quarta-feira, 28 de abril de 2010

O RAPAZINHO DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

Os nossos políticos se tivessem pensado um pouco antes de permitirem a criação de comissões parlamentares estilo americano naturalmente não as teriam aprovado.
Uma vez criadas há que aguentar. Todos nós sabemos que o PCP não faz fretes quando se trata de atacar o capitalismo e/ou seus representantes. O caso TVI e aranhas caiu na rede sequiosa, ociosa da Assembleia da República que mais parece a corte do Rei Sol de tão inútil que se torna nestes tempos e fez renascer o espírito inquisitorial português. Que não é nada diferente do que se passa lá na estranja.
Admiração das admirações um deputado comunista (um puto ainda) copia o método dos promotores públicos norte-americanos quando actuam em tribunal. O que faz? As suas perguntas estão cheias de perigosas armadilhas que levam as vítimas a entrar em contradição umas vezes, outras permitem aos telespectadores perceberem que mentem desaforadamente. Se estivesem perante um tribunal de júri seriam provavelmente condenadas. Falo em tribunal de júri porque as penas a que se sujeitam os para já inocentes agentes directos ou indirectos para actos lícitos ou ilícitos, numa perspectiva activa ou passiva podem ultrapassar uma condenação superior a oito anos de prisão.
Acontece que o resultado do inquérito das comissões não serve para nada. Não tem servido sequer para aduzir acusação. O caso de Sá Carneiro é exemplar. As suspeitas são lançadas para o ar para contentar o povo ignorante. E, já está: arquiva-se ou coloca-se o assunto em banho-maria.
É de caras que onde há dinheiro há puta, perdão há ladrão (trata-se de um ditado). É por esta razão que o deputado-puto tem brilhado. O contrário acontece aos companheiros do BE e do CDS-PP. Estão ali como quem está com as tias no chá das cinco.
Resumindo: ficamos com a certeza de termos descoberto um futuro brilhante advogado; uma corja infindável de comilões que estão delapidando os dinheiros públicos; a convicção que muito em breve este regime de podridão democrática já era.
Paulo Rehouve

Sem comentários:

Enviar um comentário