terça-feira, 9 de setembro de 2014

um costa não preparado emocionalmente para um combate entre irmãos e um seguro muito forte na linha dos ofendidos

Cabia, talvez, a antónio costa o dever de esclarecer - uma vez que foi acusado de traição por josé seguro - o público interessado dizendo o seguinte: nos estatutos do ps não há norma regulamentar que impeça um militante de querer discutir a liderança. não se trata de traição mas sim de competição salutar num partido democrático. ou o ps está já transformado num coro de meninos rabinos da paróquia de odivelas? a maioria dos telespetadores é sensível a acusações de traição. costa não esteve à altura de dar uma resposta que colocasse ant. josé seguro como o queixinhas beiçudo e dama da corte ofendida. isto quer dizer que se ele se torna primeiro-ministro qualquer crítica feita por algum camarada-colaborador ao seu modelo de governar  poderá pô-lo a choramingar ou a demiti-lo. ups! seguro sabia que se não houvesse ondas o papel de futuro chefe de governo seria dele. é o pingue-pongue com que jogam os eleitores. talvez se enganasse pois tanto passos quanto portas são doentes viciados no poder. nunca o largarão sem luta! metade do psd que está fora da pia farta-se de bater em passos. e ele? nada! trata-os como cães tinhosos. e eles cada vez mais a morder para o ar. basta ouvir os antigos enfardadores de mordomias tornados bocas de trombone televisivos para se ficar com a ideia de que passos não teme os "midia" pois basta-lhe saber que governa um país de bananas (próximo de eleições prometerá sabão macaco e rebuçados) para ter a certeza que com dois beijinhos em velhas e crianças num  intervalo de um discurso de campanha arrancará 35% do eleitorado. com mais duas ou três mentiras (as mentiras dos políticos) ficará mais 4 anos em são bento. nada ofensivo e que nos espante pois já percebemos o lodo em que patinhamos. se no próximo embate entre os dois, seguro choramingar e costa não lhe der um abanão chamando a atenção para a fraqueza de um futuro líder vai acontecer o inesperado: o eleitor indeciso. numa leitura popular acho que seguro leva a medalha. num dissecar as ideias de cada um para o futuro, ficamos a aguardar de costa o que pretende (ele disse claro que não era bruxo) para além de demonstrar segurança dá ares de uma certa sapiência. seguro terá muito pouco a acrescentar ao que já vimos dele. o que  vimos foram muitas paragens  para deixar passar o tempo até ao tempo das urnas. o não ter pressa lixou-o. ou talvez não e nos surpreenda. em política é tudo possível. até engolir sapos ou lagostas conforme os gostos.
mmb

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