segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A PRIMEIRA REPÚBLICA PORTUGUESA DATA DE 1383





Nota introdutória: sou monárquico de natureza determinista! Aconselho aos monárquicos a não leitura deste texto. Por uma questão de pruridos, também não é de indicar a sua leitura a republicanos decentes.

ORA BEM

A nossa Pátria começa - sec. XII - com Afonso Henriques. À força! Era moda do tempo. E à força nos transformámos em monarquia. Ainda bem para nós que evitámos misturas com outras coisas humanas da Península. A chamada Primeira Dinastia estava voltada para a terra e para a expansão territorial dirigida até para dentro das terras de Leão e Castelas. Temia-se a unidade com a restante península. Esta política de guerra dirigia-se para a sobrevivência. Era a que tínhamos. Foi para materializar este estado de espírito que Dom Fernando - o que casou com Dona Leonor de Menezes (Menezes por parte do primeiro marido) - intentou por diversas vezes incursões a terras dos leoneses-castelhanos. Dizem que Dom Fernando era muito formoso daí o "diminuitivo" de O Formoso. Apaixonou-se pela Menezes e nomeou-a de Telles (seu antigo nome de solteira). Dom Fernando não comparando era como um ex-recente hóspede de Belém - palácio que fica junto dos Pastéis de Belém - também ele casado duas vezes. O problema foi o da filha de Dom Fernando ter casado com o Rei de Castela. Naturalmente que pelas nossas leis quando morresse Dom Fernando que ela (Dona Beatriz) se tornaria Rainha. Teria como marido um Tal Dom Juan que era como atrás referi também ele Rei por acaso. Que grande problema, pensaram alguns. E agora que vai ser do comércio para o Continente Europeu se Portugal se unir a Castela?

Quem assim pensou foram uns antropomórficos que davam pelo nome de ingleses. Castela tomaria nas mãos todo o comércio da área e ditaria as regras a seu favor. Na altura os ingleses não tinham o M16 e os 007s com que lixam, perdão fodem o planeta, mas tinham espiões comerciais ao seu serviço. Não lhes convinha tal unidade na Península. E vai daí toca a imitar a CIA da altura: provocar cisóes internas para arranjarem marionetas que lhes permitissem dominar a zona. Compraram alguns naturais com alguns trocados e promessas de enriquecimento. A eles - ingleses - convinha acalentar o desacordo entre monarcas peninsulares. Como a coisa não lhes estava de feição, pois para além do perigo comercial que oferecia o casamento atrás referido, a sua substituição no poder pelos filhos de Dom Pedro I não auguraria rotura na orientação política. Dom João e Dom Dinis viviam em Castela. Eram por assim dizer amigos. Não esquecer que sua mãe era, como hoje se diz, espanhola. A coisa está cinzenta - não digo preta por não ser racista e não estar sujeito a interpretações de certos filhos de puta - pensaram os anglo-saxões (para não lhes chamar outros nomes, como por exemplo os que chamei ao filho de puta do Blair). Que fazer? Era simples. Um filho ilegítimo do Senhor Dom Pedro e de uma espécie de rameira que dava pelo nome de João Mestre de Avis seria o ideal, pois esquecia que para ocupar o trono - que tanto custou a Dom Afonso Henriques - havia herdeiros directos e de sangue. Bem, encurtando ideias, senão passo a historiador, os ingleses compraram o Mestre e alguns dos seus amigos com dinheiros e homens de armas e promessas imobiliárias. Até enviaram um verdadeiro exército com técnicas modernas para a altura: a disposição em quadrado para melhor se defenderem dos castelhanos. Estes, percebendo que os ingleses lhes eram superiores, abandonaram o quintal desocupado onde pretendiam brigar. Ganharam folgadamente os ingleses - digo ingleses porque as "tropas" portugueses apenas formavam uma ala. E como eram todos uns belos putos ficaram na história pelos da Ala dos Namorados. Ou Namoradas, pois os ingleses também petiscavam rapazes ao modelo dos Gregos Clássicos. Pedófilos, por assim dizer. Bem, mas isso não confirmo. Não estava lá e não acredito em tudo o que leio ou dizem. Os ingleses, sempre eles, meteram na cabeça do Mestre que este se fizesse eleger Rei. Podem rir à vontade que eu não me ofendo. Eleger o Rei? No século XIV? Tenham dó de mim que não sei se sou diabético. Não faço análises! Eleger um monarca e mais a mais na nossa Pátria do século XIV. É obra. Escusado será dizer que o pobre Mestre teve de casar com uma inglesa para o agarrar até ao tutano. A tal ponto que fomos obrigados a ir roubar para o Norte de África. O filho da Ana pernas abertas feito Rei... E Eleito! Pior só a "instalação" da II República em 5 de Outubro de 1910. Outra vez os ingleses e a sua agente Filipa de Lancaster-Lencastre com um exército de mercenários nos obrigaram a ir mais além para sacar Ceuta. Daí até estarmos a comprar e a vender escravos foi um ápice. E foram mandando em nós até muito depois das invasões francesas. Tínhamos dois reis. Um inglês e outro indígena inoperante. Um dos reis ingleses chamava-se Beresford. Este até mandou enforcar um português de cepa, o general Gomes Freire de Andrade, por este olhar para dentro de Portugal... Essa dos ingleses mandarem nos portugueses não é novidade para as novas gerações. Ainda há pouco tempo vimos um sacana de inglês de nome Blair levar-nos para uma outra guerra. a guerra com os islamitas com quem nós estávamos em paz desde o século XIII. Já não se trata do Mestre filho da Ana Pernas Abertas ao Rei, mas sim um tal de Durão Barroso que assinou um tratado de guerra. Ainda não sabemos qual o preço a pagar. Veremos. Ora bem, este texto é para corrigir interpretações históricas que esquecem o nosso passado. Na medida do possível, está claro.

Ps: Esta Segunda República faz cem anos. Parabéns e viva o Rei!

mmb

Sem comentários:

Enviar um comentário