domingo, 11 de abril de 2010

PASSOS COELHO E A NOVA UNIÃO NACIONAL








O que escrevi ontem tem muito pouco a ver com a realidade. Confesso que às vezes meto a pata na poça.

Ouvi atentamente o último discurso do NOVO HOMEM PORTUGUÊS. Não foi populista, mas quase. Falou para o povo tendo em conta a destruição do ESTADO SOCIAL PORTUGUÊS. Falou para a burguesia e para os esfomeados por lugares de assento no novo pasto que se vai vislumbrando. Passos Coelho agradou a todos, pois a todos se dirigiu. Melhor dizendo, falou para a NAÇÃO. Falou bonito.

Vamos ao ponto fulcral da intervenção. Passos quer remexer na Constituição. Foi muito aplaudido nesta parte pois tal como um remédio que se dá a crianças envolveu-a com creme de açucar. Pareceu-me ver um cheirinho da Constituição de 1932 elaborado por António Salazar. Se Sócrates quis centralizar o poder com estratégias circulares , Passos foi de vez para o primeiro degrau. Colocar os representantes eleitos do povo em contacto/confronto com os eleitores vai mandar ao ar as direcções dos partidos. Numa democracia isso não é possível. Encurtando razões, a "Constituição Passos" a ser materializasda abriria caminho a uma ditdura. Não vou explicar. Não tenho aço para tal. Passos seria o leit motiv para uma "revolta" tipo tempos modernos se atingisse o poder. Neste momento ele é o número um a par de Sócrates no palco das intenções dos portugueses. Os portugueses sempre gostaram muito do teatro de revista. É neste que ele escolhe os seus líderes. Sócrates percebeu isso e tem sido um óptimo actor muito aplaudido. A partir de agora vai ter de repartir os aplausos. Como Sócrates não é parvo, aguarda-se, dentro em breve, a resposta. Melhor dizendo, vem aí nova revista. Até lá, os empresários do lado de fora estão muito contentes. Coitadinhos...................

Aconselho os leitores a procura dos dizeres dos comentadores oficiais. Não sendo possível, então aguardem.

mmb

jornalista

cp 2754

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