros do estado que estavam à sua guarda. de repente, o fascismo acabou e entrámos de cabeça na democracia... aproximemo-nos do povo quando se aglomera e ouçamos o que ele chama aos ministros que aparecem aqui e ali: ladrão! gatuno! nenhum político de agora no activo como os que já o foram (nesta democracia) e ainda  estão vivos e arrastar as botas pelos restaurantes de luxo escapam aos nomes que para além de lhes serem gritados estão esparrachados em cartazes levados por donas de casa e outras senhoras da antiga classe média como se fossem numa procissão da senhora da saúde: ladrão! gatuno! ladrão! gatuno! e repetem até à hora das refeições que manifestante também come (por enquanto). dizia o povo no tempo do bondoso ditador: deus não dorme! e foi verdade, pois deus arranjou maneira de fazer com que o velho femeeiro de santa comba batesse com o occipital no chão histórico do forte de são joão na costa do sol. e pouco tempo depois bateu a bota. que o deus de muitos portugueses e da dona maria de jesus barroso o tenha num bom lugarzinho! quanto a estes que agora nos governaram e nos governam nada lhes acontece. deus deve ter morrido com salazar pois nunca mais fez justiça e há por aí tanta cadeira onde eles se sentam (os safados democratas). estou a escrever esta bodega e ao mesmo tempo a ouvir o ainda jornalista da sic mário crespo (a quem desejo muita vida e verve). olha, ele vai interromper o diálogo com o marido da juíza que recebeu 73.000 euros fora o ordenado facto que foi muito comentado quando o antigo oposicionista se tornou - imaginem - ministro da justiça (desta democarcia, note-se). anunciou o nosso mário: a polícia judiciária "invadiu" (buscou) as residências dos ex-ministros das obras públicas (eram assim designados) mário "jamais" lino e antonino mendonça para investigar indícios de crime em suspeição nos tratados com as ppp e  que levaram o país à ruína. que deus e os guarda-costas lhes tenham em bom resguardo, não vá o bom povo substituir os tomates pela artilharia com que o santana queria rebentar com o salazar, quando este bode cobridor assistia à missinha dominical!
mmbento

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