terça-feira, 17 de maio de 2011

do putanheiro francês ao professor carrilho, até que não foi mau



(a criada do quarto quando se dirigia para a limpeza rotineira)




e não é que o professor carrilho me agradou. eh pá, até foi pedagógico. apresentou as novas oportunidades como de algo positivo. está-se mesmo a ver que o programa é altamente construtivo pela tentativa de uniformização intelectual da população que até à sua implantação se encontrava dividida entre os que tinham um papel da sua instrução e outros com conhecimentos adquiridos ao longo da vida mas que não valiam nada à luz dos que ainda vivem no passado. se há ou não oportunismos na aquisição de diplomas, isso tem de ser provado. não creio que um indivíduo que tenha trabalhado, por exemplo, na indústria hoteleira durante vários anos não tenha adquirido conhecimentos sobre o sector. esses conhecimentos têm tanto ou mais valor do que um diploma de turismo de uma pessoa que o possui e que nunca tivesse exercido. se fosse proprietário de um hotel não teria dúvidas na escolha depois de comparar os dois num plano de igualdade e de actuação. há muito que os países europeus apresentam uma maneira diferente de entender e avaliar conhecimentos. o que não aconteceria à academia portuguesa se lhe apresentassem um miúdo de 11 anos que se licenciou em matemática? o caso passou-se na inglaterra. os países com uma certa ruralidade de comportamento têm grande dificuldade em entender os avanços de mentalidade. bom, o que teria acontecido ao professor carrilho para ser tão bonzinho? sussuram-me ao ouvido: ele, hoje, foi à missinha. ah, está bem. vou voltar ao putanheiro francês. o homem tinha sido avisado que o iam tramar por causa de mulheres. mesmo assim, não se precaveu. caiu na armadilha que lhe foi preparada. qualquer mulher ao entrar num quarto e ao deparar-se com um homem nu foge de certo. se fica, o que é que isso significa? na minha terra quer dizer que ela quer é foder. é que na américa uma pessoa engata uma mulher. vai com ela para a cama. prega-lhe uma foda. descansa e fuma um cigarro. quando o apaga, prepara-se para bisar. ela abre as pernas e depois, num repente, atira: já não quero mais. ele ainda tenta, mas em vão. ela sai. o homem vai para o chuveiro. está a meio de lavar as badalhocas quando é agarrado pelo fbi. é algemado e posto numa carrinha. resumindo, é acusado de violação. o juiz (já existem poucos juizes homens) prega-lhe com uma senteça que ele deixa de gostar de mulheres muito rapidamente e passa a levar no cu porque tem menos riscos. nasci numa ilha em que os homens ainda casavam só com mulheres e estas eram avisadas para cumprir o sagrado dever do matrimónio pelos sacerdotes da religião oficial, o que significava que as mulheres eram uma espécie de balde de despejo de sémen. os tempos mudaram e as mulheres começaram a ter dois empregos. o da casa, que era fodido e o do emprego verdadeiramente organizado. metia dó a escravidão a que estavam sujeitas. pelo menos a mim. bem, agora está na época da vingança. e elas começaram a meter-se em tudo que era "território" do macho. as pobres mulheres não perceberam que foram manipuladas. os sacanas dos homens atribuiram-lhe força para as utilizarem. vejamos: as mulheres em vez de ficarem mais conscientes tornaram-se mais ocas. caíram na esparrela da moda, da prostituição (fodem para subir no emprego, para criarem ciladas a homens importantes, fodem para comprar as últimas novidades, fodem para conduzir carros de topo de gama, fodem por tudo e por nada. fodem até para se vingarem de outras mulheres), a natureza fê-las inimigas do próprio género. as mulheres estão na base da desagregação da família tradicional (não percebi, estão os esquerdalhas a chamar-me reaccionário? vão para a puta que os pariu!) quem desmanchou os lares? não foram as fadas do lar? as mulheres sofrem do sintoma da rejeicão, isto é, depois de certo tempo começam a enjoar o companheiro. a natureza fê-las assim. antigamente, porque não tinham outra saída, amouchavam e eram obrigadas a serem um objecto sexual. em portugal, e ainda não chegamos ao fim do ano e já foram assassinadas 49 mulheres. queriam fugir dos maridos e pronto mataram-nas. o homem português não entende a recusa feminina. não foi educado na igualdade nem na tolerância. é histórico. vai levar muitos anos a aceitar a mulher como ela é. se voltasse atrás e pudesse escolher a minha orientação sexual eu apontava para paneleiro. paneleirão! entoces não é? então, o putanheiro francês não está sujeito a apanhar 70 e tal anos de cana? porra! paneleiro? paneleirão!





mmbento





ps: cheira-me que dentro em breve a pouca liberdade de expressão que ainda utilizamos vai ser liofilizada. cheira-me a puta, perdão, cheira-me a censura.

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