segunda-feira, 19 de abril de 2010

Órgãos de Soberania... uma tristeza...



Em Portugal, os Órgãos de Soberania dão um exemplo bastante esquisito. Na Assembleia da República (Órgão de Soberania) de 15 em 15 dias o Primeiro-Ministro (Órgão de Soberania) é atacado e vilipendiado. O Presidente da República (Órgão de Soberania), no caso o seu responsável pelos contactos com a Comunicação Social, fez acusações gravíssimas acerca de escutas que teriam tido origem em sectores ligados ao Primeiro-Ministro. Dos Tribunais (Órgãos de Soberania) escutas ilegais ao Primeiro-Ministro foram tornadas públicas, desrespeitando a lei que as proibe e as directrizes do Supremo Tribunal de Justiça. Esta imagem afecta internamente a credibilidade do País. No exterior, porque Portugal é uma nação sem muita expressão, estes assuntos não saem nas primeiras páginas. Ainda bem! Estas deselegâncias levadas ao extremo fazem com que a maioria dos portugueses não atribua grande crédito aos seus maiores representantes. A liberdade de expressão foi um bem que recebemos com o fim da ditadura. Todos nós sabemos que se uma família transpuser para a praça pública os seus dissabores e as suas desventuras cai no ridículo e as boas famílias passam a evitá-la. Acho que devia haver uma certa contenção nos dislates de alguns dos seus membros. A Comunicação Social cumpre o seu dever de informar. É a Imprensa Livre! Parece que não percebem que quando se cospe para o ar o mais certo é levarmos com cuspo nas fuças. Diria mais, quem - como as coisas estão - quer ser visto na companhia de certos políticos? Políticos que representam esta II República! Que mais falta para a degradação completa? Safa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
mmb

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