sexta-feira, 21 de outubro de 2011

impostos medievais não diferem muito dos desta social-democracia









governar era mandar a judiciária investigar no sentido de descobrir o paradoiro dos milhões e milhões de euros que foram surripiados nos corredores do poder e que desaparecerem. governar era legislar de modo a que as grandes fortunas feitas à pressa possam ser justificadas sob pena de as mesmas reverterem a favor do estado. é que pôr para trás das costas o desvio desses milhões e para fazer o milagre de os reaver lançar impostos medievais sob o suor de quem trabalha e de quem já trabalhou não passa de uma grande sacanice. o senhor primeiro-ministro deve conhecer a história dos impostos melhor do que eu que sempre fui mau aluno. na idade média, os senhores feudais cobravam impostos aos camponeses sempre que precisavam de dinheiro para fazerem festas, comer e beber como as mulas, combaterem os seus inimigos, etc. quando os gastos eram demasiado sumptuosos e não havia dinheiro (prata, ouro ou cobre) eles voltavam a visitar os camponeses com a sua guarda e obrigavam os desgraçados a pagarem mais e mais impostos. não se bastando com isso ainda obrigavam os filhos deles a trabalharem de graça nas suas terras. mais! ainda há mais! quando entravam em guerra arrebanhavam-nos para carne de canhão. mais! ainda há mais! as filhas dos camponeses desde que bonitinhas eram obrigadas a fazerem sexo com os senhores. está o primeiro-ministro a visualizar a cena? se os desgraçados não possuíam dinheiro com que pagar, lá ficavam sem as vaquinhas ou as cabrinhas. não comparando, eram piores - muito pior - que os proxenetas que vigiam e fazem segurança às putas. eh pá, se o país não tem dinheiro e o que teve serviu os interesses de todos, tudo bem. lance impostos como os países civilizados o fazem. com critério de justiça. agora lançar impostos para pagar o regabofe de muito filho de puta, isso não. de um momento para o outro sou assaltado sem dó nem piedade. quer dizer, andei a fazer contenção para mais tarde usufruir das minhas legítimas poupanças e de repente vão-me ao pacote. abstive-me de gozar a vida para que filhos de puta se refastelem com o meu rico dinheirinho. onde vai isto parar? para actuar como actua o primeiro-ministro deve estar bem calçado. será com um par de botas?



mmb

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