era para escrever sobre a intervenção do nosso último primeiro-ministro. porém, para mal dos meus neurónios dei com uma golpada dos diabos que teve como depósito o jornal (público) onde escreve o prof. vasco pulido valente ( de quem sou viciado e é a única razão por que o compro) e de que veio a beneficiar um historiador que aparece muitas vezes na televisão. o homem fala claro. toda a gente percebe o que ele diz. é o historiador rui ramos (também escreve crónicas. mas são fraquitas, no meu fraco pensar). e que sorte teve o homem? pois, um tal professor loff que penso deve estar desempregado para estar a cronicar sobre uma de tantas interpretações que saltitam pela cena doméstica sobre o estado novo. não esquecer que esta democracia elegeu salazar o maior português de todos os tempos. o "eleitorado" preferiu-o a álvaro cunhal. eu também escolheria salazar. e já explico porquê. o velho botas (era assim que a malta do parque mayer o tratava) gostava de fornicar mulheres de todas as classes sociais, de missas, de vinho, de ovos frescos, de ter a virgem dona maria a servir-lhe o chá na cama e de ter uma manta sobre os joelhos quando fazia frio. ao passo que cunhal era um chato. só fodia mulheres comunistas ( durante a vida duas) e era um maçador de todo o tamanho. sempre com estaline e a luta de classes no céu da boca (o russo facínora era ex-seminarista e racista. pelo menos proibiu um seu colaborador de se casar com uma judia). nunca se ria. eh pá, viva o salazar que foi apanhado a comer uma punheta à francesa. (pelo menos é a interpretação que faço da foto que um pide lhe tirou à socapa para memória futura). ora, voltemos ao professor loff. fez muito bem em analisar o texto de rui ramos. ninguém tem o direito de escrever história pátria sem que haja um parecer/crítica fora do estilo da senhora dona filomena. até o meu ídolo, o prof, vasco pulido valente se meteu na liça histórica. só no ano de 2009 comprei três exemplares do mesmo livro (dele): portugal. ensaios de história de portugal. tenho um exemplar em cada cama. possuo três. sou um intelectual, embora não seja como tal reconhecido. invejas de paróquiaa. já escrevi uma tese sobre um período de 72 horas da vida de salazar (ninguém comentou...). afirmei que quando o bondoso ditador deu ordem ao ministro da instrução (?) para realizar o plano do cinquentenário (escolas primárias por tudo que cheirasse a freguesia) foi acusado de comunista pela direita daquele tempo. não havia ainda a invenção do conceito de extrema-direita. o que havia era o catolicismo e as titias de "a relíquia" do thomas mann. ah! ah! a minha avó que era do tempo de salazar, dizia que ele era um santo. minha avó era rica e quem era eu para a contradizer. e as moedas de prata que era para ir ao cinema e comprar bilhete para as últimas filas para fazer o que o descarado salazar fazia ao ar livre na linha da costa do sol? ora o professor loff com a sua crítica mais não fez do que dar ao ramos aquilo que o professor josé hermano saraiva conseguiu (publicidade) com a sua história de portugal de quem o prof. vasco pulido valente escrevera (nem toda a gente se precipita na sabujice póstuma... ( saraiva estava a referir-se ao senhor prof. salazar). ora na minha opinião (se a dona filomena também tem opinião, por que não eu?). aqui vai: não dou um tostão furado pela opinião do prof. loff. isto porque não leio a história pelo intelecto dele. tenho de ser justo (escrevo só para mim) o prof. loff o que escreveu tem a característica de crítica histórica. mais, não utilizou aquilo que muita gente usa quando quer criar uma história para mais tarde ser estudada: linguagem foleira. meu deus! perdão, sou ateu. minha deusa de boas coxas, livrai-nos de intérpretes da história do seu povo que um dia pensaram que se poderia escrever vários tomos sem ter lido tudo o que sobre a matéria se escreveu. rui ramos escreveu história de portugal? quanto tempo levou a investigação? bem, tirando as horas de dormir, de mediatizar-se para a grande paróquia, de comer, de se fazer transportar, de se lavar e acrescentos, de trabalhar para ganhar o sustento, de fazer férias, idas ao dentista, à loja do cidadão para requerer o respectivo cartão, renovar a carta de condução, levar a viatura à inspecção , tirar fotos para a renovação da carta, ir a festas de aniversário de familiares e amigos, sofrer dores de cabeça e de barriga (ou outras se as tiver), seminários para ouvir os sábios, estreias para se dar como vivo, tomar um (ou mais) copo com amigos da tertúlia, fazer amor ou namorar, dar conselhos a quem necessita deles, estudar para dar as aulas da praxe, atender e falar ao telemóvel, fazer chichi (verter águas 5 minutos fora o abanico), tomar uma ou duas bicas para despertar, ir à santa missinha, preencher o irs e procurar os recibos para ajuntar, ver um filme, ler um livro (more ou mann, tanto faz) estudar muito e muito para fazer uma história total (será que foi parcial?), etc. o historiador rui ramos, sendo ainda muito novo só poderia ter escrito história liofilizada de portugal sem reflexão. o reflectir é um acto moroso. e depois há que torná-lo lógico. o tempo não estica e não o ajudou nem aos que com ele colaboraram. digamos que o que eu percebi não passou de uma crónica alongada do que uma verdadeira história. faz-me lembrar a história do prof. josé hermano saraiva escrita em 18 dias, e que gozou de grande êxito. bem, eu fui professor de história profissionalizado e acho que não só recomendaria que se lesse a história de portugal de rui ramos como também as críticas que foram aparecendo sobre ela. garanto que seria um exercício muito proveitoso para se entender o estado novo com ou sem branqueamento. da minha parte fiquei ainda mais próximo de uma época que me passou pelo nariz e de que eu não fazia a mínima idéia de como era (pertenci durante anos à civilização tubolar portuguesa (querem perceber? consultem os tratados de psicologia). quer dizer, o outro é sempre importante para nos ajudar a ver vendo o que olhávmos só por um ângulo. o prof. loff devia ficar obrigado - a quantas histórias de portugal circularem por aqui - a apresentar trabalho igual ao que redigiu na imprensa sobre a história de rui ramos. isso é de interesse geral numa época em que mais mês menos mês estaremos com outra nacionalidade em cima da canga. e digo isto porque aquilo que escreveu teve o mérito de despertar a consciência e o interesse para algo que vamos perdendo aos poucos: a idéia de quem somos e como nos comportámos face a certas épocas históricas pouco dignificantes. estamos como as meretrizes que vendem o corpo porque é economicamente mais proveitoso. e que bonito não seria ver os "críticos" que se alimentam do que escrevem desancarem em cima de loff e este com performance a tratá-los como menestréis de bandolim que desconhecem o uso das boas maneiras à mesa. das letras, está claro!
mmbento
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