quinta-feira, 26 de maio de 2011

o beijo nas sondagens























estive muitíssimo atento às beijocas com que os candidatos penalizam as criancinhas que acompanham as mães ou madrastas e se encontram nas agora chamadas arruadas. algumas mulheres também são contempladas com raspões de lábios. a maioria delas só mereceria um aperto de mão quanto muito, mas tratando-se da época das eleições, os candidatos beijam-nas tal qual no meu tempo as beatas beijavam a pilinha do menino jesus nos festejos natalícios que tinham lugar nos templos cristãos. o menino estava seguro nas mãos do sacerdote de serviço ou de escala. havia beatas que beijavam mais de uma vez aquele apêndice inamomível, pertença da pequena estatueta. sabe-se lá o porquê. talvez se tratasse dos prolegómenos do actualizado sexo oral, proibido pelos cânones da santa madre igreja. bem, voltemos aos ósculos. da minha parte, espero que se acabe com o machismo dos actos eleitorais. prefiro uma candidata tipo teresa caeiro ou assunção cristas liderando as listas. e porquê? não era tão bom beijá-las? claro que sim! estaria eu a seguir a caravana por essas aldeias e vilas pronto para as agarrar e as beijar. depois dizia-lhes. força companheira, força! oh, como seria bom! claro que dos outros partidos pouco se aproveita. no psd, credo em cruz! do pcp, nicles! do ps?, bem a dona maria de belém já foi bonitinha, porém agora, de mim, não levava nada. dos verdes? ah, a apolónio era de trincar, perdão, beijar com raiva de classe. olha, olha, ia esquecendo a piquinina do bloco. a draco. é baixinha demais. passava adiante, embora merecesse um ou dois beijinhos. fraquinhos para não quebrar a louça. acabada a época dos abraços e dos beijos no sexo oposto, o mesmo é dizer fim das campanhas eleitorais. beijos, quantos foram? sabe-se que houve sondagens secretas que davam a passos coelho a vitória das beijocas. a ex-aequo com paulo portas, pois este começa a trabalhar logo de manhãzinha nas feiras. sócrates também foi lambuzado e mais não foi porque o nariz impedia as nubentes de concretizarem os seus intentos eleitorais, perdão sexuais. se os beijos contassem para uma verdadeira contagem dos votos, teríamos como vencedor o belo de massamá acolitado pelo paulinho das feiras. tá?









mmbento

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