Aos poucos vai-se sabendo como é que os dinheiros públicos são surripiados. Quem se lembra do tempo em que Fidel de Castro entrou em Havana facilmente reconstitui na memória algumas cenas revolucionárias. Havia, no tempo de Fulgêncio, esquemas bem montados para sacar dinheiro à população. Uma espécie de empresas públicas que pagavam principescamente os administradores tal como acontece nos nossos dias em Portugal. O povo cubano passava fome e vivia num desemprego constante ao mesmo tempo os parasitas se refastelavam à grande e à portuguesa (à francesa já era) do depois do 25 de Abril. Nos primeiros dias da queda do regime deposto, Fidel ordenou fuzilamentos que abrangeram os pilantras dos administradores. Morreram na praça dezenas e dezenas de comilões. Foi uma festa que Fidel ofereceu aos cubanos. Também, diga-se que ele não tinha muito mais a oferecer. Aos poucos vai-se sabendo como é que uma corja-cáfila está a sacar o dinheiro do Estado... hoje... foi descoberto mais um sistema de esvaziamento de fundos nacionais. Milhões de euros são pagos a meia dúzia de gabirus que se acoitaram em empresas intervencionadas pelo Estado português. Eh, ladrões de uma figa, vocês vão ser fuzilados no próximo 25 de Abril. Eh estúpidos, que nos governam e que por nós foram escolhidos para nos defender e governar, vocês vão ser desancados na praça do Rossio no próximo 25 de Abril. Mais, vocês vão ser comidos vivos (penso eu). Lembro-me de estar a viver numa ditadura policial-confessional abençoada pelos sacerdotes do regime e num repente foi tudo ao ar. Viveu-se uma rebaldaria. Perseguiram-se os fascistas, prenderam-se os exploradores do povo, deram-se tiros para o ar e matou-se aqui e ali - mas pouco. Era festa, as mortes ficaram para depois. parece que no 25 de Novembro só morreram 4 desgraçados... Ora, como caminhamos aceleradamente para a grande barraca, vão vocês que tal como os correligionários do Fulgêncio (que se acoitou na Ilha da Madeira depois da fuga...) preparando o coiro porque a coisa está para breve. Os sinais já andam pelo ar. E, de certeza, não vão ser as cantorias do Paulo de Carvalho o sinal para que as forças revolucionárias entrem em acção. A cantiga vai ser outra, seus basbaques.
mmb
Sem comentários:
Enviar um comentário