quarta-feira, 17 de outubro de 2012

enfraquecer o estado pode ser fatal

reduzir o estado português  a uma multinacional  (como o governo passos pretende) poderá criar um clima de insegurança generalizado. a ainda diferença entre a ideia de estado português  e uma multinacional é simples de explicar. uma multinacional é algo que não tem pátria. é como uma tribo que se move apenas para beneficiar do máximo lucro das suas actividades. uma multinacional assenta arraiais aqui, hoje, para amanhã voar para a ásia (por exemplo) onde o trabalhador-escravo permite maior rendibilidade aos seus accionistas. o estado tem território (salvo algumas civilizações nómadas organizadas teocraticamente na base de textos sagrados), tem unidade linguística ou uma língua oficial, a nação composta de gentes encontra-se politicamente organizada (politicamente organizada significa que tem por finalidade permitir a todos a felicidade na base de leis. as multinacionais também utilizam as leis, mas estas são as leis do mercado que empobrecem e por vezes escravizam os que produzem riqueza). a religião também é motivo de união assim como os jogos e festas tradicionais. o que une a "nação" das multinacionais é o dinheiro. e só este conta. é por isso que de um momento para o outro e perante fracassos económicos os "nacionais das multinacionais" ficam a chuchar nos dedos porque feitos pobres e apelintrados ninguém quer saber das suas desgraças. a lei que as rege de humano nem pêlos possui. a multinacional utiliza uma palavra-chave que é comum a todas elas: desumanidade. ora o projecto que cabe ao estado está longe deste tipo de comportamento. por isso alguns poderosos meios de produção são sua pertença. é que determinada riqueza a ser criada pressupõe a divisão pelo maior número de cidadãos, mesmo que alguns tenham idade avançada, doença permanente, falta de meios de subsistência, falta de habitação, etc. também cabe ao estado prover educação e cultura. as multinacionais, pelo contrário só pensam no bem estar dos seus associados: uma "população" diminuta e elitista. bem, abreviando, quando o estado for transformado numa multinacional a segurança das pessoas entra em parafuso. ficaremos impedidos de recorrer a uma justiça colectiva para em alternativa sermos conduzidos por delegados de publicidade. este descalabro é acompanhado por "altas" individualidades que vivem que nem nababos e estão-se nas tintas para o que vier a acontecer. ah, mas lá de vez em quando botam palavras "sábias e ferrugentas" pelas quais recebem chorudas maquias.  finalizando, talvez um dia deixem de o fazer cá dentro... por inutilidade, está claro!
manuelmelobento

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