domingo, 9 de fevereiro de 2014

tráfico de arte?

claro que até condenação em tribunal presume-se inocente todo o cidadão suspeito. creio que deve ser o caso do senhor xavier. deve ver pouco com aquela caixa de óculos. mas prevenir é sempre apanágio das democracias. e é nesse sentido que se levanta a questão. mais, é preciso entender que há legislação específica para controlo e penalização do tráfico de obras de arte. será o caso? não deve ser! agora, assinar  um documento em que se declara extintos os procedimentos administrativos de autorização de expedição de obras de arte com os olhos fechados é considerado um ato ilegal uma vez que as obras de arte já tinham passado a fronteira... logo os defensores da lei têm de atuar. acontece que a autorização tem uma data. gostaríamos de saber qual a data da autorização. se foi concedida depois de os mirós já estarem em londres... 
mmb
nb: a polícia judiciária - provando o crime de tráfico de bens culturais - terá de atuar conforme a lei nº.65/2003/23 de agosto. concretamente  no capítulo I, secção I, artº. 2 no seu âmbito de aplicação da alínea t). vejamos: caso tenha havido má fé de alguém que enganou o secretário de estado da cultura, este ficará ilibado de qualquer suspeita. porém, quem transportou as obras de arte e as colocou à venda na leiloeira sabia que o não poderia fazer sem autorização ministerial escrita pois o património nacional não é vendável sem aquela. tendo levado as pinturas de miró à socapa evitando o conhecimento público do ato estava-se a infringir a lei. se o transporte fosse transparente e se fossem travados pelas autoridades no aeroporto sem documentos saber-se-ia tal fato. não foi o caso. as pinturas para passarem pelas barreiras alfandegárias teriam de possuir imunidade diplomática. quem a deu? e a que cargas de água seguiram por esta via? via esta secreta para que a polícia ficasse impedida de fiscalizar. depois, porquê londres e não nova iorque? que ligações existem entre os "carregadores-vendedores" com a christie´s para que fosse esta a preferida? a américa costuma pagar melhor! está provada a ilegalidade. isto é ponto assente. queremos saber quem foi que a cometeu já que dizem que as obras pertenciam ao estado e este somos todos nós. quem são os intermediários portugueses que tomaram a seu cargo o negócio. sabemos que o sr passos coelho autorizou o negócio chave na mão. tudo bem! quem levou a "chave" e a quem eram endossados os cheques da venda da negociata? queremos saber de quem se trata! 85 quadros de miró não são sucata! e mesmo esta já colocou na prisão um empresário e levou a julgamento uma séria de casacas. a sucata era pertença do estado! o senhor xavier da cultura pode estar completamente inocente, pois tem cara de boa gente. eu não me arrependo de pedir a sua prisão preventiva dado que com ela se iria levantar de uma vez por todas tanta poeira que quando esta assentasse iríamos saber o que tinha sido feito de centenas de obras de arte que tiveram sumiço nas nossas barbas. se não fosse levantada a questão miró como haveríamos de vir a saber o que aconteceu a outras obras de arte que estavam bem arrumadas no bpn, banco este que pertence ao estado. (perdão, acho que já foi vendido. porra esta corja vende tudo que é nosso). vamos ter de saber como é óbvio? não? ou foram só os miróses que se encontravam lá encaixotados? deve haver gente que tem o cu bem apertado com medo que algum jornalista se meta a arriscar o emprego colocando a boca no trombone. a banca tem muitos segredos tipo código da vince. sem cumprimento da lei seremos de fato uma república das bananas. que até os galeristas londrinos têm medo de negociar connosco. disseram-me que tiveram tanto medo quanto os alemães  que concorreram à adjudicação do aeroporto de macau. os alemães foram presos por corrupção passiva e perderam o dinheiro das luvas. presos na alemanha por tribunais alemães, claro! os ingleses estariam sujeitos a serem presos no reino unido se levassem o negócio avante. daí que o medo da prisão e o descrédito os tenha levado a denunciar a venda. safa!

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